Visite também: Currículo ·  Efetividade BR-Mac

O que é LinuxDownload LinuxApostila LinuxEnviar notícia


Regulamentação da profissão: Convite – GT de profissão em TI da ENEC

“A ENEC, Executiva Nacional dos Estudantes de Computação, entidade representativa dos estudantes dos cursos universitários de graduação e pós-graduação na área de computação do Brasil, convoca todos (estudantes e profissionais) a participar do Grupo de trabalho sobre profissão em TI, que terá como foco inicial debater a regulamentação da profissão.

O debate sobre a regulamentação da profissão é antigo, discutido pelas entidades de computação (SBC, sindicatos, etc) desde a década de 70. Há, principalmente, duas vertentes: os que são a favor da regulamentação, pois acreditam que ela valorizará a carreira acadêmica e evitará que pessoas sem preparo assumam funções que exigem um maior conhecimento técnico e teórico; e os que são contra, que dizem que a informática é muito ampla e restringir o exercício da profissão a formados em determinados cursos é desprezar todas as contribuições que pessoas de outros cursos, ou sem formação acadêmica, deram e continuam dando. Esta é atualmente a posição da ENEC.”

Há um projeto em trâmite no Senado Federal, que já está sendo avaliado e passou, inclusive, por audiência pública. Por isso, é de extrema importância que a ENEC debata a respeito, ouvindo as mais diversas opiniões, para melhor possa representar o interesse dos estudantes de computação.

Participe! Essa discussão é algo que pode mudar drásticamente o futuro profissional de milhões de pessoas, incluindo o seu. Veja a metodologia do Grupo de Trabalho aqui: http://twiki.enec.org.br/ENEC/GTProfissaoTI . Inscreva-se na lista de e-mails: https://listas.enec.org.br/cgi-bin/mailman/listinfo/enec-profissao . Faça sua voz ser ouvida”

Enviado por Natália Julieta (nataliajulietaΘgmail·com) – referência (twiki.enec.org.br).


• Publicado por Augusto Campos em 2008-11-19

Comentários dos leitores

Os comentários são responsabilidade de seus autores, e não são analisados ou aprovados pelo BR-Linux. Leia os Termos de uso do BR-Linux.

    Suhanko (usuário não registrado) em 19/11/2008 às 12:07 pm

    Como já falei antes, a regulamentação é um modo covarde de disputa de vagas entre profissionais qualificados e pseudo-qualificados diplomados.

    Fabio (usuário não registrado) em 19/11/2008 às 12:32 pm

    Já não concordo com vc, acho sim que deve-se ter diploma, é uma maneira de evitar aqueles muleques que pegaram uma apostila e que programam “por comida” de ficarem botando o mercado e a classe pra baixo em termos de qualidade e preços.

    Sérgio Cioban Filho (usuário não registrado) em 19/11/2008 às 12:40 pm

    Sim e não…

    Tem que ter regulamentação, mas exigir diploma não…
    Cara, a maioria das coisas que sei eu não aprendi na faculdade…

    Podemos sim nos organizar como classe (estilo OAB) e para o cidadão pertencer a esta classe, ele deve fazer uma prova, a exemplo das provas de certificação…

    Marcelo (usuário não registrado) em 19/11/2008 às 12:49 pm

    Essa é uma coisa que eu não entendo. Os profissionais deveriam apoiar os conselhos, como os médicos, advogados, engenheiros, etc. fazem.

    O mais engraçado é que deve ser a própia industria que não quer um conselho para evitar ter piso salarial. Daí o pessoal sem formação entra em desespero e vai nessa.

    Geralmente quando entra um conselho, existe um tempo de adaptação do tipo quem já exerce a profissão, mesmo sem formação, pode continuar exercendo.

    É a mesma coisa que ocorreu com o conselho do jornalismo. O conselho ia regulamentar até os tecnicos (operadores de camera, etc..) e provalvelmente teria um piso que as empresas de mídia não estão dispostas a pagar. Aconteceu a maior divulgação de que um conselho de jornalismo fere a liberdade da imprensa. (Só faltou dizer que fere a primeira imenda …)

    Tércio Martins (usuário não registrado) em 19/11/2008 às 1:09 pm

    Defendo a posição da Sociedade Brasileira de Computação sobre o assunto:


    1. Exercício da profissão de Informática deve ser livre e independer de diploma ou comprovação de educação formal.
    2. Nenhum conselho de profissão pode criar qualquer impedimento ou restrição ao princípio acima.
    3. A área deve ser Auto-Regulada.

