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Migrando do Windows para o Linux no desktop

“”Não importa se você, leitor, usa Windows ou Linux. Esse artigo é muito importante e pode fazer você mudar seus pensamentos sobre Linux. Primeiramente, se você é um usuário de Windows, deve se perguntar – por que eu uso Windows? Por que eu não uso Linux? Por que é difícil, por que não é popular, por que não é bonito ou por que eu nunca usei? Essas são as principais perguntas que um usuário de Windows deve fazer a si mesmo se está interessado em trocar o sistema do Gates pelo do pinguim. (…)””

Enviado por Wyliam Vassoler (wyliam·vassolerΘgmail·com) – referência (linuxhall.wordpress.com).


• Publicado por Augusto Campos em 2008-08-30

Comentários dos leitores

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    Isaac (usuário não registrado) em 30/08/2008 às 4:51 pm

    Eu era usuário antigo do Ruindow$ (desde a versão 3.11) e não me arrependo nem um pouco em ter migrado para o Linux.

    Gabriel (usuário não registrado) em 30/08/2008 às 5:43 pm

    estou repassando!

    Tails (usuário não registrado) em 30/08/2008 às 5:43 pm

    Eu acho que todo mundo tem um lado criminoso dentro de si :). Imagine, a maioria dos desks caseiros usam windows profissional pirata! pode parecer um absurdo, mas as pessoas preferem pirataria à utilização de novas e “interessantes” alternativas… Eu uso, crio e gosto de Linux. Sou livre e lícito.

    Tails (usuário não registrado) em 30/08/2008 às 5:44 pm

    a, ia esquecendo! e uso o Xp piratessional tb!

    Gabriel (usuário não registrado) em 30/08/2008 às 5:48 pm

    A Microsoft deixa o povo piratear

    Porque se fosse impossivel usar pirata ninguem ia comprar o original e usar alternativas como o Linux

    Agora podem falar, “Mas e agora com essa nova versão do WGA? E ai, como você fala que eles querem pirata?”, ai eu respondo, eles não querem Windows Xp pirata, querem que esse povinho va para o Vista, mesmo que pirata.

    Vocês não acham estranho que o WGA do Xp é bem mais dificil que burlar do que o do Vista?

    ejedelmal (usuário não registrado) em 30/08/2008 às 7:13 pm

    Sobre a pirataria, é notório que a Microsoft depende dela. O problema é XP continua vendendo, enquanto o Vista não deslanchou, o que faz com que a MS seja a maior inimiga da MS. Irônico, não?

    André (usuário não registrado) em 30/08/2008 às 9:39 pm

    Tails,

    se você também usa o Windows XP “piratessional”, como pode se considerar “livre e lícito”? Sua declaração é contraditória…

    Rods (usuário não registrado) em 30/08/2008 às 9:52 pm

    Nossa, wyl você é mesmo um NERD !:)

    Tosko (usuário não registrado) em 31/08/2008 às 12:12 am

    Tenta jogar Call of Duty no Linux….. tenta jogar qualquer jogo descente no Linux. Linux é muito bom para o básico entre ter um windows xp pirata prefiro ter linux como é o meu caso utilizo o Ubuntu, mas não sou completamente satisfeito pois os grandes fabricantes de software não estão nem ai para o Linux e isso faz toda diferença….

    Henrique (usuário não registrado) em 31/08/2008 às 12:21 am

    “Descente” é outro jogo, e é pra DOS.

    Isaac (usuário não registrado) em 31/08/2008 às 12:48 am

    Usar PC como videogame, já era.
    Sem falar no upgrade de 2 em 2 anos, a maioria dos jogos são FPS.
    É bem melhor hoje em dia, jogar num videogame.

    freak (usuário não registrado) em 31/08/2008 às 1:03 am

    Só pra constar o descent tem pra linux tb. E me parece q tem dês do 1. Mas as versões mais antigas vc tinha q ralar como um animal pra fazer funcionar. Mas o 3 tem uma versão prontinha pra linux.

