Gilberto Gil defende Cultura do P2P no Google Zeitgeist
“O ministro da cultura Gil tem se notabilizado por sua postura em defesa da cultura livre. Para ele a peerarquia, nome dado pelo ministro a prática disseminada na rede, de troca arquivos entre usuários p2p, se constitui em um fenômeno cultural importante, e que em vez de ser combatido deveria, pelo contrário, ser estimulado. Abaixo, temos um artigo publicado pelo site português Remixtures, que publicou na íntegra o pronunciamento de Gil na conferência Google Zeitgeist.”
Enviado por Sérgio José Dias (daradjaΘgmail·com) – referência (pelenegra.blogspot.com).
É sobre isto aqui?
http://video.google.com/videoplay?docid=-1437724226641382024
Boa, por que ao invés disso o Ministro Hacker não coloca toda sua “obra” sob a Creative Commons para dar o exemplo a outros artistas?
Falar que apoia a distribuição de conteúdo dos outros indiscrimidamente até minha avó faz.
-jd
Chaves: “
Seu MadrugaJhon Doe, sua vovozinha canta muito no chuveiro?” hauahuahauNa minha opinião p “peer-to-peer” representa um fenômeno que não deve ser ignorado: a descentralização da informação. É a própria anarquia cultural: você obtem a informação que quer, da fonte que quer, ou mais confia. Não existe um “Grande Irmão” que dita o que você deve ou não ouvir ou ler. Neste ponto sou a favor do fenômeno. Um problema, no caso de informações sobre a sociedade é: em que fonte confiar? No site de um grande jornal ou no colega que te mandou um recado no orkut?
Mas infelizmente a indústria de mídia, principalmente da música vive num mundo onde a informação deve ser centralizada. Num impera a vontade do usuário, no outro somente o do autor.
A solução? não sei. Mas acredito que os dois lados – usuário e autor – devem fazer consessões; abrir mão de alguns direitos para que o elo não se rompa – usuário parar de consumir e o autor de produzir.
O Gil já tentou liberar suas músicas, mas ele tem um contrato assinado com a gravadora, e a gravadora não deixou ele liberar as músicas.
os direitos autorais foram criados par dar aos artistas e escritores uma fonte de renda, para eles poderem se livrar dos mecenas, que interferiam nas obras, pois os mecenas é que tinham a grana. Mas agora os artistas estão nas mãos de gravadoras e editoras, ou seja, a mesma @#$%&* de antes.
E olha que, dos artistas brasileiros, Gil é um dos mais procurados para download.
Disco não dá grana prá artista, dá prá gravadora. Artista vive é de show mesmo, porque no Brasil direito autoral não funciona (parece que há uma máfia, prá variar).
Gil disponibilizou o disco “Oslo” pela Creative Commons, porque não fazia parte do contrato com a gravadora. Antes de cobrar do cara isso e aquilo, é bom conhecer melhor o assunto.
Vi em uma emissora de TV da minha região que o Gilberto Gil permite que gravem o show dele e postem em qualquer site da internet.
Gilberto Gil:
Muito bom ver que o Gil realmente entendeu a necessidade de mudar os paradigmas!! Espero que ele ajude a abrir a mente de mais gente!
Concordo em parte. Porém se não houver uma fonte de arrecadação para o artista a indústria quebra, pior, o pórprio artista. P2P é essencial. O problema dessa gente “liberal” é que eles adoram liberalismo com o fubá dos outros, falou deles, mecheu com eles é capitalista selvagem, ignorante e outros eufemismos.
P2P e os blogs e wikis são uma arma anarquista, que combate tudo e todos, por isso penso que são antes de tudo, democrácia pura, batemos em Lula e no seu governo com essas tecnologias defendidas por eles mesmos, e até o Bill Gates me permitiu descobrir o Linux, o “câncer comunista”, através de um download via internet explorer no Windows 98!