Análise do DesktopBSD 1.6
O DesktopBSD 1.6 foi lançado há duas semanas, e esta breve análise, bastante positiva, descreve o que se pode encontrar no seu live CD e no sistema instalado.
O DesktopBSD surgiu em 2005 e é baseado no FreeBSD.
Saiba mais (raiden.net).
• Publicado por Augusto Campos em
2008-01-25
Também instalei o DesktopBSD 1.6, e gostei. O processo de instalação é muito simples e fácil (mais fácil que instalar o Ubuntu/OpenSuse/Mandriva). Comparando com o FreeBSD então, nem se fala. Pela primeira vez tenho Unix no meu PC.
O único problema que tive com o DesktopBSD foi num PC no meu trabalho: Após falhar no reconhecimento do monitor a inicialização trava. Ainda não procurei solução para isto.
Lá em casa está tudo bala. Fácil acesso a cds e pendrives, mas sem automontagem de volumes (nem tudo é perfeito).
Cara, sei que o assunto é o DesktopBSD porem quero citar o PC-BSD que tem todas essas qualidades citadas acima e ainda tem o automount, facilitando assim o uso de pendrivers e afins….
E qual a grande vantagem de usar BSD no lugar de Linux? Não quero criar flames, apenas gostaria mesmo de saber a vantagem oferecida. Já instalei FreeBSD umas duas vezes, mexi um pouco e apaguei. Não vi grandes diferenças para uso em desktop que justificassem aprender tudo de novo. Mais uma vez repito, não quero criar flames.
Mas ninguem ta fazendo comparações com o Linux, estamos citando vantagens de um “outro” SO que tem em si algumas vantagens. Na minha opinião o Linux está bem a frente de qualquer Unix no Desktop, embora vale a pena analizar algumas facilidades encontradas em alguns BSD’s da vida tipo: Instalar pacotes no PC-BSD é milhões de vezes mais facil que no Linux e o que é melhor, sem ter que satisfazer nenhuma dependencia.
Agora não quero dizer que que fulano é melhor que ciclano mas a titulo de de analise vale a pena observar esse SO.
Ok, entendi. Miranda, como assim não precisa satisfazer dependências? É verdade? Interessante.
Pois é brother, é isso mesmo. Achei muito interessante o sistema de pacotes do PC-BSD (pacotes .pbi), basta clicar (3 vezes no total) e ja esta instalado o pacote. Pra você ter uma ideia instalei o kaffeine com todas as dependencias em 3 cliques =D. Pelo que entendi os pacotes .pbi são empacotados ja completo com todas as dependências, gerando pacotes bem maiores consequentemente, mas é bem interessante a proposta.
Referência??
http://www.pcbsd.org
Download
http://www.pcbsd.org/content/view/21/11/
Pacotes .pbi
http://www.pbidir.com
PS: Uso Linux (OpenSUSE 10.2) mas to de olho no PC-BSD futuramente numa segunda partição ;).
“Pois é brother, é isso mesmo. Achei muito interessante o sistema de pacotes do PC-BSD (pacotes .pbi), basta clicar (3 vezes no total) e ja esta instalado o pacote. Pra você ter uma ideia instalei o kaffeine com todas as dependencias em 3 cliques”
Quer dizer que, se uma grande empresa americana que produz um sistema operacional proprietário que é usado em 90% dos computadores do mundo cria um sistema onde, para instalar um aplicativo, temos que clicar em Next – Next – Finish (3 cliques), isto é ruim, mas se um sistema “livre” – e livre entre aspas pois não é GPL – faz a mesma coisa, isso é “muito interessante”? Por quê? Só porque é livre? O PC-BSD não está fazendo exatamente a mesma coisa que o sistema da citada empresa faz? Por que o sistema de instalação do PC-BSD é interessante e o daquela empresa não é?
De minha parte, não acho ruim ter a opção para quem quiser instalar os aplicativos clicando Next Next Finish. Pelo contrário, gosto de ter a opção de instalar aplicativos da forma mais facilitada possível.
Mas não gosto tanto quando esta é a única opção disponível, entretanto. Mas este raramente é o caso quando se trata de softwares livres: mesmo quando o gerenciador de pacotes da distribuição é extremamente simplificado, sempre há opções adicionais, e o próprio usuário pode criar outras, se desejar.
