Fernanda Weiden e rafael Xavier: Revista Info apresenta casos de sucesso brasileiros em carreira profissional com Linux
“”Descubra o perfil de quem está se dando bem com Linux nas empresas de TI.
A gaúcha Fernanda WeidenO paulista Rafael Xavier e a gaúcha Fernanda Weiden não têm apenas em comum a idade de 26 anos. Os dois se especializaram em Linux e cravaram uma vaga em grandes empresas de TI. Apenas um ano depois de se formar em Computação, Xavier já estava trabalhando no Linux Technology Center (LTC), da IBM. Linuxista autodidata, Fernanda dobrou seu salário e agarrou uma posição cobiçada por muitos profissionais de tecnologia: faz parte da equipe de desenvolvimento do Google, em Zurique, na Suíça.
Somente do LTC, 15 profissionais, feras em Linux, foram recrutados este ano, engrossando o time de mais de 60 contratados no laboratório da IBM. “Estamos investindo maciçamente nos centros de desenvolvimento de Linux em todo o mundo”, afirma Flavio Buccianti, líder do LTC, que possui dois centros mundiais em São Paulo, um em Hortolândia e outro na Unicamp.” (… leia mais no link a seguir)”
Enviado por Tatiana T – referência (info.abril.com.br).
Old news: já havia lido a reportagem na revista há umas 03 semanas.
A título de esclarecimento para quem vive nesse mundinho medíocre de suporte para windows e pouquíssimas vezes deu suporte em Linux qual é o melhor caminho para trilhar no mundo do pinguim?? Desenvolvimento? Suporte? Servidores? Ou outra opção?
Ah… esse cara que vive nesse mundinho medíocre sou eu :(
@miranda,
Suporte para Windows é uma roubada tremenda. O salário é patético. Infelizmente, o suporte a Linux também não tem sido exatamente uma maravilha em termos de salário. Se você puder investir em uma certificação tipo RedHat, vale a pena.
Isso é uma das coisas que mais detesto da INFO, eles pegam um ou outro caso e generalizam, como se todos que trabalham com Linux tivessem essa sorte.
O mesmo acontece com as pesquisas salariais. Os valores alí mostrados parecem só existir para um grupo (muito) pequeno de profissionais.
É a ‘falsa’ realidade sendo estampada como verdadeira e comum.
Pra revista impressa, que eu também li, eu tenho dificuldade de colocar hiperlink. No site da Info só saiu ontem.
Miranda, João Marcus, se me permitem, gostaria de deixar aqui minha experiência.
Eu trabalho com GNU/Linux a mais de 10 anos e desde 2000 especificamente na área de linux embarcado. Atualmente, para a Canonical.
Neste tempo todo, em minha experiência, embora seja um diferencial e existirem empresas que dão preferência para quem as tem, as certificações serviram mais para dar dinheiro a quem certifica. Ao menos onde tenho trabalhado, vale mais mostrar conhecimento e experiência. Meus melhores empregos vieram de trabalhos prévios em projetos que trabalhei, networking com pessoas da área, indicações de ex-colegas, etc.
Minha sugestão: trabalhe em algum projeto de software livre em uma área que lhe interesse, entre em fóruns, discuta, aprenda e ensine. Não existe cartão de visitas melhor.
Miranda, o melhor caminho é aquele que você gosta de trilhar. Eu, por exemplo, nunca trabalharia em suporte pois não gosto mas se suporte é a sua praia, a Canonical está sempre contratando. :) Embora nosso centro de suporte fique em Montreal, o aumento de demanda de clientes no Brasil pode levar à necessidade de suporte em português, por exemplo.
Marcelo, pode ser que generalizem mas sabe qual é o maior problema nas empresas que eu tenho contato diário? Falta de mão de obra. Tem emprego com bom salário de sobra, falta gente qualificada e comprometida.
Opa, me manda o endereço!!! rsrsrsrs…brincadeira. To precisando sair desse mundinho ridículo de pegar as pulgas do windows e partir pra uma coisa mais profissional. Sem falar que amo trabalhar (embora só no meu micro) com Linux.
Vou seguir seu conselho no que se refere a interagir mais na comunidade até então porque to durango pra tirar uma certificação. Porem acredito eu que em algumas ocasiões vai ser apenas dinheiro jogado fora.
“Falta de mão de obra. Tem emprego com bom salário de sobra, falta gente qualificada e comprometida.”
Reforçando… falta MUITA mão de obra especializada.
O mercado de TI está muito favorável para os profissionais. Mas precisa ser qualificado.
Estudem, pratiquem, dominem um assunto, principalmente entendam porque e como as coisas funcionam. De verdade, sem decoreba.
Está cheio de gente que faz decoreba de como instalar e configurar coisas, um passo dá errado, uma pergunta mais profunda e pronto a pessoa mostra toda sua insegurança no assunto.
O mais grave que com as terceirizações e afins tenho visto isso mesmo em empresas que são multinacionais com nome respeitado.
Basta aprender algo com consistência, e fazer o networking que o Adilson falou que você garante emprego fácil e as empresas brigam para não perder gente assim quando reconhecem um talento.
Boa sorte.
Emprego, com toda certeza, não falta em nosso atuante mercado de tecnologia. E, realmente, um dos quesitos que pertencem ao topo da lista de observações que devam ser feitas por estes profissionais tão capacitados exigidos pelo mercado, é o de trilhar um caminho que realmente gostem. Afinal de contas, ao ser “usado” para um projeto de 1500 horas mensais, e caracterizado como um sem-família, tem-se que pelo menos divertir-se ou ser iludido com alguma coisa que valha a pena.
Em suma, deve-se, sem sombra de dúvida, fazer o que goste. Muito embora ainda restem devaneios duvidosos na ilusão de que a saturação mental e o desgaste emocional ao fim do mês – pelo sedentarismo conseqüente, a meia hora visitando a cidade de residência, e o 1 (um) minuto de fama como Gerente Executivo de Planejamento e Desenvolvimento de Tecnologias Futuras – pareçam valer os R$6.669,99 (somandos aos alimentos dos corvos) ganhos ao fim do mês. Pagando por cada um de seus suados, baratos e esvaentes dias de fidedigno e fervoroso operário transvestido.
Seja “Linows” ou “Windux”, “BSS” ou “Dolares”, com ou sem cerficações. O conhecimento ainda está livre. Então faça sua parte, adquira-o e sobreviva. Ou mude de pátria e mande-nos um cartão postal. Só, por favor, não perca sua fidedignidade, não se candidate.
Absolvam-me por este hiperbólico desabafo caso incomode.
Humildemente,
Seu operário mais garridamente resignado.