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Kernel Linux ultrapassa 10 milhões de linhas de código

“Depois do lançamento do Linux kernel versão 2.6.27, os desenvolvedores continuam incluindo novos patches e melhorando para a próxima versão. Os novos releases do Linux Kernel aparecem normalmente a cada 90 dias implicando no crescimento de novas linhas do código. Utilizando o sistema de versão git com o comando pull na árvore do kernel observa-se que ultrapassa 10.000.000 de linhas do código (incluindo espaços, comentários, e documentação).”

Enviado por Georgy Berdyshev (georgyΘberdyshev·de) – referência (heise-online.co.uk).


• Publicado por Augusto Campos em 2008-10-23

Comentários dos leitores

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    Marcos Alexandre (usuário não registrado) em 23/10/2008 às 3:12 pm

    Pra efeito de comparação, o Windows Vista tem 50 milhoes de linhas de codigo, o XP 35 e o Windows 95 15 milhões

    Notuen (usuário não registrado) em 23/10/2008 às 3:24 pm

    Marcos Alexandre esse número de linhas que você citou é do kernel do windows ou do sistema como um todo?

    Marcos Alexandre isso não é uma comparação, muita gente se confunde mas o programa Linux é só o kernel.

    Fabio A. Mazzarino (usuário não registrado) em 23/10/2008 às 3:56 pm

    Este número cresce cada vez mais. E isso me preocupa muito. Até aonde todo este código é realmente necessário?

    Fabio, o Kernel do Linux pode ser compilado usando apenas oque for necessario para o hardware que você utiliza. Um kernel com tantas linhas é reflexo de um suporte amplo a novas técnologias e novos hardwares. Quando se compila o kernel, se você compilar para um servidor você vai precisar de um suporte a scsi, se for compilar para desktop suporte a sata, de forma que cada um atende sua necessidade, usando um source do kernel grande, mas compilando uma imagem menor.
    Ainda se pode compilar varias funções como modulo. Um modulo so vai para memoria quando chamado. Por exemplo posso compilar o suporte a placa de som como modulo. Assim sendo modulo, quando instalar o Linux na minha maquina, o instalador chama apenas o modulo para o modelo da minha placa de som. Tornando a imagem do kernel compilada pequena, apenas com o basico e chamando os modulos que são necessarios apenas a minha maquina ;)

    Marcos Alexandre (usuário não registrado) em 23/10/2008 às 4:24 pm

    “Marcos Alexandre esse número de linhas que você citou é do kernel do windows ou do sistema como um todo?”

    Do sistema como um todo.

    geek (usuário não registrado) em 23/10/2008 às 4:51 pm

    Quanto mais linhas, maiores as chances de bugs =D

    Andre (usuário não registrado) em 23/10/2008 às 4:55 pm

    Nesse assunto, mais não é, necessariamente, melhor…

    André Machado (usuário não registrado) em 23/10/2008 às 5:11 pm

    Marcos Alexandre, de onde você obteve essa estatística, considerando-se que o Windows é um sistema fechado?

    Só pra constar: é claro que, no momento da compilação, nem todas as linhas vão pro executável final, aliás, nem poderiam, pois algumas opções que podem ser escolhidas no momento do menuconfig são mutuamente exclusivas.

    Realmente o windows está muito à frente do linux… :-)

    O Vista possui 50 milhões de linhas (http://tecnologia.uol.com.br/ultnot/2007/01/29/ult4213u21.jhtm), não suporta um monte de arquiteturas que o linux suporta e não tem suporte a muitos hardwares sem que seja instalado o driver do fabricante.

    O linux ainda consegue ter mais efeitos 3D do que o Vista, rodar mais leve e fazer muito mais coisas. Se o wine fosse perfeitamente compatível com a API Win32 seria a pá de cal no windows.

    O linux ter milhões de linhas não significa que seja mais “pesado” porque podemos compilar só as partes necessárias.

    É só passar um compactador de código que o problema é resolvido. hehe

    Covarde Anonimo (usuário não registrado) em 23/10/2008 às 5:40 pm

    Boa Solon :-D

    cristo (usuário não registrado) em 23/10/2008 às 5:48 pm

    Pelo que eu me lembre o Git funciona pela forma de votacao, no caso esse comando que foi usado apresenta todo código do git, mas não quer dizer que seja o código oficial, pois muitas das funcionalidades do sistema são todos os dias acrecidas no kernel.

