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Observatório da Imprensa: “Pirataria e inclusão digital, uma relação sórdida”

“Uma funcionária da Agência Brasil faz uma crítica ao modo como o software livre está sendo implantado em órgãos do governo. Trecho:

O governo, por exemplo, com sua bandeira pelo software livre, é um cliente gordo da Microsoft (pirata ou pago). Não se implementa software livre com política; é com treinamento que isso deve ser feito. Na Agência Brasil, por exemplo, a coisa foi imposta, tipo outorgada por D. Pedro. Todo mundo devia usar Linux. E muitos o odiavam porque não entendiam o que é nem como funciona. A coisa política foi bem passada, mas daí nem todo mundo concordava. (…)

E o mesmo vai se dando com esse programa do governo para “combater a pirataria”. O povo compra o PC com Linux, apaga e instala o Windows. Os próprios vendedores falam, no ato da compra: “Depois você instala o Windows em qualquer lugar por 20 reais…” E o cidadão compra mais barato sua plataforma de piratar… ops! Inclusão digital. Mas… e o Nero, o Flash, o Photoshop, o Illustrator e tantos outros que geram desenvolvimento e promovem a inclusão digital?

Não seria mais inteligente financiar o desenvolvimento de softwares brasileiros para isso? Treinamento também iria bem. A culpa não é de quem pirateia, é de quem compra esse tipo de política inútil, bem disfarçada por discursos (falei da política, e não do software).(…)

Enviado por marcon (elmarconΘig·com·br) – referência (observatorio.ultimosegundo.ig.com.br).


• Publicado por Augusto Campos em 2008-02-19

Comentários dos leitores

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    Nossa toda esta novela só para falar mal do Lula Governo!

    Henrique Artur Wint (usuário não registrado) em 19/02/2008 às 2:57 pm

    Não é falar mal dele, e sim dessa política mal feita de implementação do SO Livre que ele planejou..

    cmd_barbossa (usuário não registrado) em 19/02/2008 às 3:00 pm

    Não endendo como pode ser culpa do governo se o pessoal apaga o sistema que vem de fabrica e coloca um piratão. Como disse o primeiro post, é só para falar mal do governo mesmo. Tá em moda isso.
    Daqui a pouco vai ser culpa do governo se sua mãe fizer uma comida que vc não gostar!

    A velha mania de botar no governo a culpa de tudo o que acontece de ruim no mundo. Ninguém é culpado da pirataria, só o governo, claro.

    Mas… e o Nero, o Flash, o Photoshop, o Illustrator e tantos outros que geram desenvolvimento e promovem a inclusão digital?
    Não seria mais inteligente financiar o desenvolvimento de softwares brasileiros para isso?

    Aí a pessoa se esqueceu de que desenvolvimento de software tem um custo. E quem pagará a conta? Não vejo porque quem não paga por software importado pagaria por nacional. Ela deve estar querendo que o próprio governo financie esse desenvolvimento, a fundo perdido. Mas aí acho que existem outras prioridades para o dinheiro público. Além disso esses softwares nacionais teriam que ter no mínimo a mesma qualidade e as mesmas funcionalidades dos similares importados, senão ninguém usaria. E mesmo assim talvez ninguém usasse por preferir aqueles softwares que todo mundo já conhece. O povão em geral só quer os mais populares softwares do mundo, não se contenta com menos, mesmo porque é tudo “de graça”.

    Não vi como uma crítica a um governo ou a um mandatário, mas sim como uma crítica a uma política de inclusão digital.

    E acho válido discutir esta política de inclusão digital, e inclusive buscar avaliar seus resultados, cujos números anunciados foram bem grandes, e sobre cujos resultados, em termos de usuários efetivamente usando o software livre, raramente se vê números oficiais sendo divulgados.

    Pelo que percebi, existe uma tendência a partidarizar esta discussão. Mas ela não é partidária, pois trata-se de uma política de governo, e não do governante. Querer saber de seu resultado é uma questão de cidadania, e se o resultado nao tiver sido atingido após alguns anos, creio que as críticas ao programa são naturais.

    Augusto, eu li o artigo, e realmente achei muito dificil de entender. Parece que ela escreveu com raiva, porque é uma verborragia sem sentido (quase) algum.

