Kurumin NG será baseado no Kubuntu – fim do Kalango e da série inicial do Kurumin
“Depois de informar sobre o possível fim do Kurumin e sobre a resposta do Morimoto dizendo que era apenas uma desaceleração do desenvolvimento, continuei observando, alguns usuários se juntaram e tentaram levantar um projeto de continuação, mas agora, numa reviravolta vejo que o Leandro Santos, desenvolvedor do Kalango informou que em conversa com o Carlos Morimoto assumiria a distribuição, ou melhor, tanto o Kalango como o Kurumin que conhecemos deixariam de existir oficialmente, dando passagem para uma terceira, o Kurumin NG (Next Generation), desta vez baseada no Kubuntu e não mais na versão estável do Debian.
Foi usado para anunciar a mudança um tópico no Fórum Guia do Hardware. Nele o Leandro S.S. e Carlos Morimoto explicam as razões para a mudança e respondem a algumas considerações iniciais dos usuários, muitos estão vendo com bons olhos e aplaudindo a mudança, eu por outro lado lamento e deixo a minha opinião sobre o assunto no artigo “Oficialmente, o Fim do Kurumin”, basicamente vejo uma distribuição que trazia o Debian “stable” para o usuário comum se transformar em mais uma distribuição baseada no Ubuntu, uma pena, afinal, eu e muitos outros usuários, ainda tínhamos esperanças na continuidade da distribuição da forma que era.
Muito obrigado ao Kurumin e ao Kalango pelas contribuições que deram ao longo destes anos.”
Enviado por Max Raven (maxΘmaxraven·info) – referência (guiadohardware.net).
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Deu a lógica: Kurumin baseado no Kubuntu. Cantei a pedra aqui há bem tempo, modéstia à parte. É mesmo uma pena… Vou cantar outra pedra: eu acho que não vai vingar. Ninguém precisa de mais uma distro baseada no Ubuntu. Além disso, o Leandro (que veio do Kalango) me parece muito instável.
Definitivamente, NÃO vai vingar…
O Kurumin é bom, foi bom, e será muito usado em suas antigas versões. Hoje no órgão em que trabalho para máquinas mais antigas foi o Kurumin que melhor atendeu a questão de gerênciamento de memória, por exemplo.
Mas vejo que o kurumin em sua maioria é quase que totalmente baseado em script’s que tomavam muito tempo durante o desenvolvimento. Não é muito amigável o gerênciamento de dispositivos.
Acredito que ele se baseando agora no Kubuntu irá melhorar bastante coisa nesse sentido.
[]‘s
Achei o máximo quando mudou do Debian unstable pro stable. Agora, vai perder a identidade, e há cada 6 meses o trabalho terá que ser feito de novo, já que Ubuntu sai sempre novo nesse período.
A questão é: porque não investir no kubuntu ao invés de criar uma nova distribuição?
Alexandre,
Você simplesmente falou TUDO!
Não vinga!
Pq usaria o kurumin NG ou invés do proprio kubuntu.?
O kurumin 7 está excelente estavel. Ate adotei em maquinas antigas e utilizando o texas flood pra melhorar ainda mais o boot.
Era melhor essa equipe ajudar o proprio pessoal do ubuntu.
t+
Acho interessante a opinião do Alexandre… mas incluo outra… como o Kurumin no Brasil contribuiu e muito para o desenvolvimento do Linux, onde que trouxe a idéia da simplicidade, por que não se pensar em outra distribuição que é alternativa e inovadora como foi o kurumin e que lança um novo desafio, que é o Gobolinux… visões novas, independente se são ótimas ou não, são sempre desafios interessantes a serem pensados e testados…
O projeto tem um pequena chance de dar certo pois a idéia é não é de apenas customizar o Kubuntu, mas criar pacotes que possam ser adicionados ao próprio Kubuntu original.
Também achei a mudança de base para o Kubuntu equivocada. O Kubuntu já é voltado para usuários comuns, e realmente, não vej muito interesse em usar algo derivado do Kubuntu, melhor usar logo o Kubuntu.
Antes, era realmente como um acesso ao Debian para usuários comuns, assim como o antigo Debian CDD-BR. Sem contar que sendo baseado no Debian Stable, os problemas tenderiam a ser menores.
