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Os Homens-Bomba do Software Livre

“Discutimos neste texto o fundamentalismo no Software Livre mostrando como parte da comunidade pode estar tentando evangelizar outros usuários através de formas discriminatórias. Ou seja, este extremismo ignora o fato que pessoas diferentes têm necessidades, desejos e crenças diferentes tratando-as apenas como erradas. Ao invés da comunidade tentar mostrar porque temos produtos melhores, ela acaba discriminando e se considerando melhor do que os outros desenvolvedores.”

Enviado por Rafael Schouery (rafaelΘvidageek·net) – referência (vidageek.net).


• Publicado por Augusto Campos em 2008-03-22

Comentários dos leitores

Os comentários são responsabilidade de seus autores, e não são analisados ou aprovados pelo BR-Linux. Leia os Termos de uso do BR-Linux.

    Putz.

    O autor do texto acabou fazendo exatamente o que o ele se dizia contra: misturou elementos ideológicos relacionados à religiões – provavelmente que não a dele – com a ideologia por trás do movimento do software livre; tratou de forma pejorativa uma religião que o autor considera “errada”, mostrando um comportamento exatamente o contrário do que queria dizer no texto, que seria o respeito pelas diferenças.

    Há sim elementos da comunidade – comunidade lembra comunismo, né? mas deixa pra lá ;-) – que agem de forma realmente radical. Me lembro do povo do fórum do Slackware que, quando alguém perguntava algo muito simples – para eles – eles simplesmente diziam: procurem no google. Ou os caras do Slackware que quebravam os CDs do Ubuntu. Ou dos caras da torcida do time XXX quando saem do estádio para espancar os jogadores do time YYY depois do jogo. Ou daquele país onde as pessoas consideradas negras não tinham o mesmo direito que as ditas brancas. Ou quando, no século XVI, povos indígenas de uma certa América tinham tinham sua cultura subjulgada pelos caras que vieram de navio de lá do outro lado do Atlântico. Mas peraê, fugi do assunto e escopo…

    Aqui na universidade onde estudo, todas as máquinas dos laboratórios utilizam (GNU?/)Linux, mas têm o Windows em máquinas virtuais. Sim, pois sabe-se que o Windows ainda é necessário em muitos casos. Muitos professores e alunos com notebook utilizam o Windows plugam suas máquinas nas tomadas de rede e utilizam normalmente a rede, o projetor, etc. Sem problemas. Não há aluno, professor ou funcionário que diga: aqui não entra Windows (principalmente no Paraná, onde o governo instituiu a utilização de software livre nas instituições públicas). Mesmo assim são comuns os acordos com empresas de software proprietário. Lógico que há alguns que ficam meio briguentos por causa da decisão, mas nada que impeça que os acordos sejam feitos.

    Mas há o lado “engraçado” da coisa. Toda esta história de misturar Linux com religião (evangelizar, etc, etc, etc) começou com o próprio Richard Stallman. “Eita, só podia ser mesmo!”. Não não. Acho que alguns geeks sem nada pra fazer, quando viram a performance do RMS como St. Ignacius devem ter se maravilhado com aquilo. Mas já vou avisando que tudo não passa de brincadeira. Igreja de Emacs, VI VI VI, tudo é brincadeira dele, não é nada sério (o que demonstra que ele também tem senso de humor ;-)).

    Peraê, acho que acabei entrando em contradição em algum ponto…

    Eu não caracterizaria assim, acho que não são elementos ideológicos misturados tão diretamente a religiões – ele tomou o cuidado de restringir, usar apenas metáforas relacionadas a efeitos nefastos de religiões, como as guerras santas (algo que muitas religiões já empregaram e empregam) e o terrorismo religioso, que também não é “privilégio” de religião nenhuma. Mas por falar em misturar, creio que quem acabou misturando uma série de elementos estranhos (menção ao comunismo, nomenclatura do sistema operacional, rivalidade das distribuições, comportamento excêntrico de celebridades, ausência de ajuda a iniciantes em um fórum, etc.) à questão foi você…

    Creio também que a absoluta maioria dos seguidores das grandes religiões organizadas não se consideram associados aos outros quadros que dizem professar a mesma religião mas usam-na como pretexto para praticar atrocidades, e acho bastante injusto um posicionamento que venha associar guerras santas e homens-bomba exclusivamente aos aiatolás, ou aos xiitas, sunitas, sikhs ou o que for – terrorismo não é exclusividade de ninguém.

    Da mesma forma, eu não me considero associado a elementos que acreditam em abusar de seus privilégios administrativos na gestão de recursos compartilhados publicamente em um grupo (como a lista de e-mail citada no exemplo) para avaliar ideologicamente e de forma prévia o conteúdo de uma comunicação, debater se deve ou não ser distribuída, e inserir conteúdo adicional individualmente, expressando opinião ao fazê-lo.