    Manuais ilegais? Formação de profissionais? Longe da legalização? Se o governo está usando software pirata, isto é um completo absurdo. Se esse é o caso na ECB, ou na Agência Brasil, ela deve cumprir seu dever e denunciar o fato as autoridades (in)competentes, no mínimo. Mas mais está me parecendo um relato pessoal de problema para as pessoas que conhecem os fatos usando uma mídia pública.
    Ou seja, parece mágoa. Nao estou discutindo que o programa de software livre do Governo foi feito de maneira atabalhoada, mas esse artigo, sinceramente… Levanta dúvidas sobre a sanidade de quem o escreveu.

    Concordo, se ela tem conhecimento de um crime praticado na repartição em que trabalha, não deveria se limitar a escrever sobre isso na Observatório da Imprensa.

    Tem gente que adora malhar o Judas e não vejo fazendo nada de útil.
    Os governos devem investir em todas as frentes, treinamento, políticas públicas e muito mais. O Pc Popular precisa de melhoramentos, novas políticas de incentivo ao desenvolvedor e algo além, agora antes não tínhamos nada. Ainda é melhor o cara usar Linux por meio minuto e depois instalar pirataria ruindows do que não usar.

    A escolha por software livre foi correta, mas o Governo errou na fiscalização do cumprimento dos pré-requisitos do programa.

    Verba do BNDES foi usado para o financiamento desses computadores e em contra partida alguns pré-requisitos deveriam ser atendidos, como ter hardware 100% compatível com Linux, o que não foi cumprido pelos fabricantes, que não foram punidos ou sequer receberam pedidos do governo para que o hardware incompatível com Linux (e com as regras do programa) fosse substituído.

    Soma-se a isso a péssima qualidade da maior parte das distribuições pré-instaladas nesses PCs.

    Vai aqui um trecho de notícia publicada no guiadohardware.net em 2006:

    (…)
    Além disso, existem graves falhas por parte do hardware fornecido pelos fabricantes. Um número muito grande de micros estão vindo com modems Motorola, que não possuem suporte no Linux. Naturalmente, o comprador que precisa usar o acesso discado, acaba sendo obrigado a trocar de sistema, já que o modem não vem pré configurado e não existem drivers. Outro caso são os micros de uma determinada marca, que vem com apenas 6 GB do HD particionado (o restante vem como espaço livre), já “preparados” para receber uma instalação pirata do Windows. Existe ainda o caso de muitos vendedores, que abertamente indicam “técnicos” que fazem a instalação do Windows e Office piratas a preços módicos, só para citar três exemplos de muitos.

    É a velha história do copo meio cheio ou meio vazio. Por um lado, segundo a pesquisa da ABES, 73% substituíram a instalação Linux por uma cópia pirata do Windows, o que indicaria o fracasso do programa.

    Mas, por outro lado, apesar de todas as falhas, da sabotagem dos fabricantes, do descaso dos responsáveis pelo programa e da falta de qualidade de muitas das distribuições usadas, 27% dos consumidores mantiveram o sistema original!
    (…)

    http://www.guiadohardware.net/noticias/2006-11/456B007A.html

    Eu recomendo comentar lá no observatório da imprensa também. Mas por favor, vamos manter o nível! O texto está ruim o suficiente pra meter o malho sem ter que descambar pra ataques ad hominem. Meu comentário demorou um pouco, mas já entrou.

    fernando (usuário não registrado) em 19/02/2008 às 4:02 pm

    Se eu fosse professor dessa mulher, eu lhe dava uma boa reprovação, afinal ele escreve muito mal; são frases desconexas e muitas sem sentido, por exemplo, cito, “A culpa não é de quem pirateia, é de quem compra esse tipo de política inútil.”. Alguém já achou política para comprar?

    Penso como alguns que já comentaram. O texto é anti-governo. Agora, por que um funcionário público deve concordar com o que o padrão (governo) faz? Em muitas empresas software livre é inserido por motivos que nada tem a ver com sua filosofia, e os funcionários que não gostam, ou não se adaptam a ele são jogados para escanteio.

    Por que o Estado tem que financiar o desenvolvimento de software? Afinal, devemos ter um Estado que tome conta de tudo? Creio que o governo fez uma coisa boa ao diminuir impostos e incentivar computadores com Linux. Agora, se os compradores antes de utilizar o Linux que veio em seu PC (que pode até ser bom) mandam um ‘técnico’ formatar e instalar Windows por ‘vinte reau’ a culpa é do Governo?

