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Migrar para software livre pode até ajudar a preservar o meio ambiente

“Este interessante artigo aponta, de maneira clara e didática, como um processo de migração para software livre pode colaborar também com o meio ambiente. São números realmente impressionantes apontando as diferenças existentes entre adotar soluções livres ou não. Vale a pena conferir para refletir um pouco sobre este contexto tão atual e delicado, principalmente para as gerações futuras.”

Enviado por Roberto Nicola Giampietro (robertoΘsolunix·com·br) – referência (solunix.com.br).


• Publicado por Augusto Campos em 2008-06-12

Comentários dos leitores

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    Marcos Alexandre (usuário não registrado) em 12/06/2008 às 10:23 am

    Na verdade o que ajuda o meio ambiente é o uso de terminais leves, que tem maior vida útil. Associar diretamente ao Linux acho que é forçar um pouco a barra.

    self_liar (usuário não registrado) em 12/06/2008 às 10:44 am

    Mas em VISTA disso ,de longe o linux consome e inutiliza menos o hardware do que os outros sistemas operacionais por ai.

    Edmar (usuário não registrado) em 12/06/2008 às 11:20 am

    A questão do uso do software livre é por motivo de que são mais leves, estáveis, e multitarefa e usuário REAL. O que viabiliza seu uso para o ambiente ThinClient.
    Faça isso com sistemas mais pesados e INStáveis e verá o resultado, por isso muitas empresas acabam por optar fazer da maneira convencional, que seria comprar máquinas novas, adquirir novas licenças e descartar as máquinas antigas!
    Aqui onde eu trabalho o parque de informática tem um servidor que usa OpenSuSE e os terminais leves varia de Pentium 133MHz com 128MBRAM à AMD Atlhon com 512MBDDR, posso dizer que em desempenho até o Pentium 133 ficou ótimo! Muitos hardwares que haviamos “enconstado” voltaram a ativa!

    Gostei muito da matéria! Muito útil para o q estamos vivendo nos dias atuais!

    Eu considero esse tipo de ladainha “software livre salvador do meio ambiente” muito hipócrita. OK, fazer terminais leves onde possível ajuda o meio ambiente, é bom, deve ser feito. Entretanto, esse tipo de solução é limitada, e nós estamos longe de ser adequados para máquinas antigas da forma como costuma ser dito.

    Terminais leves podem muito bem ser feitos com soluções proprietárias, inclusive da própria Microsoft. Saindo um pouco da praia dos terminais leves, o Windows 98 é bem mais leve que praticamente qualquer distro “pronta para o desktop” disponível hoje em dia, e é possível deixar o Windows XP mais leve que algumas das mais conhecidas dessas distros.

    Há alguns anos atrás eu ouvia dizer “o Linux é mais leve que esse XP! esse XP é uma droga, muito pesado”. Hoje a mesma história se repete com o Vista. Pois é… daqui a poucos anos, teremos Ubuntu, SuSE, Fedora, etc. (coloque aí qualquer distro dessas “prontas para o desktop”) todas mais pesadas que o Vista. E a culpa não é só das distros, claro! É, principalmente, dos pacotes que elas têm de incluir.

    A realidade é que a maioria de nós pouco se importa com manter as coisas leves, e dizer que o software livre está pronto para resolver nosso problema ambiental é pura hipocrisia. Projetos de maior exposição, como Firefox e OpenOffice, são extremamente pesados.

    Esse post foi um pouco duro e seco, mas é preciso despertar mais algumas pessoas para contribuir com projetos que nos deixem realmente próximos de uma solução social e ambiental adequada. Projetos como o Deli Linux e o NetSurf, acredito eu, estão no caminho certo (mas ainda precisam evoluir muito, vamos contribuir, gente!).

    Peço também, a cada desenvolvedor que ler este comentário, que tenha essa consciência ao realizar algum projeto. Não precisa fazer o software rodar em um 486. Mas, por favor, lembre-se daquelas máquinas jogadas no lixo e tente pelo menos não gastar recursos do sistema a toa.