Vamos ver até onde o novo projeto vai…
uso o kubuntu e sei que há muito a ser feito, em dezenas de aspectos. tenho acompanhado o ubuntu brainstorm e seria bem legal se algumas coisas de lá fossem mesmo para o kubuntu.
se o kurumin conseguir uma polida no kubuntu, para quiçá o projeto original tb usufruir, dou todo o apoio e usuaria a distro tranquilamente.
É. Me lembro quando conseguia rodar o kurumin 3 com KDE 3.2 (a partir do liveCD) numa máquina com 128 de RAM. Tenho o CD até hoje, e o utilizo sempre.
Basear-se no Kubuntu fará o Kurumin perder sua identidade. Isso porque o Kurumin é um liveCD, e foi concebido para ser utilizado desta forma. Já o Kubuntu… Por basear-se no Ubuntu, é um excelente engolidor de RAM, e é feito para rodar no HD (utilizá-o pelo live é extremamente insuportável).
Que tal o Kurumin finalmente parar de se basear nos outros, e basear-se em si mesmo? Hoje em dia já temos o syslinux, squashfs (utilizado pelo slax, goblinx, zenwalk, todos livecds…), unionfs, todos funcionando independente de distro. O problema seria manter uma compatibiidade com o debian, que é meio chato na questão dos pacotes.
Adotar uma filosofia própria também seria de grande validade.
resposta para os que perguntaram sobre o porque de não contribuir diretamente pro *ubuntu…
Simples e o EGO aonde fica?, afinal de conta ambos são exímios pegadores de pacotes do Debian (e agora serão do Ubuntu), geram um CD, colocam um monte de gambiarras (scripts, icones sei lá o que, e assim por diante, SUDO em tudo), e dizem que tem uma DISTRIBUIÇÃO.
Hora senhores(as), Distribuição tem seus próprios pacotes, Kurumin e Kalango ou o que vier desse merge, será apenas uma customização, como sempre foi.
Uma informação para aqueles que tem vontade de ter a sua “distribuição”, leiam sobre simple-cdd, chega a ser ridículo ter sua própria customização do Debian, só editar um arquivo xml (se não me engano) e com uma grande vantagem, o que for gerado em si será totalmente compatível com o Debian, sem gambiarras.
Quanto as tais migrações de customizações baseadas em Debian para serem baseadas em Ubuntu, isso ja ocorreu a uns tempos com a MEPIS (não estou certo se o nome da customização é esse) que é bem popular na Europa, o seu unico desenvolvedor (um Morimoto de lá) disse falou que o Debian demorava muito pra lançar versões estáveis, sendo assim mudou pro Ubuntu, durou só uma versão, depois voltou pro Debian reclamando aos montes do Ubuntu.
O Ubuntu (ou como o chamo carinhosamente, Ubugtu) tem um ritmo alucinante de desenvolvimento, pois nasceu do Debian Sid (unstable), e a cada 6 meses dá um freeze e lança uma versão “estável”, pra quem gosta de surfar na crista da onda (ahhh daquelas gigantes do Hawaii) é uma ótima pedida, mas de vez em sempre costuma dar uns bons tombos o pessoal, heheheh, mas eu gosto do trabalho deles, é sempre bom ter gente testando em massa as novidades, isso é muito bom.
Que felicidade!!!!!
tenchi, fazer uma distribuição GNU/linux própria dá trabalho, e com muito trabalho o povo não gosta, acredito que eles responderiam assim (intimamente claro):
“Se eu ja tenho tudo mastigado, e ja tenho meu status de “desenvolvedor”, pra quê vou quer ter trabalho, prefiro pegar o trabalho dos outros e fazer umas gambiarras,ahamm digo implementações especiais como icones sei-lá-o-que, e dizer que muito bom.?”
Pena que essas “obras” não podem ser absorvidas pela Distribuição de verdade, se os caras lá derem uma olhada no código, vão dizer que fedem muito.
Realmente é triste, acho que o ubuntu não é suficientemente confiavel e estável, posso citar dezenas de configuraçoes e hardwares que sao um “parto” para fazer funcionar no ubuntu, principalmente por seus inumeros bugs nos modulos do kernel, o kurimin nao é perfeito, mas jamais houve o que eu plugase no kurumin q nao fosse recohecido e configurado, ja no ubuntu uma simples USBLan pode te deixar semanas procurando em forums e por fim descobrir que é um modulo bugado.