    Um dos grandes problemas no uso de software livre em instituições governamentais está no próprio modelo de contrato de emprego do servidor público. Quem passa em concurso dificilmente é mandado embora. A maioria dos servidores efetivos nunca mais se atualiza em nada se não tiver um bom aumento salarial. Eu vejo isso na secretária do curso que faço na Universidade Federal de Uberlândia: ela tem 20 anos de serviço, há dez trabalha na coordenação de curso e até hoje não sabe mexer em computador. Como se colocaria alternativas livres em um quadro onde as pessoas não se dispõem a aprender. Todos os funcionários públicos estariam dispostos a aprender?

    Tenho muito mais coisa a falar, mas o comentário não é o lugar apropriado.

    Carlos Tato (usuário não registrado) em 19/02/2008 às 5:02 pm

    Pra começar o artigo tá muito mal escrito, pouco claro, confuso.
    Isso não é um texto, é uma amontado de palavras desconexas.
    Como é que o Observatório de Imprensa permite que alguém envie um artigo para ser publicado na sua página na Internet, sem uma análise minimamente criteriosa do conteúdo ??? O Observatório não está observando o seus próprios artigos.

    claito (usuário não registrado) em 19/02/2008 às 5:33 pm

    É como eu disse em um outro comentário sobre questão de linux ou windows. É só a fiscalização que combate a pirataria começar a trabalhar e pronto se resolve o problema, a questão é, pra que o camarada vai gastar com o windows e outros programas se ele usa o pirata e nada acontece. Quando existir fiscalização de verdade eu imagino que um grande numero de usuários exigentes que só querem usar Windows, Corel e outros, aí sim vão querer aprender a trabalhar com um sistema livre mesmo que não seja um Windows ou Corel da vida.

    Bruno (usuário não registrado) em 19/02/2008 às 6:02 pm

    Malhar o judas é bom sim rs a Criançada adora fazer isso em festas juninas.

    Agora falando sério, a politica de inclusão digital é falho sim, claro.
    Dar um pc com Linux para a população que a maioria já viu e usou windows é dose.
    Deveria ter sim um curso para as pessoas que comprarem um pc com o Linux. Ai o povo que defende tanto ai que o windows é uma porcaria e tudo mais, dar aula de graça.
    Ai sim o politica teria um efeito melhor , digo a politica de inclusão digital.

    E a mesma coisa que você dar dois computadores , com configuração igual, um com windows e um com linux. O que vão preferir? A grande maioria Windows. Digo em relação aos pessoas que compram o pc popular.

    Sem curso de linux para essas pessoas realmente é burrice, porque vão tentar e tentar e apanhar. o Amigo sabe instalar win , vai lá e instala e as vezes de graça.
    Ai a maquina que seria pra software livre soma ao numero de maquinas com xp pirata.
    O governo ta errado , mas não podemos colocar culpa em todos.
    Apesar que teve um senador ou deputado que inventou uma lei ai para que todos que usem a net banda larga ou não tivesse que fazer cadastro.
    Com certas politicas que o governo faz rs não me assusto com os erros que elas resultam.
    Ainda bem que essa lei ai de cadastro do povo que usa internet não saiu.

    Ela citou algumas verdades,como criar uma partição de 6 Gigas (eles não criam nem swap).
    Usar modem Motorola (até em Windows eles dão problemas violentos).
    A quantidade de memoria é insuficiente,mesmo que instalem o ubuntu,nem digam que o ubuntu é leve por usar Gnome, pois ao instala-lo em uma maquina virtual, o minimo de memoria alocada é 512 M e eu já deixei de usar-lo em uma partição Linux por achar-lo pesado.

    O usuario até podia pensar em usar outras distros, mas em algumas é impossivel usar o kppp (em kde),algumas inventam um kinternet como a SuSE ou obrigam o usuario a usar o ppp-config,se o malarious não se incomoda, tudo bem.
    Algumas Distros como o Debian querem porque querem encontrar uma placa de rede durante a instalação, isto é um elitismo, será que pensam que estamos na Alemanha ou em um pais de 1º mundo onde banda-larga não custa o absurdo que custa em certos paises,alem do fato de que em alguns locais o cabo não passa onde o usuario mora,ou no meu caso o “Velox” custa quase 300,00 /na versão basica?
    Eu acho uma falha gritante certas distros Linux não perceberem que conexões Dial-up são e vão ser maioria por um bom tempo.
    É necessario que as maquinas com Linux pré-instalado venham com um manual “rapido” com noções basicas sobre o sistema,já que estas montadoras não pagam pelo sistema, deveriam ao menos investir em informação para os compradores.

    bebeto-maya (usuário não registrado) em 19/02/2008 às 9:42 pm

    Sou estudante de instituição pública, uma universidade federal, aqui utilizamos software pirata mssivamente. Somos incentivados a isso. Os professores,parte deles, exige que os trabalhos sejam desenvolvidos em Softwares X, para os quais a maioria dos alunos não têm,de longe, dinheiro para comprar um licença. Resultado? Dão aula com software pirata, mandam o aluno para casa executar trabalhos com softwares clonados ilegalmente “ad nuseum” e cobram provas realizadas com os mesmos programas.