    Até porque não há perigo para a sociedade caso ocorra uma dessas coisas:

    - Um administrador (graduado) fazer o web site da sua empresa
    - Um dono de videolocadoras fazer o sistema de BD da sua loja
    - Um engenheiro mecatrônico programar o firmware de um motor elétrico

    entre outros.

    Quando algumas pessoas defendem a regulamentação, dizem que o exercício da informática por pessoas inexperientes pode causar até risco de vida, dependendo do sistema. Acredito que não seja pra tanto. Se uma empresa quiser um profissional de qualidade, ela pode testá-lo à vontade, sem depender de conselhos de informática para isso.

    E, nos casos em que um profissional da área age com falta de ética, o contrato de trabalho do mesmo tem que cobrir cada um deles, podendo incorrer em demissão, processos na justiça, etc.

    Fernando (usuário não registrado) em 19/11/2008 às 1:10 pm

    Seria a maneira mais rápida de matar toda inovação em TI no país. Se eu quiser lançar um produto novo online, por mais simples que seja, preciso de aprovação do conselho? E meu blog, preciso aprovar no conselho o plugin que eu criei pra postar meu feed do twitter? Quando o mundo inteiro precisa de cada vez mais agilidade (e nós já somos notoriamente ruins nisso), querem burocratizar ainda mais nosso ambiente.

    Tem idéia burra que só é ruim pra quem a tem, tem outras que são muito perigosas pro país todo. Tomara que essa não vingue…

    Outra coisa, pra quem acha que a falta de regulamentação reduz a qualidade dos serviços prestados em TI no país: se reguilamentação criasse qualidade, o SUS seria um espetáculo e nossos advogados seriam os melhores do mundo ;)

    carlos carvalho (usuário não registrado) em 19/11/2008 às 1:26 pm

    Ninguem percebe que isso é mais um caça-níquel do que uma proposta séria? Voce que é a favor da regulamentação provavelmente usa ou usou um software criado por um nao-diplomado, o mesmo funciona e atende seus propósitos.

    É negar a contribuicao que diversas mentes bem dotadas e nao-diplomadas deram a engenharia de computacao.

    A favor da regulamentação geralmente estao aqueles dotados de preconceito ou falta de embasamento para opinar sobre a profissao que muitas vezes, eles nem exercem.

    É negar que o mercado é incapaz de separar os profissionais capacitados dos incapacitados.

    Voce com ou sem diploma, seja incompetente tecnicamente e veja se consegue se manter em uma profissao onde 2 + 2 = 4.

    Voce não vai conseguir enganar por muito tempo, essa profissao nao é subjetiva.

    E as empresas sabem disso.

    Eduardo (usuário não registrado) em 19/11/2008 às 1:33 pm

    Opa, interessante, vamos exigir doutorado em Ciências Políticas para se eleger presidente ou qualquer cargo político. Se é pra começar, então vamos começar pelos exemplos.

    A regulamentação da profissão de TI no Brasil vai ser mais um grande retrocesso para a profissão no Brasil. Sou auto-didata e posso afirmar que a maioria das universidades, faculdades do país não estão preparadas nem para ensinar o básico a seus alunos.
    Continuo a insistir que a regulamentação da profissão de informática seria o equivalente a regulamentar a profissão de matemático. O que deveria ser regulamentado é a profissão de professor de TI.

    Sou um bom profissional, sigo a risca os padrões de desenvolvimento, documentação e etc. Vamos ser realistas gente. =D O barato da informática é a liberdade.

    Marlon (usuário não registrado) em 19/11/2008 às 1:44 pm

    Deve haver alguma forma de regulamentação.

    Devemos discutir algo que seja bom para todos. Mas, do jeito que está não pode continuar. Sito como exemplo os engenheiros, é uma profissão regulamentado por Lei onde é exigido que para contratar um engenheiro seja pago ao menos 8,5 salários mínimos.
    Hoje na área de informática a concorrência está desleal, pois todos sabemos que fazer uma faculdade é um investimento elevado, com isso se espera um salário melhor, mas tem pessoas que tem muito conhecimento sem formação fazendo com que o salário diminua para todos.
    Então acredito que a regulamentação seja uma saída.