Sinto muitissimo a perda da melhor distribuiçao nacional de todos os tempos q eu vi nascer e com muito sofrimento estou vendo morrer.
Espero que consigam consertar o ubuntu, espero q fique tao confiavel qto o kurumin eh hj.
Obrigado ao Morimoto e todos do projeto kurumin por todos esses anos de kurumin. :’(
Apoio 100% esse projeto. Mais espero que o desenvolvimento seja estável. Abraços
Inveja é fod@ heim Cláudio..
Sua parte você fez ? Por mais HORRÍVEL (eu não acho que ele seja horrível, falei apenas para ilustrar) que o Kurumin seja, ou for, o Morimoto e o Leandro FIZERAM algo.
E você ?
Nada né.. Então use teu debian stable e fica quieto em posts como este.
Denegrir a imagem alheia por pura inveja e incompetência não vai te levar a lugar algum.
O Kurumin já tem garantido o seu lugar na história do linux e do software livre no Brasil. Existe toda uma geração de “linux users” que se formou a partir da ‘abrasileirização’, da praticidade e usabilidade que sempre foram as marcas do Kurumin. Do meu ponto de vista a base ‘Debian stable’ se tornou um obstáculo ao seu desenvolvimento e eu mesmo migrei para o Ubuntu por esta razão. Se o Ubuntu, no seu início, foi considerado uma distro “Debian based’, hoje talvez já possamos dizer que é o Debian tende a se tornar cada vez mais uma distro ‘Ubuntu based’, até porque uma parte importante dos desenvolvedores Debian migraram para o Ubuntu. Prefiro o KDE, mas não uso o Kubuntu porque está longe ser uma distro redonda. Por esta razão vejo com animação a perspectiva do Kurumin NG a fim de trazer para o Kubuntu a mesma praticidade e facilidade que foram marcas do Kurumin. Apoiar uma distro não significa necessariamente participar diretamente de sua equipe de desenvolvedores com os rituais que lhe são próprios. Como o software é livre exatamente porque se baseia na livre troca de saberes, abrir um novo projeto a partir de uma base solidamente estabelecida, mas com autonomia e liberdade para outras experiências e possibilidades talvez seja a melhor alternativa. E é isto que nos indica a própria história do linux e do software livre. Porque o Knoppix se já tinha o Debian, porque o Kurumin se já tinha o Knoppix, ou ainda, porque o Ubuntu se já tinha o Debian? Ora, porque a liberdade é sempre a melhor alternativa.
Elessar,
Não fale besteiras, sem saber antes, ja contribui em vários projetos e não fico ai aparecendo por ter feito algo que foje totalmente dos padrões, vá perguntar a DD’s do Debian o que eles pensam do Kurumin, experimente, há inclusive um artigo do Kov (Gustavo Noronha) sobre isso.
Não preciso ter inveja do Kurumin, pois o conheço o suficiente para ter pena deste projeto.
Quanta hostilidade, e porque toda essa visão pessimista?
O kurumim foi um marco na vida de muitas pessoas que utilizam linux.
Por isso acho que ele (o novo kurmin) deve receber mais apoios do que criticas, não pelo o que ele pode vir a ser no futuro, mas pelo que foi no passado.
Meu Deus tem gente aqui que precisa ser um pouco mais compreensiva, e saber fazer criticas construtivas, e não sair bombardeado com esse pessimismo de pessoas que tem medo de mudanças.
Eu dou o meu voto de confiança a esse projeto e desejo a ele sucesso.
Realmente é uma pena que o kurumin termine assim, se transformando em mais uma customização do ubuntu.
É inegável o fato de que o sistema será totalmente mudado, pois se baseará agora na arvore instavel do ubuntu. Resumindo, o kurumin não mais será kurumin; só herdará o nome pois nem o sistema, nem mesmo os desenvolvedores serão os mesmos.
Mas apesar do meu lamento, eu desejo boa sorte ao desenvolvimento do kalangomin, kurulango, ubuntumin ou qualquer distro que seja resultado dessa “fusão”; boa sorte.
ps: não me venham dizer que a nova distro ainda será kurumin pois de fato não será.