    Não vejo este tipo de atitude fazendo avançar a causa da liberdade – está mais próximo aos conceitos de censura, ou ao de zampolits. E mesmo que fizesse, não consideraria justificado, ainda que o administrador em questão acumulasse também o cargo de moderador de conteúdo da lista. Esta é uma posição pessoal minha: sou contra a instituição de polícia política ou vigilância de opinião, especialmente no ambiente acadêmico. Mesmo aqui no BR-Linux, me desagrada suspeitar que várias das moderações negativas são aplicadas por discordar da opinião expressa pelo leitor.

    Cada um pode gerir seus recursos particulares como bem entender, e eu mesmo nada tenho contra sistemas de moderação (embora os que eu emprego geralmente preservam a liberdade de opinião alheia), mas bloquear monocraticamente ou ilegitimamente baseado em aspectos ideológicos está fora de qualquer idéia de liberdade pela qual eu esteja disposto a me bater. Eu não apóio zampolits, mesmo que sejam a favor de idéias que eu compartilho.

    Ainda, a idéia de associar estes embates ideo-tecnológicos a guerras santas e evangelizações é algo que vem desde bem antes de Richard Stallman caracterizar-se como santo.

    Embora eu seja contra a atitude de censura que consta no artigo, sou a favor de militância pró-software livre, particularmente em ambiente universitário, onde as pessoas estão em formação de valores e de idéias. Essas parcerias supostamente inocentes são altamente nocivas para a sociedade num futuro próximo e distante, ainda mais de empresas que são monopolistas na maioria dos ramos que atuam. Com a desculpa de estarem “treinando para o mercado” as empresas estabelecidas vão adestrando as próximas gerações nos seus produtos e tecnologias e isso deve ser analisado com ética e cuidado especial, porque os ambientes universitários foram e deveriam ser ambientes para formar pensadores e gente que vai criar as tecnologias e empresas do futuro. É preciso treinar sim os alunos nas tecnologias atuais, mas sem desvirtuar o caráter acadêmico e a vontade de aprender coisas novas. E na área de software, o software livre reflete muito mais a academia do que a indústria.

    Muita gente confunde militância e defesa feroz de crenças e valores com religião, daí esses termos jocosos “xiita”, “jihad” e “freetards”. Defender um ponto de vista com firmeza mas também com argumentos racionais é coisa de gente inteligente. Seguir a manada e aceitar passivamente tudo o que é dito é coisa de gente igorante e passiva.

    Fico triste com o tom sensacionalista desta notícia e de outras como esta do 0,5 bit

    http://www.meiobit.com/quer-apoiar-o-open-source-entao-pare-de-encher-o-saco-e-colo

    porque passam do limite ético entre discordar de um ponto de vista e apelar para a ridicularização de pessoas e idéias. Cria discórdia e preconceitos estúpidos.

    Copiando aqui alguns dos trechos do meu comentário no blog vidageek, porque não tem sentido escrever tudo de novo:

    “Também sou usuário de linux há muitos anos (10 anos) e acho que na verdade todos sempre têm a liberdade de escolha para fazer tudo, inclusive o que é errado. Isso acontece porque não dá mesmo para proibir nada, principalmente para estudantes, ainda mais usar windows porque o pessoal apela para a pirataria mesmo.

    Eu sou professor do IME (não o da USP) e particularmente sou contra essas parcerias com a Microsoft para doar licenças a alunos e professores porque isso na realidade funciona de maneira a viciar as pessoas nos produtos da Microsoft. Elas usam de graça na faculdade e quando saem dela tornam-se reféns da empresa porque não conheceram outra coisa. A maioria dos estudantes nunca terá renda para licenciar TODOS os produtos Microsoft ao qual se acostumaram na faculdade e fatalmente apelarão para a pirataria ou farão seus empregadores comprar os produtos muitas vezes desnecessariamente por preferências pessoais.

    Aceitaria uma doação de licenças para um laboratório da faculdade se os produtos fossem necessários para uma aplicação ou software exclusivo para windows, mas daí a servir de “camelô oficial” distribuindo cópias “gratuitas” de produtos Microsoft a estudantes e professores para usar nos seus micros pessoais é outra coisa. Acho que a minha atitude não é de xiita mas de coerência com meus princípios pró-SL.

    E não me venham com essa tese de liberdade de escolha porque simplesmente ela não existe em segmentos de mercado monopolizados. A Microsoft não é apenas uma empresa normal de software, mas a número um em muitos segmentos e particularmente monopolista no segmento de sistemas operacionais para desktops e suites de escritório. Aceitar uma “doação” de licenças de Microsoft Office 2007 é bem diferente do que aceitar doação de um software proprietário para aplicação cientifica feita por alguma empresa de médio porte.

    Onde leciono não fizemos nenhum “Microsoft Campus Agreement” pelos fatos que já citei e pela falta de necessidade disso, já que custa à Instituição alguns milhares de dólares por ano (sim, NÂO é gratuito apesar do que falam). O departamento de computação tem sim um acordo com a Microsoft que lhe permite instalar e usar em seus laboratórios as ferramentas de desenvolvimento, bancos de dados e sistemas MS mas nesse caso realmente é necessário para o curso ter contato com os produtos e ferramentas da Microsoft. Mesmo assim, na minha opinião, isso causa um efeito negativo na adoção de software livre por este departamento.

