R.E.M. lança 11 vídeos sob licença livre e de código aberto
A banda R.E.M. disponibilizou 11 vídeos de seu próximo álbum, todos em MPEG4 e alta definição, sob a Artistic License 2.0 – considerada uma licença de software livre (pela Free Software Foundation – que também a considera compatível com a GPL) e de código aberto (pela Open Source Initiative), embora neste caso ela esteja sendo usada no contexto de ‘open content’ e não ‘open source’.
Resta acompanhar os efeitos disso sobre a relevância atual do R.E.M. Mas tenho certeza de que alguém logo vai dar um jeito de fazer um programa incluindo o conteúdo destes vídeos, linká-lo dinamicamente com a glibc, e compilá-lo com o gcc, efetivamente mudando o título da música para “GNU/Supernatural Serious”.
Saiba mais (readwriteweb.com).
Olá pessoal, por favor, não considerem esse comentário
um spam, pois não é.
Estou convidando leitores e blogueiros para conhecerem
o pré-lançamento da campanha contra o plágio na
blogosfera criada pelo LEIA-ME, com apoio de diversos
blogs do brasil e da europa. A idéia consiste em banir
os sugadores de conteúdo e para declarar o apoio à
campanha basta acessar o blog e dizer que apoia a
campanha e editar uma breve postagem com o selo da
campanha, ajudando a divulgá-la aos seus leitores.
O seu blog será visto pelo mundo como participativo e
que se preocupa com o plágio.
Se alguém se interessar sugiro visitar o LEIA-ME,
nem que seja apenas para ver as informações e blogs
que já aderiram a campanha. Agradeço a atenção e
antecipo desculpas pela invasão.
Abraços, Carlos Lima, LEIA-ME blogpost
http://carlaolima.blogpost.com.br
Se no próprio texto o autor reconhece que a licença nesse contexto refere-se à conteúdo aberto, por que colocar “código aberto” no título quando isso não tem nada a ver?
Vídeos e imagens já estão compilados na versão final, eles não tem código, só dados.
Só acho que eles escolheram a licença errada, a AL2.0 fala especificamente de software, código-fonte, documentação e arquivos de configuração. Creative Commons seria uma escolha mais adequada.
O autor do texto é o mesmo autor do título, Bruno. E achei importante mencionar no meu texto que a licença está sendo usada em um contexto de open content.
Mas é fato que a Artistic License 2.0 é uma licença de código aberto e de software livre também, como o meu título afirma, e ao contrário do que você afirmou quando disse que isso “não tem nada a ver”. Aliás, o fato de ela ter sido escolhida pelos autores da obra tem, sim, tudo a ver com o título do post.
o mais interessante dessa notícia é que trancaram o tal conteúdo aberto dentro de um formato patenteado e fechado.
nemesis, acredito que isto que disse foi uma citação ao MP3. Realmente, é bem engraçado distribuir algo “aberto” num formato “fechado”, mas pense no seguinte: As pessoas não conhecem formatos digitais; conhecem MP3. O sistema mais utilizado é o Windows, que não traz suporta nativo à formatos abertos (principalmente ogg).
Ou seja: se eles vendessem suas músicas em formato ogg, provavelmente as pessoas reclamariam que não estão conseguindo executar este arquivo estranho com extensão .ogg (“Não clica que é vírus!”) no Windows Media Player, principal player utilizado pelos usuários.
PS: MP3 para áudio (que não sei se disponibilizaram só o áudio tbm), mas no caso do MPGEG4 vale o mesmo, comparando-o com ogg (vídeo), xvid, etc.
tenchi, que eu saiba o Windows Media Player só traz suporte para wav, wmv e wma. Se quer ouvir/assistir mp3, mpg, mp4, divx, ogg ou o que for, vai ter que dar uns cliques a mais para instalar. Pelo menos foi assim no micro do meu pai e nesse aqui do trabalho.
o lance aqui é só uma jogada de marketing…