Fique ligado nos prazos de descontos das inscrições para o FISL
Os interessados em participar do 9º Fórum Internacional Software Livre – fisl9.0, precisam ficar atentos aos períodos de inscrições com desconto. Até sexta-feira, dia sete de março, o valor da inscrição para pessoa física é de R$ 103,00. As inscrições podem ser feitas pelo site www.fisl.org.br. A partir de oito de março até o dia 11 de abril, o valor é de R$ 123,00. Após 11 de abril, as inscrições só serão aceitas na Secretaria do fisl9.0, no Centro de Eventos PUCRS. Do dia 17 ao dia 19 de abril, o valor cobrado será de R$ 153,00.
Estudantes de estabelecimentos cadastrados pelo MEC terão 50 % de desconto, mediante comprovante ou atestado de matrícula do primeiro semestre de 2008, e os membros de caravanas, mediante o código promocional emitido ao responsável pela caravana.
Está adicionada ao valor da inscrição a quantia de R$ 3,00 (inscrição + R$ 3.00) que serão destinados à compra de sementes para o Projeto Banco de Sementes Livres, TV Software Livre, projetos de inclusão digital e de neutralidade em carbono.
Saiba mais (fisl.org.br).
Bom, eu já bati nessa tecla um milhão de vezes, e parece que eles não aprenderam a lição. Vamos lá novamente…
Eu acho errado cobrar R$ 100 para que um participante possa ter um crachá que lhe dê acesso a palestras, visto que não nenhum dos palestrantes é remunerado. Mesmo que estudantes “devidamente matriculados” paguem “apenas meia”, acho um investimento alto demais receber apenas um crachá e uma bolsa para quem muitas vezes vem de longe para conhecer o tal “Software Livre”. Vejam que eu nem estou falando da tal taxa de R$ 3,00 para o tal banco de sementes livres, o que eu sinceramente acho uma palhaçada.
Não considero uma atitude certa vindo de pessoas que querem divulgar o Software Livre. Vejam que isso não se trata de (mais uma) crítica gratuita ao evento, mas como diria o Augusto, um “convite à reflexão”. O FISL nasceu como um evento comunitário e sempre foi vendido tal. O título de “maior evento comunitário de Software Livre da América Latina” não veio a toa. Das 8 edições do evento participei de 7, e ao longo dos últimos anos muitas coisas mudaram e muitos se desgostaram assim como eu. Não vou falar sobre oportunistas, filósofos, políticos, nem vou falar da ausência de grandes empresas e da comunidade, pois dá pra escrever um tratado sobre isso. O FISL era para ser um evento tão grande quanto uma LinuxTag, LCA, FOSS.in, FOSDEM etc. E por que será que não é?
Antes que alguém diga algo como “ah, mas fazer um evento grande custa caro e os recursos são poucos”, eu vou dizer algo que já disse a algumas da organização (que usaram esses mesmos argumentos quando lhes fiz a mesma pergunta): um evento de Software Livre pode ser custeado apenas com recursos vindos de patrocinadores (empresas de tecnologia do setor privado, por exemplo).
É provável a esta altura o argumento “ah, mas as empresas do setor privado não tem mais demonstrado interesse em patrocinar o FISL…” seja usado em resposta ao parágrafo anterior. Creio que estiveram no FISL em 2001, 2002 e 2003 e que estão lendo este comentário lembrem que naquela época a presença de empresas do setor privado era muito maior que nos anos seguintes. Novamente não vou entrar no mérito, mas apenas gostaria de deixar uma dica: mudem o foco da conferência que as empresas voltarão.
Se não tiverem recursos suficientes para alugar um centro de eventos, pode se fazer uma conferência em um lugar menor, como uma Universidade. Um evento como o FISL poderia certamente ser feito dentro de uma das tantas Universidades de Porto Alegre com o custo apenas de uma equipe para limpeza e segurança. Se não houverem recursos para a confecção de material pode-se procurar empresas que doem material (pastas, canetas, blocos, rascunhos) sob forma de patrocínio.
De repente quem está lendo estas palavras possa achar que não seja possível se realizar um evento gratuito sobre Software Livre assim, mas desde 2006 o Tchelinux vem fazendo isso aqui no Rio Grande do Sul. Ao longo dos últimos 18 meses realizamos 7 eventos e nunca cobramos nenhum centavo dos participantes. Ao invés disso estipulamos que cada participante doasse 2kg de alimentos não perecíveis que foram doados para instituições de caridade. Obviamente ações como essa não atingem os meios de comunicação, e tampouco servem como meio para que oportunistas consigam a atenção desejada, mas acreditem isso ajuda a fazer a diferença. O público total dos eventos do Tchelinux foi de mais de 1500 pessoas até o final de 2007, e arrecadamos mais de 3 toneladas de alimentos. Todo o material e recursos utilizados vieram de patrocinadores. Para aqueles que ainda não acreditam, recomendo que acessem o site do grupo e vejam com seus próprios olhos:
http://www.tchelinux.org/
Sabem qual a receita disso? Criatividade e boa vontade.
