Relatório da Linux Foundation apresenta os números e dados do desenvolvimento do Linux
“A Linux Foundation acabou de liberar um novo relatório sobre o desenvolvimento do Linux, apontando que a maior parte dos desenvolvedores do kernel Linux estão sendo pagos por grandes companhias como IBM, Intel, Linux Foundation, MIPS Technology, MontaVista, Movial, NetApp, Novell e Red Hat. Dos desenvolvedores pagos para trabalhar no Linux, 70 a 95 por cento deles são funcionários dessas empresas.”
Enviado por Rodrigo Amorim (ramorimΘlinuxnewmedia·com·br) – referência (linuxmagazine.com.br).
• Publicado por Augusto Campos em
2008-04-03
Isso significa que temos um linux multiproprietário, o que pode gerar cobranças de royalties por inovações implementadas no núcleo, num futuro próximo, já que a GPLv2 não proíbe isso especificamente. O futuro do kernel linux continua incerto…
Discordo. Esta é a sua opinião, e não vejo problema em você tê-la e expressá-la, mas não vejo como alguém poderia exigir cobranças por inovações que sejam incluídas no código (GPLv2) do Linux, a não ser que envolva patentes de software na jogada. E se for este o caso, a maioria dos envolvidos que já consultei ou li acredita que o risco está muito mais nas pequenas empresas produtos de verdade nem nada a perder, do que nas grandes corporações.
Bela resposta Augusto… mas sem conteúdo.
Os subsídios que as empresas oferecem ao desenvolvimento do linux certamente não são feitos apenas por altruísmo. Quando se decide apoiar ou fomentar o desenvolvimento de algo comercial, como um kernel, certamente os estudos de retorno dos investimentos foram cuidadosamente analisados.
Entre as maiores contribuidoras está a Novell, uma das aliadas da Microsoft, que diz ter diversas patentes relacionadas não só ao kernel como a diversos componentes do userland do sistema. A regra básica aqui poderia ser encarada como: vamos alimentar bem o frango pra que ele nos dê uma suculenta ceia.
Não vejo problema em você ter e expressar uma opinião divergente, mas também não vejo como alguém poderia exigir cobranças por inovações que sejam incluídas no código (GPLv2) do Linux, a não ser que envolva patentes de software na jogada. E se for este o caso, a maioria dos envolvidos que já consultei ou li acredita que o risco está muito mais nas pequenas empresas produtos de verdade nem nada a perder, do que nas grandes corporações.
Gente, a coisa é simples… sai muito mais barato contratar um profissional para trabalhar em implementações no kernel que favoreçam sua empresa, do que ficar barganhando com a microsoft, estando a mercê de negociações e mais negociações em busca do que se deseja. É algo prático: eu quero, eu mando fazer, outros também se beneficiam e eu me beneficio do que eles implementaram.
Abraços
www-linux.blogspot.com
O problema pode ser este: “… a maioria dos envolvidos que já consultei ou li acredita que o risco está muito mais nas pequenas empresas produtos de verdade nem nada a perder, do que nas grandes corporações.” . As pessoas “acreditam” mas não têm certeza de nada.
E grandes corporações, ao contrário, não são ingênuas ou amadoras. Não investem pesado em nada que não lhes traga ou ao menos se espere retornos elevados, uma vez que precisam dar explicações aos acionistas, e como em sua maioria são companhias abertas, qualquer deslize ou mal investimento se traduz em perdas sérias no valor das ações.
Não tenho dúvida de que o objetivo da maioria absoluta das empresas não é altruísta, mas ao mesmo tempo não tenho dúvida de que elas não precisam matar o modelo para lucrar a partir dele.
Se elas estão participando de projetos livres, é porque esperam lucrar com isso – elas devem isso a seus acionistas, em sua maioria. Mas pressupor que por isso elas terão interesse em contaminar o modelo é um passo a mais que eu não compartilho.
