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Firefox 3.1 traz suporte nativo ao formato ogg

“Quem quiser testar as versões de desenvolvimento do Firefox 3.1 já pode reproduzir vídeo e som sem precisar de plugin. Isso graças ao suporte nativo aos formatos Theora e Vorbis.”

Enviado por Alberto (netbertoΘgmail·com) – referência (br.mozdev.org).


• Publicado por Augusto Campos em 2008-08-02

Comentários dos leitores

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    Manoel Aleksandre (usuário não registrado) em 2/08/2008 às 6:13 pm

    Essa é uma ótima notícia! Desde que conheci o GNU/Linux e a filosofia SL que uso 99% de código aberto (proprietário só alguns drivers e alguns aplicativos do próprio Google – GDS). Formato de áudio em meu micro (por volta de 20 GB), somente .ogg.
    Fico decepcionado ao ver que muitos defensores do SL preferem mp3, ou quando recebo email com arquivos .ppt ou .doc. Se o destinatário não pode abrir opendocument, envio em .pdf.
    Espero que atitudes como a da equipe do Firefox popularize esse formato livre de mídia.

    Revoltado (usuário não registrado) em 2/08/2008 às 7:01 pm

    Finalmente um legítimo apoiador do SL (Manoel Aleksandre), algo raro nos tempos atuais.

    Anderson Freitas (usuário não registrado) em 2/08/2008 às 7:04 pm

    Estes formatos abertos de audio e video fazem parte de 99,5% dos respectivos arquivos por aquí,então já estou acostumado e não abro mão
    e sempre dou preferência para os formatos abertos!

    anderson freitas

    Bandeira (usuário não registrado) em 2/08/2008 às 7:05 pm

    Manoel Aleksandre, todas as suas músicas foram compradas? Porque não faz sentido o termo liberdade com música pirata.

    PS: É apenas por curiosidade, eu baixo muitos filmes pelo aMule.

    Cadu (usuário não registrado) em 2/08/2008 às 7:19 pm

    O que era um renderizador de HTML + CSS agora virou um player de som.

    eljunior (usuário não registrado) em 2/08/2008 às 7:30 pm

    Há muito tempo os browsers deixaram de ser apenas renderizadores de HTML+CSS.

    Complementando o comentário do colega acima, infelizmente a Internet há muito perdeu seu sentido original. Só me pergunto se este suporte é “criação da mente” dos desenvolvedores da Mozilla ou se é baseado em algum padrão Web. Porque já imaginaram se começam a aparecer sites “melhores visualizados no firefox”?

    Vejo sim a necessidade de se acrescentar suporte è multimídia nos navegadores, para que não tenhamos mais aqueles problemas com sites que contém áudio e vídeo – fotolog nããããão!!! – sem precisar ficar procurando plugins como o do vlc, xine e mozilla. Não que estes sejam ruins – comigo fazem o firefox 3 “crashar” – mas ter uma solução já embutida no navegador já diminuiria muito nossa dor-de-cabeça.

    Difícil é achar algum site que coloque conteúdo em ogg e theora. Provavelmente serão só sites geeks, com um vídeo-tutorial de como instalar o amsn no ubuntu… hauahaua. Brincadeira, antes que me chamem de troll :-)

    Mozilla, está na hora de corrigir as falhas do firefox3, para depois vir com inovações *por enquanto* – acredito eu – desnecessárias. Há várias coisas que deveriam ser melhoradas ou incluídas no programa. Uma delas é em relação ao consumo exagerado de memória que o navegador apresenta. Outro é conseguir passar no acid3 :-) Coisas como melhorar os diálogos de abrir/fechar, pois os que ele utiliza no linux – do gtk – não são tão bons quanto o do Windows e Mac. Gostaria de ver também um editor de associação de arquivos com determinados programas. Como por exemplo : “adicionar tipo”, onde o usuário informaria o tipo mime e o aplicativo associado, baseado numa base de dados. O atual gerenciador não permite que você adicione associações. Acho isto uma grande deficiência.

    Ah sim. Achei o vídeo muito interessante. Acho que ficaria legal em outras aplicações que não um navegador web.

    alberto (usuário não registrado) em 2/08/2008 às 8:32 pm

    “Só me pergunto se este suporte é “criação da mente” dos desenvolvedores da Mozilla ou se é baseado em algum padrão Web.”

    A resposta está na primeira frase do link de referência. :-)

    BTW, é o mesmo padrão que o safari 3.1 já implementa. No Mac usa os formatos do quicktime. Desconheço como é no Windows. O Opera também oferece algum suporte, mas não sei em que nível está.