    O descent tem muitas versões tanto pra DOS (as antigas) como pra windows (as novas) e a 3 como ja falei (n sei se tem outras) tem pra linux.

    Alguns outros bons jogos tem pra linus. Mas é fato: são raros ainda… infelizmente.

    Revoltz (usuário não registrado) em 31/08/2008 às 1:24 am

    Meu unico sonho é ver os jogos no Linux só isso que falta pra realmente eu abandonar o Windows, e sem demagogia no meu noote só linux dá dó ver meu PC com windows mais infelizmente meus jogos só rodam nele é uma pena mesmo uma pena mais não tem outra opção ainda.

    Anderson (usuário não registrado) em 31/08/2008 às 1:40 am

    Duas coisas que estão dificultando e muito a adoção do Linux:

    1-Portabilidade dos programas que já existem no Windows para o Linux. E não adianta em falar de substituir por equivalente, pois a grande maioria dos usuários detesta mudanças. É mais fácil dizer que não gostou do programa do que não entendou o novo (e as vezes o que mudou foi só a aparência, no resto continua fazendo a mesma coisa).

    2-Suporte a hardwares não tão cnhecidos (aquelas marcas de empresas raras), que tem o driver para Windows e nada para Linux, mas custam uma bagatela. O Ténico da esquina não quer saber de baixar os fontes ou compilar o kernel, somente que saber de clicar em meia duzia de botões (quando muito) e tá instalado. Até porque pelo preço do hardware não mais nenhum esforço alem disso (entra nesta lista webcam, softmodem, multifuncional).

    Sendo nestes dois casos, os principais formadores de opnião, afinal o usuário de nada entende e vai acabar fatalmente se assessorando com eles, acontece então o óbvio – Recomendam aquilo que sabem que aplicação que desenvolveram vai funcionar ou que o dito hardware é fácil de instalar.

    Lembrando que nem sempre há tempo (cliente já comprou a máquina/peça) ou dinheiro para investir em hardwares mais conhecidos e sabidos de que funcionam no Linux e tem na maioria das vezes uma qualidade superior.

    Tá faltando mais usabilidade (facilidades) para o programador e para o técnico. Funciona mais ou menos assim – Temos um excelente projeto (politicamente correto, seguro, estável, etc.) e os recursos (materiais) para tocar a obra, mas estão faltando engenheiros e pedreiros para a execução.

    cristo (usuário não registrado) em 31/08/2008 às 3:47 am

    Tenho ótimas recordações do windows 3.11.

    Mas existem ótimos jogos para Linux, inclusive pagos, um que gosto muito é Penumbra Overture, mas no momento estou com preguissa de citar novamente a lista quilométrica de jogos para Linux que sejam de qualidade.

    Sezaru (usuário não registrado) em 31/08/2008 às 10:39 am

    Parece que o pessoal nunca ouviu falar de cedega e wine aqui…. E antes que algum zé mané venha me falar que eles rodam quase nenhum jogo eu os convido a irem no site desses 2 programas e verem a “pequena” lista de jogos que eles rodam… até jogos que lá falam que não rodam, rodam.. por exemplo trackmania que no site do wine fala que não roda… instalei.. rodei e joguei muito em sim =]

    Anderson, acredito que a falta de aplicações “iguais a do Windows” no Linux tem relação com o “lado do programador”: programas feitos no Windows quase nunca são portáveis. Quando uma empresa porta um de seus softwares para um outro sistema que não o Windows, normalmente é este tem um código totalmente diferente do feito para o Windows; só o nome é o mesmo.
    É como disseram um tempo atrás aqui no br-linux: qual a “diferença” entre o Inkscape e o Corel Draw, entre o Gimp e o PhotoShop? É que o CD e o PS usam chamadas do sistema operacional, ao contrário do gimp e do Inkscape, que tem uma camada entre o programa e o SO, no caso, a libc, a gtk, glib, X11, etc. Tanto que o gimp e o Inkscape são compiláveis em trocentos sistemas operacionais!

