Krita, uma alternativa para edição de imagens no Linux
Um editor de imagens em software livre com suporte a CMYK, barras de ferramentas que lembram um pouco o Photoshop, e uma interface “tudo em um”, sem aquela profusão de janelas independentes por default que são a característica mais visível do Gimp. Que tal? Estamos falando do Krita, uma alternativa interessante para aqueles que não gostam muito do Gimp.
Não é o meu caso: eu de fato gosto do Gimp. Mas ele não alcança a preferência de todo mundo, e o que seria do amarelo se todos gostassem do azul? Este artigo em 3 páginas do LinuxPlanet explica um pouco sobre os diferenciais do Krita, confira!
Saiba mais (linuxplanet.com).
• Publicado por Augusto Campos em
2008-02-09
@brlinuxblog
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O krita é um bom exemplo da gama de aplicativos do projeto KDE, muito comparam o desenvolvimento do Gnome, reclamaram da demora do KDE4 etc… Mais basta ver a gama enorme de aplicativos “k” de qualidade para ver como o projeto KDE é grande.
Pessoalmente prefiro o Gimp ao krita, mais fico muito feliz pelo KDE ter um software seu com a qualidade do Krita junto a suite KOffice.
O Krita tem uma ótima base e uma ótima interface, nele só faltam mais recursos para manipular seleção como máscaras, filtros, e um modo de edição de texto mais poderoso.
GIMP é um bom programa, mas não dá pra comparar com o Photoshop, ele faz um monte de coisas de um jeito diferente do Photoshop, e vice-versa. O Krita sim, é que tem mais cara de Photoshop.
O problema do krita é ser muito mais lento que o gimp. Cada efeito que no gimp é quase instantâneo, no krita demora uma eternidade.
Mas ele tem a seu favor a excelente integração com os outros programas do KDE.
O Krita está cada vez melhor, um dia eu ainda migro do Gimp para ele. o Gimp tem inovado pouco quando se trata de interface. Já a muito tempo há críticas à interface do Gimp mas pouco tem realmente melhorado.
Concordo com o Tenchi, o Krita é lento mesmo. Sinto falta mesmo de duas coisas nele: 1 – é o recurso de rotação com resolução de 0,01 graus que o Gimp tem e é muito rápido. 2 – é habilitar uma interface de scanner dentro do Krita, que aparentemente existia antes mas agora não tem mais. Eu acho chato ter que abrir um programa separado para digitalizar uma imagem.
Tirando a lentidão (e os bugs, já que ele ainda é meio instável), a interface do Krita permite que algumas ferramentas sejam usadas de forma mais prática do que no Gimp. Por exemplo, para desenhar um traço no Gimp você seleciona a ferramenta de traço e… tem que segurar Ctrl+botão esquerdo do mouse para que a linha seja desenhada. Em qualquer outro aplicativo de desenho bastaria usar o botão esquerdo do mouse. É esse tipo de coisa que tira a graça do Gimp pra mim. O Gimp poderia ser beeeem mais agradável de usar se essas picuinhas não estivessem lá. Eu não me importo com as 3 janelas, não acho nada demais. Mas o comportamento de certas ferramentas é muito sem lógica.
É Clésio. O Gimp tem a incrível capacidade de ser complicadíssimo para a edição de imagens simples, principalmente para novos usuários. Eu até hoje me mato para desenhar figuras simples, como círculos e outras formas geométricas primitivas. Coisa que até o MS-Paint faz! Mas isso não tira todo o poder do Gimp, mesmo achando que algumas coisas devessem ser descomplicadas ;-)
Pô, o povo tá muito desligado mesmo. Ninguém teceu um elogio a Rita que aparece na imagem. Tô começando a ficar desconfiado de vocês…
:-P
Ei Augusto, quem é a formosura que aparece naquele screenshot? Lá tá escrito Shanna (hummmm), é a tal Rainha das Selvas? Se for está bem melhor que aquele traveco do seriado que passava na Record…
É a Shanna sim, uma personagem da Marvel (Shanna, the She-Devil). Aquela do seriado da Record se chamava Xena, se não me engano. A imagem ali da screenshot é uma ilustração de Frank Cho e saiu na capa de uma edição (brasileira) da revista Marvel Max.
Augusto, não quero ser o chato que fica corrigindo as concordâncias, mas aí vai:
“sem aquela profusão de janelas independentes por default que são a característica mais visível do Gimp”
seria:
“sem aquela profusão de janelas independentes por default que é a característica mais visível do Gimp”, pois concorda com profusão e não com janelas independentes.
Então não seja, ninguém está lhe obrigando ;-)
nada como uma figura escaneada para mostrar o que se pode fazer com um editor de imagens… :P
tenchi, desenhar gravuras é com Inkscape. Mas basta selecionar alguma região com a ferramenta de seleção retangular (R) ou elíptica (E), ir ao diálogo de vetores (uma das abas perto da de camadas), selecionar “seleção para vetor” e, por fim, clicar em “desenhar contorno do vetor”. Mamão com açúcar! ;)
Caracas, que vacilo o meu, achava que esse krita fosse só para vetores,e olha que tenho ele aqui a um bom tempo, acho que nunca tinha aberto, nunca imaginei que era tão desligado.
Sempre achei o Gimp muita areia para que eu fazia com ele, este dai facilitou pacas umas coisas, to brincando aqui e estou gostando.
Me lembrou um soft que veio no cd de um scanner que tive, nem precisava de PS e outros pesos pesado, ele dava conta de fazer o básico muito bem, este parece semelhante, gostei.
com certeza tem outros mais leves e básicos. Se acha que o M$ Paint te serve bem, GNU Paint é pra vc. Minha filha gosta de brincar no Tux Paint. Tirando os efeitos sonoros, esse editor de imagens pra crianças é até bem poderoso, mais do que o Paint! :)
MasRaven, um bom editor de imagens vetoriais para o KDE, que aliás faz parte do Koffice, é o Karbon14. Ele é menos completo que o inkscape, e também um tanto mais lento, mas mantém uma boa compatibilidade com os principais formatos que se encontra por aí.
Para edições simples, no KDE, há o kolourpaint. Para GTK existe o gnupaint (gpaint).
Por incrível que pareça, como disse o nemesis, o tuxpaint é muito legal para aplicar efeitos em fotos!
Mas, com relação ao artigo linkado, achei ele um tanto “fraquinho”, talvez pela falta de screenshots.
@Nemesis, vou testar qualquer hora o Tux Paint, esse é outro que nunca olhei para a cara por causa da descrição “Ferramente de desenho para crianças” que vi certa vez.
@Tenchi acho que abri o Karbon e achei que era o krita, pq realmente, tinha aqui a décadas e nunca tinha olhado para a cara dele, mas como não sou do ramo de edição de imagens, acabo usando apenas para pequenas correções, redimensionar e cortar imagens, ele está ótimo para isso, mas realmente, na hora de aplicar os efeitos é bem mais lento que o gimp, mas estou gostando hehhe. É bom para quem gosta do kde mesmo, já está td ali, integrado.
Só falta o konqueror ficar “o the best”, ai sim não vai faltar mais nada para mim.
MaxRaven, é pq ele é como os filmes da Pixar: para crianças de todas as idades… ;)
lucas_de_marchi, depende do sentido que se quer dar. Não há nada que impeça o Augusto de usar o pronome ‘que’ para se referir às janelas e não à profusão.
Alguns exemplos arbitrários:
“Eu vi um bando de pássaros que eram verdes.”
Os pássaros eram verdes.
“Eu vi um bando de pássaros que era verde.”
O bando era verde.