Pra finalizar, eu sinceramente espero que um dia as coisas mudem e que os bons tempos do FISL voltem, porém enquanto isso não acontecer eu vou continuar aqui sendo um critico ferrenho de seus organizadores.
Leo
Leonardo escreveu:
> Eu acho errado cobrar R$ 100 para que um participante possa ter um
> crachá que lhe dê acesso a palestras, visto que não nenhum dos
> palestrantes é remunerado. Mesmo que estudantes “devidamente
> matriculados” paguem “apenas meia”, acho um investimento alto
> demais receber apenas um crachá e uma bolsa para quem muitas
> vezes vem de longe para conhecer o tal “Software Livre”.
Concordo, o valor é muito alto.
> Vejam que eu nem estou falando da tal taxa de R$ 3,00 para o
> tal banco de sementes livres, o que eu sinceramente acho uma
> palhaçada.
O valor cobrado pela inscrição já era o suficiente para cobrir o tal “banco de sementes livres”.
…
> mas desde 2006 o Tchelinux vem fazendo isso aqui no Rio Grande do > Sul. Ao longo dos últimos 18 meses realizamos 7 eventos e nunca
> cobramos nenhum centavo dos participantes. Ao invés disso
> estipulamos que cada participante doasse 2kg de alimentos não
> perecíveis que foram doados para instituições de caridade.
> Obviamente ações como essa não atingem os meios de comunicação, e > tampouco servem como meio para que oportunistas consigam a atenção > desejada, mas acreditem isso ajuda a fazer a diferença. O público > total dos eventos do Tchelinux foi de mais de 1500 pessoas até o
> final de 2007, e arrecadamos mais de 3 toneladas de alimentos.
> Todo o material e recursos utilizados vieram de patrocinadores.
Este é o approach que faz sentido na minha opinião.
No aguardo pela disponibilização de tempo dos Srs. em serem voluntários para o evento.
Oi Gustavo,
Fiz minha inscrição no evento e estarei presente como ouvinte.
Obrigado pelo convite mas não tenho interesse em participar como voluntário porque existem pontos (ex.: cobrar 100 reais/sementes livres) que eu discordo totalmente.
Abraço,
Douglas
> No aguardo pela disponibilização de tempo dos Srs. em serem
> voluntários para o evento.
De forma alguma Sr Gustavo Melo. Diversas vezes levei sugestões às reuniões da organização do FISL e por motivos obvios nunca fui ouvido. Esse é o motivo pelo qual me nego a fazer parte disso.
Particularmente não entendi o tom da tua resposta. Se tu quiseres conversar podemos fazer isso pessoalmente.
Leonardo
Ele quer que vocês se disponham a ajudar, em tom de deboche. Infelizmente é esse o tipo de atitude deprimente desse bando de pessoas que ganha dinheiro com discurso, eventos e qualquer coisa que não seja desenvolver(realmente, mão na massa) e fomentar o SL.
Política nós temos de sobra: frases bonitas, estandes gigantescos do governo… mas ei… pera ai! Cadê o estande das empresas que realmente usam SL e que gostariam de fomentar o SL e ganhar uma grana honestamente?
Devem estar se lamentando porquê não tem R$ 100.000.000 para pagar um estande…ei… mas só um pouquinho… porquê as inscrições são tão caras então?Hum… não sei.
E as sementes livres!! Que maravilha! Tanta gente passando fome e frio, e ficam arrecadando sementes…. não era muito mais simples arrecadar alimentos e agasalhos dos participantes? Bah, mas isso daria muito trabalho…. ainda mais que seria necessário desenvolver uma campanha grande de marketing, para falar simplesmente que estão fazendo a obrigação como cidadãos.
Ahh… mas porquê fazer??? Se nesse mundo é mais importante quem tem a voz e não a ação?
Realmente, nem vou esperar uma resposta, porquê não vai vir nada conciso. Mas se eu receber, eu gostaria de uma resposta bem simples, argumentada(com dados principalmente) sobre o que eu falei.
Mas esqueci, o Natal já passou.
Sr. Gustavo, eu consigo ser tão irônico quanto o Sr. mas não tem como segurar a indignação por tais fatos.
