Um desktop Linux moderno ao alcance do seu notebook econômico
Se você comprou um notebook econômico recente, com potência suficiente para rodar o Linux mas não para todos os efeitos e recursos default dos ambientes gráficos configurados em modo completo nas distribuições recentes, este artigo do Linux.com mostra uma alternativa já bem conhecidas de muitos usuários, que a adotam até mesmo em máquinas com boa disponibilidade de recursos.
A solução é na verdade um mix montado pelo próprio usuário, composto pelo Openbox, Xcompmgr, Gnome Do e PyPanel. Pode dar um pouco de trabalho, mas a relação entre os recursos visuais da interface e a disponibilidade de CPU e memória fica bem favorável. A escolha do papel de parede, fontes e esquema de cores fica por sua conta!
Saiba mais (linux.com).
Gostei da dica, mas fiquei na dúvida… ao contrário de seguir todos estes passos uma pessoa neste caso não poderia rodar o Xubuntu ou até o DSL ou Puppy?
Qual é a opinião dos leitores do Br-Linux? Funcionaria?
Funcionaria?
Acho que vocês estão duvidando da economia de recursos em sistemas Linux. Mesmo a mais recente e/ou popular distro por aí roda tranquilo em qualquer computador recente, até nos “econômicos”.
Se ele não aguentar os efeitos, desligue-os. Se um indexador de arquivos consumir muita memória ou processamento, desligue-o. Se não gosta do tema, mude-o.
Toneladas de opções de customização é que não faltam.
Para os que prezam pela economia de recursos e não abrem mão de uma integração “moderna” do desktop em si, juntamente com um bom poder de personalização menos complicado (leia-se sem editar obrigatoriamente arquivos de configuração) – o XFCE é uma boa pedida.
As versões atuais (4.2.x e 4.4.x) contam com um decente e leve gerenciador de arquivos (Thunar) e um ótimo gerenciador de volumes (melhor que o do gnome, na minha opinião).
Utilizo desde o início da versão 4. Só para se ter uma idéia: em um desktop com debian etch, com todos os serviços básicos rodando, mais CUPS, driver proprietário da nvidia e alguns plugins o desktop levanta consumindo justos 48~51MB RAM – com 0 (zero) de swap.
Claro, nem tudo é perfeito – ainda continuo dependendo de ferramentas extras para uma utilização ideal (como um gerenciador de processos decente), junto a um chato leak (é assim que se escreve?) de memória que ainda persiste nas versões atuais do xfce4-menu-plugin (isso só atrapalha quem deixa o desktop ligado direto – com uns 12 dias de uso o consumo deste processo pula de 3 para 200~300MB).
Acho que posso parar por aqui – por hoje tá bom :)
Acho que instalar o Dreamlinux resolve tudo…
Bem, pelo menos terei uma boa distro, com designer moderno, em um notebook econômico.
Para quem ainda não comprou seu notebook, sugiro adquirir um que já venha com aceleração gráfica. Pelo que sei os aceleradores da Intel que vem com a maioria dos notebooks baratos são muito fracos e não-suportados pelo Linux.
Comprei um Amazon 101v com aceleradora nVidia de 256M (64M dedicados e o restante dinamicamente compartilhados) por R$ 1.954,00 há 4 meses e estou muito satisfeito. Hoje o modelo 201v (o mesmo note, só que com Linux de fábrica) sai por menos de R$ 1.500 e vem com webcam.
Fica a dica.
Jaime, qual a sua fonte para a informação sobre ausência de suporte para o hardware de vídeo da Intel? Por favor não conte isso para o meu notebook, onde a aceleração com vídeo da Intel funciona bem, e com drivers de código aberto!
Isso mesmo que o Augusto falou, produtos da Intel funcional muito bem no Linux: Video, Audio e uma variedade de Chipsets, contem drivers bons, me arrisco a dizer que uma das melhores compatibilidade se hardware para Linux e a da Intel.