    Peter (usuário não registrado) em 12/06/2008 às 1:34 pm

    Vejo a idéia de utilizar um sistema competente, utilizando recursos livres e de custo reduzido de forma a contrebuir com a manutenção de um meio ambiente mais saudável uma boa alternativa.
    Quando vemos apenas um PC não podemos ter adimensão correta do que foi dito, por exemplo, imaginemos um parque informatizado formado por 1500 PC’s e não pelos 60 (do exemplo na matéria) se fizermos as contas teremos um considerável ganho ambiental.
    Linux tem características mais leves quando falamos de terminais burros, isso é inegável, basta utilizar a solução da Microsoft e fazer uma comparação, e quanto mais vida útil tivermos para os terminais menos lixo teremos no planeta, isso também é fácil perceber.
    Talvez isso não vá resolver o problema do planeta mais pode sim contribuir bastante, da mesma forma que preferir veículos movidos a combustíveis renováveis também contrebui. Não seria uma missão de todos, inclusive da Microsoft, lutar para tornar os equipamentos mais efetivos e suportáveis pelos novos sistemas operacionais ao in vés de termos que joga-los fora a cada “VISTA” que aparecer?
    Só para concluir, acredito que hiprocresia seja achar que não podemos fazer nada para melhorar as coisas para as pessoas que vem por aí.

    Luana (usuário não registrado) em 12/06/2008 às 2:02 pm

    Concordo plenamente com Peter e com o autor da matéria, aqui onde trabalho, utilizamos terminais leves rodando o Open Suse,e eu, por acaso rodo o Windows XP na minha máquina com dual boot e Linux Musix, devo dizer que em menos de seis meses precisei não só apenas formatar o bendito do XP umas boas vezes e em consequência disso, precisei trocar parte do hardware, o HD “bichou” e o XP não rodava mais, porém está em uma outra máquina da empresa rodando PERFEITAMENTE o Kurumin, sem nunca mais ter sido necessária a formatação.
    Acho que classificar como hipócrita uma coisa que pode contribuir para o meio ambiente como essa proposta do Linux é coisa de quem realmente ainda não teve a oportunidade de utilizar o sistema como foi descrito na matéria.
    Mas o que eu realmente achei hilário no comentário de thotypous, foi a sugestão do Windows 98 como forma de afrontar a solução LINUX,
    pergunto a ele então…
    Você sugere que empresas tenham em seu parque uma versão do Windows que, além de obsoleta, é a que tem maior incidência de vírus, não roda quase nenhum dos aplicativos novos criados e não tem suporte nem da própria criadora????
    Lembre-se, a questão não é somente se o Sistema Operacional é leve ou não… mas sim se é SEGURO. E isso é uma coisa que o Windows já cansou de provar que não é…
    Eu, particularmente prefiro de longe as distros do Linux, que na sua grande maioria, são leves e batem de longe qualquer versão do Windows.
    Isso sem dizer que os terminais leves baseados em Linux são, em uma empresa, uma maneira de controlar melhor os acessos de cada funcionário a cada área dos dados do parque.
    Isso e mais um monte de benefícios, que eu poderia ficar uma semana inteira aqui pra citar, mas não vêm ao caso.
    Quem é inteligente usa Linux.

    E vida longa ao meio ambiente.

    Cainã Costa (usuário não registrado) em 12/06/2008 às 2:04 pm

    Concordo totalmente com o Thotypous. E acresentando, porque não damos underclock nos nossos computadores e diminuímos o brilho dos monitores? Isso ajudaria um pouco a resolver o consumo de energia.

    sys (usuário não registrado) em 12/06/2008 às 2:05 pm

    Concordo com o comentário do thotypous, é muita hipocrisia usar o software livre como [mais um] baluarte da eco-chatisse, infelizmente tão popular hoje em dia. Consciência ambiental é importante sim, mas não do jeito que estão conduzindo a sua divulgação (imposição).

    O mais engraçado é que a maioria dos usuários de [GNU/]Linux, principalmente aqui na Br-Linux, são só elogios em relação aos avanços do sistema na área do Desktop, que muitas vezes só são possíveis devido a projetos *pesados*, como Gnome e KDE, além de aplicações voltadas para esses gerenciadores. Todo mundo gosta do sistema cada vez mais Desktop-Friendly e mais bonitinho, mesmo que para isso tenham que incluir aplicações pesadíssimas. O que me chama atenção é que na hora de cagar regra pra cima da Microsoft ninguém se lembra de como as distros, e também as próprias aplicações isoladas, estão ficando cada vez mais bloated.