Quem trabalha sério, muito sério, mais de 12 horas por dia desenvolvendo, respirando SL merece essas respostas, porquê não merecemos a nossa reputação sendo jogada pelo esgoto, mesmo fazendo muito bem o nosso trabalho.
Leonardo
O FISL tem evoluido neste anos. Talvez não como tu e outros gostariam, mas tem evoluido. Nos primeiros anos, de 2000 a 2004, basicamente a organização era feita pelo governo do estado do rio grande do sul, através da Procergs. Naquele tempo, as palestras eram escolhidas por uma comissão de temário, ainda sem um sistema para receber as propostas. As mesas de palestras eram coordenadas pelos secretários do governo e, algumas, pelos representantes dos diversos grupos da organização, como universidades, empresas, gus da época. O patrocinio naquele tempo era basicamente público. Os anos se passaram, muitos erros foram cometidos com certeza. Mas procuramos evoluir. Desde então, nosso colega Marlon Dutra desenvolveu o Papers. Com ele passamos a receber as propostas de palestras de todo o Brasil e do exterior. Esse sistema foi posteriormente mantido pelos colegas Terceiro, Priscila e Felipe Mobus. Com o passar dos anos conseguimos que formar um time de avaliadores(as) da comunidade de todo o país. O controle de quem fala ou não no FISL hoje escapa ao grupo da organização do evento. As coordenações de mesa são da comunidade, inclusive tu já coordenou mesas, mesmo afirmando na rede que não apareceria no FISL. Ficamos felizes com tua presença, pois gostamos de todos, principalmente das pessoas que nos criticam, pois nos ajudam a aperfeiçoar nosso evento.
Estou preparando um texto com o histórico do FISL. Terá muitos números para que cada um possa formar sua opinão.
Sobre o valor do ingresso, isso é por uma visão desde o ínicio. Queríamos e queremos demonstrar que software livre não significa gratuidade. Por isso cobramos. O FISL não é um evento baseado no valor do ingresso. Dependemos dos patrocinadores. Os ingressos respondem por 8 a 10% do custo do evento. É claro que temos uma orientação para para isentar quem não tem dinheiro. Mas mesmo assim, tem crescido a participação a cada ano. Sem falar das milhares de pessoas que assistem pela http;// tv.softwarelivre.org
Quanto ao Banco de Sementes Livres, é uma das iniciativas para as quais destinamos parte do valor do ingresso e dos patrocínios. Alem do Banco Sementes, temos ações de inclusão digital, de neutralidade do o carbono. No passado arrecadamos também alimentos. Os detalhes estão em http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/Sementes/Arrecada%e7%e3oEDoa%e7%e3o
Decidimos investir em sementes porque o resultado em alimentos é muito, mas muito superior. No FISL 9.m apresentaremos os primeiros resultados das colheitas que foram feitas. A idéia é ajudarmos quem quer manter a liberdade do código genético assim como nós queremos mgarantir a liberdade de nossos softwares. Essas parceiras são com universidades, governos estaduais, e associações de agroecologistas.
Por fim, sempre avaliamos como importante que o trabalho que tu e o grupo Tchelinux fazem. Os eventos são muito importante para nossa comunidade. Não os vemos como concorrentes. Nós não queremos impor nossa visão de mundo, de evento para todos e todas. Sabemos que tem existem pessos como tu que tem outra visão. Respeitamos. Nós seguiremos tentando melhorara cada vez mais o FISlL, absorvendo as críticas, tentando falar para novos e velhos públicos.
Trabalhamos muito para honrar a nossa comunidade. Há cinco anos que na Pesquisa do BR-Linux somos escolhidos como como o melhor evento da comunidade. Sinceramente esperamos que possamos somar nos esforços para avançarmos na divulgação, uso e desenvolvimento de software livre, no Brasil e no Mundo. O FISL sempre estará aberto as tuas criticas. Naquilo que for possível, que for convergente, somaremos.
um abraço
mario teza
Caros Leonardo, Douglas e Gabriel,
Vou ser breve. No meu entendimento vocês estão questionando onde é aplicado o dinheiro das inscrições e patrocínios. obviamente como todos os anos no encerramento há uma breve prestão de contas feita pela coordenação geral e este ano não será diferente. Mas posso falar por mim …
Sou de Natal-RN, membro do PSL-RN, e nos últimos dois anos tiver oportunidade e ajudar no fisl, e assumir responsabilidade grandes dentro da ASL nesse tempo. Isso demandou muito sacrifício de tempo, financeiro e profissional que com todo prazer fiz e faço. Sou um membro ativo da ASL e da organização do FISL. E farei o seguinte: em abril vou tirar o extrato bancário do últimos meses de minha conta e vcs por favor me procurem para olharem e vejam se tem dinheiro indevido comigo.