    MaxRaven (usuário não registrado) em 2/08/2008 às 8:35 pm

    Tenchi, se não me falha a memoria, Ogg/Theora era para ser padrão web sim, tem um tempo, aqui mesmo apareceu uma noticia sobre a Nokia querendo remover esses formatos (ou algo assim), tbm não sei se foi oficializado lá no W3C

    Lucas Fernando Amorim (usuário não registrado) em 2/08/2008 às 9:06 pm

    Já estou estudando e espero dominar este controle de vídeos em breve.

    Tércio Martins (usuário não registrado) em 2/08/2008 às 9:29 pm

    Bandeira (usuário não registrado) em 2/08/2008 às 7:05 pm

    Manoel Aleksandre, todas as suas músicas foram compradas? Porque não faz sentido o termo liberdade com música pirata.

    Tem loja virtual em que você compra músicas em OGG Vorbis e Flac:

    http://www.mindawn.com/

    E nada impede que eu pegue um CD que comprei e codifique-o em OGG Vorbis para ouví-lo em meu PC ;)

    Joao (usuário não registrado) em 2/08/2008 às 9:43 pm

    Pode ser que ele tenha ripado os CDs dele em formato ogg. Qual o problema? Isso não é pirataria.

    anderson freitas (usuário não registrado) em 2/08/2008 às 10:23 pm

    em http://www.jamendo.com tem milhares de músicas no formato .ogg para baixar e pode ser baixado por torrent e tudo de graça mais se você gostou do cantor ou cantora da musica que baixou
    se quiser você pode fazer doação tem a opção,eu sempre baixo albuns lá,eu sempre compro cds ainda mais hoje que os preços cairam muito e é de lei uma cópia de segurança em FLAC e outra em OGG para ouvir no pc e se tratando de dvds de apresentações ao vivo e videoclipes converto todos para THEORA,mantendo o audio em 5 ou 6 canais THEORA-OGG

    e dale TUX!

    André (usuário não registrado) em 2/08/2008 às 11:20 pm

    Manoel Aleksandre, todas as suas músicas foram compradas? Porque não faz sentido o termo liberdade com música pirata.

    Pessoal, lembrem-se que, de acordo com a FSF, não devemos utilizar o termo pirataria, pois essa palavra faz referência a uma atividade praticada por assassinos que viviam no mar no século XVII. Ao invés disso, deveríamos dizer “cópias não autorizadas”.

    Mas de acordo com a própria declaração do sr. Manoel, acho difícil alguém possuir 20 GB somente de músicas compradas ou de licenças livres. Neste caso, de nada adiantaria o formato, pois o conteúdo do arquivo permanece sendo ilegal.

    Quanto a ripar CDs, temos que observar que muitos discos trazem impressos em si um aviso que diz que é proibida a cópia, reprodução ou execução pública; ripar CDs é, de certa forma, uma espécie de cópia, logo, apesar da legislação vigente, ripar CDs continua sendo ilegal.

    É, sr. Manoel. Mesmo com sua intenção, o sr. não é uma pessoa Livre e provavelmente deve estar cometendo o mesmo crime de quem compra Windows por R$ 5,00. Valeu a intensão, mas seu nome não é Stallman.

    cardoso (usuário não registrado) em 3/08/2008 às 12:40 am

    André, por essa lógica roubo seria “apropriação indébita” e um assalto a mão armada na cartilha do Stallman seria “redistribuição compulsória de renda”.

    O termo usado por todo mundo é pirataria. Querer diminuir a seriedade do ato mudando a nomenclatura é infantil. Típico do Stallman.

    Por outro lado há ampla jurisprudência de que ripar CDs para consumo próprio não é ilegal, independente das EULASs e selinhos.

    A própria Apple, que é neurótica a ponto de colar adesivos “não roube música” em seus produtos disponibiliza no iTunes a função de ripar CDs.

    De resto não acho que incluir suporte multimídia direto no navegador seja uma boa. Só serve para inchar mais o bicho.

    MaxRaven (usuário não registrado) em 3/08/2008 às 1:51 am

    O cinema fez o povo ter uma visão errada dos piratas, eles não viviam no mar, mas sim nas praias, usavam barcos pequenos para saquear navios atracados ou próximos a costa, precisavam de lugares para esconder e depois repartir o saque. Nada de grandes barcos com canhões, as marinhas eram muito mais equipadas e treinadas, não teriam chances. Eles também tinham atividades licitas, alguns eram comerciantes (que facilitava a venda dos saques), taberneiros, sitiantes e alguns marinheiros e pescadores, geralmente incapazes de exercer a profissão oficialmente.