    Gustavo Melo (usuário não registrado) em 19/11/2008 às 1:49 pm

    ALGUÉM PODERIA ME DAR UM EXEMPLO DE ALGUM PAIS DO MUNDO, SEJA ELE QUAL FOR, ONDE A INFORMÁTICA É REGULAMENTADA ?

    Marcelo (usuário não registrado) em 19/11/2008 às 2:04 pm

    Na Alemanha é. Alias, lá todas as profições são, requerendo pelo menos formação equivalente ao nosso ensino médio. Eu conheci um alemão que veio fazer intercambio e que estava estudando para ser açougueiro.

    “Oh, lá as pessoas não tem a liberdade para cortar a carne como querem???”

    Eduardo (usuário não registrado) em 19/11/2008 às 2:05 pm

    Eu não acho saída a regulamentação, e só pq o auto-didata tb teve suas horas de estudos e de suor, não quer dizer q ele não mereça o salário que recebe, ainda mais na área de software onde a informação corre solta na rede. Se for assim aplica uma prova tipo uma certificação da categoria e deu, os auto-didatas vão passar e vai continuar a mesma coisa, e como disseram anteriormente, é óbvio que o cara que não sabe nada não vai ocupar o cargo, se hoje já é assim. Agora o que tá me parecendo mais um caça-níquel mesmo.

    Marlon (usuário não registrado) em 19/11/2008 às 2:18 pm

    Em nenhum momento escrevi que ninguém merece o salário que recebe.

    E sim que as empresas usam deste artifício para reduzir de uma forma geral os salários.

    Muitas pessoas que trabalham na área e não tem formação, digamos que faça uma faculdade, com certeza vai querer ganhar mais.

    João Marcus (usuário não registrado) em 19/11/2008 às 2:54 pm

    Como é possível alguém acreditar que a regulamentação vai melhorar alguma coisa? O número de casos de sucesso de pessoas que não têm graduação em TI é bem grande, e inclui donos das maiores empresas de TI do mundo. Por que no Brasil seria diferente? Por que temos essa fé cega no poder de controle do Estado, como se o problema fosse a falta de controle?

    Essa aqui foi uma verdadeira pérola:
    É a mesma coisa que ocorreu com o conselho do jornalismo. O conselho ia regulamentar até os tecnicos (operadores de camera, etc..) e provalvelmente teria um piso que as empresas de mídia não estão dispostas a pagar. Aconteceu a maior divulgação de que um conselho de jornalismo fere a liberdade da imprensa. (Só faltou dizer que fere a primeira imenda …)

    E não fere? Desde quando só pessoas formadas em jornalismo devem ter o direito de ser jornalistas? Por que um zé mané formado em jornalismo (que, convenhamos, é um curso bem fraco) deve ter mais direitos do que eu para escrever uma notícia sobre TI, se eu sei mais do que ele sobre o assunto? Por que um economista deve parar de escrever porque um zé mané formado em jornalismo acha que pode escrever melhor sobre o assunto?

    Não menosprezo o trabalho de jornalistas. Na verdade, eu prezo o trabalho deles a ponto de achar que um curso de jornalismo não adianta nada se a própria pessoa não tiver a habilidade.

    Antes que alguém diga alguma coisa: fiz curso de Ciência da Computação, eu seria “beneficiado” com uma regulamentação dessas.

    Thomas Fortes (usuário não registrado) em 19/11/2008 às 2:56 pm

    Físicos, matemáticos, engenheiros eletricistas e mecatrônicos, nesses quatro cursos se encontram com freqüência gente extremamente mais capacitada do que os bacharéis em eng. da computação e ciência da computação.

    Na minha opinião a regulamentação vai ser uma bela forma de proteger os incapazes que pagaram pra conseguir um diploma.

    Conheço pessoas formadas em ciência da computação que só sabem java e ainda assim mais ou menos, e infelizmente esse não é um caso raro, regulamentar ia garantir que esse cara tivesse um emprego, porque falta mão de obra capacitada nessa área, mas a qualidade do software no país ia cair e muito, e nessas horas, um físico que sabe muito bem, java, C, C++. python, etc, etc e etc, ia acabar sem emprego porque não tem formação especifica na área.

