Visite também: Currículo ·  Efetividade BR-Mac

O que é LinuxDownload LinuxApostila LinuxEnviar notícia


Misturas finas: a iniciativa Debian Pure Blends

“As distribuições Debian personalizadas, ou Custom Debian Distributions (CDD), como o Debian-BR CDD ou o Skolelinux, agora se chamam Debian Pure Blends. Com isso, elas ganham um site para garantia de qualidade pelo próprio Debian.

O anúncio da iniciativa Debian Pure Blends (algo como “misturas puras”) foi dado pelo desenvolvedor Debian Andreas Tille numa lista de emails. O novo nome ressalta o fato de que as misturas (blends) fazem parte da distribuição Debian normal – diferente de distribuições separadas, como o Ubuntu, por exemplo. Os blends são subprojetos do Debian e oferecem seleções específicas dos 22 mil pacotes do Debian a diferentes públicos-alvos. “Os blends funcionam como uma lupa sobre a variedade de pacotes do Debian”, disse Andreas.

Entre os blends mais famosos internacionalmente estão o Skolelinux, destinado ao uso em escolas. Um blend pode ter subdivisões (chamadas de flavors – sabores), como as versões Server e Workstation do Skolelinux. Na próxima versão do Debian, codinome Lenny, o projeto Debian vai reunir os blends Debian Junior, Debian Med, Skolelinux e Debian Science.”

Enviado por Pablo Hess (phessΘlinuxmagazine·com·br) – referência (linuxmagazine.com.br).


• Publicado por Augusto Campos em 2008-11-11

Comentários dos leitores

Os comentários são responsabilidade de seus autores, e não são analisados ou aprovados pelo BR-Linux. Leia os Termos de uso do BR-Linux.

    Marcelo (usuário não registrado) em 11/11/2008 às 3:27 pm

    Parabéns pelo uso do “personalizadas” em vez do horrível (e inexistente) “customizadas”.

    Marcelo (usuário não registrado) em 11/11/2008 às 3:28 pm

    OT:
    Parabéns pelo uso do “personalizadas” em vez do horrível (e inexistente) “customizadas”.
    Será que só eu que acho ruim o uso do customizada? Terei que me render a esse troço?

    Patola (usuário não registrado) em 11/11/2008 às 6:01 pm

    Marcelo, eu também me incomodo com os anglicismos horríveis que contaminam nossa língua. “Performance” no lugar de desempenho, “deletar” ao invés de “apagar” ou “remover”, “debugger” no lugar de “depurador”, gente falando “free” ao invés de grátis ou livre e demais aberrações.

    Fica parecendo que o pessoal de TI, mais que de outras áreas, é um bando de mocorongos ignaros que nem mesmo sabem falar inglês. Pra traduzir “embedded” como “embarcado” (ao invés de “embutido”), “address a problem” como “endereçar um problema” (ao invés de “tratar um problema”), “state-of-the-art” como “estado da arte” (ao invés de “obra-prima”) realmente tem que juntar muita má-vontade com ignorância e ignomínia. Rotineiramente vemos um assassinato do português que é persistente no nosso meio.

    Não tenho nem posso ter nada contra a utilização de termos importados quando já não há palavra adequada em nossa língua para a definição – “plotar” como o ato de máquinas que desenham com uma caneta, por exemplo. Mas definitivamente não é isso o que acontece.

    patola-o-xato (usuário não registrado) em 11/11/2008 às 6:12 pm

    No final das contas, eu sou somente um luso-xato que fico aqui esnobando o meu conhecimento adquirido em gramáticas do tempo do onça.

    E como eu não sou uma pessoa legal, ninguém fala igual eu falo. As pessoas copiam quem é legal, copiam quem produz algo e não quem fica assim como eu, de pé no pulpito bradando contra a ignomínia geral dos meus pares.

    Ah, na aula de neologismo e sobre a evolução das linguas, eu faltei miseravelmente, só pra constar. :D

    Marcelo (usuário não registrado) em 11/11/2008 às 6:17 pm

    Fica parecendo que o pessoal de TI, mais que de outras áreas…

    Minha ex-esposa trabalha na área de RH e toda semana ela vinha com uma palavra em inglês nova. Ela disse que se falam a palavra em português tem gente que não entende! Vai entender…

    Patola (usuário não registrado) em 11/11/2008 às 6:22 pm

    Para “patola-o-xato”:

    A suposição de que as pessoas falam igual “a quem é legal ou produz” não tem o menor cabimento. Não é esse o critério (ou um dos critérios) que elas utilizam para aprender a língua.

    Para “Marcelo”:

    Ok, tem razão, eu exagerei, existem outras áreas que são tão contaminadas pelo anglicismo derrotista e colonizado quando a nossa.

    Covarde Anonimo (usuário não registrado) em 12/11/2008 às 7:53 am

    Patola resume o assunto: o português padrão foi derrotado pela ignorância de uma população analfabeta.

    marco simao (usuário não registrado) em 12/11/2008 às 10:29 am

    Concordo com os colegas. Acho horrível neologismos do tipo “randomico” ou “customizar”, mas acho que uma tradução como “state-of-art” para estado da arte não seja tão horrível assim, mas concordo que não é a melhor definição. O negócio é chamar a atenção dos colegas quando acontecer, claro com uma boa dose de sutileza.

    Um abraço a todos!

    Víctor (usuário não registrado) em 12/11/2008 às 11:48 am

    O pior é quando tentam conjugar uma palavra em Inglês, ai é o fim da picada…

    Avelino de Almeida Bego (usuário não registrado) em 12/11/2008 às 12:24 pm

    Mas o anglicismo é muito forte aqui, no Brasil. Na Europa ele é fortemente recusado.
    Experimente trabalhar num empresa americana, onde o head (gerente) da área virá falar com você…

    O que me tira do sério é “overview” …

    cristo (usuário não registrado) em 12/11/2008 às 10:27 pm

    Agora não é mais distribuição Linux, mas distribuição Debian, no caso distros baseados no Debian.

Este post é antigo (2008-11-11) e foi arquivado. O envio de novos comentários a este post já expirou.