Ao mesmo tempo, sei que as organizações envolvidas dispõem de mecanismos para desestimular as demais a usar seu portfolio de patentes contra o Linux. Esses mecanismos funcionam bem contra outras empresas que também desenvolvam ou comercializem softwares, mas é relativamente ineficaz contra empresas que não tenham produtos, e vivam de litígios de patentes – o que não é o caso destas mencionadas.
Além disso, me parece que a participação das empresas em projetos de desenvolvimento livre é muito bem-vinda por todos. Ondde elas não se adequarem, ou nos casos das que usarem mal o modelo, creio que deve haver reação. Mas generalizar a questão, tratando-a como se em si fosse um problema, me parece um grande e impróprio exagero.
Complementando a discussão sobre a “multipropriedade” do linux, é preciso lembrar-se que a SCO não está morta como se esperava. O fundo de investimentos que comprou a empresa diz que vai recorrer da sentença que deu à Novell a propriedade intelectual do UNIX.
Se na apelação e nas decisões subsequentes ela vencer, novamente a ameaça de patentes e processos de royalties podem se tornar uma realidade.
Augusto, não preciso fazer generalizações “impróprias ou exageradas” como vc disse. No relatório da Linux Foundation está bastante claro que os maiores contribuidores individuais não contribuem mais do que 1,9% do total (Al Viro), enquanto que empresas como a Novell, por exemplo, possuem 8,9% do desenvolvimento total.
Por isso considero o linux mais propriedade das empresas do que dos desenvolvedores individuais.
Kern, diversos destes envolvidos que se manifestaram sobre o assunto são representantes de grandes corporações, que “não são ingênuas ou amadoras”, nas suas palavras. Elas precisam conhecer os riscos envolvidos nas atividades que desempenham, portanto analisam o problema das patentes com bastante frieza, na minha opinião – e chegam a uma conclusão diferente da sua. O BR-Linux já publicou links para várias análises sobre o assunto, caso você queira procurar no histórico. Não são ingênuas nem amadoras.
Me parece que a situação da SCO não tem grande relação com a questão de o Linux (e boa parte dos softwares livres de maior projeção) ser desenvolvido primariamente por programadores que são funcionários de grandes corporações. E tenho certeza de que não tem nenhuma relação com patentes – ela é baseada em contratos e em direitos autorais.
Quanto à questão da “multipropriedade”, vale lembrar que ela é da natureza dos processos abertos e colaborativos em que cada desenvolvedor retém (e licencia por uma licença live) os direitos autorais sobre suas contribuições. Existem modelos alternativos (menos comuns, creio eu) em que cada desenvolvedor abre mão de uma parcela substancial de seus direitos de autor, em prol de uma entidade central, como a Sun ou a FSF, mas creio que o modelo adotado pelo Linux tem sido esse desde sempre, o que funciona bem a favor dos interessados, que são os autores – sejam eles funcionários de grandes corporações, ou adolescentes no porão da casa da avó.
Kern, mas qual o problema da propriedade do código ser de desenvolvedores que trabalham em empresas? Ele precisa ser de propriedade de alguém, isso é um requisito, mas estes autores, quem quer que sejam, liberam o código sob uma licença livre.
Muitos outros projetos livres, como OpenOffice, Firefox e Apache, por exemplo, contam com enorme participação corporativa também. O que você propõe, ou pretende fazer, a respeito?
O risco relacionado a patentes existe independente disso. Patente não é direito autoral, uma empresa ou indivíduo não precisa contribuir com nenhuma linha de código ao Linux para poder processar desenvolvedores, distribuidores e usuários.
Augusto, não estou falando da propriedade do código em si. Estou falando de conceitos e implementações que podem gerar direitos de royalties. Também é preciso notar que códigos lançados sob licença livre podem ser relançados sob outra licença se o autor do código em questão deliberadamente autorizar. Assim, como grande parte do desenvolvimento está sendo coordenado por grandes corporações, elas podem eventualmente requerer royalties pelo uso das tecnologias.
Nós temos o caso do openoffice.org, que apesar de estar em LGPL, a Sun exige que os desenvolvedores aceitem colocar no programa apenas o que é aprovado pela companhia. Por quê? Porque quer manter o controle sobre o desenvolvimento. Não é à toa que existe o projeto go-oo.org no qual os desenvolvedores podem acrescentar o que quiser.