    A regulamentação num país como o nosso em que a maior parte das universidades particulares são mercadinhos de diploma em que frequentemente a teoria é deixada de lado pra ensinar ferramentas (na maior parte dos casos se ensina java, mas existem casos de universidades que usam ferramentas RAD pra ensinar programação aos alunos), eu não quero nem imaginar o nível em que os softwares nacionais ficariam.

    Valessio Brito (usuário não registrado) em 19/11/2008 às 3:02 pm

    Antes de discordar ou concordar, é bom saber o que estão propondo. Eu trabalho com TI, desde 1998 e nunca precisei de um diploma, nunca conseguir fazer uma faculdade porque as vagas são concorridíssimas e uma particular o custo é muito alto. Então, se eles estão propondo algo tipo AOB, que somente quem fazer um exame especifico, pode concorrer a cargos ou atuar na área, eu discordo! e muito… Pois tive a oportunidade de trabalhar com vários tipos de profissionais, e muitos desses que tem diplomas, são cabeção e fechado para uma linha de raciocínio, ao contrario do que SL propõe, um profissional bom em TI deve esta antenado em tudo, então ter um diploma hoje não vale nada, daqui a 2 ou 3 anos.

    > Fabio (usuário não registrado) em 19/11/2008 às 12:32 pm
    > Já não concordo com vc, acho sim que deve-se ter diploma, é uma
    > maneira de evitar aqueles muleques que pegaram uma apostila e que
    > programam “por comida” de ficarem botando o mercado e a classe
    > pra baixo em termos de qualidade e preços.

    Eu discordo de você, fui um muleque que sempre fez o que gostou e as vezes nunca cobrei nada por isso, somente pelo prazer em solucionar o problema. O perfil profissional de quanto cobrar ou como agir vai se adquirindo com o tempo, você não aprende isso quando vai tirar o diploma. O problema não é esse.. e Sim um monte de charlatão formado, com diploma.. que cobra o olho da cara para instalar um Squid ou Apache, coisa que um muleque faz em horas… e cobra o JUSTO!

    Marcelo (usuário não registrado) em 19/11/2008 às 3:10 pm

    João Marcus,

    No caso específico do conselho de jornalismo, ninguem seria proibido de escrever sobre qualquer assunto, e sim de trabalhar em áreas específicas e técnicas do jornalismo. O que você está dizendo é equivalente a afirmar que somente engenheiros civis podem morar em casas. Qualquer um pode morar numa casa, mas somente engenheiros podem projeta-las.

    Qualquer um pode escrever o que quiser, mas somente quem tem a formação apropriada deveria ser editor, diagramador, operador de camera, etc.

    Marcelo (usuário não registrado) em 19/11/2008 às 3:13 pm

    Em relação a primeira imenda, era um brincadeira, já que a primeira imenda, que aparece sempre nos filees, é da constituição americana …

    Deullysses (usuário não registrado) em 19/11/2008 às 3:23 pm

    É claro que precisa ter regulamentação. Como é que o profissional da área de TI vai poder mostrar que é no mínimo habilito? Um exemplo simples é qual a diferente entre técnico de enfermagem e técnico de contabilidade que só exercem a profissão com registro no conselho da classe, para um técnico de informática? E com a regulamentação com certeza os mais beneficiados somos nós mesmos que seremos valorizados. A forma como se vai adquirir essa regulamentação, tanto por prova ou por mostragem de titulos acredito que sejam válidos.

    pelgrim (usuário não registrado) em 19/11/2008 às 4:15 pm

    “é uma maneira de evitar aqueles muleques que pegaram uma apostila e que programam “por comida” de ficarem botando o mercado e a classe pra baixo em termos de qualidade e preços.”

    e como vamos evitar aqueles moleques que tem diploma?

    anon (usuário não registrado) em 19/11/2008 às 4:23 pm

    É claro que precisa ter regulamentação. Como é que o profissional da área de TI vai poder mostrar que é no mínimo habilito

    Habilitado à que? Fazer um gerenciador de supermercado em java? Todo dia sai ferramentas novas. As vezes totalmente novas. Sem contar que empresas costumam ter suas proprias ferramentas e convenções de desenvolvimento. Eu estou estudando solo(com livros e workshops), e o que vejo é que colegas que estão cursando C.C. estão num nivel ridiculo. Alguns até acham que tudo é OO e desconhecem a capacidade de linguagens funcionais como Haskell e F# além de linguagens não convencionais como Epigram.