O que me motivou e me motiva a continuar a ajudar no fisl e no movimento Sw Livre é Justamente conviver com pessoas dignas, honestas e verdadeiras … conheci pessoas desse nível dentro da AsL e organização do fisl. Fiz mais do que amigos de verdade… cuidado com que falam por há pessoas quem tem sua vida profissional consolidada, família e são acima de tudo são seres humanos, merecem um certo respeito.
Aproveito para agradecer a honra e prazer de fazer parte disso que é o fisl e vcs que criticam não entendem o que é (msm o Vaz indo as reuniões, não entendeu o que é)…
Obrigado Mario, Priscilla, Machado, Sady, Pacheco, Ricardo, Pablo, Cristina, Fernanda, Karlisson, Lucasa, Gustavo … e todos os demais não citados para não me alongar … vcs são foda ! E convido realmente a todos a participar dessa grande experiência que é mudar as coisas através do fisl.
“De repente quem está lendo estas palavras possa achar que não seja possível se realizar um evento gratuito sobre Software Livre assim, mas desde 2006 o Tchelinux vem fazendo isso aqui no Rio Grande do Sul. Ao longo dos últimos 18 meses realizamos 7 eventos e nunca cobramos nenhum centavo dos participantes.”
Bem… vi o site de voces… mas com media de 200-300 participantes por evento acho que nao é tao complicado… Tenta escalar isso pra 5 ou 6 mil participantes e vais notar que nao conseguiras cobrir os custos sem cobrar ingresso.
> Bem… vi o site de voces… mas com media de 200-300
> participantes por evento acho que nao é tao complicado…
> Tenta escalar isso pra 5 ou 6 mil participantes e vais
> notar que nao conseguiras cobrir os custos sem cobrar
> ingresso.
Errado. Para um evento maior basta você conseguir um espaço maior, e fazer mais material. Ao contrário do que você pensa os custos não são exponenciais. :)
Um pequeno exemplo:
No nosso primeiro evento em 2006 tinhamos uma infra para receber 1200 pessoas no IPA Metodista (Universidade que recebeu o evento), e nosso custo total não passou de 10k (pagamos segurança, faxineiros, material, etc). Nos eventos menores (os de 200-300 pessoas, que você citou) os custos geralmente não excedem R$ 500 pois muitas coisas são reaproveitadas.
Boa tentativa Giovani.
Leo
prmmeirelles em 4/03/2008 às 2:11 am
>Caros Leonardo, Douglas e Gabriel,
>
> Vou ser breve. No meu entendimento vocês estão
> questionando onde é aplicado o dinheiro das inscrições e > patrocínios. obviamente como todos os anos no
> encerramento há uma breve prestão de contas feita pela
> coordenação geral e este ano não será diferente. Mas
> posso falar por mim …
> Sou um membro ativo da ASL e da organização do FISL.
> E farei o seguinte: em abril vou tirar o extrato
> bancário do últimos meses de minha conta e vcs por
> favor me procurem para olharem e vejam se tem dinheiro
> indevido comigo.
Não distorça as coisas.
Por que eu teria interesse em ver teu extrato ?
O que nos estamos dizendo é que não concordamos com alguns pontos na inscrição do FISL.
Lembrando que eu estarei no evento e tenho direito de expor minha opinião.
> O que me motivou e me motiva a continuar a ajudar no fisl > e no movimento Sw Livre é Justamente conviver com pessoas > dignas, honestas e verdadeiras … conheci pessoas desse
> nível dentro da AsL e organização do fisl.
>Fiz mais do que amigos de verdade…
> cuidado com que falam por há pessoas quem tem sua vida
> profissional consolidada, família e são acima de tudo
> são seres humanos, merecem um > certo respeito.
Novamente, não distorça as coisas.
Att,
Douglas
Douglas,
Eu que peço para não distorcerem as coisas tanbém. As críticas fazem parte e apenas estou dando alternativas extremas, uma vez que foi coloca, não necessariamente por vc, que somos ” um bando de gente ganhando dinheiro…”.
Nos mais até o fisl ! E lá continuo a disposição para qualquer coisas, inclusive ouvir suas críticas.
att,
Paulo Meirelles
Comissão de Programa do fisl9.0
Vaz, Douglas e Gabriel : eu praticamente larguei minha empresa para trabalhar de forma voluntária 3 vezes por semana para o FISL das 8:30 as 19:00.
