Provedores britânicos se unem para enquadrar usuários de P2P
“Seis dos maiores provedores britânicos estão prestes a anunciar nesta quinta-feira (24/07) que assinaram uma iniciativa apoiada pelo Governo que pretende diminuir a pirataria de música.
Os fornecedores de banda larga – provavelmente British Telecom, Virgin, Carphone Warehouse, Orange, Tiscali e Sky – deverão revelar detalhes de um memorando de entendimento assinado com a Indústria Fonográfica Britânica (da sigla em inglês, BPI) que resultará em provedores enviando cartas de alerta a suspeitos de baixar músicas sem pagar copyrights.
Os provedores têm se comportado historicamente de maneira protetora em relação a seus clientes quando se fala em entregar dados pessoais para terceiros.
“Não divulgaremos detalhes ou desconectaremos clientes, mas trabalharemos com detentores de direitos autorais para desenvolver uma abordagem sensível e legal fundada em proteger os direitos do consumidor e privacidade”, afirmou Charles Dunstone, CEO da Carphone Warehouse.
Sob o acordo que deverá ser anunciado hoje, os provedores enviarão centenas de milhares de cartas aos usuários reincidentes, ainda que não esteja claro quais passos eles tomariam caso o clientes se recuse a parar de baixar músicas ilegalmente uma vez que tenha recebido as cartas.
Uma idéia sugerida é que os provedores implementem uma regra de “três avisos e você está fora”, pela qual acusados sejam alvo de alertas escritos. Caso continuem a baixar música ilegalmente, podem ter seu acesso bloqueado.”
Enviado por André Cruz – referência (idgnow.uol.com.br).
Isso é algo impossível de parar hoje em dia. O CD está morto. E o preço cobrado por mp3s legais é ridículo. Logo, será muito difícil parar com o download de músicas.
As gravadoras deveriam vender mp3s legais, sem DRM, por $ 0,10. Eu pagaria alguns centavos por uma música. Já pagar R$ 2,99 por um mp3 legal é burrice, pois 10 músicas ficam com o mesmo preço ou mais caras que um CD físico.
É o mesmo caso de pagar quase o preço da revista física por um PDF da revista. Burrice. Querem ganhar grana com coisas digitais, coloquem um preço baixo. Se não for assim está tratando o consumidor como burro.
Não me incomodo de pagar R$ 15,00 por uma boa revista, mas pagar mais de R$ 1,00 por um PDF me sinto logrado visto que o custo de fazer 1 PDF ou 10.000 é o mesmo.
Aqui na minha cidade as videolocadoras estão muito mal das pernas por causa da pirataria. Mas, ao invés de tratar bem o consumidor elas nos tratam com indiferença, parece que estão fazendo um favor ao locar um DVD. Aí você pensa: qual a vantagem de seguir as regras se ainda sou tratado mal?
E sobre os provedores ingleses, deve haver um modo de burlá-los. (criptografia, tor?)
O Tor não funciona, mas criptografia sim. XD
Considerando que e existem artistas que disponibilizam as músicas em licença livre e que o usuário não é obrigado a saber quais são estes artistas:
Acho que é possível o usuário alegar que não sabia que estava baixando conteúdo pirata. Será que vão manter um site indicando quais são os artistas que não pode baixar?
E se for uma banda estrangeira, de uma gravadora mundial?
E se o arquivo estiver com um nome diferente do padrão artista-musica.mp3?
Um bom site com músicas LEGAIS nos 2 sentidos para download é o Jamendo. http://www.jamendo.com. Vale a pena mesmo. Já achei muita música boa lá. Indico as bandas Drunksouls, Hype, Curious. Para quem gosta de chorinho indico Camerata Brasileira. Lá você pode baixar sem problemas, download direto ou torrent.
Pois é, e como meu provedor (se eu fosse inglês) vai saber que estou baixando torrent legal ou ilegal? Pelo protocolo simplesmente não dá para saber. Eles vão analisar música por música e comparar com uma lista? Queria entender como os provedores ingleses vão fazer isso.
Imaginem alguém que só baixa do Jamendo recebendo as tais cartas.
Os comentários acima são bons para exemplificar pontos que muita gente faz questão de não entender, com toda a força do mundo, ou então finge que não entende enquanto espera que o mundo um dia vai regredir da era digital (daqui a pouco vai aparecer um aqui, com certeza, indignado com a “pirataria”…)
Bens digitais não tem existência física, são só bits, livres, flutuam e escorrem por qualquer meio físico livremente, por natureza. Multiplicam-se sem custo e sem prejuízo material a qualquer outro bem. Não podem ser aprisionados ou bloqueados, é impossível. São bens que têm valor de troca ZERO, absolutamente ZERO, não há como querer impôr limites ou condições de cópia ou comercialização. Eles só têm valor de uso, e é esse valor que pode perfeitamente continuar a ser explorado. Não é “a” música ou “o” filme que tem valor, mas sim a “experiência” proporcionada por eles (sim, bem parecido com o software). Vender cópias de músicas e filmes, como um “produto em si”, sem mais nada agregado (e pior, como se fosse o mais importante para o artista) é uma aberração completa.