    E sem contar que boa parte pode ser comentários.

    Marcos Alexandre (usuário não registrado) em 23/10/2008 às 5:55 pm

    Só pra lembrar, tanto o Windows quanto o Linux nem todas as linhas de código são carregadas. Drivers e bibliotecas só são carregados e usados quando forem solicitados.
    Mas pra efeito de desenvolvimento, vale a comparação, lembrando que o número de linhas é do KERNEL linux, não das interfaces gráficas e bibliotecas visuais. Mesmo drivers, tanto o Windows quanto o Linux podem depender de drivers de terceiros pra algum suporte a hardware
    Em compensação, o linux tem mais código referente a arquiteturas que o Windows não suporta. Mesmo pra Intel, o Linux ainda implementa instruções específicas para processadores antigos e periféricos antigos, que o Windows já tirou.

    Davily (usuário não registrado) em 23/10/2008 às 6:58 pm

    Sinceramente pra mim documentação NÃO É CÓDIGO, isso é, tem bem menos codigo que o windows, mas e dai? quem tem a minima noção de programação sabe que da pra usar funções, classes etc, td pra DIMINUIR o codigo
    Se o windows tem 1 bilhão problema é dele isso nao muda nda além da possibilidade de erros que tb aumenta com o proprio codigo

    Adelar da Silva Queiróz (usuário não registrado) em 23/10/2008 às 7:02 pm

    Realmente! Será que o código do windows é igual ao do Linux+X11+”algum gerenciador de janelas (gnome,…)”? :o

    Adao (usuário não registrado) em 23/10/2008 às 7:09 pm

    Alguem tem alguma informação sobre o Leopard Mac OS? É um sistema muito bom tamb´m. Pelo menos tem me atendido bem. Acho que o aumento do tamanho é em consequencia dos suportes a hardwares que o Linux vem recebendo. Muito natural.
    Mas daqui um pouco um religioso vai falar. Tem muita linha gente, vamos cortar!!!
    :)

    Religioso (usuário não registrado) em 23/10/2008 às 8:42 pm

    Tem muita linha gente, vamos cortar!!!

    joao (usuário não registrado) em 23/10/2008 às 10:02 pm

    os caras ainda comemoram…

    seu pé (usuário não registrado) em 24/10/2008 às 2:30 am

    Uma hora explode. :D

    Cadu (usuário não registrado) em 24/10/2008 às 6:33 am

    Pois é… eis um assunto polêmico… o que é melhor, mais LoC ou menos LoC?

    Por um lado, se essas linhas de código indicam mais drivers suportados, é uma boa, não é?

    Agora, por outro lado, se essas linhas de código indicam que a base do kernel Linux também está crescendo, aí a coisa fica mais feia. Quanto menos LoC rodando em modo privilegiado, melhor, já que número de bugs é geralmente proporcional a LoC.

    E com certeza, dá pra configurar tudo o que tu queres ou não, mas basicamente um Linux bem configurado para sistemas embarcados não usa menos do que 300 mil LoC, o que é muuuuito.

    Taí um bom momento para dar uma pensada na seguinte pergunta: “do microkernels suck?”

    http://www.ok-labs.com/blog/entry/video-gernot-heiser-do-microkernels-suck/

    Jack Ripoff (usuário não registrado) em 24/10/2008 às 10:32 am

    Acredito que seja útil saber quantas dessas linhas são drivers de dispositivos/módulos carregáveis antes de tirar quaisquer conclusões precipitadas…

    lokoder (usuário não registrado) em 24/10/2008 às 12:02 pm

    “…incluindo espaços, comentários e documentação…”

    Brincadeira hein…

    Com ‘espaços’ ele quis dizer newlines ‘ ’ ?

    Marcos Alexandre (usuário não registrado) em 24/10/2008 às 4:16 pm

    “or um lado, se essas linhas de código indicam mais drivers suportados, é uma boa, não é?

    Agora, por outro lado, se essas linhas de código indicam que a base do kernel Linux também está crescendo, aí a coisa fica mais feia. Quanto menos LoC rodando em modo privilegiado, melhor, já que número de bugs é geralmente proporcional a LoC.”
    Ou seja, a informação sozinha por si só não diz nada. Mas o interessante é que quando falavam do número de linhas de código do Windows, muita gente metia o pau, dizendo que era negativo. Agora que a situação inverteu, estão reconhecendo que nem sempre isso é verdade.

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