PODEM IR NO ESCRITÓRIO DA ASL, SEGUNDAS, QUARTAS E SEXTAS QUE VÃO VER LÁ DANDO DURO E NÃO SÓ TROVANDO E FAZENDO TROLLAGEM VAMOS VER QUEM É QUE PÕE A MÃO NA MASSA DE VERDADE!
Eu poderia estar fazendo meus projetos, atendendo meus clientes e ganhando muito mais sem retornar nada pra comunidade. Uso o meu carro, minha gasolina, meu notebook, e tudo mais para retornar para a comunidade. Só este ano eu fui visitar 5 grandes fabricantes de equipamentos de T.I e eletrônicos NO RS para fomentar o uso do SL. Todas do setor do setor privado, tudo sendo pago do meu bolso.
Quando eu não estou satisfeito com algo eu corro atrás pra mudar eu não fico “dando sugestões que não são aceitas por motivos óbvios”
10 mil reais é só a conta de luz do evento do ano passado…
> O FISL tem evoluido neste anos.
Respeito seu ponto de vista, apesar de ter bons motivos acreditar que as coisas estejam indo para o lado contrário Mário. Como todas as coisas no universo, evolução e involução dependem de um ponto de referência. O rumo que o FISL tem tomado ao longo dos últimos anos para ti caracteriza evolução, mas para mim involução.
> Talvez não como tu e outros gostariam, mas
> tem evoluido.
Quais foram as mudanças no FISL a ponto de caracterizar uma evolução? Ao meu ver a polarização política do evento foi a única mudança. A partir daí o evento perdeu o foco e a cada ano que passa isso fica mais nítido.
> Nos primeiros anos, de 2000 a 2004, basicamente a
> organização era feita pelo governo do estado do rio
> grande do sul, através da Procergs.
Bons tempos aqueles. Por incrível que pareça sempre gostei mais das primeiras do que das últimas edições.
> O controle de quem fala ou não no FISL hoje escapa ao
> grupo da organização do evento. As coordenações de mesa
> são da comunidade, inclusive tu já coordenou mesas, mesmo
> afirmando na rede que não apareceria no FISL.
Hmmmm, senti um quê de ironia neste ponto Mário. Que feio. :o)
Ok, mas vamos lá, em clima de “CPI” como os trutas de Brasilia vou te ajudar a recordar…
Em 2006 uma pessoa da “equipe” que trabalha na “organização” do evento não fez seu dever de casa e acabou inviabilizando a vinda do Theo de Raadt naquele ano. Eu havia servido de contato entre o FISL e fiquei devidamente irado pois era eu quem ouvia as reclamações dele por email (ainda tenho todos, caso tu tenhas interesse em vê-los) Naquele ano eu compareci no evento pois tinhamos um espaço no grupo de usuários OpenBSD reservado e eu não ia deixar o resto do pessoal que estava junto na mão. Além disso, obviamente eu não poderia perder a oportunidade de reencontrar Mr Richard Matthews Stallman para devolver-lhe o autógrafo vendido alguns anos antes. Os fins justificam os meios.
Mais tarde em 2006 te encontrei numa esquina em Porto Alegre (Borges de Medeiros e Riachuelo) e durante uma breve conversa o senhor disse que como uma forma de desculpas pelo erro cometido por um membro da equipe de vocês gostaria de trazer o Theo para o evento em 2007 e pediu que eu conversasse com ele e ajudasse a fazê-lo mudar de idéia, lembra? No FISL 2007 eu fui o coordenador de mesa do Theo, mas não lembro em momento algum ter dito que não iria ao evento.
Fora esta vez, eu fui coordenador de mesa e palestrante em 2004. Nesta época a Jihad ainda não havia começado. :)
Refrescou a memória?
> Ficamos felizes com tua presença, pois gostamos de todos,
> principalmente das pessoas que nos criticam, pois nos ajudam
> a aperfeiçoar nosso evento.
Cheap talk. :)
> Estou preparando um texto com o histórico do FISL. Terá muitos
> números para que cada um possa formar sua opinão.
Isso é muito bom, até para que bufões como eu não tenham argumentos para ficar criticando a organização em pleno horário nobre. :)
> Sobre o valor do ingresso, isso é por uma visão desde o
> ínicio. Queríamos e queremos demonstrar que software livre não
> significa gratuidade.
Cheap talk again. Sinceramente eu esperava um argumento melhor de tí Mário.
> Por isso cobramos. O FISL não é um evento baseado no valor
> do ingresso. Dependemos dos patrocinadores. Os ingressos
> respondem por 8 a 10% do custo do evento.