    Não esqueçam o fator humano que é o mais forte na formação das “preferências pessoais” em relação a software. As pessoas geralmente não escolhem os melhores softwares do ponto de vista técnico, mas o “que todo mundo usa”. Foi assim que nasceu o monopólio do MS Office, do MSN, do windows e de muitos outros softwares. Se uma empresa geralmente pode arbitrar determinados softwares e formatos de arquivo para uso interno, muitas vezes contra as preferências pessoais de muitos de seus empregados, por que uma universidade não pode fazer o mesmo ? Onde leciono, por exemplo, os formatos ODF são o padrão para documentos eletrônicos e então um professor receber documentos OOXML do MS Office 2007 iria contra tudo o que foi padronizado na instituição, além de ser desnecessário.

    Repito, não sou xiita e inclusive sou usuário de uma distribuição linux comercial. Acho que produtos e tecnologias proprietárias podem e devem ser usados quando são a melhor solução mas julgada não por preferências pessoais, mas do ponto de vista técnico. Mas acredito que o software ou tecnologia livre que atende uma função sempre é mais interessante para uma universidade do que um software ou tecnologia proprietária porque permite a pesquisa, customização e trabalhos derivados. As idéias funtamentais do software livre nasceram em ambientes universitários e as empresas de software proprietário dominantes sabem disso e tentam coibir uma maior difusão do conhecimento de SL nas universidades justamente através dessas parcerias supostamente inocentes.

    Nas universidades atualmente há um conflito ético muito grande entre os interesses comerciais das empresas patrocinadora de pesquisas e desenvolvimentos e o interesse coletivo da ciência e da sociedade. Esse do software é apenas um dos conflitos.”

    Manoel, por favor identifique para mim o trecho da notícia que o entristeceu pelo tom sensacionalista e apelou para a ridicularização de pessoas e idéias. Terei prazer em tentar reescrevê-lo, mas não consegui encontrá-lo.

    Destaco que nem mesmo no texto de referência encontrei o uso do termo “freetards”, quem o trouxe a esta discussão foi você. Encontrei por lá o uso preconceituoso do termo “xiita”, mas apenas em um comentário de sua própria autoria, e não no corpo do texto. E assim fica estranho você criticar o uso do termo. Gostaria que você não usasse mais estas expressões por aqui, eu as considero bastante ofensivas.

    Já o termo Jihad de fato consta lá, e não gosto dele por poder dar a idéia de preconceito contra os muçulmanos, por ser uma palavra em árabe. Preferiria que falassem em “Guerra Santa”, como faz o Jargon File.

    Oi Augusto,

    Na realidade foi o título “Os Homens-Bomba do Software Livre”. Sei que voc não teve nada a ver com isso e sei da sua imparcialidade jornalística, mas a tendência das pessoas é extrapolar a frase e generalizar para “os defensores do software livre são homens-bomba, fanáticos suicidas.

    O artigo citou um fato isolado, uma atitude humana e pontual, e isso com certeza será explorado de modo generalizado por pessoas anti-SL como se isso fosse a “carilha” do software-livre.

    E tem mais. Estamos num feriado religioso e num país de maioria católica mas é preciso ter respeito com os muçulmanos e outras religiões também. O islamismo nada tem a ver com radicais que explodem bombas muito mais por questões políticas e de guerra do que por intolerância religiosa. O cristianismo, o islamismo e o judaísmo são religiões com as mesmas raízes e o mesmo Deus. E das três a mais violenta foi justamente o cristianismo, que queimou pessoas de outras religiões e até mesmo cientistas que ousaram pensar diferente.

    A História, assim como as notícias, podem ser interpretadas de forma deturpada dependendo de quem vê.

    Manoel, eu não construo os títulos pensando nas pessoas que lêem apenas a eles. Eu achei o título bastante adequado ao texto, e pessoalmente não faço qualquer associação entre homens-bomba e islamismo. Repudio quem o faça, e acho que não fui eu quem fez.

    Infelizmente concordo que o fato será explorado para expor o software livre sob uma luz negativa, mas a solução para isso não é deixar de noticiar, ou mesmo fazê-lo de forma menos contundente. Acredito que a forma de tratar desta questão é expô-la, para que outras pessoas em posição de cometer o mesmo ato possam ter a chance de refletir sobre as conseqüências.

    A exploração ocorrerá porque o ato foi cometido, e não porque foi noticiado.

    As religiões são todas iguais: todas precisam das trevas, pois, no claro, vemos além, muito além delas.
    “…E das três a mais violenta foi justamente o cristianismo, que queimou pessoas de outras religiões e até mesmo cientistas que ousaram pensar diferente…”
    Manoel e demais: as religiões são todas iguais: todas obnubilam a consciência humana e – presunçosamente – transformam o homem num ser à parte (… a imagem e semelhança de Deus); raiz, penso, de tanta predação humana à natureza, já que “não somos parte dela”. Não há religião boa. As muçulmanas, mesmo nos países mais “legéres”, hão de convir comigo, onde não podem nem ser tratadas com dignidade. Algumas são negociadas por camelos! Alguém já viu o sorriso de um ser humano do sexo feminino e muçulmano, simultaneamente? Eu não! Então, quando um autor de um texto, qual este, religiosiza a atividade humana de produção de software, há uma pejoração, sim; via de regra escamoteada. Mas o há. Não vou nem me deter à qualidade plástica do texto, bastante lugar-comum, bastante mais-do-mesmo, mas que se faça o registro da maleficência das religiões para a humanidade (segundo pensamento meu). Nem precisa citar Marx, não é?