São dessas práticas que estou falando.
Kern, a participação das empresas no processo de desenvolvimento livre é uma realidade. Muitos outros projetos livres, como OpenOffice, Firefox e Apache, por exemplo, contam com enorme participação corporativa também. O GCC é outro exemplo que me vêm à cabeça. O que você propõe, ou pretende fazer, a respeito?
Que direitos de royalties seriam esses a que você se refere? Se forem relacionados a patentes, volto a frisar: o risco relacionado a patentes existe independente disso. Patente não é direito autoral, uma empresa ou indivíduo não precisa contribuir com nenhuma linha de código ao Linux para poder processar desenvolvedores, distribuidores e usuários. Mesmo que o projeto seja desenvolvido APENAS pelo Richard Stallman e pelo Alan Cox, existe o risco de ele infringir uma patente de alguém.
Quanto ao duplo licenciamento, trata-se sim de direito de qualquer autor. Qual seria a nossa perda se a empresa XYZ ou o desenvolvedor individual Zezinho oferecessem com licença livre algum recurso ao Linux, e depois também o comercializassem de forma independente, sob uma licença proprietária? O licenciamento livre permanece livre.
Quanto ao controle por uma única corporação, concordo que pode ser um grande problema e conduzir a situações de desequilíbrio. Mas me parece que no caso do kernel Linux a situação é bem diversa!
“Muitos outros projetos livres, como OpenOffice, Firefox e Apache, por exemplo, contam com enorme participação corporativa também. O que você propõe, ou pretende fazer, a respeito?”
Bem, eu sou um usuário comum e não sei programação. Utilizo regularmente os sofwares que vc citou e também os da Microsoft, Adobe, Apple, Macromedia, etc. Apenas me preocupo em não infringir os direitos dessas empresas, utilizando somente software genuíno. Com isso me protejo de eventuais litígios com qualquer uma delas.
Se você utilizar os softwares livres disponibilizados por empresas, certamente terá um horizonte de atuação bem mais amplo, na hora de agir sem infringir os direitos delas, do que se usar os softwares proprietários (sejam eles de corporações ou não).
Mas os riscos de litígios por patentes você enfrenta por igual, na maioria dos softwares livres e na maioria dos softwares proprietários. As exceções são raras e pouco extensivas. Ainda assim, se a preocupação é litígio, creio que seu advogado poderá lhe informar que o risco de um usuário individual de um software (proprietário ou não) amplamente distribuído ser processado diretamente devido a infrações de patentes devido a ação ou inação do desenvolvedor ou distribuidor são baixos. Especialmente se você residir e consumir estes produtos aqui no Brasil.
Kern, 1o. de abril já passou… pq falar que a SCO não morreu e ainda vai dar a volta na Novell, você só pode estar brincando.
O Al Viro é funcionário da RedHat. Entenda o texto.
Se você se preocupa em utilizar softwares originais (seja lá o que isso queira dizer) leia e cumpra o que diz a licensa. Aqui está a do kernel, caso não conheça:
http://www.gnu.org/licenses/old-licenses/gpl-2.0.txt
Augusto, patente é a propriedade temporária e exclusiva sobre uma invenção ou modelo de utilidade; o direito autoral é o direito que o autor, a pessoa física criadora de obra intelectual, tem de gozar dos benefícios morais e econômicos resultantes da produção de suas criações.
A patente é parte da chamada propriedade industrial, que junto com o direito autoral compõem a propriedade intelectual.
Assim, mesmo que um código seja de autoria de uma pessoa física, o fato da corporação que ele faz parte ter pago para que ele desenvolvesse o código, faz com que o mesmo passe a ser parte da propriedade intelectual da corporação, fato que possibilita sim a exigência de royalties pelo uso não apenas de patentes, mas de partes do código (direito autoral) que compõem o software.
Esse é o caso do litígio da SCO com a Novell.