Hmmm, e quem sabe diminuir os custos do evento em 8-10% e liberar a entrada para o pessoal? Sabias que em 2007 o Fábio Olivé (o desenvolvedor de OpenBSD que me apresentou ao Theo de Raadt) ficou de fora da palestra dele por que não tinha um crachá?
Se tu lembrares em 2007 eu quis assumir os grupos de usuários, mas vocês mesmos não quiseram. Dentre as minhas “exigências” era que ingressos não fossem cobrados de estudantes. Tenho tudo isso documentado aqui numa thread de emails monstruosa. ;)
> Quanto ao Banco de Sementes Livres, é uma das iniciativas
> para as quais destinamos parte do valor do ingresso e dos
> patrocínios. Alem do Banco Sementes, temos ações de inclusão
> digital, de neutralidade do o carbono.
Continuem assim que dentro de uns 10 anos o evento vai ter Software Livre apenas no nome. Por que ao invés de fazer isso não se preocupam em realizar outros tipos de iniciativas, ou melhor: por que não dão a liberdade das pessoas escolherem o que e como eles querem ajudar?
> No passado arrecadamos também alimentos.
Ótimo, parece que aprenderam a lição com os “pequenos”… ;)
> Decidimos investir em sementes porque o resultado em alimentos
> é muito, mas muito superior. No FISL 9.m apresentaremos os
> primeiros resultados das colheitas que foram feitas. A idéia é
> ajudarmos quem quer manter a liberdade do código genético assim
> como nós queremos mgarantir a liberdade de nossos softwares.
Quem deve manter a liberdade do código genético dos nossos alimentos é o governo Mário. Por que eles não fazem?
> Por fim, sempre avaliamos como importante que o trabalho que tu
> e o grupo Tchelinux fazem. Os eventos são muito importante para
> nossa comunidade.
Sim. Fazemos eventos gratuítos sem agrotóxicos. :)
> Não os vemos como concorrentes.
Nós também não. Os focos são completamente diferentes.
> Nós não queremos impor nossa visão de mundo, de evento para
> todos e todas. Sabemos que tem existem pessos como tu que tem
> outra visão. Respeitamos.
Discurso diplomático, você é esperto. :)
> Nós seguiremos tentando melhorara cada vez mais o FISL,
> absorvendo as críticas,
Absorvam as críticas e coloque as idéias em prática que bons frutos virão. Se um dia o FISL voltar a ser o evento fantástico que foi alguns anos atrás certamente muitas pessoas vão querer ajudar, inclusive esse Urukai que vos fala. Se as criticas forem absorvidas e as idéias encaradas como um “corpo estranho” e combatidas pela “fagocitose”, o evento não mudará e certamente eu estarei aqui neste mesmo lugar daqui a um ano criticando novamente.
> tentando falar para novos e velhos públicos. Trabalhamos
> muito para honrar a nossa comunidade.
Discurso bonito. Lembra daquela máxima do Linus? ;)
> Há cinco anos que na Pesquisa do BR-Linux somos escolhidos
> como como o melhor evento da comunidade.
Quem sabe por que não existem eventos grandes no eixo Rio – São Paulo. Lembra do êxodo de patrocinadores naquele ano em que a Linux World veio ao Brasil? Um evento bem organizado em Sampa certamente mudaria isso… ;)
> O FISL sempre estará aberto as tuas criticas.
Pode ter certeza… Agora deixa eu ir por que deve ter outro de vocês na fila. :)
Leo
> No meu entendimento vocês estão questionando onde é
> aplicado o dinheiro das inscrições e patrocínios.
Aparentemente você está com problema de interpretação de textos. Em momento algum questionei a forma como os recursos eram aplicados, mas sim por que diabos cobrar entrada para uma conferência que poderia ser tranquilamente custeada com recursos vindos de patrocinadores.
> Sou de Natal-RN, membro do PSL-RN, e nos últimos
> dois anos tiver oportunidade e ajudar no fisl, e
> assumir responsabilidade grandes dentro da ASL nesse
> tempo.
Bom pra você.
> Isso demandou muito sacrifício de tempo,
Nossas atividades também demandam de tempo e sacrifícios e nem por isso estamos aqui reclamando.
> Fiz mais do que amigos de verdade… cuidado com que
> falam por há pessoas quem tem sua vida profissional
> consolidada, família e são acima de tudo são seres
> humanos, merecem um certo respeito.
Em algum momento eu citei o nome de alguém?
> Aproveito para agradecer a honra e prazer de fazer
> parte disso que é o fisl e vcs que criticam não
> entendem o que é (msm o Vaz indo as reuniões, não
> entendeu o que é)…
Eu entendi muito bem meu caro, tanto que fiz questão de me afastar. :)
Leo
> Vaz, Douglas e Gabriel : eu praticamente larguei
> minha empresa para trabalhar de forma voluntária
> 3 vezes por semana para o FISL das 8:30 as 19:00.