Quem antes perceber as implicações das mudanças dessa potencialmente maravilhosa democratização da informação e da cultura digital é quem poderá lucrar mais com ela, mas jamais dentro do mesmo paradigma deixado para trás (sim, bem parecido com o software). E as gravadoras e estúdios são justamente os que continuam se recusando a admitir qualquer mudança no seu modelo falido e sem retorno. Não procuram explorar nenhuma alternativa que ameace seu confortável status quo de lucro fácil, preferem a violência de até criminalizar algo que é absolutamente natural e incontrolável.
É uma loucura total que a indústria continue perseguindo e punindo o seu próprio público! Isso é insanidade!
Eu ficaria fulo da vida se um provedor viesse monitorar o que eu estou fazendo na internet. Eu pago pela conexão e não para ficarem me vigiando, se tem música pirata na internet que vão atrás de quem está distribuindo por que como usuário do serviço não quero ninguém monitorando o que faço ou deixo de fazer.
Privacidade já!!!!
Listarei três atitudes simples a serem tomadas para evitar problemas com provedores. Uso as três há aproximadamente 2 anos, no Brasil e exterior, e não tive problemas em qualquer local.
1- Instalar o PeerGuardian2.
2- Permitir recebimento/envio APENAS de/para usuários com criptografia ativada.
3- Usar portas aleatórias para conexão. (Não tão importante, mas NUNCA usar as portas oficias do protocolo)
Por mais que no Brasil (ainda)não haja esses problemas, já cancei de ser alertado pelo PeerGuardian de setores públicos, empresas e universidades brasileiras tentando conectar ao meu ip ao baixar um torrent. Depois que comecei a tomar essas atitudes, percebi que a quantidade de hash fail diminuiu drasticamente.
Como se vê, não é só por aqui que alguma forma de regulamentação da Internet anda pipocando aqui e ali.
Teoria da Conspiração - mais uma?
Existe alguma conexão(sic!) com a investida do Projeto do Sr. Azeredo, o “Projeto do Provedor Alcagüete”? Ou estou a ter pesadelos? Isto parece corroborar muitas ilações (até então, ilações) sobre não ser nem um pingo samaritano o PEC deste senador da Re[s]pública; parecem cair por terra algumas alegações de sua astuta e loquaz assessoria.
Para aprofundar, quem quiser ler, na Wired (http://www.wired.com/), em inglês, um caso de xeretagem assumida por um provedor, pode visitar: Under Pressure, ISP Admits Secret Web Snooping in Kansas
Também veja: ISP Justifies, But Doesn’t Explain Secret Customer Eavesdropping
O que acham?
PeerGuardian2 é só para winblows e macs. Um programa equivalente para linux é o MoBlock
http://moblock.berlios.de/
http://moblock-deb.sourceforge.net/ (pacotes para debian, *buntu)
Positivo e operante!
Eh so zipar as mp3s com uma senha e pronto!
O preço nas lojas on-line eh uma piada (sem graça!).
Eu pagaria ate R$ 1.00 sem reclamar!
Concordo! Cobrar 6.00 dolares por uma revista digital eh maluquice! Se cobrassem 1.99 ja seria mais que justo, ja que as proprias editoras dizem que o custo maior eh o de distribuiçao!
Eh verdade, este pessoal do mundo da midia parece que esta “recebendo” “encosto” das “entidades” que regem o estilo brasileiro de vender as coisas. Total non-sense!!!!
Mas duas coisas, ja que estamos falando de Gram Bretanha:
Da para aceitar o Micky Jagger pedindo pros homens de colarinho branco porem na cadeia que faz copia nao autorizada de suas musicas?
Eh “(I Can’t Get No) Satisfaction” sim ou nao?
Sera que o Paul McCartney esta pedindo pro pessoal do colarinho branco sair por ai prendendo os seus fans que fazem copias nao authorizadas por causa do trauma sofrido depois de ter levado uma “rasteira” ;) de sua ultima esposas?
Este pessoal do colarinho branco nao presta em lugar nenhum do mundo, eu ja senti!
São apenas 6 provedores. Os usuários que receberem as tais cartas podem muito bem mudar para um outro provedor que não tenha assinado o acordo. Eu não quero o meu provedor de internet ameaçando chamar a polícia caso eu não mude os meus hábitos de navegação. Tenho 35 anos. É mais fácil eu mudar de provedor do que os meus maus hábitos. :-)
Se vierem com essa historia no Brasil, vão apanhar.
Vão conhecer o “poder” da justiça brasileira.
Entro com um “habeas data” e ainda processo por danos morais e calunia/difamação.
Ai pronto, 5 anos no mínimo ate provarem o contrario :P
Até aparecer um “Daniel Dantas” e mandar todos ficarem quietinhos…
Creio que ele estava sendo sarcastico?