Um ano após fiasco, governo marca novo pregão por laptops educacionais
O IDGNow traz mais detalhes (e um título mais explícito) sobre o tema que noticiamos ontem em “Notebook educacional: Novo pregão do MEC é dia 17“.
Um ano após insucesso em pregão ganho pela Positivo, FNDE marca novo leilão em 17 de dezembro por notebooks para 300 colégios.
O Governo Federal remarcou para o dia 17 de dezembro um novo edital para comprar 150 mil laptops educacionais a serem usados em 300 colégios públicos a partir de fevereiro de 2009, um ano depois do imbróglio que levou ao cancelamento do primeiro edital, vencido pela Positivo.
As principais mudanças nas exigências do edital, ponto da discórdia na licitação há um ano, estão na diminuição do tempo obrigatório de garantia, que caiu de 36 meses para 12 meses.
O ganhador da nova licitação fica também obrigado a oferecer atualizações do sistema integrado nos portáteis nos 12 meses seguintes à compra pelo Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação, (FNDE) órgão do Ministério da Educação responsável pelo edital.
As configurações de hardware se mantiveram, pedindo máquinas com duas portas USB, conexão a redes 802.11, tela LCD de 7 polegadas, 1 GB de disco livre após instalação do sistema e sistema operacional Linux.
Um erro na licitação do FNED não deixa claro se a memória mínima exigida é de 512 MB ou 256 MB. Consultad pelo IDG Now!, o FNDE não se manifestou sobre a configuração escolhida.
O novo edital é a segunda tentativa do Governo Federal de cumprir a promessa de equipar colégios de primeiro grau a partir do ano letivo de 2009, após as negociações com o vencedor do primeiro leilão falharem e o prazo para um edital no meio do ano ser ignorado. (via idgnow.uol.com.br)
Saiba mais (idgnow.uol.com.br).
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Considero completamente equivocada a política do Governo para a compra desses laptops. Simplesmente colocar brinquedinhos coloridos dentro da sala de aula não vai contribuir em nada, se não soubermos o que fazer com eles. É dinheiro público jogado fora.
Temos que encarar a dura realidade: a tal “inclusão digital” deve chegar primeiro para os professores – e não me refiro apenas a financiar compra de computadores e acesso à internet, mas investir em formação, capacitação, pois o fato é que muitos professores ainda não sabem como usar esses novos recursos, nem em proveito próprio, nem como instrumento didático.
A educação não pode mais ser caracterizada pela arte do improviso, onde cada professor tenta “dar um jeito” para ensinar. Investir em tecnologia educacional é muito mais que colocar computadores nas escolas.
Monge,
Todas essas suas preocupações estão sendo levadas em conta no projeto governamental. Essa compra se refere a um piloto ampliado para saber exatamente como incluir essa tecnologia na sala de aula.
Os professores também estão incluídos e todas as 300 escolas escolhidas já tem experiência com tecnologia da educação, mesmo aquelas que estão em locais remotos do país.
Seu discurso é bonito mas, pense bem, se ficarmos só falando o que é que precisa acontecer primeiro nós nunca vamos sair do lugar, não é mesmo?
Pesquise mais sobre o UCA e verá que a coisa é séria (apesar desse pregão em época tão imprópria, como já comentei).
Qual o objetivo desse projeto? Para que os garotos de 13 anos de idade possam ensinar informática para os seus professores?
Para quem não conhece a experiência uruguaia com o OLPC, dê uma olhada neste vídeo:
http://www.montevideo.com.uy/notvideosflash_74147_1.htm [em espanhol]
Tem mais informação na internet, basta pesquisar “Plan Ceibal”.
Abraços.
Pd. “Ceibal” é a árvore símbolo do Uruguai, e quem aparece no começo do vídeo explicando a sigla “CEIBAL” é o atual presidente, Tabaré Vazquez.
Legal a iniciativa. Sugestões para os próximos projetos:
1 – Luz elétrica em todas as escolas públicas
2 – Mesa e cadeira pra todos os alunos
3 – Prédios e salas de aula com infra-estrutura mínima de segurança. A mesma que as empresas privadas são obrigadas a prover pra não colocar em risco a vida dos alunos com muros e tetos despencando, cheio de goteiras, sem muros nos colégios e grades de proteção.
Olha que nem falei em salário, capacitação de professores, metodologias de ensino, etc.