E a licença do DesktopBSD é livre sim, segundo a FSF.
pim,pim,pim…xiita detected
andremachado em 25/01/2008 às 9:41 pm
“Pois é brother, é isso mesmo. Achei muito interessante o sistema de pacotes do PC-BSD (pacotes .pbi), basta clicar (3 vezes no total) e ja esta instalado o pacote. Pra você ter uma ideia instalei o kaffeine com todas as dependencias em 3 cliques”
Quer dizer que, se uma grande empresa americana que produz um sistema operacional proprietário que é usado em 90% dos computadores do mundo cria um sistema onde, para instalar um aplicativo, temos que clicar em Next – Next – Finish (3 cliques), isto é ruim, mas se um sistema “livre” – e livre entre aspas pois não é GPL – faz a mesma coisa, isso é “muito interessante”? Por quê? Só porque é livre? O PC-BSD não está fazendo exatamente a mesma coisa que o sistema da citada empresa faz? Por que o sistema de instalação do PC-BSD é interessante e o daquela empresa não é?
Ué…vc ta com caganeira ou o que???
Se vc acha interessante o next, next ,finish da microsoft é problema seu, agora o que vier na contra em relação a redmond pra mim é interessante sim.
se vc gosta de compilar os fontes tb é um problema seu, e não precisa gozar não tá, tb sei fazer isso (acabei de compilar o kernel a partir dos fontes 2.6.24).
Tomara que mais e mais desenvolvedores deixem essa postura arrogante (como a sua) e procurem facilitar a vida do usuario final.
E quem disse que o sistema daquela outra empresa não é interessante andremachado?
Muitos distros Linux copiam o sistemas next next finish. Seu comentario foi ingrato.
Hum, nada contra ao next -> next -> finish, mas o sistema pbi do pcbsd ainda é meio verde. Instala alguns programas direitinho, mas outros apresenta problemas. Casos como o openoffice e o gaim, ele instala mas não acha depois. Daí a gente tem que ir no editor de menu e colocar onde o binário realmente está, ou criar um link simbólico onde o sistema acha que instalou (/usr/bin) para onde realmente o programa está instalado (/Programs/*/bin).
Gosto do pcbsd pela facilidade de instalação, mas daí pra frente, ainda prefero usar os ports.
Não testei o DesktopBSD, mas se não tem o automount é uma pena, não pode faltar uma facilidade dessas num desktop.
interessante, umas das vantagens que vi que o BSD está afrente do Linux é justamente o ZFS que é um sistemas de arquivos fantastico pelo que dizem (ainda nem tive a oportunidade de testar), contudo fora isso, nem vejo tanta necessidade para realmente querer usar um BSD, já que teria que reaprender um novo mundo, sem contar que mal aprendir 30% do que o GNU/Linux tem a oferecer, e sair direto para um BSD por enquanto para mim é meio que locura (brincando).
Realmente se o BSD tem vantagens, também possui suas desvantagens assim como o Linux, uma delas seria o fator que é a ausência de framebuffer do kernel, se dependendo muito do X para gráficos, enquanto no Linux já estão finalmente implementando drivers graficos de qualidade (no caso os da ATI), que quando ficarem prontos eu poderei aposentar os drivers do X o que deixará o sistema muito mais rápido e leve. Como disse anteriormente o sistemas de arquivos ZFS que está no BSD nativamente é fantastico pelo que ouvir dizer, contudo os suporte a drivers do BSD ainda tem dificuldades, mais que o Linux nesse ponto.
BSD como está no próprio site do FreeBSD honra a expressão de o poder para servi, nesse caso como servidor será fantastico, contudo para uso contidiano, nem sei direito.
Olha o pessoal do BSD reclama muito do GNU/Linux dizendo que é um monte de distros, mas creio que o que está ocorrendo novamente é que o BSD também terá um monte de distros, o que é inevitável (sei que o BSD é um sistema operacional completo, contudo cada distro também um sistema operacional completo), já que sendo livre é possivel fazer um derivado.
“pim,pim,pim…xiita detected”
Chamar um usuário radical de xiita é o mesmo que chamar um preguiçoso de baiano, um traficante de carioca ou um homossexual de gaúcho: é ofensivo.
Concordo com o nAugusto em gênero, número e grau quando ele diz que a opção NNF é boa, desde que não seja a única disponível. Não sou um usuário radical, o que quero é coerência, pois muitos usuários dizem que NNF é coisa de “winloser” e criticam distribuições que tentam se aproximar do usuário final. Por exemplo: basta o sr. Shuttleworth criar uma interface gráfica para configurar algo em seu Ubuntu e o que veremos? Que assim o usuário não aprende a configurar direito e se torna dependente da distribuição.