    Sim, eu já vi. E muitas vezes. E não compartilho do seu preconceito e da sua generalização.

    Ricardo C. S. (usuário não registrado) em 22/03/2008 às 1:11 pm

    “(…) Ou seja, este extremismo ignora o fato que pessoas diferentes têm necessidades, desejos e crenças diferentes tratando-as apenas como erradas. (…)”
    Não estaria você no outro extremo ignorando o fato de que pessoas diferentes têm necessidades, desejos e crenças diferentes; tratando-as apenas como erradas?

    so (usuário não registrado) em 22/03/2008 às 2:43 pm

    Deixando a religião de lado… Parece que o nosso amigo pegou carona em um texto “tosco” publicado pelo 0.5 bit e conseguiu o que queria. Acho tudo isso uma grande bobagem, já que o nosso maior problema e “rival” se chama “pirataria”, e contra esse mal não há remédio.

    Augusto Campos, previamente brain, vestiu o terno e se tornou politicamente correto e, com opinião sempre moderada, não defende nem condena religiões, Stallman, defensores ou opressores, freetards ou retards de qualquer tipo. Apesar dos títulos engraçadinhos e fotos ilustrativas matreiras, além da associação com o malfadado 1/2bit, emite em “seu blog” opiniões que nunca o comprometam demasiadamente, como todo bom político.

    Na verdade o que ando vendo é que toda atitude radical em favor do Software Livre as pessoas são rotuladas de fundamentalistas.

    Radicalismo não é fundamentalismo.

    O pessoal resolve enviar um e-mail se dizendo contra a parceria e são Homens-Bombas? O que eles deveriam fazer, ficar calados e não expor sua opinião?

    bebeto-maya (usuário não registrado) em 22/03/2008 às 3:21 pm

    A matemática e a estatística é clara: Há um monopólio de sistemas Microsoft no mercado.Do Visual Studio ao Windows Vista. De modo que criticar um imposição de novos “valores” me parece por si só uma forma de extremismo…Considero a atitude dos alunos administradores exagerada, mas nem tanto pela manutenção do SOftware Livre e sim pela “carta bomba”. Acredito que eles têm direito de dizer “não” ao uso do WIndows, algo que seria um imposição baseada em hierárquia, tão somente. A idéia de que não utilizavam o Windows porque era caro, tira o mérito do Linux, levando-nos ao viés de que só utilizavam o pinguim porque era de graça. Ou seja, ambos poderiam ser de graça, mas o pessoal optou pelo Linux, por motivos práticos, ou não.

    É uma situação que funciona do seguinte modo: Eu optei por Linux, é simples. Você me deu uma licença do Windows, mas eu não quis, por opção, é simples assim. Então sou xiita ou freetardado ?

    Anti-Comunista (usuário não registrado) em 22/03/2008 às 4:30 pm

    Morvan em 22/03/2008 às 12:32 pm

    As religiões são todas iguais: todas precisam das trevas, pois, no claro, vemos além, muito além delas.

    Concordo plenamente todas são iguais mas o comunismo encontra-se no mesmo patamar delas.

    “…E das três a mais violenta foi justamente o cristianismo, que queimou pessoas de outras religiões e até mesmo cientistas que ousaram pensar diferente…”
    Manoel e demais: as religiões são todas iguais: todas obnubilam a consciência humana e – presunçosamente – transformam o homem num ser à parte (… a imagem e semelhança de Deus);

    E os comunistas que fuzilaram e mataram pessoas simplesmente por não concordarem com suas idéias, “ousando pensar diferente” não são violentos? Polônia e Tchecoslováquia por exemplo não te lembram nada? O comunismo não obnubila a mente humana? ou você se esqueceu da idéia de Marx sobre a criação de um “novo homem”?

    raiz, penso, de tanta predação humana à natureza, já que “não somos parte dela”. Não há religião boa. As muçulmanas, mesmo nos países mais “legéres”, hão de convir comigo, onde não podem nem ser tratadas com dignidade. Algumas são negociadas por camelos! Alguém já viu o sorriso de um ser humano do sexo feminino e muçulmano, simultaneamente? Eu não! Então, quando um autor de um texto, qual este, religiosiza a atividade humana de produção de software, há uma pejoração, sim; via de regra escamoteada. Mas o há. Não vou nem me deter à qualidade plástica do texto, bastante lugar-comum, bastante mais-do-mesmo, mas que se faça o registro da maleficência das religiões para a humanidade (segundo pensamento meu). Nem precisa citar Marx, não é?