    Confesso que não foco quase nada em Calculus como outros, mas foco em Álgebra Linear e Geometria Analítica, já que são da area que gosto mais(desenvolvimento de jogos e simulações). Inclusive, area que a grande parte de desenvolvedores sequer fez C.C., normalmente fazem curso pra atuar em determinada sub-area ou fazem matemática.

    Conclusão: Quem faz Ciência da computação não está habilitado à trabalhar em todas area da TI muito menos em todas empresas.

    Até que não importo muito pois já estou até decidindo onde quero morar… Mas seria justo proibir toda forma de importação de software já que em outros paises não é preciso gastar uns 15mil até conseguir um diploma sendo que vc vai ter que gastar tb pra aprender a parte util de verdade.

    Raul Seixas (usuário não registrado) em 19/11/2008 às 4:41 pm

    Fica clara a manifestações de “moleques auto-didatas” aqui nos comentários.

    Mas fica mais clara a falta de entendimento do assunto por parte destes e outros.

    A regulamentação deve SIM existir, pois é ela que obrigará as empresas a terem o mínimo de respeito pelos profissionais da área. E evita também que o sobrinho que sabe instalar Windows seja contratado para o cargo de TI ganhando meros reais enquanto um profissional qualificado e apto para o cargo fica de fora, por comodismo e falta de interesse (em crescer, em querer um bom profissional e em pagar adequadamente) da empresa.

    Material está na rede? E qual material de qual profissão não está? A constituição está disponível a todos, mas nem todos podem advogar!

    A regulamentação é também um meio de fiscalização das universidades, assim como o exame da OAB mostra a ridicula situação dos cursos de direito pelo país. O que faz com que essa tenda a pressionar por melhor qualidade.

    O modo que ela deverá funcionar é que deverá ser discutido. Isso porque não queremos exames de certificação e nem exames tendenciosos. Regulamentação de técnico (ensino médio), tecnologo (superior técnico) e superior (bacharel) devem ser feitas de modo que a área de atuação, e o que realmente interessa estejam sendo exigidos.

    Não queremos ver uma prova de JAVA para que o fã-boy do python possa ser regulamentado, mas sim uma prova que se baseia na programação em si e mostre que ele entende as premissias de programação.

    Muito deve ser discutido, mas que precisamos de regulamentação, precisamos!

    Maluco-Beleza (usuário não registrado) em 19/11/2008 às 5:02 pm

    Claro que os cursos devem melhorar isso é oque todos nós queremos, agora os “moleques auto-didatas” que tem conhecimentos adquiridos com o muito tempo e experiência na área, e na maioria das vezes sabem muito mais que os pós-formados, não querem ir fazer facul pra aprender a Java e presenciar um corpo docente que ensina Netbeans nas aulas de programação, ou álgebra linear que aprendesse no segundo grau. Por isso que essa tal lei é tão ruim, e até os “moleques” ficaram desempregados !?

    Job (usuário não registrado) em 19/11/2008 às 5:26 pm

    Concordo com a posição da SBC, afinal se trata de opnião gente séria,
    com anos de experiência na área.
    Por sinal, pela maluca ideia da regulamentação, o Richard Stallman, o Marcelo Tossati, e outros inúmeros exemplos de grandes profissionais não poderiam trabalhar na área.

    O que ralmente esta por tráz disso, é que há muita gente que faz faculdade,
    tira o diploma e não consegue se estabelecer, e ai passa a culpar outros.

    Me desculpem, mas eu com meus diplomas de Especialista, Mestre e Doutor, não me acho melhor que ninguem.

    Outra coisa, é que há dezenas de cursos ruins, onde o cara passa la aprendendo a formatar o pc e reinstalar o windows e no final recebe um diploma.