    Se eu fosse mais leigo que sou – um pseudoprogramador – diria que os desenvolvedores das grandes produtoras de software proprietário são burros, pois só conseguem criar um programa que roda numa só plataforma – muitas vezes numa só arquitetura, tipo 32bits, enquanto que são inteligentíssimos os programadores que usam seu tempo livre no desenvolvimento de ferramentas livres e portáveis, que rodam em qualquer Unix-like ou até mesmo em win32 (que “dizem que é” em parte POSIX).

    O problema da falta de programas em sistemas não-Windows é que os desenvolvedores destes programas estão presos à ferramentas de desenvolvimento proprietárias e não-portáveis.

    Hoje você cria um programa completo no Turbo C++ e ele rodará somente no Windows. Fiquei extremamente feliz ao ver um professor meu – usuário ferrenho do Windows – ao dizer que deixou de utilizar o Turbo C++ para usar o framework Qt, que é até mais fácil (com ferramentas de desenho de interface, documentação completíssima, ferramentas de tradução, etc) que o Turbo C++! O porém é que ele não optou pelo Qt por ser livre, mas por ser de melhor qualidade, além de ser portável (Windows, *Unix). Lógico que uma ferramenta portável não siginifica programas portáveis, pois isso vai da habilidade do programador – Arq=fopen(“C:prog.conf”,”r+w”); – mas já dá mais liberdade do que a ferramenta anterior. Ah, e ele continua usando Windows :-( hauahua

    Lógico que manter um mesmo código em diferentes plataformas é mais trabalhoso, por isso penso como os desenvolvedores de grandes projetos opensource conseguem este feito, sem o in$entivo – {

    tá, sei que incentivo é com , mas queria usar da minha capacidade concretista para exemplificar o contexto de incentivo

    } que recebem os desenvolvedores das grandes produtoras de software…

    Hoje sou menos radical que antes, pois conheço muitos que são como eu era antes; assim vejo o quanto mudei. Adotei o lema:

    “Windows para mim é que nem droga. Não tenho nada contra você usar; no entanto não me ofereça.”

    Convivo muito bem com usuários do Windows, justamente por saber que o sistema operacional do computador que a pessoa usa não define quem ela é.

    Há muito mais coisas no mundo contra o que lutarmos do que um sistema operacional. Existem monopólios muito piores do que os de sistemas operacionais de computadores.

    Quanto à questão de conseguir migrar de um sistema para outro – êta assunto batido! – é verificarmos a capacidade do usuário de perceber que está submisso à máquina, quando na verdade as máquinas – pura e simplesmente criações do homem – é que são submissas à ele. Quando perceber isto, não há nem razão para dizermos para para ele que tal sistema é melhor que outro; ele saberá por conta própria, muitas vezes não sendo exatamente aquilo que esperávamos

    Ainda não cheguei à este ponto de lucidez total, talvez no máximo numa sensação de estar lúcido, que é o sintoma da loucura.

    O que quero dizer é: não se achem ativistas políticos/sociais ao “imporem” o Linux – ou qualquer outro que seja – como sistema perfeito. Há muito mais a ser feito.

    Acredito que um “mundo perfeito” seja aquele da diversidade de sistemas operacionais (e aplicativos). Que sejam muitos, mas que nenhum tire a capacidade do usuário em escolher o que achar melhor. É a idéia da co-evolução em oposição à idéia de que só um deve prosperar, idéia muito difundida em nosso m undo atual, não só na área de informática.

    Fim da primeira temporada.

    Quanto à questão do hardware, acredito que se os fabricantes abrissem os olhos para uma nova maneira de enxergar o mundo, vendo que descentralizar é melhor que concentrar e controlar, ao lançarem um novo hardware, liberassem á comunidade as especificações técnicas do mesmo, para que qualquer um com interesse pudesse criar um driver/módulo que pudesse funcionar em qualquer sistema operacional.

