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A dança do Mono, parte II: entra em cena o líder do projeto Debian

Ontem noticiamos a maneira curiosa pela qual o Mono parece estar entrando na instalação desktop default da próxima versão do Debian, a reboque do aplicativo de anotações Tomboy, por decisão de um dos mantenedores do projeto.

Como seria de se imaginar, a medida gerou grande rejeição por parte de vários outros integrantes do Debian, a ponto de gerar uma nota do líder do projeto, lamentando o tom da discussão, e reafirmando que este tipo de decisão é tomado pelas pessoas atuando na área em questão, embora haja abertura ao debate. (via osnews.com)

Saiba mais (osnews.com).


• Publicado por Augusto Campos em 2009-06-17

Comentários dos leitores

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    Marcelo Nascimento (usuário não registrado) em 17/06/2009 às 11:23 am

    Bom, ele entrou em cena só pra dizer que a decisão não é tomada por ele e sim, pelo pessoal do gnome. Tirou o dele da reta…

    Avelino Bego (usuário não registrado) em 17/06/2009 às 11:48 am

    Apesar de problemas totalmente distintos, não dá pra escapar da comparação com o José Sarney….. :D

    Hugo do Prado (usuário não registrado) em 17/06/2009 às 12:19 pm

    Detalhe…jogou a culpa no pessoal que cuida do Gnome NO DEBIAN…

    Anderson (usuário não registrado) em 17/06/2009 às 4:12 pm

    Existem soluções muito mais elegantes que mono e os caras vão de mono. É aguardar, mas pra mim já é o suficiente pra mudar de distro.

    s (usuário não registrado) em 17/06/2009 às 5:02 pm

    Por causa do mono estou abandonando GNOME. Apesar eu preferi-lo ao KDE, já venho tentando usar o KDE para deixa-lo.

    Guga (usuário não registrado) em 17/06/2009 às 5:19 pm

    Essa imagem me deu calafrios XD

    MaxRaven (usuário não registrado) em 17/06/2009 às 5:23 pm

    Em mim também deu calafrios, caracas Augusto, esta imagem pegou pesado.

    Será que vai rolar uma CPI do Mono lá no Debian?

    Pena que o formato JPG não tem suporte a embutir um trecho de áudio junto…

    Daniel (usuário não registrado) em 17/06/2009 às 6:31 pm

    Eu instalei o Linux Mint 7.0 hoje. Quando abri o monitor de sistema tomei um susto! O Tomboy usando incríveis 40 megas de ram ! Pô isso tudo pra criar umas notinhas? Depois descobri que ele usa o mono, removi tudo na hora. Isto certamente será um espinho no pé do Linux daqui há alguns anos.

    Rogério Garcia - RoG (usuário não registrado) em 17/06/2009 às 6:33 pm

    O mono é um ótimo projeto, mas para o lado de migrar apps .net para Linux, e não de o tornar usual no ambiente Desktop.

    Renan (usuário não registrado) em 17/06/2009 às 7:01 pm

    A minha reação quando eu vi um programinha em Mono devorando RAM foi “WTF?”

    Ah, e pra quem vier dizer “ah, mas 4GB de RAM é baratinho”, só lembrar que vários dos problemas atuais são causados pelo puro e simples desperdício. :)

    Allan Taborda dos Santos (usuário não registrado) em 17/06/2009 às 7:30 pm

    Lembrando que o Mono já está incluso nos Debians Etch e Lenny, ainda que não seja instalado por default.

    E não vejo motivo suficiente para trocar de distribuição só porque esta inclui o Mono nos repositórios ou na instalação default. Nem vejo motivos para abandonar o Gnome, já que este pode ser usado sem o Mono (apenas alguns aplicativos dele usam o Mono, e nenhum deles é essencial).

    Não gostou de um software que veio na instalação default? Faça como eu fiz com o Evolution, desinstala depois de instalar a distribuição!

    Rodrigo Kumpera (usuário não registrado) em 17/06/2009 às 7:33 pm

    @Daniel, você provavelmente está confundindo VSS com RSS. O primeiro é o consumo de memória virtual, que não diz quanto realmente a aplicação está consumindo. O RSS é o valor que realmente interessa.

    No meu desktop o TomBoy usa 63M de VSS e 19 de RSS. Eu tenho quase todos plugins habilitados.

    Desses 63M de VSS memoria, uma enorme parte é devido a infra-estrutura (Xlib, gtk+, gdk, cairo, etc) e outras devido aos plugins (gconf, bonobo, dbus, etc).

    Dos 19 megas de RSS, próximo de 10M são também usados por coisas como gtk+, xlib, cairo e dbus. Ou seja, entre o mono e a própria aplicação são usado 9 megas de memória não compartilhada.

    No meu desktop estou usando mono 2.0.1, que é antigo. Todas as versões posteriores a esta (2.2, 2.4 e o 2.6 que está em desenvolvimento) possuem uma série de otimizações para reduzir o consumo de memória.