Gostei …
acompanhei o kurumin desde o nascimento, na epoca estava desanimado com linux por causa de nao ter achado uma distro pratica que eu gostasse, o kurumin revolucionou e sem duvida, foi o que mais popularizou o linux no brasil.. antes dele linux era coisa de Geek,Nerd e afins… depois dele, qlq muleke que gostava de informatica tinha um mini CD dele na carteira .. :)
Mas acho que o NG poderia seguir bem a linha do Kubuntu, sendo talvez um linux mais direcionado ao publico brasileiro, mas mantendo a total compatibilidade, podendo inclusive dar um dist-upgrade sem medo, coisa que antigamente não poderia ser feito no kurumin …
Fazer um Kubuntu com identidade brasileira, com modulos e drivers usados aki, personalizações com programas daki como o BROffice, com o dicionario mais completo, como aki não tem leis contra os codecs e leitura de DVD, então ja vir com eles, pra que qlq um posso só por no micro ou dar o Boot no CD e usar numa boa…
Alem das personalizações visuais que o kurumin sempre estava de parabens, contrario das distros que qd o kurumin era simples e bonito, os outros era uma tela padrão do KDE sem muita personalização…
E é claro … os famosos “icones mágicos” que é algo que deveria ser adotado por todas as distros, um painel que facilite a vida de todo mundo, nada como instalar um servidor apache com tudo que tem direito clicando só num botão … claro, hoje em dia com o apt-get facilitou muito, mas nada como os icones magicos pra ajudar mais ..
Enfim, que os desenvolvedores do kurumin NG façam boas escolhes e que o sistema volte a ser o linux padrão no brasil…
Acho ainda que poderiam negociar pra que os computadores mais populares como da Nova Computadores, Positivo e outros venham com ele, invez dakele Fenix que não é la grandes coisas não …
Vou acompanhar esse projeto, torcendo pra fazer sucesso como espero.
Gostaria de ver o Kurumin mantendo sua identidade e não “migrando” para ser mais um “*buntu”…
Foi minha primeira distro, comprei o cd da versão 3 (na época R$14,00) e graças a ele sou usuário e defensor do software livre.
Muito obrigado ao Kurumin e a tudo que ele nos proporcionou!!
O problema da mudança é que o Kurumin era muito bom como livecd, para rodar diretamente do CD, por causa da base knoppix. Agora vai deixar de ser um bom livecd e acho que vai ser difícil justificar o uso do Kurumin NG em vez do kubuntu ou outro derivativo dele.
Tanto o knoppix quanto o Morphix são projetos que continuam em desenvolvimento e não vejo porque mudar de base. São excelentes para usar como base de livecds e, na minha opinião, eles usam um sistema de livecd bem mas flexível e rápido que os *buntu, Mandriva One e outras distribuições com livecds.
Na minha opinião valia muito mais a pena investir no desenvolvimento do “painel de controle” que o kurumin usava para poder ser instalado e usado em outras distribuições. Aquilo era um dos grandes motivos para o pessoal achar o kurumin amigável.
O Kurumin deu uma boa contribuição para a comunidade linux brasileira, ainda talvez alguém queira iniciar-se com ele, mas não conheço ninguém que o utilize depois que adquire algum conhecimento, não o recomendaria mais para um iniciante, melhor então começar logo com um dos buntu originais, pelo menos na hora de atualizar os pacotes o sistema não virá abaixo, como vai acontecer no kurumin NG, se o Leandro não acompanhar o ciclo de desenvolvimento do Kubuntu.
Acho uma pena mudar para o ubuntu. Nao vejo motivo, ja q o ubuntu tem traducao para portugues, facilitadores e muitos bugs….
Mas foi muito bom enquanto durou
Testei algumas vezes o Kalango até porque volta e meia bato papo com o Leandro. Não gosto da base Knoppix, nem Debian, mas é uma sensível piora mudar para Kubuntu. Acho que a melhor base para distros livecd sobre Debian é o Morphix, como citado acima. O Dreamlinux parece que desenvolveu algo similar em cima da base do Morphix, que é um sistema modular. Falei um pouco sobre as diferenças entre livecds aqui: http://vivaolinux.com.br/artigos/verArtigo.php?codigo=7901
Agora serei sincero, o melhor KDE é do Slackware, mais estável, leve e mais próximo do padrão desejado pelos desenvolvedores. Sabe o que acho, as pessoas estão presas a um, simplesmente um programa chamado apt-get para lançar ou manter distribuições. Não importa a qualidade da base, se der para usar apt-get, vamos nessa.