    A idéia de centralização e controle tem se mostrado inútil no mundo da informática; podemos perceber isso ao vermos que não há tecnologia proprietária que não tenha sido alvo de engenharia reversa para poder ser utilizada onde quer que seja – ntfs, flash, algoritmos de criptografia, etc.

    A idéia de hardware fechado é extremamente estúpida. Muitas vezes temos limitações bestas no uso do computador unicamente por uma escolha do fabricante da placa-mãe, que escolheu criar tal limitação. Numa visão não centralizadora a melhoria de um hardware – no quesito software, como BIOS, etc – se daria fora das empresas que desenvolvem o equipamento. Existe hoje a visão de que isto é prejudicial. Acredito – é só um acreditar; não tenho dados que comprovem – que o fato de o usuário ter a possibilidade de modificar aspectos de seu equipamento seria extremamente benéfico aos dois lados, pois diminuiria a visão de usuário versus produtor, pois os dois poderiam ser vistos como parceiros.

    Deixo claro aqui que não sou comunista/socialista. Esta visão de “descentralizar para viver melhor” independente de sistema econômico; trata-se de uma questão cultural. Nossa visão do mundo é distorcida – não me pergunte qual é a real visão.

    Vários “braços” desta visão tem se mostrado muito eficientes. Cito aqui aquelas relacionadas ao opensource/software livre/mídia livre: Wikipédia, Creative Commons, GPL e demais licenças de software livre.

    Temos que ver que esta visão que vemos correta surgiu há menos de 300 anos (capitalismo). Há uma visão de que a humanidade não existiria sem esta visão. Como se a humanidade houvesse surgido há 300 anos apenas…

    Vivemos numa época de mudanças. O software livre/open source é só parte desta mudança.

    Ah sim, devo ser mesmo um hipócrita em estar falando tudo isso e sentado nesta cadeira como se assim estivesse mudando o mundo.

    Curioso (usuário não registrado) em 31/08/2008 às 12:46 pm

    Quanto a compatibilidade de hardware o Linux esta muito bem servido, até melhor que o Windows, com uma instalação padrão temos 90 a 100% do hardware funcionando.

    Em relação a impressoras e multifuncionais tanto a HP como a Samsung suportam muito bem o Linux.

    O problema ainda é as grandes desenvolvedoras de software que não tem interesse no Linux até porque fazem parte do monopólio junto com a Microsoft.

    Quando a Corel e Adobe fizerem algum esforço para rodar no Linux vai ser o inicio de um novo ciclo, ai sim o mercado vai ficar aberto. As ações das mesmas em relação ao Linux são muito modestas e não ha interesse para mudar isso.

    Não vamos esquecer que vivemos em um mundo capitalista.

    Marcos Alexandre (usuário não registrado) em 31/08/2008 às 12:46 pm

    Essa visão da “MS deixa o povo piratear” parece aquela desculpa que você quer dar pra se convencer de que está fazendo a coisa certa, mesmo ilegal. Europa, Japão e Estados Unidos a pirataria é baixíssima. Mesmo no Brasil e Índia ela vem diminuindo. A maior parte do crescimento da receita da MS hoje deve-se a empresas que estão se legalizando. Vê-se que enquanto as vendas de computadores aumentam na casa de 1 digito, as vendas de licenças de Windows aumentam na de 2 dígitos. Fora os upgrades.

    Agora, quanto a aplicações, concordo com que o colega disse, a maioria desses softwares usam chamadas nativas do SO ou então APIs da MS. Portar esses aplicativos além de difícil é muito caro e como existem muitas alternativas livres, não dá pra saber quanto seria a venda do produto para saber se iria compensar. Usar APIs multiplataforma implica em perda de performance, principalmente no Windows.