    SE VOCÊ ESTA PREOCUPADO COM AQUELA EMPRESA QUE QUER PAGAR UMA MISÉRIA, E POR ISSO CONTRATA QUALQUER UM.
    ME DESCULPE, O FATO DE EXIGIR DIPLOMA, NÃO AJUDARA NADA.
    ELA SIMPLESMENTE IRA INSTALAR UMA CÓPIA PIRATA DE UM PROGRAMA.

    EMPRESAS QUE SÉRIAS, AVALIAM A CAPACIDADE DOS PROFISSIONAIS POR SUA CAPACIDADE DE RESOLVER PROBLEMAS.

    ALGUMAS, PASSAM A EXIGIR CERTIFICAÇÕES E PRONTO.

    TODA ESTA PALHAÇADA TODA ME CHEIRA UMA COISA SÓ,
    UM MONTE DE FACULDADE RUIM TA COM DIFICULDADE DE EXPLICAR PRA SEUS ALUNOS PORQUE OS MESMOS NÃO CONSEGUEM SE ESTABELECER NO MERCADO.

    E TENHO DITO!

    Raul Seixas (usuário não registrado) em 19/11/2008 às 5:30 pm

    Concordo e ai que está! A idéia é a regulamentação da profissão. Não necessariamente a necessidade de formação (o que em qualquer caso seria muito bom para todos).

    Fui um “muleque auto-didata” e, realmente, a faculdade pouco acrescentou aos meus conhecimentos (não que eu saiba ou soubesse muito, mas na minha área de atuação – desenvolvimento e administração de servidores – que aprendi na prática e ensinei professores que não sabiam funcionamento do cookie em aulas de desenvolvimento web da ‘facul’), a não ser tópicos que até então eu não tinha interesse, alguns que são de grande valia.

    Que esses moleques façam curso superior! Que invistam na própria educação! Antes ter nível médio era o básico, hoje quem não tem superior está perdido.

    Novamente vamos ao ponto. Não é porque uma pessoa sabe a constituição de cor que pode advogar, ou uma curandeira pode receitar medicamentos.

    Estamos de olho!

    anon2 (usuário não registrado) em 19/11/2008 às 5:40 pm

    Pelo que li nos comentários fica claro que:

    - Quem Investe 5 anos de suas vidas para fazer uma faculdade, sai de lá sem saber “nada”;

    - Quem compra uns livros de informática, e estuda em casa sabe muito mais. Geralmente quem escreve livro tem uma formação, mas isso não importa agora;

    - Pra que fazer faculdade! É só abrir o firefox e digitar no google como instalar o windows ? Já que está tudo na internet

    - A área de TI no Brasil será afetada se todas as pessoas tiverem as qualificações mínimas, principalmente se as pessoas fizerem faculdade

    Fala sério pessoal!!!!

    Fabio (usuário não registrado) em 19/11/2008 às 7:23 pm

    Concordo plenamente com o anon2.

    Os diplomados não sabem nada e os autodidatas sabem tudo!

    Típico papinho de quem nunca sequer botou o pé numa universidade.

    Eu estou no penúltimo ano de um curso que não é listado no projeto de lei. Se essa regulamentação for aprovada da forma como se encontra atualmente, serei muito prejudicado.

    Também me pergunto se essa regulamentação não prejudicaria o desenvolvimento de software livre. Não sou advogado e não sei se a lei se aplicaria ao desenvolvimento de software livre. Entretanto, caso se aplique (e acredito que provavelmente deva se aplicar), seria necessário ter formação nas áreas requisitadas para desenvolver software livre.

    Sei que provavelmente não é essa a intenção dos criadores da lei, mas existem pessoas/empresas que fariam de tudo para se aproveitar dessa lei (com todo tipo de processos e manobras legais) contra o desenvolvimento de software caso isso seja possível.