O Kurumim foi importante para mim quatro anos atrás, porque por não gostar dele procurei e descobri a melhor base para livecds, o Linuxlive, e desenvolvi a minha própria distribuição.
Espero que o projeto continue, apesar de achar que o sofrimento irá aumentar. Tenho lido desenvolvedores falando mal quando tentam usar buntus como base.
As vezes eu penso em propor alguma unificação com distros similares, mas isso é complicado demais. Não gostei da mudança da base para Kubuntu. Escrevi algo sobre livecds aqui: http://vivaolinux.com.br/artigos/verArtigo.php?codigo=7901
Neste artigo falo das bases dos livecds e de como surgiu uma nova categoria de distribuição.
Acho que os dois poderiam se juntar e irem ajudar o Bruno no Biglinux.. hehe
Acho que antes de criticar pelo menos deviamos esperar o lançamento, apresentei o mundo linux para diversas pessoas atraves do kurumin e muitas delas estão contribuindo com SL de alguma forma.
Se surgir idéias em volta da distro já é um motivo para existir os icones mágicos teve um período muito util por fazer funcionar um monte de coisa que dava trabalho para fazer principalmente para iniciantes a utilidade do kurumin foi deveras recuperação de sistema aprendizado de programação. O Kurumin consegui fisgar usuários iniciantes mesmos! Se este ciclo permite que o Morimoto continue escrevendo artigos e desbravando o ubuntu agora, pois a tempos ele contribue com artigos e materias que funcionam em nº sistemas e não em uma distro só.
Usuários mais avançados do Linux, não todos, claro, perdem a perspectiva do iniciante. E também da realidade da maioria dos usuários brasileiros. A vantagem do Kurumin, para mim, é a diversidade de hardware suportados, na realidade brasileira, e a facilidade e inteligência com que são tratados certos prováveis problemas na instalação e no uso.
Há muito tempo tenho percebido que a maioria dos desenvolvedores padecem de um mal crônico: falta didática para explicar o que fizeram e como deve ser usado, ou previsão de possíveis problemas, preferindo dar um rótulo de “burro” ou “idiota” àqueles que têm alguma dificuldade.
O grande sucesso do Kurumin indica a capacidade do Morimoto de superar estes obstáculos. Será que o Leandro tem tal capacidade? Iremos ver.
Sei que ele tem capacidade como desenvolvedor, mas sugeriria a ele prestar bem atenção ao modo do Morimoto resolver ou tratar certos assuntos, ou seja, não perder a perspectiva do iniciante.
Concordo com o Manoel: “painel de controle”
Isto seria um aplicativo de grande valia no software livre.
Quanto ao Kurumin, excelentes scripts, se funcionar legal no *Ubuntu, se torna interessante.
Nem comentem a questão de estabilidade, todos sabem bem como é esta questão no ubuntu, principalmente o pessoal que optou por esta distro como base para o Kurumin NG.
Usei o Kalango e o Kurumin em algum momento da minha vida. Lembro até hoje que o Kurumin conseguiu uma façanha notável, minha esposa, sem entender nada de linux, conseguiu se conectar na internet com seu winmodem chato de configurar e navegou tranquilamente, sem me pedir nenhuma ajuda!
Lendo notícias como a do WalMart parando de fornecer micros com linux, distribuição essas muito mal configuradas e sem suporte. Aí eu vejo uma luz…
Gostaria que o Kurumin NG fosse muito mais que apenas uma cara diferente do Kubuntu, gostaria que ele fosse referência para aquela distribuição que acompanha o computador para todos, com um grande suporte e auxílio técnico.
Quem sabe um dia esse 73% de computadores que viraram Windows não possam um dia representar apenas os 27%?
Que venham as parcerias!
Até mais!
