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Surgem detalhes sobre o debate do OOXML na ISO em Genebra

“Dando continuidade ao que foi contado em “MOOX: Afinal existe ou não sigilo sobre o BRM?“, agora o Joamr – um dos delegados do Brasil na discussão sobre o OOXML na ISO – resolveu mandar às favas a “recomendação” de sigilo da ISO (que o proponente do padrão já não estava respeitando desde o princípio, segundo relatos anteriores) e contar o que viu.

Começa assim: “Como informado no meu penúltimo post, entrei en contato com a ISO e o IEC (na verdade com o Gabriel Barta do ITTF), e ele me esclareceu que apenas “recomendou” que os detalhes não fossem revelados e que não pode fazer nada contra isso (nem contra a Microsoft, nem contra este pobre delegado). Além disso me disse que eu posso falar o que quiser, mas mantém a recomendação… Tá bom…obrigado pelo conselho…

Como entre SHALL e SHOULD existe uma diferença enorme, vamos lá (e essa é uma piadinha nerd… prá galera do GT2 da ABNT)… Para iniciar a história, na reunião de véspera do BRM, os Chefes de Delegação (HoD) foram avisados que na quarta feira teriamos todos que tomar uma decisão sobre o que fazer com as propostas do ECMA que não pudessem ser discutidas. (…)””

Enviado por Helge Panzer Kampfwagen – referência (homembit.com).


• Publicado por Augusto Campos em 2008-03-30

Comentários dos leitores

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    Esse cara me deu a impressão de ser um mero futriqueiro. Será que não dava prá manter o silêncio? Seria muito mais elegante (se bem que pedir elegância nesses tempos em que o MAU-GOSTO e o BREGA reinam soberanos já é pedir demais…).

    bebeto-maya (usuário não registrado) em 30/03/2008 às 11:51 pm

    Porque não aprovam logo o OpenXML. Contra a força não há argumentos…Não aprovaram a paleta proprietária Pantone para designers do mundo todo, como padrão ISO? Detalhe: São propriedades físicas inerentes a cor, que se degradam com o tempo…A Microsoft detém 99% do mercado de suítes para escritório, o que estamos na verdade é discutindo o direito dos restantes 1% de usar outra coisa…

    sem@email.org (usuário não registrado) em 31/03/2008 às 12:32 am

    Caro Sr.bebeto-maya, o que estamos vendo eh a M$ jogando a ISO “as favas”

    O padrao ISO eh o unico que eu considero na hora de comprar como justificativa pagar um preço maior. Quer dizer, entre dois produtos, se um deles for ISO certificado eu o levo mais em consideraçao na hora de comprar, mesmo que custe mais caro (mas nao muiiiiito mais caro, eh claro). Ate o alimento industrial do meu dog eu compro por que eh ISO certificado. Quero dizer comprava, agora eu estou em duvida. Sera que eu posso comprar o alimento certificado pela ISO agora? Sera que uma outra mega empresa nao precionou os “livres votantes” para permitir que empresas que vendem produtos “meia boca” como de “primeira” recebam uma certificaçao ISO? E a doença da vaca-louca? Estamos protegidos agora que o padrao ISO foi “as favas”?

    So para terminar, o que mais me incomoda no OOXML eh que o tal de “padrao aberto” permite a inclusao de pedaços “binarios” no meio do XML. Quer dizer, parte do padrao nao eh aberto, ja que o distribuidor de um software pode nao abrir o codigo dos pedaços binarios que sao usados pelo seu software. Quer dizer: “as coisas tem que mudar um pouco para continuarem como estao!”

    Lamentavel.

    Se forem verdade os – por ora – boatos…
    … caro Ceti e demais, o problema não é o “futriqueiro” que você considera (eu, por meu turno, considero-lhe como sendo um técnico comprometido com uma postura ética, acima de tudo) em si, e sim um fato que está incomodando a muitos: a MS não tem um nome a zelar – a ISO tem / inha. Outros blogs estão dando conta de manobras havidas lá, o que o denunciante fez foi só reforçar o coro. Eu, particularmente, me incomodo com o fato de uma entidade que eu, como técnico, aprendi a respeitar e a tê-la como gabarito, como paradigma. E você[s]? É isso, não é futrica, pelo que entendo. É luta por algo que, há bem pouco tempo, era um norte, era um gabarito, um padrão. Tsss.

    Concordo com você, Morvan…
    Isso é bem mais sério que simplesmente “futricar”. Se uma entidade do gabarito da ISO aceita (e aprova) incoerências como essas, o que esperar do resto? Acredito que algo deva ser chamado de padrão quando realmente for um padrão, e não quando poucos interessados resolvam assim, e pelo que parece, por puro interesse econômico. O ODF é um trabalho sério, e não dão o braço a torcer apenas porque não foram eles quem fizeram, e é claro, porque está ligado diretamente ao software livre, que pra eles significa Linux. Lamentável, é a melhor definição.

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