    Não precisa citar Marx mesmo – sujeito mentiroso, hipócrita e racista – também a serviço do quê ele estava não podia se esperar muita coisa…

    Semente, o que está descrito no texto é bem diferente de “o pessoal resolve enviar um e-mail se dizendo contra a parceria e são Homens-Bombas?”. O que está descrito lá é que os administradores da lista de discussão seguraram a distribuição de uma mensagem legítima, debateram (com base na sua opinião sobre o conteúdo) se deveriam ou não permitir que os assinantes do serviço recebessem esta mensagem, e só a liberaram acrescida de um manifesto deles próprios a respeito do conteúdo.

    Não acho que responder a opinião deles teria qualquer problema, entretanto – se não tivessem tratado a mensagem original de forma diferenciada devido ao seu conteúdo (que era legítimo, tanto que acabou sendo distribuído). Pelo contrário, responder na condição de usuários e participantes é o que eu esperaria de administradores de listas públicas em que participo, seria uma atitude correta e plenamente ética.

    Banjo, pelo contrário, defendo minhas opiniões e sou bem claro quanto a elas, sempre que isto está no contexto do tema em discussão, ou em outras ocasiões em que considero adequado. Por exemplo, deixei bem claro ao Morvan que não compartilho do preconceito que ele expressou na área de comentários do BR-Linux, assim como esclareci ao Manoel que discordo do uso preconceito que ele faz da palavra Xiita.

    Vou até além, e no texto que apresenta o BR-Linux incluí um subtítulo “posicionamento do BR-Linux” em que esclareço meu posicionamento sobre nomenclatura do sistema operacional, evangelizadores, celebridades do software livre, e mais.

    Acho curioso você tentar caracterizar meu repúdio ao preconceito religioso (e generalizações preconceituosas) como se fosse uma tentativa de não me comprometer. Pelo contrário, é uma exposição muito clara de uma opinião.

    E tem mais: coloco meu nome nos textos que escrevo. Estão lá, arquivados e associados a mim. Só porque a minha opinião pode não ser compatível com a sua, não quer dizer que não tenho opinião, ou que estou deixando de expressá-la.

    Augusto, concordo que fugi um pouco do assunto, mas o quis dizer foi: Existem divergências ideológicas em qualquer grau da escala do comportamento humano em sociedade. E podemos fazer paralelos entre qualquer uma destas divergências e a nossa “informática diária”, principalmente quando falamos em software livre. Posso comparar o pensamento comunista à ideologia do software livre, onde num tudo é comum, ou seja, é de todos, e noutro não se faz as coisas para um, mas para todos, tornando qualquer melhoria comum à estes; posso fazer analogia com o comportamento das torcidas organizadas depois de jogos com as comunidades de SOs, sites “rivais” ou mesmo distribuições Linux diferentes, onde seus membros agridem-se entre si; com o ato de evangelizar utilizado pelos colonizadores na América; pela imposição de uma ideologia em detrimento de outra, do “evangelizado”. Mas isto é tão maçante! Sempre caímos num senso comum, e terminamos sempre por utilizar os tais termos pejorativos, provavelmente comparando o outro à algo alienígena à nós, que, no mundo ocidental, têm sido os elementos da cultura muçulmana. Mas estas próprias críticas acabam caindo num senso comum, já que todos sabemos que existem os open-xiitas (que é ele ali, ó), e que nós temos a luz da razão sobre nossas cabeças. Isto acaba se tornando tão clichês quanto o cara que diz que odeia carnaval ou BBB. Daí entra minha contradição.

    Ou seja: acredito que seja besteira falar dos tais freetardads, fanboys, xiitas, pois estes termos só servem mesmo para atrais cliques para o meiobit…

    E estas divergências não existem somente no mundo da informática. Vá discutir com uma pessoa que trabalha com restauração de carros antigos que o motor do Opala SS 1972 (tem esse ano?) é mais fraco que o do Ômega 2.5 1996? Afirme que sim e o cara vai cair em cima de vc; ele será então um xiita.

    Outro exemplo de divergências sobre um mesmo tema são as diferentes abordagens psicológicas do comportamento humano. Minha irmã faz psicologia e vive voltando da faculdade falando das discussões entre a psicanálise, behaviorismo e outras coisas malucas que psicólogos inventam. E sai até briga entre eles (destas que nós fazemos na Internet por temas “bestas”)! Não é só entre geeks que isto acontece. Será que é tão difícil ver isto?

    Também não tenho nada contra a diversidade ideológica/religiosa/política. Mas adotei em minha vida um comportamento que batizei de: Política da não-interferência. Baseia-se no fato de que se ninguém no mundo tentasse interferir no modo como o outro pensa (tentando mudar o modo como este pensa), o mundo seria bem melhor, nem que saibamos que o outro “pensa errado”. Mas o que vejo é o pensamento: “eu sei o que é melhor para você do que você mesmo”. Aí não há acordo mesmo.

    Também há um limite entre entender as diferenças culturais e concordar com atrocidades. E posso citar entre estas atrocidades a quase ausência de liberdade das mulheres em muitas culturas, as touradas (o magnífico duelo entre um homem com uma espada e um touro com uma espada no coração), “farras de boi” e o multilamento de meninas em alguns países africanos para que estas não sintam prazer no ato sexual.