Muito bom. Sinal que você tem tempo.
> PODEM IR NO ESCRITÓRIO DA ASL, SEGUNDAS, QUARTAS
> E SEXTAS QUE VÃO VER LÁ DANDO DURO E NÃO SÓ TROVANDO
> E FAZENDO TROLLAGEM VAMOS VER QUEM É QUE PÕE A MÃO
> NA MASSA DE VERDADE!
Desligue o caps lock. Se você conhecesse um pouco de netiqueta saberia que é falta de educação gritar. :o)
> Eu poderia estar fazendo meus projetos, atendendo
> meus clientes e ganhando muito mais sem retornar
> nada pra comunidade. Uso o meu carro, minha gasolina,
> meu notebook, e tudo mais para retornar para a
> comunidade. Só este ano eu fui visitar 5 grandes
> fabricantes de equipamentos de T.I e eletrônicos
> NO RS para fomentar o uso do SL. Todas do setor do
> setor privado, tudo sendo pago do meu bolso.
É? E você acha que a gente não faz a mesma coisa? :)
Se é um sacrifício quase expiatório pra você, deverias reconsiderar as coisas. :)
> Quando eu não estou satisfeito com algo eu corro
> atrás pra mudar eu não fico “dando sugestões que
> não são aceitas por motivos óbvios”
É? Que tu achas que tenho feito? :)
> 10 mil reais é só a conta de luz do evento do ano passado…
Façam como nós: Gastem menos e busquem patrocinadores. ;)
Leo
O que faz a democracia …
Os ânimos estão exaltados por aqui!
Infelizmente, ou felizmente, temos aqui opiniões de pessoas que demonstram fielmente a incapacidade de digerir críticas a respeito deste ou daquele trabalho desenvolvido.
Não estou nem citando qual evento é, ou foi.
Dou-lhes uma sugestão, escreva a sua resposta e não poste imediatamente. Deixe-a ali, de molho por alguns minutos; disperse sua atenção, raiva, angústia ou seja lá o que está sentindo; retome o texto depois de alguns minutos, releia-o (corrija os erros de Português, de concordância, etc.), coloque umas pitadas de bom-senso e aí sim, poste-o.
O fato é que a perfeição, em sendo uma utopia, é o nirvana de todo e qualquer projeto. Mas não é fácil. Não é com deboche e cutucadas que vamos melhorar o que temos hoje. Tampouco com citações de passado. A história só serve para que os Homens de bom-senso não cometam os mesmos erros, ou para justificar atos daqueles que não conseguem conviver com determinadas situações. Cada um faz as suas escolhas. Não sejamos ingênuos. Se alguém resolve, de livre e espontânea vontade, batalhar por algo, por algum projeto, é por que algum retorno, algum lucro, acredita que vai ter. Este retorno pode vir de várias formas, mas todos nós só entramos no barco apostando que não vai afundar.
O fato é que, sim, sempre temos, tivemos e teremos Homens oportunistas, que gostam de aparecer, seja para fortalecer o seu ego, alavancar projetos de projeção pessoal ou, até mesmo, para detonar alguma coisa que está obtendo sucesso (esta última muito comum numa grande empresa de sw pago). Cada leitor faça uma auto-crítica e assuma o seu papel.
E grandes administradores não são aqueles que conseguem fazer maravilhas com milhões de unidades monetárias. São aqueles que, com parcos recursos, conseguem promover grandes resultados.
Quem citou em necessidade de mostrar extrato bancário?
Alguém mencionou mau uso do dinheiro?
Não! Não senhores. Não mencionaram nada disso.
O fato precursor deste debate foi o valor da inscrição. Como se falcatrua não pudesse ser ocultada (temos exemplos diários de como fazê-lo em Brasília, tendo como protagonistas marginais que se infiltram na política para proteger-se dos seus golpes, àqueles descobertos e veiculados nacionalmente).
Quantos de nós já contribui com outros projetos de fomento a este o àquele projeto comunitário.
Vejam o exemplo do projeto Mudando Vidas (www.mudandovidas.com.br).
Vamos falar sério. “Parte do ingresso será doado …”. A informação está equivocada. Se fosse parte do ingresso, teríamos o valor subtraído do valor total do ingresso. O que está acontecendo é um acréscimo compulsório ao valor da inscrição para angariar fundos para vários projetos. Não vamos tirar os méritos dos projetos. O fato é que não deveria ser compulsório e sim uma contribuição espontânea.