Enfim, há gosto para tudo.
Ok não quero ser ofensivo, excuse-me please!!
Mas não entendi ainda sua opinião:
“pois muitos usuários dizem que NNF é coisa de “winloser” e criticam distribuições que tentam se aproximar do usuário final”
Não foi exatamente o que você fez, criticar o NNF e por consequencia distribuições que usam esse metodo??
Pra finalizar o flame, acredito que alguns BSD’s (PC, Desktop, Open e outros) já podem sim fazer parte do Desktop porem não o digo no do usuario leigo, aquele que esta presa pela alma no windows, mas alguns power-users, linux-user ja podem sim arriscar usa-lo.
Vale lembrar que os binários PBI do PC-BSD são apenas um método fácil de instalar as aplicações, e que a form de gerar os PBI é exatamente através da Coleção de Ports do FreeBSD, em um FreeBSD ou PC-BSD. Portanto é apenas um framework facilitador. A origem é o Ports, como sempre; Ports este que por sinal continua podendo ser usado no PC-BSD sem conflitar com os PBI instalados.
Quanto as “distribuições” (coff coff) BSD, vale lembrar também que PC-BSD ou DesktopBSD não são Fork do FreeBSD. FreeBSD teve apenas um fork: DfBSD. PC/Desktop/FreeSBIE, são o FreeBSD, em sua plena essência, apenas com fóco diferente de ser exclusivamente plataforma servidora. Não há modificação na userland ou kernel que altere o sistema em sí. Apenas há customizações ou adições. O produto final, PC-BSD/DesktopBSD/FreesBIE/Whatever pode ser conseguido manualmente em um FreeBSD convencional. Porém com menos facilidade.
Por último, as vantagens de ter um Desktop de linhagem BSD é “apenas” a estabilidade e potencial ganho de performance. Maior estabilidade é certo. Ganho de performance é potencial. Pode não haver em todas as situações, pode haver degradação frente ao Linux em algumas situações, e fatalmente maior performance em todas as outras situações.
Tem também no caso do PC-BSD o fato dos PBI serem apropriados para um demente. Se o usuário imbecíl não consegue instalar um app Windows, ou um app Mac OS X, ainda sim ele tem chances de instalar um PBI com sucesso. Isso é um “show” de usabilidade e facilidade pois muitos sempre dizem que sistemas BSD nunca seriam fáceis de usar. Ta provado que só não é fácil porque ninguem faz questão ou porque há mais desvantagens que vantagens na facilidade. Em todo caso o PBI é o sistema de instalação de aplicações mais fácil que ja foi criado em qq sistema de Desktop. E isso é um tapa na cara de Linux, Macs e Windows da vida.
Por último, um Desktop de linhagem BSD tem muitas desvantagens. Jogos: é lenda! Inviável! Flash avançado com controle multimídia, também é lenda. Lógico que a culpa é da Macromedia, mas é uma desvantagem pra qq desktop tipo BSD Unix. Outras desvantagens são intrísecas ao FreeBSD: menor suporte a Webcams. Menor suporte a dispositivos exóticos USB. Suporte quase nulo a Winmodens. Esses são fatos irrelevantes para o FreeBSD, afinal seu objetivo é ser Servidor. Mas para desktops abseados em FreeBSD é um peso negativo.
Mas se você não precisa de todos os recursos do Flash, não joga no computador, não tem devices USB exóticos nem câmeras USB alienígenas, ai PC-BSD é só flores. Se os pontos negativos acima não são decisivos pra você: use PC-BSD por 2 semanas! Ao final da segunda semana nunca mais vai querer usar outro sistema Open Source como desktop. Agora se os pontos acima forem decisivos, nem arrisque usar PC-BSD. No final do segundo dia você já vai estar morrendo de saudades do seu Linux.
Eu dei uma olhadinha no PC-BSD e instalei o PBI do Firefox. Deu pra perceber que a organização do PBI é parecida com o que se faz no GoboLinux (o programa fica completamente contido num subdiretório sob o diretório /Programs e linkado para a árvore FHS). A principal diferença, como já foi dito acima, é que um PBI também inclui todas as suas dependências (como nos Bundles do Mac OS X). Por um lado, isso é bom, pois facilita a instalação. Por outro, há um efeito colateral: à medida em que instalamos vários PBIs, corremos o risco de ficar com várias cópias da mesma biblioteca espalhadas em diretórios distintos, o que pode não ser agradável (não sei se o PC-BSD tem uma solução para isso).