    Entendi a indignação do autor do texto frente ao comportamento do professor citado, mas ele acabou fazendo o que todo mundo faz ao comparar o comportamento deste com os de alguns religiosos do “mundo” muçulmano. Também acredito que um software não é superior à outro somente por ser livre e o outro não, já que ser livre/open source é uma questão de licença, e não qualidade do código, suporte, enfim, qualidades técnicas.

    Enfim, acho que todos nós devemos ser moderados… ;-)

    Tenchi, você pode comparar os conceitos que bem entender, ninguém o limita quanto a isso. Pode comparar pesca de arremesso a automobilismo, ou cultivo de aspargos ao asfaltamento na Nigéria, ou o que desejar.

    No que tange a comparativos entre software livre e comunismo, creio que vale dizer que o software livre não busca remover a propriedade privada (nem mesmo dos softwares), nem busca a criação de uma sociedade sem classes. Creio que seria correto dizer que a ênfase dele é justamente na questão da liberdade de uso, estudo, distribuição e modificação dos softwares, estimulando o compartilhamento. O copyright individual permanece existindo, e felizmente pode ser usado para defender os interesses dos próprios autores, como temos visto recentemente em diversos casos envolvendo o Busybox.

    Discordo que “sempre caímos num senso comum, e terminamos sempre por utilizar os tais termos pejorativos”. Eu faço o possível para não errar desta forma, e não acho que quem a comete possa se amparar nesta desculpa de que “todo mundo faz”.Nem todo mundo faz, e quem faz, erra e deveria corrigir. A pessoa do seu exemplo do Opala e do Omega não estará sendo xiita – ela estará sendo extremista, radical, insistente e diversas outras coisas, mas associar estes conceitos a uma religião é no mínimo um preconceito e uma imprecisão, como qualquer leitor praticante do islamismo poderia te confirmar.

    Acho que não é o caso do texto a que estamos nos referindo: ele fez comparações com terrorismo, e não com religião. Quem leu e associou homens-bomba com alguma religião específica deveria rever seus conceitos – tanto sobre a religião quanto sobre o caráter atual do terrorismo. Talvez os administradores da lista possam se considerar injustamente comparados a terroristas (eu acho que é uma hipérbole sim), mas aí não vejo mais uma questão relacionada a religião.

    denever (usuário não registrado) em 22/03/2008 às 8:14 pm

    As religiões são todas iguais: todas precisam das trevas, pois, no claro, vemos além, muito além delas.

    caramba, depois depois dessa só falta bater a tabaca e rolar um “saravá” virtual.

    PORRA..vão colocar meu nome na boca do sapo!!!!

    Bremm (usuário não registrado) em 22/03/2008 às 8:32 pm

    E estas divergências não existem somente no mundo da informática. Vá discutir com uma pessoa que trabalha com restauração de carros antigos que o motor do Opala SS 1972 (tem esse ano?) é mais fraco que o do Ômega 2.5 1996? Afirme que sim e o cara vai cair em cima de vc; ele será então um xiita.

    Nem ia me meter na trédi, mas já que falaram em Opala…

    Sim, existiu Opala SS 1972 — o primeiro ano do Super Sport foi 1971, porém só em 1972 começaram a fabricar os modelos com duas portas, esportivos ou não.

    A potência de um motor 250/S de 1972 a gasolina é de 171cv SAE ou 153cv DIN, e comparando com o Omega 2.2 1996 (não existiu no Brasil versão do Omega com motor 2.5, apenas o 151 e 151/S no Opala) possui uma potência específica menor (o 2.2 rende 115cv DIN) e polui muito mais (em 72 não havia PROCONVE). A diferença brutal está no torque, onde quem manda é a cilindrada do motor, e não necessariamente a potência específica. O 250/S tem algo próximo de 31mkgf na rotação de torque máximo, contra o 4.1 Powertech lançado em 1995 no Brasil, com seus 168cv DIN e 29,7mkgf (menos torque que seu “pai”, porém mais potência, menor consumo e menor índice de poluição).

    Meus R$0,02 de colaboração. :)

    P.S.: Restauro carros antigos por hobby e sou um feliz proprietário de um Opala 1978 sedan com motor de 4100cc.

    Sem dúvida este é um aspecto interessante do movimento dos softwares livres que merece ser estudado: a maioria dos usuários ditos mais “avançados” ou, de forma pejorativa, “xiitas”, enche a boca para dizer “sou ateu graças a Deus”, e condenam as várias religiões existentes por fatos isolados e uma visão distorcida da realidade. Pessoalmente, considero isso um falso moralismo, como se a pessoa dissesse para si que, se eu acreditar em um Deus, estarei me tornando um ser inferior, comparável aos povos antigos.

