A dança do Mono, parte II: entra em cena o líder do projeto Debian
Ontem noticiamos a maneira curiosa pela qual o Mono parece estar entrando na instalação desktop default da próxima versão do Debian, a reboque do aplicativo de anotações Tomboy, por decisão de um dos mantenedores do projeto.
Como seria de se imaginar, a medida gerou grande rejeição por parte de vários outros integrantes do Debian, a ponto de gerar uma nota do líder do projeto, lamentando o tom da discussão, e reafirmando que este tipo de decisão é tomado pelas pessoas atuando na área em questão, embora haja abertura ao debate. (via osnews.com)
Saiba mais (osnews.com).
Bom, ele entrou em cena só pra dizer que a decisão não é tomada por ele e sim, pelo pessoal do gnome. Tirou o dele da reta…
Apesar de problemas totalmente distintos, não dá pra escapar da comparação com o José Sarney….. :D
Detalhe…jogou a culpa no pessoal que cuida do Gnome NO DEBIAN…
Existem soluções muito mais elegantes que mono e os caras vão de mono. É aguardar, mas pra mim já é o suficiente pra mudar de distro.
Por causa do mono estou abandonando GNOME. Apesar eu preferi-lo ao KDE, já venho tentando usar o KDE para deixa-lo.
Essa imagem me deu calafrios XD
Em mim também deu calafrios, caracas Augusto, esta imagem pegou pesado.
Será que vai rolar uma CPI do Mono lá no Debian?
Pena que o formato JPG não tem suporte a embutir um trecho de áudio junto…
Eu instalei o Linux Mint 7.0 hoje. Quando abri o monitor de sistema tomei um susto! O Tomboy usando incríveis 40 megas de ram ! Pô isso tudo pra criar umas notinhas? Depois descobri que ele usa o mono, removi tudo na hora. Isto certamente será um espinho no pé do Linux daqui há alguns anos.
O mono é um ótimo projeto, mas para o lado de migrar apps .net para Linux, e não de o tornar usual no ambiente Desktop.
A minha reação quando eu vi um programinha em Mono devorando RAM foi “WTF?”
Ah, e pra quem vier dizer “ah, mas 4GB de RAM é baratinho”, só lembrar que vários dos problemas atuais são causados pelo puro e simples desperdício. :)
Lembrando que o Mono já está incluso nos Debians Etch e Lenny, ainda que não seja instalado por default.
E não vejo motivo suficiente para trocar de distribuição só porque esta inclui o Mono nos repositórios ou na instalação default. Nem vejo motivos para abandonar o Gnome, já que este pode ser usado sem o Mono (apenas alguns aplicativos dele usam o Mono, e nenhum deles é essencial).
Não gostou de um software que veio na instalação default? Faça como eu fiz com o Evolution, desinstala depois de instalar a distribuição!
@Daniel, você provavelmente está confundindo VSS com RSS. O primeiro é o consumo de memória virtual, que não diz quanto realmente a aplicação está consumindo. O RSS é o valor que realmente interessa.
No meu desktop o TomBoy usa 63M de VSS e 19 de RSS. Eu tenho quase todos plugins habilitados.
Desses 63M de VSS memoria, uma enorme parte é devido a infra-estrutura (Xlib, gtk+, gdk, cairo, etc) e outras devido aos plugins (gconf, bonobo, dbus, etc).
Dos 19 megas de RSS, próximo de 10M são também usados por coisas como gtk+, xlib, cairo e dbus. Ou seja, entre o mono e a própria aplicação são usado 9 megas de memória não compartilhada.
No meu desktop estou usando mono 2.0.1, que é antigo. Todas as versões posteriores a esta (2.2, 2.4 e o 2.6 que está em desenvolvimento) possuem uma série de otimizações para reduzir o consumo de memória.
Ou seja, o tomboy passará a usar menos memória simplesmente quando as distros atualizarem o mono.
O trabalho de redução do consumo de memória no mono está bem longe de acabar, existe uma longa lista de tarefas a serem feitas. Por sinal, adoramos contribuições de código ;)
Eu odeio o mono e por isso já tentei substituir o Tomboy por outras aplicações, mas este cara tem uma integração muito boa com o gnome e os outros não.
E comparando o que o Firefox consome com o que o tomboy consome em meu sistema se tivesse que optar por tirar alguém o Firefox era quem iria para a lixeira.
Verdade tem que ser dita, então…
Nem o “tomboy” e muito menos o “Gnote” seu possivel substituto escrito em C++, tem cara de “Note cole”, parecem mais um bloco de notas do Windows… O “Knotes” do KDE se parece mais com o seu proposito(note cole)…
Se é pra ter um editor de texto no lugar de um “note cole”, então, prefiro abrir logo o “gedit” ou o “mousepad” e deixa-los em janela reduzida num quanto da area de trabalho…
Sem mais….
Alguém já testou rodar o tomboy com o dotgnu?
falaê, vc não respondeu da última vez kumpera, se não te pagassem pra escrever o mono vc continuaria fazendo isso nas horas vagas? idealismo é a última coisa que a gente imagina vindo de vcs.
queria ver se tirassem os rios de dinheiro que pagam para essa turminha da novell fazer o mono se ele ia durar muito tempo.
@Icozinha não tenho o habito de responder a pessoas rudes e grosseiras -ainda mais quando se escondem atras de pseudônimos e anonimato.
Mas enfim, amo oque faço e acredito no valor do mono. Continuaria contribuindo, assim como faço, em pequena escala, com outros projetos. Por sinal, a grande maioria dos funcionários da Novell que trabalham no mono eram contribuidores voluntários antes de serem contratados. Menos de 10% veio de fora da comunidade.
não tenho o habito de responder a pessoas rudes e grosseiras -ainda mais quando se escondem atras de pseudônimos e anonimato.
ui! :)
Continuaria contribuindo, assim como faço, em pequena escala, com outros projetos.
fica aqui registrado pra posteridade. :)
Independente da memória que o gnome gasta ser real ou virtual, é fato que ele é muito mais pesado que outras alternativas.
“Menos de 10% veio de fora da comunidade.”
Ou seja, pra trabalhar com mono, hoje tem de ser remunerado.
E…?
Eu vejo! Sou grande fã do Debian e do Gnome. O projeto Gnome nasceu para que as pessoas não precisassem se submeter ao uso do QT que era uma biblioteca não livre usada pelo KDE. Não fosse por seus ideais, o Gnome não teria nem mesmo razão de ser. Hoje o QT é livre graças ao Gnome e a atuação da FSF. Nunca gostei do QT ou de qualquer outro aplicativo cuja empresa desenvolvedora, no caso a Trolltech, se utiliza da mentalidade de que a GPL é adequada para estudantes e amadores, mas um estorvo para empresas sérias. (minha interpretação)
Isso! Se você não gosta da POLÍTICA do Debian com relação ao software LIVRE, apenas feche os olhos. =P
André Caldas.
pessoas rudes e grosseiras
noooooossa andei perguntando para o google e para o povo do rapaz em questão aí mostra que ele é que não pode chamar os outros de rude e grosseiro não. :) o primeiro link do google que é o twitter dele já mostra o estilo do molequinho.