    Edmar (usuário não registrado) em 12/06/2008 às 2:19 pm

    Hey! Acho que perdemos o foco! A matéria não está se referindo a questão “é bom pra Desktop ou não” e sim a questão do uso de terminais leves nas empresas para questão ambiental e economia de recursos!
    Deste jeito chegaremos ao MS-DOS, Windows 3.11, Minix, e etc… até cairmos no Eniac e blablabla!

    Prestem atenção no tema! Ele não tem nada a ver com as opiniões de vcs com relações ao sistema que vcs acham melhor para seus Desktops e sim a responsabilidade das empresas com relação a questões ambientais, economia de recursos, estabilidade, segurança e outras questões que somente quem tem uma visão mais corporativa entende, como o CRÉDITO DE CARBONO, etc…

    Vcs já ouviram falar? Pesquisem mais e vcs entenderão o contexto da matéria! Ou isso aqui vai virar guerra (Linux vs Windows), que cá entre nós dará muuuuuito ‘pano para manga’!

    Continuem…e “óia o foco”!

    Acredito que o enfoque do texto não seja somente a questão do software livre, mas alertar que nossa tecnologia não é compatível com a preservação do mundo. E o problema é que não há uma maneira simples de conciliar as duas coisas: desenvolvimento tecnológico e preservação da natureza.
    Tomemos como exemplo a questão do consumo de energia: há muito custo na fabricação de um monitor – “peça” que, quando crt soneome muita energia. Os monitores de LCD são uma forma de diminuir este sonsumo. O problema é que produzir estes monitores é custoso para a natureza, e é muito difícil utilizar os crts que já existem, por estarem velhos e por gastarem mesmo muita energia. Acredito que seja um não-tão belo dilema.

    O mesmo ocorre com o resto do computador. Saiu estes tempos uma “propaganda” no jornal que dizia mais ou menos assim: “Você se lembra do velho XT? Pois ele ainda existe”.

    A questão é que não existe Lixo para estes materiais descartados. Acho que a solução típica do Homer Simpsom (quem assistiu aquele capítulo onde ele decide jogar todo o lixo da cidade nas galerias das minas abandonadas no subsolo de Springfield?) de simplesmente esconder o lixo, como fazemos a anos, não resolverá muita coisa.

    Há máquinas que não servem para ser utilizadas nem como terminais burros, e só o que nos resta fazer é descartá-las.

    Poderíamos lança-las ao espaço, mas acho que alguém já teve esta idéia e não funcionou… hauahuah

    Quanto à utilização de software livre como resolução – única – dos problemas, vejo somente isto como uma distorção do mundo. O fato de um software ser livre não implica em ser ecologicamente correto. Como disseram acima, se for assim deveríamos utilizar windows 98 com Internet Explorer e MS Office 2000, já que estes são muito leves e mais que suficiente para a maioria das tarefas que fazemos. O próprio Linux não é um bom exemplo, já que comparado à outros Unixes-like como openbsd, freebsd, etc., não é um bom aproveitador de hardware, já que a maioria das distros hoje requerem um hardware equivalente ao requerido pelo Vista, por incrível que pareça.

    O Linux pode até ser bom na questão do licenciamento e fornecimento, já que não há empresa alguma que lhe obrigue a fazer o upgrade de hardware somente por ela ter lançado um novo produto com recursos inúteis. Mas ao mesmo tempo temos que ver que faz parte da evolução de um software que este fique mais pesado.

    Em resumo: dêem uma chance às baratas.

    Edmar (usuário não registrado) em 12/06/2008 às 4:15 pm

    affff…viaja! Querem discutir outro assunto? vamos lá!

    Instalei o Ubuntu em numa máquina onBoard com chips NVidia, a instalação e configuração duraram 15 min.
    Após o término da instalação funcionaram todos os hardwares sem ter de colocar uma porrada de CDs e um bocado de programas!

    Qual sua explicação para isso!?

    Sei que se eu fosse instalar no Widnows teria de colocar o CD da placa mãe, o CD do Office, o CD do Nero, o CD do anti-vírus, o CD do anti-spyware, o CD do PowerDVD, o CD do CorelDraw (preciso!), o CD do Speedy, o CD do…

    Gostaria de pedir a Peter e Luana que leiam novamente meu comentário, pois não entenderam absolutamente nada do que eu disse. Talvez o fato de eu ter citado o Windows tenha exaltado os ânimos. Calma, eu não estou sugerindo o uso de Windows, só estava mostrando uma comparação para mostrar que não estamos muito longe dele.