De novo esse papo apocalíptico de que “patentes” destruirão o Linux. O futuro do kernel continua incerto?
Ora, se o código do kernel do Linux é GPL, qualquer um que inclua algo lá, já está aceitando essa licença.
Nem a M$ com sua testa-de-ferro-falida conseguiu isso.
Cadê os malditos trechos de código que a SCO nunca apresentou?
O fim está próximo? :D
Abraços.
“Se você se preocupa em utilizar softwares originais (seja lá o que isso queira dizer) leia e cumpra o que diz a licensa. Aqui está a do kernel, caso não conheça:… ”
Porque você não cumpre primeiro as regras da língua portuguesa antes de fazer comentário provocativo? Licença se escreve com “ç” e não com “s”
Dá para notar que o kern é uma pessoa esclarecida e bem-informada ao contrário de muitos que postam asneiras por aqui.
Kern, não. Os casos não são nem sequer parecidos. Se a corporação XYZ ceder a mim e a você um software sob a licença GPL, ele será um software livre tanto quanto se o autor fosse o adolescente no porão da avó, independente dos direitos adicionais que o autor detiver.
O caso da SCO x Novell é relacionado aos copyrights do UNIX e do UnixWare. O da SCO x IBM é relacionado a código (não-GPL) do Unix System V e à alegação de que o Linux seria uma derivação não-autorizada do UNIX. Nenhum deles é relacionado a código que a própria SCO tenha incluído no Linux (embora a empresa tenha mesmo contribuído com algum código no passado, quando se chamava Caldera).
Xi! Esse “kern” tá mais querendo é agitar (e conseguiu!)
Senhores, o fim está próximo!
Assim falou o Anjo do Aplocaípse KERN!
Arrependeivos! :D
Xi! Esse “kern” tá mais querendo é agitar (e conseguiu!)
Senhores, o fim está próximo!
Assim falou o Anjo do Aplocaípse KERN!
ArrependeivosArrependei-vos! :DQuantas vezes comentei sobre este mesmo assunto aqui no BR-Linux ( à respeito de empresas que possuem direitos de propriedade intelectual sobre o kernel)? E quantas vezes já fui criticado por isso?
Mas na verdade, muitos aqui estão se lixando – eles se importam apenas com o “di grátis” – não com a liberdade.
Para confirmação do que estou dizendo basta olhar os comentários de alguns que postaram acima.
E basta olhar também os comentários de alguns que postaram em:
http://br-linux.org/2008/adobe-torna-se-membro-da-linux-foundation/
para perceber que eles se importam apenas e somente com o “di grátis”.
Será que o Stallman estava certo ao desejar que a licença do Kernel fosse mudada para a GPL3?
Abraços.
“…Se a corporação XYZ ceder a mim e a você um software sob a licença GPL, ele será um software livre tanto quanto se o autor fosse o adolescente no porão da avó, independente dos direitos adicionais que o autor detiver…”
Augusto vou exemplificar como as patentes e direitos autorais (componentes da propriedade intelectual) podem restringir os usuários, mesmo quando o conteúdo é tido como livre e/ou de domínio público:
Vejamos o caso da bíblia. Seus textos são de domínio público e qualquer um pode ter acesso a eles. No entanto, a biblia impressa, diagramada e formatada com o layout padrão da editora “X”, não pode ser copiada indiscriminadamente, porque o layout está protegido por propriedade intelectual.
Assim, o que adianta o texto ser público, se não posso copiar livro formatado e vender pra quem quiser?
“Kern, 1o. de abril já passou… pq falar que a SCO não morreu e ainda vai dar a volta na Novell, você só pode estar brincando…”
Xis, dê uma olhada no artigo: http://www.tgdaily.com/content/view/36344/118/
A SCO não está morta.
Kern, mas é por esta razão que existem as licenças livres, e elas são positivadas claramente. O que está na licença, você pode fazer. O que não estiver nela, pode ser direito reservado do distribuidor ou desenvolvedor, seja ele corporativo ou não.