    Felizmente cada vez mais as empresas estão considerando versões de software para outras plataformas e talvez em um horizonte de médio a longo prazo isso pode mudar.

    usuario (usuário não registrado) em 31/08/2008 às 1:47 pm

    É estranho, mas eu não sinto nenhuma das duas dificuldades citadas já há uns 3 ou 4 anos.

    Quando comecei a usar Linux, o problema de suporte a hardware existia a ponto de eu não conseguir subir o X com minha placa de vídeo, e ficar preso no console.

    Mas hoje, esse problema não existe mais. Já faz anos que não ponho as mãos em uma peça de hardware que não tenha funcionado por padrão, ou que não tenha sido simples de fazer funcionar.

    Quanto a programas, não sinto falta MESMO. Eu sentiria falta de programas é se fosse usar o Windows.

    Enfim, hoje em dia não tem sentido usar Windows. É bem mais cômodo usar Linux ou algum UNIX, por exemplo o MacOS X.

    Veja, não estou dizendo que o Linux é perfeito. Só estou dizendo que as deficiências dele não são nessas áreas. Eu considero muita coisa no Linux uma gambiarra, mas o Windows certamente é uma gambiarra maior.

    Ainda tenho esperanças de que a Microsoft lance um sistema operacional decente. Espero que com os recentes investimentos em microkernel, eles tomem coragem de escrever um SO do zero. Concorrência é sempre bom (desde que não seja desleal).

    Paulo Lima (usuário não registrado) em 31/08/2008 às 4:46 pm

    Seu Nerd |:)

    http://www.nanosecond.wordpress.com

    EmanuelSan (usuário não registrado) em 31/08/2008 às 5:08 pm

    A cada dia mais e mais usuários e empresas usam Linux. Uma coisa boa com o Linux é que os softwares são portáveis. Enquanto que as tecnologias dos concorrentes são amarradoras. E talvez isso tenha trazido cada vez mais empresas cansadas de serem ficarem amarradas a um único fornecedor.

    [paranóico]
    Vejam essa WGA do Windows, está instalada em 100% do parque, seja ele legalizado ou não (é claro que têm os que conseguiram desabilitar, mas sabe-se lá o que têm mais escondido). Quem gostaria do governo ou uma grande empresa lhe xeretando? Será a MS o protótipo do Grande Irmão?
    [/paranóico]

    Por isso que eu promovo o SL, justamente por ser aberto. Não importa caro Tenchi, que empresas usem por ser melhor, por atender, por ser de graça, etc. Eu utilizo por ser tudo isso sim, mas gosto de saber que os fontes estão lá disponíveis.

    Já ajudei a corrigir um bug no Samba, p. ex., foi só mandar para a lista deles a função onde tinha achado o problema e em que ocasião ele ocorria, além das alterações que tinha feito no fonte para tentar corrigir, que um desenvolvedor mandou um patch que prontamente corrigiu o problema.

    Gabriel (usuário não registrado) em 31/08/2008 às 9:02 pm

    Aos carinhas que falaram que eu falei da microsoft e pirataria que falaram que eu disse que é desculpa para usar Windows pirata, saibam que no Desktop eu uso windows original e no Notebook só Linux.

    Anderson (usuário não registrado) em 31/08/2008 às 10:53 pm

    Curioso, uma coisa é trabalhar com alguma(s) máquina(s) e outra é trabalhar com algumas dezenas/centenas de máquinas. Quanto ao suporte a impressoras multifuncionais uma coisa é o básico (imprimir) e outra bem diferente é suportar todos os recursos da impressora – Não acha estranho que na grande maioria das caixas diz: Suporte a Windows xxx e Mac OS (cade o suporte para linux). Já foi muito pior no passado, mas ainda assim precisa melhorar e muito se o objetivo for realmente conquistar o desktop.