    Quando escrevi a crítica, não estava pensando especificamente no texto da matéria. O que mais me impeliu a escrevê-la foram os comentários aqui contendo aqueles trocadilhos (me desculpe – hipócritas) com o VISTA.

    Concordo em parte com o tenchi (tirando a parte do descarte das máquinas no espaço, mas acho que isso foi piada =P) e acredito que ele tenha entendido corretamente o propósito do meu comentário.

    Edmar (usuário não registrado) em 12/06/2008 às 4:27 pm

    AHhhhh! Quase esqueci! Instalei um Jogo estilo Quake Arena em 10min (entre Dwl e inst) e o mesmo roda sem solavancos sem ao menos meu pc ter uma placa aceleradora 3D!

    Mas, que tal voltarmos ao assunto e discutirmos sobre a qestão dos terminais leves, da responsabilidade ambiental, da segurança, da ESTABILIDADE, da sustentabilidade, da economia, etc..? Afinal, é sobre isso que a matéria aborda, não é!?

    Em nenhum momento LI na matéria a questão da instalação de SO em seus pcs domésticos!

    Ah! Trabalhei 12 anos com softwares proprietários e hoje trabalho com livre, tenho o conhecimento e experiência suficiente para mostrar sobre a questão dos Termineis Leves entre os DOIS tipos sistemas!

    Estou falando da questão do uso de RDP, comparado com o uso do LTSP!

    Por um acaso os srs conhecem? Sabem a diferença? Já tentaram rodar PhotoShop no dois tipos de ambiente para ter uma idéia da velocidade e estabilidade encontradas em ambos?

    No meu ponto de vista o RDP se comporta como uma carroça com rodas quadradas, mesmo utilizando o WINDOWS 98 ou XP (eu já usei). Imagine o Vista? Quer dizer, não imaginem, pode fazer mal!

    Não sou nenhum Linuxiano Fanático! Gosto de muitas ferramentas proprietárias, como o PhotoShop, Premiere, Corel, Delphi, MSOutlook,MSPowerPoint ! Estou apenas sendo realista!

    Mas, que tal voltarmos a questão ambiental, hein!?

    Olha vcs perdendo o foco de noooooovo!!!!

    Leiam a matéria com mais atenção e procurem pesquisar!

    Acho que vou parar de usar a palavra “Windows” nos meus comentários. Infelizmente, algumas pessoas (ainda bem que são poucas) não conseguem ler o resto do comentário, nem identificar uma ironia, quando essa palavra é usada.

    André Caldas (usuário não registrado) em 13/06/2008 às 11:39 am

    Acho que o ponto mais importante é a eliminação da obsolescência programada. Hardware que atende um mínimo de requisitos para rodar software atual é simplesmente descartado em um movimento de consumo desenfreado. Novo sistema faz você adquirir novo hardware e vice-versa. Quando eu trabalhava no Ministério das Comunicações, falava-se de como a Esplanada dos Ministérios inteira iria investir na aquisição de novos computadores com 2GB de ram, simplesmente porque o novo windows vista, que estava a caminho, iria exigir isso. Felizmente as pessoas parecem ter percebido que não havia vantagem na migração. Seria muito lixo e muito dinheiro no lixo.

    O uso de terminais burros vai ainda além, resgatando hardware que talvez não atendesse mais a demanda.

    Com treinamento adequado dos técnicos, acredito que é muito mais fácil manter uma rede de terminais burros do que ficar “apagando fogo” tentando administrar uma rede heterogênea. Principalmente se essa rede for composta de máquinas com windows cheias de vírus…

    Claro que há de se considerar que uma rede LTSP tem outros problemas. Pode ter por exemplo “pontos únicos de falha”… quem desenhar a rede deverá conhecer bem esses problemas e colocar redundâncias onde for necessário. Mas isso só significa que a instituição deverá ter técnicos mais qualificados, preocupados com a estabilidade e manutenção da infra-estrutura da rede, e menos técnicos que ficam visitando as salas com um CD para reinstalar o software das máquinas bichadas.

    Acho que a popularização de terminais LTSP é uma vantagem para todos que não fabricam hardware ou vendem licenças de software, desde que a rede funcione bem. É vantagem para a instituição, é vantagem para as empresas prestadoras de serviço, é vantagem para os técnicos que seriam mais qualificados, é vantagem para a natureza, etc, etc…

    André Caldas.

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