    Algum advogado leitor do br-linux saberia essa possibilidade existe?

    marcelo (usuário não registrado) em 19/11/2008 às 7:52 pm

    Software livre é um “sistema emergente”, e deve ser tratado como tal, diferente de todos os outros sistemas em questão como sistema de regulamentação ou sistema legal, usar algo legal para controlar esse tipo de sistema seria como castra-lo, basta a burocracia jah presente nos sistemas de desenvolvimento, não precisamos de mais burocracia, uma aplicacao assim seria como cortar todos os galhos q geram frutos da arvore, seria matar o sistema, deixando de fora a maioria dos que o fazem, deixaria de fora a maioria dos hackers q fizeram e dão manutenção a existencia do sistema, pois sabe-se q muitos hackers sao formados em àreas diversas das de technologia, e nem por isso deixam de cria-la, e reinventa-la a cada dia, e de graça.

    marcelo (usuário não registrado) em 19/11/2008 às 8:01 pm

    Todos os hackers que eu conheço são auto-didatas, e muitos nem tem curso superior, todos trabalham com TI e são muito bem sucedidos, não se aplica, não se aplica, conseguir um sistema emergente deste tipo (vide catedral e bazaar) foi praticamente um milagre, um grato sabor do caos que mostrou a possibilidade de se usufruir de algo “natural” um sistema que tem vida própria, que são tão superiores ao modo tradicional de produção que todas as empresas quem tem produtos na mesma área foram obrigados a aderir para não se tornarem obsoletas, não joguem isso fora, temos sistemas vivos, nao os matem!

    Cainã Costa (usuário não registrado) em 19/11/2008 às 8:01 pm

    A questão toda é o povo vir falar de “Piso Salarial” quando na lei não especifica nada sobre isso.

    Para a regulamentação ser válida, deve-se assumir que:
    a) Os cursos de informática são bons o suficiente e trabalham com ferramentas atuais tendo em vista o mercado.
    b) A própria área de informática é estável e fixa, como a de Engenharia Civil.
    c) O mercado não é formado basicamente de auto-didatas, que em sua maioria não “fazem uma faculdade” porque a proposição A é falsa.
    d) Para ser bom na área de informática, é necessário fazer um curso superior.
    e) Aumentar as limitações para o trabalho, e diminuindo a quantidade de profissionais vai aumentar a qualidade dos serviços e expandir a área de atuação.
    f) O projeto de lei abrange todos os cursos DE ou relacionados à informática, incluindo Sistemas de Informação, Física Computacional, Tecnologia em Informática, e por aí vai.

    Bem, já dá pra analizar porque esse projeto de lei não é válido, ao menos nessa redação, e seguindo o contexto da área de TI aqui no Brasil.

    killown (usuário não registrado) em 19/11/2008 às 8:19 pm

    “A empresa vai contratar um moleque sem qualificação” para mim não é um argumento válido. Diria que nem ao menos é argumento. Se a empresa não quer contratar um profissional qualificado, o problema é deles ou do incompetente do diplomado. Se não existem empresas sérias onde eu moro, então monto minha própria empresa e concorro com elas.
    AE camabada de “diplomados noob” continua ae fazendo seus comentarios ridiculos enquanto a noobaiada não qualificada continua faturando.

    Leandro Pincini (usuário não registrado) em 19/11/2008 às 8:30 pm

    Ainda hoje eu vejo que as pessoas não conseguiram entender como as coisas estão evoluindo, a capacidade não baseia-se em papéis, mas sim na responsabilidade sobre os mesmos.
    A regulamentação chega a ser cretina, não porque não tenho diploma (eu sou quase formado em curso superior, mas por opção curricular). Simplesmente implantar uma lei sem pensar em seus deveres, é luxúria.

    Levando em consideração as afirmações do Cainã Costa, logo acima. Todos nós, que estamos cursando uma faculdade (diga-se de passagem pública) temos um pouco de desapontamento pois o curso não fornece conhecimento atualizado sobre a nossa área.

    Pensando pelo outro lado temos que uma pessoa que não tem diploma, está ocupando uma vaga que você poderia ocupar? Falta de capacidade sua ou muita capacidade dela?

    Ninguém que se mantém atualizado no ramo da informática precisa se preocupar com tal argumentação, pois o mesmo, tendo a capacidade necessária é contratado.

    Só desejo uma coisa, que fiquem cientes pelo voto, pois seus deveres caem diretamente na educação, custos com atualização de seus profissionais e etc.

    Agora afirmar que não conseguiu o emprego tendo diploma, um plus, diferencial, em seu curriculum. É sacanagem…

    John (usuário não registrado) em 19/11/2008 às 8:32 pm

    É isso aí
    Fora diplomados noob!! O que é diplomados noob?

    Hay Gobierno, soy contra

Este post é antigo (2008-11-19) e foi arquivado. O envio de novos comentários a este post já expirou.