Por exemplo: você pode estudar, modificar, redistribuir e vender os softwares livres incluídos no DVD do Red Hat Enterprise Linux. Mas você não pode fazer isto usando a marca registrada Red Hat – é uma questão que extrapola o direito autoral, assim como ocorre no caso das patentes.
Mas a situação que você descreveu em “o que adianta o texto ser público, se não posso copiar livro formatado e vender pra quem quiser?” é bem diferente – o conteúdo licenciado sob a GPL pode ser empregado livremente, nos termos da própria licença. E o que não estiver coberto pela GPL (exemplo: marcas, patentes, código licenciado indevidamente, etc.) pode ser restrito das mais variadas maneiras, independente de o autor ser funcionário de uma empresa de informática ou não.
Curiosamente, os exemplos recentes que eu lembro de autores querendo revogar retroativamente o licenciamento GPL de seus códigos, ou de disputa sobre licenciamento de código livre incluído no kernel Linux, são todos envolvendo desenvolvedores isolados ou pertencentes a comunidades livres.
“Assim, o que adianta o texto ser público, se não posso copiar livro formatado e vender pra quem quiser?”
Esse não seria o caso do kernel. Entre no “canal21″ da Microsoft e você vera “varias” coisas OpenSource que é de “domínio publico” e você não pode copiar e vender para quem quiser.
Já a GPLv2 permite que você possa “copiar e vender para quem quiser”. Só não vai poder usar a marca registrada Linux para isso.
Todo código no kernel Linux obedece a essa licença ou seja, empresa alguma eventualmente vai ter o “direito” de cobrar royalties, dos códigos já licenciados na GPLv2.
Outra coisa interessante de se analisar é que todas as “grandes contribuintes” como a Novell e RedHat ganham diretamente com o Linux. Não seria interessante para essas empresas cobrar royalties. A gratuidade do Linux e os próprios conceitos envolvidos em seu licenciamento (que não permitiria isso) faz parte da “venda” do Linux. Se não existisse essa garantia as empresas que “compram Linux” muito provavelmente iria adquirir o sistema operacional da Microsoft já que esse “risco” é um grande problema no TCO.
“(…) a Novell e RedHat ganham diretamente com o Linux. Não seria interessante para essas empresas cobrar royalties…”
Wallacy eu respondi acima uma algo parecido pro Augusto: o problema no domínio do desenvolvimento pela corporação X, ou Y é que isso produz conceitos e funcionalidades que estão sujeitas à proteção intelectual das respectivas empresas.
Um caso muito comentado pela comunidade foi a reclamação que a RedHat fez à Novell alegando que ela teria “roubado” sua propriedade intelectual ao lançar o opensuse enterprise real-time, quando a RedHat estava ainda testando sua solução real-time.
Foi apenas um bate-boca sem maiores consequências, mas isso é sinal que as empresas conhecem e valorizam suas contribuições ao código, e que, também não querem que outras abertamente lancem desafios a quem criou o código original, utilizando-se dele para criar customizações tão boas ou melhores que as originais. Esse fato pode ser encarado como o prenúncio da exigência de royalties sobre o software.
Ja viu se “kern” não é marca registrada, cuidado vai ser processado!
kern, não concordo com sua linha de pensamento. A idéia por trás de software open-source (sem as implicações morais do software livre) é desenvolvimento colaborativo, onde todos contribuem para a manutenção e melhorias do código e todos se beneficiam com isso. A RedHat chiou porque a Novell foi mais rápida ao se beneficiar, mas não há roubo nenhum pois o código contribuído foi licenciado sob uma licença open-source cujo objetivo é precisamente permitir esse compartilhamento.
Sem dúvida a mão se vários profissionais da indústria em software como Linux ou Firefox vem apenas beneficiar tais projetos, seus usuários e também seus desenvolvedores (o trabalho é compartilhado). Os termos das licenças abertas impedem riscos de um ou outro monopolizar ou eventualmente querer “fechar” o software.
Mas devo concordar que ficaria mais tranqüilo com relação à patentes se a GPL3 fosse adotada.