Estou realmente triste!! e acho que milhões de brasileiros que não tem banda larga ficarão prejudicados. Só consegui usar internet discada com o kurumin. Este trazia drives para diversos modens e me salvava. Como não sou programador e nem sei nenhuma linguagem, estou me sentindo perdido! Outra distribuição que consegue acessar a net em discadas que conheço é o puplinux, fora o Kurumin só com ela consegui internet discada, mas ela pra quem não lê em inglês é difícil o que será destas pessoas?! SERÁ QUE NÃO HÁ UMA TURMA AÍ QUE POSSA DAR CONTINUIDADE AO PROJETO OU FAZER UM BASEADO NELE?
Eu disse acima MILHÕES porque acho que o número de utilizadores do Kurumin é enorme, e muita gente gostou do Linux e se adaptou ao sistema graças a ele, será uma perda irreparável a descontinuação da distribuição.
Estou com o Kurumin 7 e o Ubuntu em minha máquina e o Kurumin se mostrou muito mais estável que ele: às vezes ao ligar o computador o Ubuntu volta com as configurações de vídeo errada; o ícone de um arquivo qualquer ao ser clicado muda de lugar na tela, consigo abri-lo mas é estranho este comportamento; Se clico em “ver arquivos ocultos” e volto para a tela anterior então acabou: só reiniciando a área de trabalho com ctrl+alt+backspace!!!! Se procuro um arquivo em cd e abro mais de cinco cds ele trava e não libera o cd aí tenho de ir ao terminal de: umount /dev/cdrom para conseguir tirar o cd.
Se alguém estiver tentando Linux com o Ubuntu 7. acabou, terá uma grande decepção se tiver os problemas relatados acima e voltará à “pirataria” pois quem assalariado como eu consegue ter um computador com o Windows+Msoffice+Nero+Ativirus+(cocoque o programa caríssimo que desejar) sem pirataria?) Por isso vim para o Linux, para fugir da pirataria!!!
Com tristeza: OBRIGADO MORIMOTO!!!!
“O Kurumin já tem garantido o seu lugar na história do linux e do software livre no Brasil. Existe toda uma geração de “linux users” que se formou a partir da ‘abrasileirização’, da praticidade e usabilidade que sempre foram as marcas do Kurumin.”
s/linux users/loosers/g
Fico absurdamente chateado com as críticas ao Kurumin. A opinião do Eudes retrata um pouco disso: talvez o Kurumin não seja uma distro baseada numa base de desenvolvimento brilhante, mas com um mérito que se formos olhar friamente é o objetivo do Ubuntu: ser acessível ao usuário comum.
E acho que esta visão de adaptação ao usuário, no caso, ao NOSSO USUÁRIO BRASILEIRO, escravo dos winmodens e por aí vai, o grande mérito do Kurumin… alguém pensando no usuário tupiniquim.
Particularmente, usei o Kurumin em algumas soluções, inclusive customizando para o um quartel do Exército, e vejo que o caminho “fácil” dos scripts mágicos foi uma solução muito inteligente para fazer muita coisa em pouco tempo, mesmo que isto possa ser tachado de “preguiça”. Além disso, o enxugamento de processos e pacotes para agilizar o desempenho aos padrões das máquinas locais é muito louvável.
Mas particularmente eu achei que o Kurumin chegou a seu limite na base em que estava… recomeçar é algo importante em certos estágios do processo. Não o Knoppix, mas a estrutura de desenvolvimento (feita para facilitar a participação de colaboradores, o que NÃO ACONTECEU… engraçado… quanto mais popular o Kurumin se tornava, mais críticas, menos apoio… queria entender a cabeça do brasileiro…)
Quando o Morimoto “desistiu” do Kurumin, eu mandei um post lhe agradecendo. Egocêntrico ou não, querendo fazer seu nome ou não pra depois ganhar dinheiro, ele fez MUITO pelo Linux no Brasil com o Kurumin. E não há problema nenhum em ganhar em serviços com o Linux, colaborando com a comunidade e ganhando respeito com seu trabalho…
… aliás, não é esta a filosofia? Colaborar com a comunidade do software livre de alguma forma e ganhar a vida prestando serviços em cima disto?
Bom… não sei se é o melhor caminho basear-se no Ubuntu, mas torço por eles de qualquer jeito!!