Preferência por código aberto em informatização hospitalar
“Um levantamento interno realizado pela diretoria da Wareline do Brasil no início deste ano revelou uma tendência dos clientes por projetos que utilizam ferramentas Open Source (código aberto). Especializada em informatização hospitalar e com 200 clientes em todo o Brasil, a empresa desenvolveu uma versão de seu ERP compatível com PostgreSQL, banco de dados relacional livre de licença e que já esta presente em 65% de seus clientes. Além disso, ainda utilizam Linux em 80% dos servidores, o que pode trazer uma redução de custo de 45% ao projeto de implantação.
A diretoria da fábrica de software credita a preferência dos clientes pelas ferramentas ao custo e acessibilidade. “Estamos em busca de soluções inovadoras e que não dependam de grandes investimentos para funcionar adequadamente”, comenta Paula Usier, gerente de marketing da
Wareline.Para o gerente comercial da Wareline, Raphael Castro, os benefícios vão além da economia com licenças de uso. “O uso do Open Source possibilita a customização específica em cada segmento com ferramentas próprias e, conseqüentemente, mais eficazes. Essas soluções permitem a execução de sistemas planejados e calcados em uma realidade exclusiva de cada nicho de mercado”, afirma.”
Enviado por Priscila Magnusson (priscilaΘescritoriodecomunicacao·com·br) – referência (wareline.com.br).
Até que enfim algumas empresas produtoras de sistemas comerciais acordaram para a realidade brasileira.
O que mais tem é sisteminha feito em VB, Delphi, .Net, etc e que ainda exige licenças de windows, MS SQL Server ou Oracle, etc para rodar legalmente. A maioria das empresas são amadoras e empurram para o cliente esse custo e problema de licenciamento dos softwares requeridos para rodar o seu sistema em troca de facilidade/agilidade no desenvolvimento do sistema, muitas vezes feito de forma porca e rápida usando alguma IDE do tipo RAD.
O pior não é isso.
Quando sistema é implantado e atende bem, passa alguns anos e quando precisa de manutenção, ninguém tem os fontes e precisa refazer do zero.
Uso o sistema da Wareline desde 2004 e recomendo e assino embaixo.
Afinal de contas, não é todo Hospital filantrópico e principalmente público que tem verbas para investir em softwares com banco oracle e desenvolvimento em VB, delphi, etc.
Em um futuro próximo poderá a Wareline ainda desenvolver um sistema totalmente web 2.0 com o mesmo banco. Hospitais ficarão felizes, pois só dependerão de um navegador em qualquer configuração de máquina, não exigindo estações com configurações absurdas em processamento e memória para rodar um sistema executável.
Como usuário, parabenizo a Empresa por manter essa visão.
É aquilo que ja comentei na notícia da polícia francesa. Cresce a demanda no Linux e tanto as pequenas quanto as grandes softwarehouses vão tendo a oportunidade e/ou a necessidade de migrar seus produtos do VB/Delphi e cia.
Empresas que ainda não acreditam no Linux como plataforma para seus produtos estão destinadas a morrer ou pelo menos a serem reduzidas a um nível mínimo de sobrevivência.
Linux não é um futuro utópico… É o presente, e é realidade!
Ainda esqueci de mencionar que um sistema Web 2.0 pode deixar totalmente o hospital sem licenças Windows, necessitando apenas de um navegador como o Firefox incluso na maioria dos pacotes das distribuições linux, derrepente até um boot por cd com o kurumin e derivados pode resolver diminuindo a compra de hd’s de 160 GB para usar 1 Gb em instalação (ou nem isso).
Fico com a Idéia do will de web 2.0 pq aguentar licença oracle db2 é complicado heim…. dependendo do hospital e de qtas maquinas tiver seria impossível…. uma idéia que eu acho legal tb é a colocar nas estações de trabalho o próprio linux…. seria um grande avanço na informatização hospitalar, a empresa wareline está de parabéns pela iniciativa a qual outras grandes empresas hospitalares não chegaram a tal avanço……