    No entanto, essas mesmas pessoas que se dizem “ateus graças a Deus” (o que, por si só, é uma contradição, pois como a pessoa vai ser atéia graças a algo que ela crê que não existe?) praticam as mesmas ações das religiões que eles lutam contra, considerando-se os donos da verdade, tentando evangelizar os “infiéis” – que seriam os usuários de sistemas proprietários – a qualquer custo e dizendo, de forma subliminar, que GNU/Linux é a única salvação para o ser humano, por ser ético, correto e ser o contrário de tudo que os programas proprietários representam. Entretanto, assim como as religiões, a comunidade logo trata de “esconder” pequenos erros e falhas, tanto técnicas quanto de marketing, que podem macular a imagem do sistema como um todo.

    A grosso modo, podemos comparar o movimento e a (des)união da comunidade de software livre às igrejas evangélicas: todas as distribuições GNU/Linux (igrejas evangélicas) são melhores que o Windows (igreja Católica), mas a minha distribuição (igreja) é melhor que a sua.

    Não tenho conhecimento de nenhuma estatística que indique que os ateus declarados sejam freqüentes na comunidade de software livre. Creio até que sejam a minoria, embora não tenha dados para sustentar esta opinião.

    Concordo em gênero, número e grau com o autor do texto, defendemos a “liberdade” por trás dos Softwares Livres, mas muitas vezes não admitimos que outras pessoas tenham a “liberdade” de escolher soluções não livres.

    É muita presunção de nossa parte achar que temos as melhores idéias e soluções para tudo. Não devemos esquecer que softwares são ferramentas utilizadas para a realização de tarefas, estas sim importantes para os usuários, ou seja, para a maioria das pessoas, softwares são apenas o meio para a realização dos seus fins.

    Cabe a nós mostrar-lhes que existem opções livres de boa qualidade, que podem auxiliá-las tão bem quanto as soluções proprietárias. Sem essa de generalizar dizendo que “todos” os softwares livres são de superior qualidade em relação aos softwares proprietários, como exemplo temos o Office da Microsoft, que é indiscutivelmente superior ao OpenOffice, mas este atende, e muito bem, a grande maioria dos usuários, não havendo necessidade, portanto, de desembolsar recursos com licenças ou fazer uso de cópias piratas. Agir de forma “xiita” só gera antipatia à nossa causa.

    A Microsoft já percebeu a força dos Softwares Livres e já está mudando a sua postura, cabe a nós mudar a nossa quanto aos softwares proprietários. Ainda temos muito que amadurecer…

    TcE.

    bebeto-maya (usuário não registrado) em 23/03/2008 às 7:17 pm

    “Sem essa de generalizar dizendo que “todos” os softwares livres são de superior qualidade em relação aos softwares proprietários, como exemplo temos o Office da Microsoft, que é indiscutivelmente superior ao OpenOffice, mas este atende, e muito bem, a grande maioria dos usuários, não havendo necessidade, portanto, de desembolsar recursos com licenças ou fazer uso de cópias piratas.”

    Você acabou de relativizar.Ou seja, somos melhores do que as baratas, mas as baratas não destróiem o ambiente em que vivem, como nós…logo..

    Do mesmo modo, o OpenOffice é inferior, está anos-luz atrás do Office 2007/2008, mas atende a maioria dos usuários…

    Agora se eu escolho o Open Office, e alguém me dá o MS Office, eu não sou obrigado a aceitar o software da Microsoft porque “é melhor”, eu posso dizer não, também. É minha escolha. O contrário acontece o tempo todo, quando recebemos documentos despadronizados em DOC e CDR e ninguém questiona a imposição de valores.

    andremachado em 22/03/2008 às 9:32 pm:
    “podemos comparar o movimento e a (des)união da comunidade de software livre às igrejas evangélicas: todas as distribuições GNU/Linux (igrejas evangélicas) são melhores que o Windows (igreja Católica), mas a minha distribuição (igreja) é melhor que a sua.”

    O que mais me intriga em religião é como pessoas com a mesma fé em um mesmo Deus e em um homem que morreu para salvá-los e levar a eles uma mensagem de amor e harmonia entre as nações conseguem ser tão mesquinhos e perder tanto tempo com trivialidades, bate-boca e mesmo alimentar ódio uns dos outros. Pra mim, o cara que se diz evangélico, católico, luterano ou o que mais não é realmente e simplesmente um cristão.

    Ei, peralá! Os chineses são ateus?! Vocês ficaram loucos? Os caras são pagãos legítimos e cultuam diversos deuses e forças da natureza. Menos quem os governa e censura, claro…

    Thadeu Penna em 23/03/2008 às 9:54 pm:
    “Não lembro de nenhuma matança feita em nome do ateísmo”

    Os judeus lembram. Pra ser honesto, toda matança feita em nome de dinheiro e poder — ainda que à pretexto de guerra santa — é perpetrada por ateus que não têm nada a temer por suas ações neste mundo, à excessão de falência, prisão ou outros castigos dos homens.

    João (usuário não registrado) em 24/03/2008 às 8:59 am

    O problema, acredito eu, é que os ateus que mais fazem barulho são aqueles que não conseguem raciocinar direito quando pensam em religião. São os ateus que eu chamo de “adolescentes revoltadinhos”, aqueles que babam de raivinha, acham que a religião matou trilhões de pessoas, e continua matando, mas eles, ateus, são os que possuem a verdadeira razão, a bondade, a boa vontade, etc.
    Felizmente, esses são a minoria. A maioria que eu conheço respeita quem é diferente, e tem discussões saudáveis a respeito do time. Esses são os que não estacionaram na prepotência adolescente.

