Stallman esclarece a entrega das rédeas do GNU Emacs
No final da semana passada noticiamos que Richard Stallman se afastouu da condução do GNU Emacs, mas na ocasião havia poucos detalhes disponíveis. Então o NetworkWorld se encarregou de obtê-los diretamente da fonte, em uma breve entrevista por e-mail.
Após obter do autor um compromisso de que não usaria a palavra Linux isoladamente para se referir ao popular sistema operacional, nem chamaria de Open Source o que Stallman considera como Free Software, a principal celebridade do software livre deu os detalhes solicitados.
O venerável macróbio do software livre informou que se considera ocupado demais para dar a atenção que o GNU Emacs merece, disse que vem considerando tomar esta medida há um bom tempo, e que sente nostalgia ao fazê-lo, mas não muita. Ele voltou a esclarecer não ter sido o único líder do projeto ao longo dos últimos 32 anos, e afirmou que espera ver o GNU Emacs receber recursos de processamento de texto, editando texto formatado.
Saiba mais (networkworld.com).
na verdade ele mudou para o vi.
Eu uso um Dell IBM-PC GNU/BSD/KDE X11.org Telefonica-Speedy Powered Linux.
Desnecessário dizer isto Augusto.
Semente, este aspecto foi destacado no texto do NetworkWorld, recebendo menção até mesmo no título, em aparente sintonia com o desejo do próprio entrevistado. É a pedido dele, não vejo razão para não reproduzir esta parte.
Augusto, confesso que não tinha visto o texto do NetworkWorld, porém não acho que mereça destaque essa preferência do Stallman. Toda vez que ele pede isso é feito essa menção, acho que gera flames desnecessário (se é que existe flame war necessário) e tira o foco do que realmente é interessante.
Concordo, também acho que ele exagera ao pedir isso a cada repórter que o procura. Mas como ele faz questão, creio que não custa de vez em quando dar destaque a este posicionamento dele.
Sim, é verdade, não tiro a razão dele, mas ele é totalmente inseguro. :-P
Agora, comentando sobre o assunto quanto a liderança do Stallman, todas as vezes que relatei bugs no Emacs o Stallman me respondeu e em poucas horas, inclusive recentemente ele me respondeu poucos minutos depois.
Seu nome também é bem frequente nos commits. É bastante ativo, não sei como será sua participação daqui pra frente, mas acredito que continuará contribuindo com certa freqüência só que sem o peso da liderença.
Acho que se ele diz que não mantêm o Emacs como gostaria, foi uma decisão sensata e espero boas novas no Emacs daqui pra frente.
Seguimos.
Eu acho que a FSF tem que se reinventar. Eles criaram grande ferramentas, como o indispensável GCC. Porém, hoje em dia o SO não é apenas Linux+GNU … é Linux+GNU+Mozilla+Apache+MySQL(Sun)+o João que mandou um patch+ uma galera.
O sistema vai ter que levar o nome do kernel, caso a FSF queira o gnuOS que terminem o hurd.
Outra, a FSF só recomenda distribuições fracas. Ao invés de recomendar a RedHat que mantém os ideais, o Debian e outros, não, preferem recomendar outras que não são utilizadas.
A RedHat tá levando o linux (e o OpenSource) a lugares onde só o software proprietário havia passado, e a FSF ? Acha que não é bom usar RedHat.
Chega de jogar contra.
Stallman e a FSF não focam em popularidade, mas liberdade. Ele deixa isso claro em um de seus manifestos mais antigos, onde descasca a antiga X Foundation (ou qual fosse seu nome) que escolheu uma licença extraliberal para o X em busca de popularidade.
claro que popularidade é bom. Mas quando a mesma só é alcançada misturando-se com software proprietário, vai contra tudo o que o Stallman prega.
Enquanto isso, no mundo real…
… usuários M$ apanham e pedem mais…