    usuario,o suporte X melhorou e muito, considerando que eu trabalho com linux desde os primórdios, quando não existia interface gráfica para instalação e a configuração era toda editando arquivos (usando vi, joe ou mc). Mais ainda hoje o X ainda pode dar creps, principalmente em atualizações (e ai lá se vai a aceleração 3d – dependendo da distro – não há um padrão). Quanto a não sentir falta de programas, é muito relativo. A sites e documentos que simplesmente não abrem no Linux e pode ter certeza que isto deixa o usuário indignado e já vai taxando o Linux de díficil/limitado, quando na verdade sabemos que há nas entrelinhas empresas que não cumprem padrões de construção de sites e/ou mantém as espeficicações de trabalho de seus arquivos fechados, forçando a comunidade a usar processos de engenharia reversa, o que leva muitas vezes a problemas com perda de formatação.

    Talvez isto só ocorra na minha região, onde softwares desenvolvidos localmente não tem suporte/versão para Linux. Os técnicos de hardware também não dão suporte ao Linux ou o fazem de maneira muito precária (acabo tendo que dar suporte por telefone dizendo ao cara o que ele tem que fazer – clica ali, digita isto, faz isto). Já me prontifiquei a compartilhar o que já aprendi sobre Linux nos últimos 10 anos, tipo um grupo de estudos, trabalho gratuito/voluntário/sem custo, mas sinceramente o pessoal da minha região não demonstra interesse (falo dos integradores de hardware).

    Eu posso afirmar sem sombra de dúvida que o Linux é muito bom (as máquinas que instalei Linux só param por defeito de hardware, afinal é muito mais fácil engessar o usuário – capacidade de detonar com o sistema fica quase nula). Mas você acaba se sentido muitas vezes órfão ou um ET, lutando contra um sistema e aplicativos dominantes que na grande maioria das vezes esta presente de forma ilegal (pirataria). Quantos de vocês já viram máquinas que custam R$900,00 e tem instalados softwares pagos que somados passam facilmente dos R$ 5.000,00.

    Só para concluir o assunto anterior, ao ler um livro de Usabilidade, o autor disse mais ou menos assim: “As pessoas comuns quando não entendem algo ou acham complicado e percebem que para o programador/usuário avançado é transparente como água, se sentem inferiorizadas e acham sua inteligência diminuidas, acabam constrangidas ou deprimidas e a reação mais natural é o boicote a adoção do software. A Usabilidadde é um dos principais fatores determinantes se o sistema terá sucesso ou não.”

    O que falta então: Maior facilidade/Usabilidade para integradores de hardware (instalar drivers, facilitar configuração para o suporte), programas com a mesma interface (tipo OpenOffice – igual para Linux e Windows – o usuário não se dá conta em qual sistema esta trabalhando ao olhar apenas para o programa) e programas de desenvolvimento mais fáceis (portabilidade), lembrando que há vários níveis de programadores e cada qual com suas limitações/escopo (aplicativos, drivers, ferramentas). O Linux embarcado (smartphones por exemplo)é um grande mercado, mas e como está a integração com os sistemas operacionais, o suporte a documentos, etc. Tudo são questões bem pontuais – Faltam desenvolvedores/programas multi-plataformas e falta suporte (assistência técnica), que reluta em suportar o Linux por questões de Usabilidade na hora de configurar/instalar dispositivos.

    E finalmente, “La Pregunta”, o que vamos fazer para reverter esta situação. Simples, podemos começar com as pesquisas.

    Quando saem estas pesquisas que perguntam: Qual software você gostaria que estivesse presente no Linux, quantos responderam que deveria ser “os programas de fazerem programas” (compiladores, IDEs, RADs) ? … Tendo a ferramenta de desenvolvimento portável, já estaremos do outro lado. Peguem o ambiente de desenvolvimento mais bam bam bam que conhecem e imaginem ele portado. Depois imaginem tudo o que foi desenvolvido neste ambiente também portado para o Linux. Não mirem no software final, mirem na ferramenta da fábrica de software.

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