    Douglas (usuário não registrado) em 24/03/2008 às 9:10 am

    Gente eu acho completamente desnecessária a comparação entre o SL e uma religião, afinal trata-se de uma ciência (a da computação) e não simplesmente de um fanatismo.

    “Sem essa de generalizar dizendo que “todos” os softwares livres são de superior qualidade em relação aos softwares proprietários”

    Também não acredito que os programas livres sejam superiores, mas o modelo de SL este sim é bem superior ao do proprietário.

    Se as pessoas que se sentem ameaçadas por uma classe que pode ler seu código fonte e dizer o tanto que estava equivocado ao utilizar aquele método, ou sugerir algo que vá melhorar a performance ou ainda implantar de forma muito mais simples a mesma coisa, querem nos chamar de “xiitas” sem problema.

    Temos que lembrar de defender o SL, não suas aplicações, não defender o direito da liberdade de escolher seu software. isto nossa constituição já defende. Então que tal parar de atacar um ao outro, de comparar a religião tal com o SL, afinal de contas não somos uma religião e sim defensores de uma filosofia, e como muitas que já existiram/existem tem seus defensores e seus acusadores como por exemplo:

    Monarquia; //Ainda existe em nosso mundo, por incrível que pareça
    Marxismo;
    Bacunismo (Anarquia);
    Capitalismo;
    Capitalismo Selvagem; //A despeito do praticado pelos Americanos
    Democracia;
    Socialismo; //Quase um comunismo: Nazismo, Fácismo sáo exemplos

    Agora só porque utilizamos ideias válidas, que surgiram baseadas nas defendidas por Marx, somos chamados todos de comunistas isto é um absurdo( não que eu tenha algo contra, particularmente sou a favor do Comunismo).

    Não temos que defender que SL é melhor, nem de que o usuário tem direito da escolha, o software livre é a evolução do software, e só quem não aceita, são empresas monopolistas que tem a perder com isto, sempre por motivos escusos nunca de forma clara.

    Tarcísio Espínola (usuário não registrado) em 24/03/2008 às 10:39 am

    O que muita gente não está entendendo é a essência do texto. Os administradores da rede não tinham o direito de apresentar sua opinião na forma como foi feita: na própria mensagem enviada pelo professor.

    O que eles deviam fazer era enviar a mensagem do professor na íntegra e depois postar a sua opinião na mesma lista de discussão, e isso apenas se fizessem parte dessa lista, caso contrário não teriam nem esse direito.

    Isso tipifica abuso de poder, que é uma coisa perigosa, muito perigosa. Lembra muito a gestão de certos governantes da América Latina, como o presidente da Venezuela, que perseguem aqueles que não estão alinhados com seus ideais.

    Se, por acaso, esses administradores de rede fossem a favor dos softwares proprietários e fizessem o mesmo, todos aqueles a favor dos softwares livres seriam contra, com toda razão. Mas somente porque foram contra as suas idéias? Será que atitudes equivocadas devem ser toleradas desde que estejam de acordo com as nossas convicções?

    Devemos respeitar e conviver pacificamente com os “diferentes”, isso é democracia.

    Os fins não dever justificar os meios. Como podemos ser contra a imposição e algum modelo de queremos impor o nosso? O que mais me preocupa, e muito, são pessoas jovens com esse tipo de pensamento, principalmente em uma país com uma democracia tão fragilizada como o nosso.

    TcE.

    Socialismo; //Quase um comunismo: Nazismo, Fácismo sáo exemplos

    Nazismo e Facismo estão no outro extremo do espectro de ideologia política, tanto que ambos são conhecidos como anti-comunismo. Eles são extrema-direita, super-nacionalistas, enquanto comunismo é extrema-esquerda.

    Douglas (usuário não registrado) em 24/03/2008 às 1:22 pm

    Bruno!

    E eu disse alguma coisa incoerente?

    devnull (usuário não registrado) em 24/03/2008 às 4:20 pm

    > Com isso, podemos ver que o ateísmo está se tornando algo bem similar aos regimes teocráticos que tanto criticam. E agora?

    E agora o que, André Machado? você já respondeu: são regime totalitários do mesmo jeito. E são ruins do mesmo jeito por causa disso.

    O melhor regime que existe (por enquanto) é a democracia (aonde temos liberdade de expressão) conjugada com o capitalismo (aonde temos liberdade econômica). E devemos a países como a França (ou a Inglaterra), que era pagão e nunca foi 100% cristão. Enquanto isso, Espanha e Portugal seguiam o vaticano a risca torturando e queimando pessoas.

    Quando surgir outro regime melhor, me avisem.

    Para mim, gente que acredita em coisa que não existe tem problemas psicológicos ou tem alguma intenção obscura.

    Me moderem negativamente de novo, garotos sensíveis.

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