Simplicidade, a armadilha do 80-20
““ Uma grande parte dos desenvolvedores de software são seduzidos pela velha regra do ‘80/20’. Parece fazer muito sentido: 80% das pessoas usam somente 20% dos dispositivos de um produto. Assim você se auto convence que implementando somente 20% das funcionalidades de um software poderá vender 80% do numero de cópias previstas para o produto completo”.”
Enviado por Paulo Mattos (mattpauloΘolympya·com) – referência (scribd.com).
• Publicado por Augusto Campos em
2008-06-14
Já que o texto é uma tradução integral, sem mais nem menos, de um texto do Joel Spolsky (joelonsoftware.com), que tal dar o crédito a quem de direito ao invés de citar apenas o nome do cara que mandou o link?
Eu tenho a impressão de que simplicidade não é sinônimo de software mal feito ou mal planejado, como está implicado nesse título.
KISS! :P
simplicidade mediocridade.
mas o mundo do SL tem muito software medíocre, que passa a impressão de estar “pela metade” quando comparado com um software proprietario concorrente.
Lembrando que o princípio “80/20″ deve ser usado “preferencialmente” (e não obrigatóriamente) para que seja definido quais serão as funcionalidades mais utilizadas do sistema, e não as ÚNICAS. Por consequência disto, outras funcionalidades devem ser implementadas para que os “20%” propostos sejam concluídos.
Se bem aplicado, é uma boa solução em conjunto com outras práticas de engenharia de software.
Em minha opinião, este princípio só deve ser utilizado na área de desenvolvimento caso trate-se de um sistema cujas funcionalidades serão colocadas no ar aos poucos (como em muitos sistemas web) para a priorização do que será implementado primeiro.
No caso de aplicações desktop, isso seria um tremendo tiro no pé, pois o usuário que o instalasse teria a impressão de ter instalado um software pobre, malfeito ou incompleto.