STF inicia sua adoção de Software Livre
“O Supremo Tribunal Federal criou recentemente o Núcleo de Software Livre e Padrões Abertos para o estudo de quais softwares, hoje com licença proprietária, podem ser substituídos por outros de código aberto.”
Enviado por Teseu (tuliomacΘgmail·com) – referência (teseu.wordpress.com).
• Publicado por Augusto Campos em
2008-07-17
Será que o ministro Gilmar Mendes concorda com essa migração? Senão… de uma penada só, em poucos minutos, tudo volta à estaca zero.
O título do tópico está errado, não confundam criar um núcleo para ESTUDAR POSSÍVEIS migrações com “Início da Adoção de Software Livre”, nos órgão público isso é uma graaaande e loonga diferença. Daqui a pouco vira “STF também usa SL” mesmo sem eles terem instalado ou migrado uma aplicação sequer.
Isso já aconteceu muito com diversos órgãos públicos que tiveram esse tipo de divulgação sem nunca ter usado SL, e continua sem usar.
Podem acreditar!
Exatamente, Pissin. Esses “estudos” são para conseguir descontos na próxima licitação e tentar agradar a gregos e troianos.
Conheço o chefe TI STF( Paulo Pinto) e posso afirmar que ele sempre foi um pessoa comprometida com Software Livre a tempos e com participação ativa.
Isso é pra forçar os vendedores da MS a dar “jabá” pra eles…..não se iludam….não conhecem nem direito a própria lei, lógico serão burros em lidar com SL.
[modo irônico ligado]E eu fiz prova do STF alguns dias atrás que caiu muitas coisas sobre SL.[modo irônico desligado] :-D
E qual o problema deles comprarem Microsoft? Gente, sem essa, depende muuuuito do tipo de utilização que eles farão nos produtos, e o software proprietário costuma ter vantagens bem interessantes…
A questão é que eles querem continuar a usar Windows, pô já imaginou se eles usam SL em seus sistemas, e eles param de travar, ou a internet é atualizada com o resultado dos prossessos mais rápido, num pode, a justiça é lenta e o judiciario gosta da lentidão, SL vai agiliza muita coisa, mas eles num vão querer.
A não ser que eles vão instalar o Ubuntu 8, em um pentium 266 com 128MB de ram.
o servidor deles pode ser um pentium IV(single core) de 2.4Ghz com 521MB e 80GB de HD…
Hilário
Pissin,
Se ler o artigo de fonte, verá q o estudo é pra ñ fazer como as empresas propaganda da M$, q voltaram ao win, fazer certo pra fazer uma vez só. O M$Office na TI será trocado, ñ é uma possibilidade futura e será piloto pra migração de outras áreas.
foobob,
As licenças de Office seria bom obter descontos, são caras, mas o uso de editor de texto, apresentações e planilhas simples domina em quase qq empresa, ñ só órgãis publicos, ñ precisa vender mais barato, elas ñ são necessárias.
fabao,
Ñ fala do q ñ sabe, tem muito disso por aí, é claro, mas ñ é em todo lugar. O STF ñ pode se dar ao luxo de ñ saber de lei, tá na mídia direto, ñ concordar é uma coisa, mas isso…
E tem muita gente lá q usa SL, apenas ñ tinha apoio formal, q está começando agora.
Douglas,
A justiça é lenta na maioria das vezes por culpa do governo sim, mas do Executivo q ñ tem interesse q o Judiciário ande, já q na Justiça Federal, por exemplo, é o maior réu, qto mais demora, mais pra frente consegue empurrar o problema.
É o volume de processos e ñ vontade de alguém. Vc sabe q o STF julga por ano mais de 1000 vezes o volume q a corte suprema dos EUA, q tem o dobro da nossa população? Isso ñ é falta de vontade nem de trabalho, com certeza.
Galera,
Eu acho interessante o estudo para AO MENOS cogitar a possibilidade de mudança para o SL. Tenho estudado muito acerca do impacto, sobretudo economico, na adoção de SL na administração pública, claro que observando sempre um “binômio” de eficiência + economia.
No Poder Judiciário (experiência do TJ-BA) já existe muito SL. Aqui na Bahia a plataforma de consulta e movimentação de processos é em SL (pelo menos até onde sei). E como as licenças proprietárias custam caro (e nós pagamos) acho que AO MENOS as suites de produtividade, o gerenciamento de banco de dados e algumas outras atividades devem ser baseadas em SL. Vale lembrar que isso não necessariamente significa uma eterna economia, mas se comparado ao uso de licenças proprietárias com certeza todos saem ganhando pois o Estado economiza e muito.
Se o fruto dessa economia não é bem gerido ae a questão é ooooutra. Mas não é por que a corrupção mata nosso governo que não devemos lutar por politicas eficazes contra o desperdício.
Ademais, acho profundamente absurdo que haja um edital de licitação para a contratação do MICROSOFT OFFICE (só um exemplo). Seria o mesmo que um edital para a compra de veiculos da marca FERRARI p/ todos os parlamentares, ao inves de simplesmente determinarem as especificações do veiculo (sem, obviamente, determinar uma marca/modelo) para que este atenda à sua finalidade. O edital do software, portanto, deve conter as especificações do mesmo, e se possivel deve deixar clara qual será a sua finalidade, não descartando a hipótese de prévia análise técnica do produto ofertado para a certificação de que vai atender ao que se espera. Se esse produto vai ser, ao final, um software proprietário ou livre pouco importa.
É o que penso!