    Meu curso é de design, e os softwares mais utilizados são pirateados a exaustão pelos alunos e professores: Corel Draw, Photoshop, Adobe Indesign, Flash, Dreamweaver e 3d studio Max. Não preciso dizer que o custo desse tipo de programa é altíssimo e se somarmos as licenças de todos que usamos,teremos uma vuluptuosa quantia que até R$25,000 por aluno, se levarmos em conta os softwares mais caros como o Studio Max…

    O que eu acho? Eu acho que é falta de vergonha na cara,não é pobreza, é medo de ficar pra trás no mercado, o que leva o indíviduo a apostar em meios criminosos para se sobressair. Temos softwares livres ótimos na área gráfica, todos livres, o Blender por exemplo é poderosissímo, tem recursos quase infinitos. Uma cópia do proprietário Softimage XSI, muito poderoso , custa 500 dólares, contra 3000 do Studio Max. Mas usamos o mais caro, e ainda por cima pirata, além de criminosos, somos burros e acomodados!

    Paulino Michelazzo (usuário não registrado) em 19/02/2008 às 11:05 pm

    Ora minha gente, para quê se inflamar? Em uma instituição pública onde estão, no mesmo balaio, Boni, Delfim Netto, Cláudio Lembo, Cavalcante Filho e Ângela Gutierrez não poderia ser menos do que é, uma “beleza”.

    Acredito que é importante evitar dar ao usuário a sensação de que está usando uma imitação barata do sistema dominante. O Amsn é um bom software para msn, mas o maior problema dele é ser parecido com o msn da MS, sem ter todos os recursos e, principalmente, ser mais feio!

    O mesmo cuidade vale para qualquer outro software, principalmente o ambiente desktop.

    Todos já devem ter visto à venda por aí dvds baratos de filmes com títulos como “Carrinhos”, “Ratatóing”, entre outros, que descaradamente tentam aproveitar o sucesso de “Carros” e “Ratatouille”. As capinhas são horrendas, a imitação é descarada e provoca um sentimento de raiva: estão tentando enganar o consumidor. Fossem idéias originais, mesmo que com a mesma apresentação horrível, eu seria capaz de comprar um deles só pra ver se o trabalho resultou em algo legal.

    Entendo que as distros que tentam imitar a interface do Windows provocam essa sensação no usuário. Quem usou uma dessas, deve lembrar do linux como “aquela imitação do windows”.

    Não é o original, não tem tudo o que o original tem, então não presta.

    O que o usuário tem que saber, logo de cara, é que está usando outro sistema, que tem outros recursos e outro jeito de utilizar.

    Uma distro para novos usuários deveria incluir um sistema de ajuda amigável, completo e de fácil navegação, com pesquisa por palavras chaves.

    argh! postei no lugar errado!

    “A culpa não é de quem pirateia, é de quem compra esse tipo de política inútil, bem disfarçada por discursos”

    A implantação da política foi ruim, o resultado, parece-me, está sendo ruim, as máquinas vendidas são ruins, as distribuições utilizadas são ruins, a configuração é horrível.

    A política não é inútil, a idéia é excelente, as intenções parecem ter sido as melhores: inclusão digital através do software-livre. Não houve iniciativa anterior dessa natureza, não havia erros nem acertos de terceiros para servir de parâmetro para o projeto.

    Só não estou vendo movimentação dos gestores no intuito de corrigir os problemas já identificados.

    joaoELCUERVO (usuário não registrado) em 20/02/2008 às 1:39 am

    DAnçarinos de tangos tziganes!!!

    joaoELCUERVO (usuário não registrado) em 20/02/2008 às 1:50 am

    vcs realmente sabem que diabos é um computador?
    vcs realmente já tomaram um porre na vida?
    vcs realmente já leram Chales Baudelaire?
    vcs realmente sabem quem foi Dom Juan? O da Erva do Diabo!!