    Ou seja, o tomboy passará a usar menos memória simplesmente quando as distros atualizarem o mono.

    O trabalho de redução do consumo de memória no mono está bem longe de acabar, existe uma longa lista de tarefas a serem feitas. Por sinal, adoramos contribuições de código ;)

    Eu odeio o mono e por isso já tentei substituir o Tomboy por outras aplicações, mas este cara tem uma integração muito boa com o gnome e os outros não.

    E comparando o que o Firefox consome com o que o tomboy consome em meu sistema se tivesse que optar por tirar alguém o Firefox era quem iria para a lixeira.

    Darkstarfire (usuário não registrado) em 17/06/2009 às 9:32 pm

    Verdade tem que ser dita, então…

    Nem o “tomboy” e muito menos o “Gnote” seu possivel substituto escrito em C++, tem cara de “Note cole”, parecem mais um bloco de notas do Windows… O “Knotes” do KDE se parece mais com o seu proposito(note cole)…
    Se é pra ter um editor de texto no lugar de um “note cole”, então, prefiro abrir logo o “gedit” ou o “mousepad” e deixa-los em janela reduzida num quanto da area de trabalho…
    Sem mais….

    self_liar (usuário não registrado) em 17/06/2009 às 11:49 pm

    Alguém já testou rodar o tomboy com o dotgnu?

    Icozinha (usuário não registrado) em 18/06/2009 às 9:41 am

    falaê, vc não respondeu da última vez kumpera, se não te pagassem pra escrever o mono vc continuaria fazendo isso nas horas vagas? idealismo é a última coisa que a gente imagina vindo de vcs.

    Icozinha (usuário não registrado) em 18/06/2009 às 9:41 am

    queria ver se tirassem os rios de dinheiro que pagam para essa turminha da novell fazer o mono se ele ia durar muito tempo.

    Rodrigo Kumpera (usuário não registrado) em 18/06/2009 às 12:16 pm

    @Icozinha não tenho o habito de responder a pessoas rudes e grosseiras -ainda mais quando se escondem atras de pseudônimos e anonimato.

    Mas enfim, amo oque faço e acredito no valor do mono. Continuaria contribuindo, assim como faço, em pequena escala, com outros projetos. Por sinal, a grande maioria dos funcionários da Novell que trabalham no mono eram contribuidores voluntários antes de serem contratados. Menos de 10% veio de fora da comunidade.

    Icozinha (usuário não registrado) em 18/06/2009 às 12:42 pm


    não tenho o habito de responder a pessoas rudes e grosseiras -ainda mais quando se escondem atras de pseudônimos e anonimato.

    ui! :)


    Continuaria contribuindo, assim como faço, em pequena escala, com outros projetos.

    fica aqui registrado pra posteridade. :)

    Independente da memória que o gnome gasta ser real ou virtual, é fato que ele é muito mais pesado que outras alternativas.

    “Menos de 10% veio de fora da comunidade.”
    Ou seja, pra trabalhar com mono, hoje tem de ser remunerado.

    André Caldas (usuário não registrado) em 21/06/2009 às 10:53 pm

    Lembrando que o Mono já está incluso nos Debians Etch e Lenny, ainda que não seja instalado por default.

    E…?

    E não vejo motivo suficiente para trocar de distribuição só porque esta inclui o Mono nos repositórios ou na instalação default. Nem vejo motivos para abandonar o Gnome, já que este pode ser usado sem o Mono (apenas alguns aplicativos dele usam o Mono, e nenhum deles é essencial).

    Eu vejo! Sou grande fã do Debian e do Gnome. O projeto Gnome nasceu para que as pessoas não precisassem se submeter ao uso do QT que era uma biblioteca não livre usada pelo KDE. Não fosse por seus ideais, o Gnome não teria nem mesmo razão de ser. Hoje o QT é livre graças ao Gnome e a atuação da FSF. Nunca gostei do QT ou de qualquer outro aplicativo cuja empresa desenvolvedora, no caso a Trolltech, se utiliza da mentalidade de que a GPL é adequada para estudantes e amadores, mas um estorvo para empresas sérias. (minha interpretação)

    Não gostou de um software que veio na instalação default? Faça como eu fiz com o Evolution, desinstala depois de instalar a distribuição!

    Isso! Se você não gosta da POLÍTICA do Debian com relação ao software LIVRE, apenas feche os olhos. =P

    André Caldas.

    Icozinha (usuário não registrado) em 22/06/2009 às 9:44 am


    pessoas rudes e grosseiras

    noooooossa andei perguntando para o google e para o povo do rapaz em questão aí mostra que ele é que não pode chamar os outros de rude e grosseiro não. :) o primeiro link do google que é o twitter dele já mostra o estilo do molequinho.

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