Que qualquer evento gera muito trabalho todos nós sabemos. Sabemos também que o rumo do evento FISL mudou muito desde o seu início. O fato é que notamos o afastamento de empresas do evento, enquanto o custo da inscrição sofreu acréscimo. Não sou contra o fato de que o evento não tenha uma taxa de inscrição. E concordo piamente com aqueles que dizem que o valor poderia ser menor, mais condizente com a situação atual de nosso país. Com um valor mais acessível estaremos promovendo a inclusão social.
Precisamos, sim, difundir cada vez mais a cultura do livre CONHECIMENTO, quebrando barreiras e evitando a supremacia de alguns pelo desconhecimento de tantos.
Att.
Joelson Coelho
> Gustavo Melo (usuário não registrado) em 4/03/2008 às 12:49 pm
>
> Vaz, Douglas e Gabriel : eu praticamente larguei minha empresa
> para trabalhar de forma voluntária 3 vezes por semana para o FISL > das 8:30 as 19:00.
Resposta 1:
Foi sua opção, não foi ?
> PODEM IR NO ESCRITÓRIO DA ASL, SEGUNDAS, QUARTAS E SEXTAS QUE VÃO > VER LÁ DANDO DURO E NÃO SÓ TROVANDO E FAZENDO TROLLAGEM VAMOS VER > QUEM É QUE PÕE A MÃO NA MASSA DE VERDADE!
Veja a resposta 1.
> Eu poderia estar fazendo meus projetos, atendendo meus clientes
> e ganhando muito mais sem retornar nada pra comunidade.
Será que você é o único que faz isso ?
Já parou para pensar/pesquisar ?
> Uso o meu carro, minha gasolina, meu notebook, e tudo mais
> para retornar para a comunidade.
Veja a resposta 1.
> Só este ano eu fui visitar 5
> grandes fabricantes de equipamentos de T.I e eletrônicos NO RS
> para fomentar o uso do SL. Todas do setor do setor privado, tudo
> sendo pago do meu bolso.
Veja a resposta 1.
> Quando eu não estou satisfeito com algo eu corro atrás pra mudar
> eu não fico “dando sugestões que não são aceitas por motivos
> óbvios”
Nós também, o Tchelinux foi criado por este motivo.
> 10 mil reais é só a conta de luz do evento do ano passado…
Para você ver que com este valor é possível fazer eventos com magnitude.
Att,
Douglas
A maior feira de tecnologia do mundo começou nesta terça-feira em Hannover, na Alemanha.
Ao todo, a Cebit reúne 5.845 expositores de 77 países.
A Cebit está divida em quatro grandes áreas: Soluções para Negócios; para o Setor Público; para Casa e Celular; e Tecnologia e Infra-estrutura.
O ingresso para um dia de feira custa 33 euros, ou seja, R$84,70.
Para conferir:http://www.cebit.de
Olá Jorge,
Boa observação, complementando:
Os 7 DIAS da feira custam:
Antecipado: 71,00 euros, ou seja 71*2.7 = R$191.7
Na hora: 81,00 euros, ou seja 81*2.7 = R$218.7
Estudantes tem desconto.
Conforme o site:
http://www.cebit.de/tickets_e
Att,
Douglas
A CeBIT é um excelente exemplo, mas existe ainda melhor: A LinuxTag.
A LinuxTag é provavelmente uma dos maiores eventos sobre Software Livre do mundo, e o slogan da uma dica do motivo: “onde os .com e os .org se encontram”.
Segundo o site do evento, o ingresso para os 4 dias custa €22, o que dá aproximadamente R$60, e estudantes pagam meia-entrada:
http://www.linuxtag.org/2008/en/besucher.html
Estavamos comentando isso com um colega de trabalho que já viajou pelo mundo todo costuma fazer um comparativo simples para definir se algo é caro ou barato em um país: o preço em garrafas de água mineral. No Brasil uma garrafa de água mineral custa R$ 2,00 em um restaurante e na Alemanha fica entre €2. Se dividirmos o preço do ingresso do FISL e da LinuxTag pelo custo de garrafas de água mineral em restaurantes nos respectivos países temos:
Brasil: R$ 100,00 / R$ 2,00 = 50 garrafas
Alemanha: € 22,00 / € 2,00 = 11 garrafas
A pergunta que fica: qual dos eventos oferece mais coisas para os visitantes por um preço menor?
Leo
Navegando pelo site da LinuxTag encontrei outra coisa interessante: Estatísticas de público e expositores nos anos anteriores:
http://www.linuxtag.org/2008/en/linuxtag/geschichte.html
Seria interessante termos os mesmos dados do FISL.
Leo