3 dicas para tradutores de softwares de código aberto
Rodrigo Flores escreveu para avisar que publicou 3 dicas para quem atua na tradução de código aberto. As dicas não estão relacionadas aos aspectos mais procedimentais e técnicos da atividade, e sim às questões do gerenciamento da carga de trabalho, coleta de informações e busca da qualidade no resultado produzido. Saiba mais (blog.rodrigoflores.org).
• Publicado por Augusto Campos em
2009-05-30
Minha dica:
Procurem evoluir para função de reportar bugs. Não é tão complexo, não precisa saber programação e o resultado traz muito mais benefícios diretos.
Acho que traduzir traz bom número de benefícios diretos a usuários que não dominam o idioma original de um software mas gostariam de usá-lo.
Vários projetos de código aberto recebem de braços abertos os voluntários interessados em traduzi-los, e não encontrei nenhum exemplo de algum deles pedindo a estes voluntários para que troquem esta atividade pela de reportar bugs.
Esclarecendo então…
Eu considero que qualquer software para desenvolvimento, Compiladores, IDEs e documentação inclusive, é perda de tempo ser traduzido. Já que as mudanças nesse tipo de software é muito constante. O trabalho feito se perde mais rápido, além do que, ao consultar a internet sobre como implementar algo, será tudo em inglês. Ou seja, inglês é pre-requisito para desenvolvimeto.
Tradução se faz valer mesmo para xOffices da vida, o próprio gerenciador de janelas, browser e demais aplicativos para usuário simples. Isso concordo.
O ponto que me fez escrever o comentário anterior e’que tem muita gente que quer ajudar (e é um ponto positivo, claro), mas se retém na tradução, quando poderiam ajudar com relato de bugs.
Em contraponto existe muita gente que usa um software, vê um bug, bobo as vezes, e diz “vou esperar sair versão sem tal bug”. E nada de relatar o bug.
“não encontrei nenhum exemplo de algum deles pedindo a estes voluntários para que troquem esta atividade pela de reportar bugs.”
No meu comentário eu coloquei “Minha dica”. Especifiquei que é minha opinião.
Mas aí se explique que não peçam devido a qualidade dos relatos de bugs. Lembro do Ubuntu um ano e meio atrás, mais ou menos. Saiu um artigo onde se reclamava que havia até muitos relatos de bugs, mas muita coisa repetida(problema comum nos sistemas de bugzillas da vida) e geralmente mal descrita.