    Deixa eu ver noticias recentes:
    “Ministro diz: Governo quer acabar com a bio-pirataria”
    “Policia Federal faz mega-operação contra pirataria”
    “Piratas são presos após desembarcar carga em porto de Manaus” (está ocorreu mesmo, aqui no Br, não tem muito tempo)

    Por mais que possa ser errado, já é um termo comum, parece até que já está em dicionários brasileiros, então, já era.

    Ha, se eu for ripar tds os cd’s que tenho, acho que dá mais de 20GB, mas eu não tenho paciência de ripar tudo, isso sem contar os LP’s que herdei do meu pai, mas esses nem ouço, então deixa lá onde estão, um dia vendo no ebay hehehe.

    apesar da legislação vigente, ripar CDs continua sendo ilegal.

    Desde quando um “selinho” é o mais importante que a nossa legislação?
    Ela é clara quanto a copias para uso pessoal, é legal, pode copiar seus cd’s, dvd’s, livros, qualquer coisa que tenha restrição por direitos autorais, desde que seja para uso pessoal e tenha o original, claro.

    Paca T. C. Nao (usuário não registrado) em 3/08/2008 às 7:44 am

    Oba! Vou poder ver o fisl sem aquele maldito plug-in Java!

    edempoa (usuário não registrado) em 3/08/2008 às 11:57 am

    apesar da legislação vigente, ripar CDs continua sendo ilegal.

    Isso não faz o menor sentido, o que define o que é ilegal ou não é justamente a legislação vigente.

    Tércio Martins (usuário não registrado) em 3/08/2008 às 1:49 pm

    A lei no. 10695 / 2003 regulamenta a cópia de obras intelectuais:
    _____________________________

    O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

    Art. 1o O art. 184 e seus §§ 1o, 2o e 3o do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940, passam a vigorar com a seguinte redação, acrescentando-se um § 4o:

    “Art. 184. Violar direitos de autor e os que lhe são conexos:

    Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa.

    § 1o Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os represente:

    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

    § 2o Na mesma pena do § 1o incorre quem, com o intuito de lucro direto ou indireto, distribui, vende, expõe à venda, aluga, introduz no País, adquire, oculta, tem em depósito, original ou cópia de obra intelectual ou fonograma reproduzido com violação do direito de autor, do direito de artista intérprete ou executante ou do direito do produtor de fonograma, ou, ainda, aluga original ou cópia de obra intelectual ou fonograma, sem a expressa autorização dos titulares dos direitos ou de quem os represente.

    § 3o Se a violação consistir no oferecimento ao público, mediante cabo, fibra ótica, satélite, ondas ou qualquer outro sistema que permita ao usuário realizar a seleção da obra ou produção para recebê-la em um tempo e lugar previamente determinados por quem formula a demanda, com intuito de lucro, direto ou indireto, sem autorização expressa, conforme o caso, do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor de fonograma, ou de quem os represente:

    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

    § 4o O disposto nos §§ 1o, 2o e 3o não se aplica quando se tratar de exceção ou limitação ao direito de autor ou os que lhe são conexos, em conformidade com o previsto na Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, nem a cópia de obra intelectual ou fonograma, em um só exemplar, para uso privado do copista, sem intuito de lucro direto ou indireto.” (NR)
    _____________________________

    Percebo na lei duas coisas:

    1) É permitido que alguém tenha uma cópia para uso pessoal, a lei não obriga que o copista tenha o original, e é justamente o 4o. parágrafo acrescentado em 2003 que garante isso!

    2) A lei que regulamenta os direitos autorais (lei no. 9610 / 1998) é bem severa! Ela proíbe:

    2.1) Retirar proteções contra cópia (art. 107, parágrafo I);
    2.2) A cópia integral de obras (art. 46, parágrafo II), entrando em contradição com o artigo 184, parágrafo IV do Código Penal.

    Portanto, quem faz cópia pessoal de CD ou DVD, removendo a proteção contra cópia, já pode ser preso, pelo que entendi da lei. E, como há essa contradição entre o Código Penal e a lei que regulamenta os direitos autorais, sobre a possibilidade ou não de cópia integral, não posso afirmar o que é certo ou não.

