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Para o Estadão, Microsoft se rende ao software livre

O leitor Diogo Santos (crashvkΘyahoo·com·br) enviou o link para a matéria do Estadão de domingo sobre o laboratório de interoperabilidade da Unicamp em convênio com a Microsoft. Na minha opinião, o título dado é um grande exagero, e o terceiro motivo indicado no trecho abaixo dá uma perspectiva muito mais realista.

Trecho: “Esse cenário explica por que é importante para a Microsoft se aproximar da comunidade de software livre. Primeiro, por uma questão de imagem da empresa. Segundo, por uma questão de mercado, pelo fato de várias empresas já terem servidores com Windows e com Linux. Terceiro, porque é importante conhecer o concorrente.

O laboratório da Unicamp tem quatro bolsistas financiados pela Microsoft. São alunos de engenharia da computação. laboratório já desenvolveu um software de autenticação cruzada. Serve para que empresas com vários servidores, em Windows e Linux, possam oferecer a seus usuários um nome e uma senha unificados, que sirvam para todos os programas.”

Saiba mais (estadao.com.br).


• Publicado por Augusto Campos em 2008-05-06

Comentários dos leitores

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    Marcelo Bossoni (usuário não registrado) em 6/05/2008 às 9:20 am

    Muito linda a matéria, mas não é tudo isso não que se fala mesmo. Acho que o objetivo é mais conhecer o inimigo e conseguir se adequar a ela para não perder mercado que qualquer outra coisa.
    Fora isso o laboratório tem muita coisa pra quem se interessa em tecnologias Microsoft.
    Mas o cluster funciona mesmo… isso eu já vi.

    Depois eu que sou o troll que tenho mania de achar que tudo é financiado pela M$ hahaha

    http://br-linux.org/2008/clustering-em-casa/

    Marcelo Bossoni (usuário não registrado) em 6/05/2008 às 10:39 am

    Não é que tudo é financiado pela M$.. pra mim o discurso deles podem ser resumidos em uma única palavra: Monocromático.
    Eles querem estar em todos os lugares ao mesmo tempo. Segundo ouvi sobre uma palestra deles: “Você só precisa da Micro$oft). Nós temos tudo, você só precisa vender sua alma pra gente”
    auehaueh
    Só falei que o treco funfa mesmo… porque eu volta e meio passo nesse lab da M$.
    Fora isso, ponto final. Não gosto da M$, da sua filosofia, muito menos da sua ganância pela dominação global. (Kra, isso parece coisa de Austin Powers)…

    manoel b h carvalho (usuário não registrado) em 6/05/2008 às 11:20 am

    Pois é, mais uma vez, um grande exemplo de mídia sensacionalista e não confiante. Viva o Brasil!

    arch (usuário não registrado) em 6/05/2008 às 12:24 pm

    A regra básica da Ms é: vou me fingir de morta pra depois devorar quem se aproximar pra ‘chutar-me’.

    busquete (usuário não registrado) em 6/05/2008 às 1:00 pm

    Faço analise de sistemas na Fatec, e aqui tbm ganhamos licenças da Micro$oft.
    Para mim, é mais um medo da Microsoft do q propriamente um marketing, pois se os novos programadores começarem a usar somente software livre para programar em um futuro bem proximo a microsoft irá desabar.
    A microsoft sabe a força dos programadores brasileiros
    ^^

    Conhecer melhor o concorrente? E bizonho ver que a MS ainda não entendeu que o Linux não tem nada para esconder! Não precisa garimpar mais que o mercado para entende-lo, já que todos os recursos técnicos são abertos. Junte-mos desespero com uma visão deturpada da situação e temos roma e os bárbaros.

    klein.rfk (usuário não registrado) em 6/05/2008 às 4:54 pm

    “Sistema para autenticação cruzada”… “oferecendo um unico login e senha para todos os sistemas…”

    SAMBA + LDAP ???? hehehehhehe

    Avelino Bego (usuário não registrado) em 6/05/2008 às 5:15 pm

    Curioso: O Linux não era comunista, um câncer?

    luis dal magro (usuário não registrado) em 7/05/2008 às 12:44 pm

    Vamos a um pequeno “Get the Facts…”
    Primeiro: há 15 anos o ato de programar em Windows não muda signiftivamente, pelo contrário, é cada vez mais a Pain In The Ass. O código do software resultante é feio, porque a codificação do próprio sistema operacional é mais feia ainda.
    Segundo: a Microsoft adora e deseja muito mais aos indianos, porque se formam em quantidade maior e em escolas de mesmo nível das nossas, aceitam trabalhar mais por menos e nativamente já falam inglês. Não é hoje que o maior lobby da MicroSoft depois do 11 de setembro é conseguir maior número de vistos de trabalho para estrangeiros. Questão de $$$$$.
    Terceiro: o discurso monocromático citado inclui matar os que antes eram meus aliados, porque hoje não me interessam mais. Danem-se, e ponto.
    Quarto: o discuros xiita do Ballmer ficou menos relevante depois da besteira da tentativa de compra do Yahoo e posterior aumento na oferta. Se ele conseguir com esta trapalhada fazer o Yahoo pedir água ganhou, mas acho que a Mesa de Acionistas não está nada contente com ele não.
    Quinto: a MS tem grana mas não tem direção. A sua até então bem sucedida arte de copiar e maquiar o que já existia e declarar como seu… foi pelo ralo pela entrada do software livre e da Apple como contendora em várias frentes, apoiando padrões abertos e conhecidos. A Apple começa a atacar de forma mais ou menos consistente com o iPhone o mercado corporativo, obrigando empresas a dar suporte ao próprio iPhone e a desktops rodando Mac OS X, que é Unix… A própria IBM que começou com a MS a era do PC está criando suporte a entrada da Apple em seus domínios. E em seguida teremos a plataforma Android da Google indo pelo mesmo caminho.
    Sexto: a luta da Microsoft não é contra o software livre, mas contra a adoção de padrões abertos e interoperáveis. A mina de ouro “Cada PC um licenciamento Windows” está com o seu modelo esgotado, em virtude do Vista não ter sido o alavancador que em 95 o windows 95 foi (20081995). E a família office vai pelo mesmo caminho.
    Enfim, MS não tem como fugir dos padrões abertos. E também do caminho de sistemas que falam entre si nativamente.
    Think About

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