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PyRoom: Clone do WriteRoom, para quem não gosta de distrações ao escrever

O Bruno Miguel destaca o Pyroom, editor de texto que busca ser um clone do WriteRoom, do Mac. A proposta é simples: tirar da tela tudo o que não seja o seu texto. Nada de menus, réguas, barras de ícones, etc. enquanto você estiver escrevendo. Tudo pode ser acessado via teclado, e quando necessário você ativa outros modos.

A imagem acima é do WriteRoom, porque não encontrei nenhuma do PyRoom ;-) Eu simpatizo com o tema de fontes e cores “CRT fósforo verde”, mas existem vários outros à disposição.

Curiosamente, escrevi hoje mesmo um artigo (sai na quinta-feira) para o Efetividade falando das distrações causadas pela interface visual da maioria dos editores comuns de hoje – que é muito útil na hora de formatar, mas nem sempre necessária na hora de compor o texto criativamente – exceto para quem gosta, claro.

Saiba mais (edge.launchpad.net).


• Publicado por Augusto Campos em 2008-02-06

Comentários dos leitores

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    kayo (usuário não registrado) em 6/02/2008 às 3:11 pm

    Eu mais vejo o poder de cópia dos programadores do que o poder de criação. Alguma empresa faz uma coisa legal, dez já correm para copiar do mesmo jeito. Em base, é tudo uma ‘cópia’, mas se defendem dizendo que o código é aberto: “Estamos oferecendo algo para a comunidade”.

    Eu fico com medo de desenvolver alguma coisa e alguém, por se sentir no direito de copiar já que faz parte da comunidade de software livre, ter um produto identico ao meu que defende o fato de ter copiado ideias com: “Somos software livre!”.

    Isso não é errado?

    Esse é escrito em ruby: http://rubyroom.rubyforge.org/

    tsc (usuário não registrado) em 6/02/2008 às 3:45 pm

    kayo,
    imagine você criar um software muito fo*8 que faz algo que nenhum faz, e lógico você cobrará uma pequena fortuna por eles, agora image que você está do outro lado é o usuario.
    Você tem dinheiro de pagar por esse software? eu não.

    Eu acho que alguém pode processar a apple, este software é cópia do vi, joe, nano etc. Copiou também o kwrite em fullscreen !

    É impressionante como este pessoal pega algo que já existe e alega ter criado alguma coisa!

    Como a Microsoft, que se diz “criadora” do surface !

    Clones e reimplementações sempre fizeram parte do mundo dos softwares, assim como o de outros produtos também. Às vezes parece meio injusto em relação ao autor da idéia original, mesmo. Mas não é assim que funciona na prática. O criador do Visicalc faturou bastante por ter criado o conceito da planilha eletrônica visual, mas logo o Lotus 1-2-3 estava ali reimplementando a mesma idéia (e o ultrapassando no mercado), em seguida surgiram produtos com exatamente a mesma interface e comandos do 1-2-3, e assim a coisa anda. Aliás, no final da década de 80 eu cheguei a ser usuário do Lotus 1-2-3 (ou de seus clones) ao mesmo tempo no PC, no MSX e em um mainframe IBM, e na época as outras planilhas eletrônicas do mercado reimplementavam a interface de comandos e fórmulas que o 1-2-3 havia popularizado. É mais ou menos o que acontece no mundo das fontes de caracteres, em que as reimplementações e adaptações (como a popularíssima Arial) são a norma, e não a exceção.

    Esta é, inclusive, a base de um dos argumentos essenciais a favor das patentes de software. Mas eu discordo dele. Copiar código sem autorização certamente é uma violação de direitos, mas reimplementar uma interface visual, um protocolo ou o comportamento de uma aplicação é algo bem diferente disso, exceto no caso em que se assume que as pessoas podem ser donas das ideias que tiveram – como ocorre quando há possibilidade de patentear softwares, algo que a legislação brasileira não prevê.

    Mas concordo que fazer clones que se limitam a reproduzir o que o aplicativo original já fazia não é interessante. Mas quando eles suportam outra plataforma, oferecem novas opções de licenciamento para usuários e desenvolvedores, ou de outra forma alcançam partes do público que não eram atendidas pelo software original, creio que eles podem ser positivos.

    Aliais, para completar;

    Eu estou desenvolvendo uma patente, tratasse de um método de lavar a louça: a ideia é pegar todos os talheres e enxagua-los de uma só vez para retirar o detergente !

    Espero que nenhum desenvolvedor roube minha ideia com o argumento de que faz parte da comunidade do software livre !

    cara, eu não ia postar aqui, mas depois desta patente!
    Estava lavando a louça (a esposa está trabalhando e faço um agrado :-) e utilizo este método a mais de 20 anos (pelo menos 25 que me lembro), então vamos ter de brigar na justiça por esta patente hahaha.

    Olha, eu trabalho em meio a computadores a muito tempo, no meu primeiro emprego oficial utilizamos um Unix, havíamos recém saído da reserva de mercado, então pc por aqui era complicado, então como disse o Augusto, quem viu os primórdios não se espanta e não sai gritando “é copia, morte ao copiador” por pouca coisa, até porque fazer uma cópia e liberar a fonte é burrice, é pedir para ter a fonte verificada e tomar um processo.

    Quanto ao software, não gosto, se ficar olhando muito tempo para tela preta com letrinhas verdes, só vou ter más recordações do passado :D, mas para quem gosta é um prato cheio.

    bah, também uso esse método de lavar a louça!
    mas não há tanto tempo, claro.. ehaheua

    enfim,
    como faço pro pyroom abrir arquivos que estão em iso-8859-1?

    Eu já usava isso antes desse software: é só usar o nano no GNOME Terminal em tela cheia. Fica ótemo :)

    Aliás, hoje em dia, quando escrevo, geralmente tenho três janelas abertas: GNOME Terminal, GEdit e Epiphany. Todos em tela cheia :)

    Brandizzi, o nano em tela cheia é bom mesmo, mas estes editores (WriteRoom e seus similares) vão além do que o Nano faz, na hora de remover da tela tudo que não seja o texto. O visual seria mais parecido com o do Nano se você cortasse a barra de status no topo e a barra de teclas de função na base da tela dele, acredito.

    Lauro (usuário não registrado) em 6/02/2008 às 9:17 pm

    Puts,

    Pra ficar tudo preto no verde

    Control+F2

    setterm -foreground green -background black

    nano meu_arquivo.txt

    : )

    pronto, tela super cheia…

    he he he

    Concordo com o Brandizzi, mas no caso, eu prefiro vim, heheheh, ele pode até auto-completar :P

    cristo (usuário não registrado) em 7/02/2008 às 11:23 pm

    VIm + fullscreen == “Tudo que queria”

    Para quê mudar?

    Tiago Bugarin (usuário não registrado) em 10/02/2008 às 5:17 pm

    Verde sobre preto: no PyRoom como no WriteRoom existe a possibilidade de determinar essas cores. No PyRoom há 3 presets: verde sobre preto, verde escuro sobre preto e azul sobre preto. No WriteRoom há vários presets e a possibilidade de fazer um na hora.

    O que falta ao PyRoom agora é a minha ‘feature’ favorita no WriteRoom: fechar sem salvar e já estar salvo.

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