    E, por último, como fica o pessoal que distribui em P2P? Parece que a própia lei 9610 já define algo sobre isso:

    Art. 29. Depende de autorização prévia e expressa do autor a utilização da obra, por quaisquer modalidades, tais como:

    (…) VII – a distribuição para oferta de obras ou produções mediante cabo, fibra ótica, satélite, ondas ou qualquer outro sistema que permita ao usuário realizar a seleção da obra ou produção para percebê-la em um tempo e lugar previamente determinados por quem formula a demanda, e nos casos em que o acesso às obras ou produções se faça por qualquer sistema que importe em pagamento pelo usuário (…)

    Como quase todas as obras em redes P2P são distribuídas sem autorização dos autores (ou detentores dos direitos autorais), então temos um crime contra os direitos autorais, em que a pessoa pode ser presa de um a três anos (isso de “lucro fireto ou indireto” só serve para aumentar a pena de dois a quatro anos).

    Enfim, quem socorrerá os internautas?

    Henrique (usuário não registrado) em 3/08/2008 às 2:38 pm

    É interessante porque, para quem não sabe, o HTML 5 que está sendo planejando vai lidar de um jeito mais elegante com multimídia, possuindo tags e , e um dos formatos propostos seria o Ogg por ser um formato aberto – mas a Apple e Nokia se opuseram ao formato. O fato do Firefox 3.1 já incluir suporte *nativo* é um reforço para a adoção do formato, já são cerca de 23% do mercado suportando esse formato logo de cara.

    Mais detalhes em: http://en.wikipedia.org/wiki/HTML_5#Ogg_controversy

    edempoa (usuário não registrado) em 3/08/2008 às 2:44 pm

    Que a Apple não gosta de formatos abertos (aliás, qualquer coisa aberta) não é novidade, mas o que a Nokia tem contra o OGG?

    Complementando o comentário do colega acima, infelizmente a Internet há muito perdeu seu sentido original.

    Você deve estar se referindo em ser uma rede militar de pesquisa, certo?

    foobob (usuário não registrado) em 3/08/2008 às 3:38 pm

    Ao contrário, tenchi: os diálogos Abrir/Salvar de GTK empregados pelo FF são bem superiores aos nativos Windows. Razões:

    1) Ele lembra onde você abriu/salvou da última vez (no Win é sempre “Meus Documentos” ou seu home, não lembro)
    2) Navegação com ALT-cima ou ALT-baixo para subir/descer hierarquias (agora no Vista roubalhão também)
    3) Tem um visual mais limpo. :)

    De resto, tem os mesmos recursos então não vejo qual o problema.

    André (usuário não registrado) em 3/08/2008 às 3:43 pm

    Cardoso, veja isso: http://www.gnu.org/philosophy/words-to-avoid.pt-br.html

    Marcos Alexandre (usuário não registrado) em 3/08/2008 às 3:46 pm

    foobob, você é a primeira pessoa que eu veja falar que gosta das caixas de diálogo gtk.

    foobob (usuário não registrado) em 3/08/2008 às 4:04 pm

    edempoa,

    Apple e Nokia têm medo de que algum covarde tenha patenteado algum dia algo remotamente semelhante aos algoritmos empregados nas milhares de linhas dos codecs ogg, apesar da implementação do zero em projeto aberto. Felizmente, parece que uma reforma nas leis de patentes está à caminho para impedir os abusos bizarros de hoje:
    http://yro.slashdot.org/article.pl?sid=08/07/28/1711237
    http://yro.slashdot.org/article.pl?sid=08/07/24/1458215

    foobob (usuário não registrado) em 3/08/2008 às 4:06 pm

    Caros Marcos Alexandre, isso é porque provavelmente sou uma das pessoas mais sensatas que você já teve o prazer de conhecer. ;)

    João Marcus (usuário não registrado) em 4/08/2008 às 8:33 am

    Uno-em ao foobob na lista das pessoas que gostam das caixas de diálogo Abrir/Salvar do GTK :)

    Agora, sobre o ogg, é um formato muito ruim. Não acreditem em mim, acreditem em qualquer pessoa que já desenvolveu algo que suporte Ogg. Todos reclamam, e dizem, basicamente, que é um formato ridículo.