    Se a resposta para estas perguntas for não: “Open your heart i’m coming home”

    01:47

    Jaime Balbino (usuário não registrado) em 20/02/2008 às 8:49 am

    É fato que as políticas de inclusão digital do governo federal (existem outras nas demais esferas públicas e particulares) deve ser discutida no BR-Linux. Os números oficiais são muito contraditórios, não há levantamentos independentes confiáveis e falta muita coisa importante na apliação das regras, como a homologação dos softwares que são vendidos no “computador para todos”, por exemplo.

    Mas o texto escolhido para (re)alimentar este debate não é bom e não cumpre sua função direito. O autor não fez ainda sua reflexão e se limitou ao escárnio contra o poder público, do qual claramente não é simpatizande. Assim ele confude tudo e se complica ao exigir, por exemplo, do funcionário público (que também é) a denúncia pelo uso de software pirata na administração.

    Para ele a política de inclusão com software livre está redondamente errada. para muito de nós ela precisa de ajustes, fiscalização e melhor gerência; ela não está completamente equivocada ou deva ser abandonada.

    Concordo, o relato da funcionária (publicado no Observatório e enviado ao BR-Linux por um leitor) está longe de ser uma visão completa e equilibrada. O que achei interessante nele foi a descrição da situação, e não a parte opinativa. Mas este e outros relatos e informações de observadores diretos ou a partir de dados coletados são sempre bem-vindos como sugestão de notícia.

    Jaime Balbino (usuário não registrado) em 20/02/2008 às 10:39 am

    É. O Observatório da Imprensa publicou um texto publicado originalmente no blog da autora. Os editores do OI poderiam ter solicitado melhorias ou criado uma reportagem mais coerente a partir do seu relato.

    Visitando o blog da autora dá para ter uma idéia melhor dos problemas por ela levantados. Ainda é confuso, mas é possível acompanhar a(s) história(s).

    Um dos relatos é sobre o site da Agência Brasil (onde ela trabalha) feito em Plone. O case de sucesso (o site de fato é muito bom) NÃO foi aproveitado pela recém-criada TV Brasil, que preferiu um site em WordPress. E nem pela Empresa Brasileira de Comunicação (ECB), úlitma cria do governo federal, que foi mais radical e preferiu um site em ASP com vídeos disponibilizados em WMF.

    Acho que a falta de coerência dos textos é reflete uma carência semelhante no governo federal.

    Jaime Balbino (usuário não registrado) em 20/02/2008 às 10:42 am

    Os blogs da autora são: http://www.yaso.in e http://www.overmundo.com.br

    Basco (usuário não registrado) em 20/02/2008 às 10:55 am

    Perguntas que gostaria que o governo respondesse:
    Por que, quando da criação da legislação sobre o assunto, criaram mecanismos de fiscalização?
    Por que o Min. das Comunicações, via ANATEL, não dá seu apoio ao projeto do governo, fazendo com que as empresas de telefonia não digam a seus clientes que “internet não funciona em linux”? (liguem para os 103 das empresas e saberão do que digo)
    Já tentei fazer, mas não obtive respostas até hoje.

    Acho que uma diminuição em massa de juros e impostos trariam maior inclusão digital, em vez de criar programas para vender computador deveriam sim se preocupar em refazer a legislação “engessante”, facilitação da concorrência e apoio a pequenos e micros empreendedores, esses sim, poderiam trazer inclusão digital com software legal e livre, já que as grandes já tem seus compromissos com as grandes corporações.

    Wagner (usuário não registrado) em 24/02/2008 às 9:41 pm

    Por que não tomamos uma atitude por nós mesmos?? o programa do governo eh falho? façamos por nós mesmos. Sei que muito jah tentaram mostrar o SL a algum e teve sorte de não ser espancado (ou como um amigo me disse “ahhh mais lavagem cerebral!!”). começem por algo simples a principio, ou que pode substituir algum software pago (GNumeric, OpenOffice, BROffice, Cliente de MI), mostre os recursos avançados desses sistemas.
    Para o pessoal que estuda ou tem contato com faculdades, promovam cursos para os jovens de SL. tirem da cabeça deles que o software pirata eh melhor (sim tem gente que pensa isso)

    Sobre o texto, achei a idéia central interessante.

    Wagner (usuário não registrado) em 24/02/2008 às 9:46 pm

    Linha 3. “algum amigo o SL”

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