    gbitten, o uso militar não foi o “sentido original” da Internet. Pode ter sido o da arpanet, mas não da internet que temos hoje (carece de fontes).
    Passei uma tarde inteira discutindo com um colega meu sobre o uso de animações em flash em páginas web. Dia chuvoso.
    Comentávamos sobre o uso intensivo de animações em páginas web, que deveriam ser mais ou menos estáticas. Não estáticas paradas, mas não aquele carro alegórico que é hoje.
    A web 1.0 foi marcada pelo caráter estático e papéis definidos entre servidor-browser. O servidor processava e o browser exibia. Só isso. Nãi havia interatividade.
    Aí veio a “web 2.0″, com páginas dinâmicas, ajax, javascript, php. Aqui há uma maior interatividade entre o servidor e o browser. O usuário tem uma maior interação com o site. Mas o conceito permanece o mesmo. Uma página relativamente “parada”. Ainda era uma PÁGINR, lembrando o conceito de página em papel.
    Para mim é assim que a internet deve ser. Algo legível; não um carnaval de animações, etc. Como exemplo ele me mostrou este site: http://www.globo.com/sitio
    Comentávamos também sobre os recursos utilizados na Internet; se deveriam ou não ser baseados em padrões abertos – não necessariamente livres. O intuito da internet é levar uma informação ao maior número de pessoas. Tecnologias proprietárias não cumprem isto, já que limitam os que podem ter acesso à informação. Isto também com relação ao Silverlight, que está começando a ser utilizado em grande escala, e me parece claro que os usuários não-windows e não-mac ou não-microsoft (!) enfrentarão o mesmo problema que enfrentaram tempos atrás ou ainda enfrentam.
    Mas voltando ao tema da notícia, já que baseia-se em padrões abertos e definidos na especificação html 5 (inicialmente não havia lido que era uma especificação, por isso perguntei se era criação da “imaginação dos desenvolvedores do firefox”. as pessoas estão muito apressadas ultimamente, não? :-)). Quis dizer que acredito que uma página web deva ser um lugar para a leitura de textos. (acredto que) Elementos de animação e imagens devem servir para enriquecer a página, mas não ser a “coisa” principal da mesma.
    Este meu colega me perguntava: “Mas porque você odeia flash?”, já que a discussão começou quando critiquei uma página que tinha um banner em flash, sem saber que ela havia feito a página :-) Disse que não odiava flash, mas não entendia a mania de alguns desenvolvedores de exagerarem. (acredito que) Se uma coisa pode ser feita sem utilizar flash, não utilize. Se não há outro meio, use flash. Sem problemas.

    “Ah, então vai usar um navegador em modo texto!”, pensariam. Estes são muito úteis em muitas ocasiões, mas não para realmente navegar :-)

    Se este recurso incorporado ao firefox for utilizado de maneira racional, aprovo. Pois sei que só fará sucesso se Eu aprovar… hauahauha

    Agora, se começar a aparecer um monte de páginas todas em svg, com vídeos – imaginem que tipo de vídeo :-) – pulando na tela, aí eu começo a usar de vez o emacs para navegar na web :-)

    Sim, me chamem de retrógrado.

    Ah, e foobob, já houve muita discussão sobre os diálogos de abrir/salvar do gtk. Hoje para mim eé é pouco usável. Tem coisas legais, como estas que você disse, mas falta coisas como pré-visualização de arquivos.

    Imagine que você está navegando e quer fazer o upload de uma imagem – orkut nããããoo! É complicadíssimo fazer isto no firefox do Linux. Deve-se basear somente no nome do arquivo, e muitas vezes é difícil lembrar qual imagem tem tal nome (imagem000032.jpg?). Há “evoluções” destes diálogos, utilizados pelo xfce e pidgin, onde a imagem selecionada tem uma miniatura na parte lateral da janela. Mas ainda sim não é muito prático, pois você deve ir procurando arquivo por arquivo até achar o que precisa. COmpare busca seqüencial com acesso direto. Há uma diferença bem grande.

    Acredito em algo como “miniaturização por contexto”. Se você precisa selecionar uma imagem, só imagens aparecem com suas miniaturas. Se é um vídeo, idem. Se é uma apresentação do “pour pointi”, que seja do pour pointi.

    Se recursos do tipo fossem imcorporados à gtk, já o veria como excelente, sem precisar copiar os diálogos do Windows.

    Manoel Aleksandre (usuário não registrado) em 10/08/2008 às 10:03 am

    Só para responder a alguns:
    Todos os meus arquivos em .ogg foram sim originados de ripagem de cds, legítimos adquiridos por minha família. Tenho aqui álbuns dos quais não gosto e não ouço, mas como meu micro é usado por todos aqui em casa, resolvi colecionar todos, trabalhosamente preenchidas as fichas de TAGs. É claro, já tem aquele ditado popular que diz que “quem empresta não presta”, e já não devo ter todos os originais em casa.
    Apesar de considerar uma idéia genial a do P2P, não a utilizo por causa das possíveis contravenções e também por minha conexão discada.
    Agora convenhamos, minha intenção era enaltecer e apoiar a atitude do pessoal da Mozilla e do SL, mas sei que liberdade 100% em nosso mundo é uma utopia!

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