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Jon maddog Hall no ENSOL – Como se faz dinheiro com o software livre

“Palestra de maddog no ENSOL 2.0 aborda como as pessoas estão fazendo dinheiro com softwares licenciados sob GPL e onde elas estão falhando. Reportagem da revista americana Wired diz que o último mês de janeiro foi frenético para o mundo do software livre quando o tema é dinheiro. Nestes 31 dias foram movimentados mais de um bilhão de dólares em aquisições de empresas relacionadas com este modelo, número similar ao visto em 2007 e o dobro de 2005. Mas como isso é possível se o software é gratuito?

Jon maddog Hall, uma das maiores autoridades no software livre mundial estará presente no ENSOL – Encontro de Software Livre da Paraíba que acontece no próximo mês em João Pessoa respondendo esta e outras perguntas falando sobre um tema que ainda gera controvérsias tanto para profissionais de tecnologia da informação quanto para a sociedade em geral: como se faz dinheiro com algo que é livre, aberto e que todos podem usar?

Com seus mais de vinte anos de trabalho em grandes empresas e prestando consultorias para governos e instituições de todo o mundo, maddog traz ao ENSOL uma apresentação interessante sobre planos de negócios bem sucedidos dentro do mundo FLOSS (Free/Libre Open Source Software), abordando os problemas enfrentados, os desafios e principalmente como foram realizadas as quebras de paradigmas de ganho financeiro com aquilo que é considerado gratuito. Na mesma apresentação são mostrados os erros cometidos e como eles podem ser minimizados por aqueles que desejam aproveitar as soluções livres como uma nova oportunidade financeira, seja pessoal ou profissional.

Se você possui uma empresa ou trabalha na área de informática e deseja conhecer como é possível aproveitar a explosão do software livre e de suas crescentes oportunidades, não perca a apresentação de maddog dentro do ENSOL. Faça já sua inscrição em www.ensol.org.br para participar entre 2 e 4 de maio da segunda edição deste já tradicional evento do nordeste brasileiro.”

Enviado por Comunicação ENSOL (comunicacaoΘensol·org·br) – referência (ensol.org.br).


• Publicado por Augusto Campos em 2008-04-05

Comentários dos leitores

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    Sua concepção é falha.

    Seria legal se filmassem a palestra para disponibilizar pra quem não pode ir ao evento :)

    Sim, pois se a empresa criou uma linha licenciado como sendo GPL (ou qualquer outra considerada de SL), aquele código será GPL para sempre. Mas a empresa pode, se quiser, “re-lançar” aquele código com uma licença fechada, sem problemas, mas aquele código que qualquer um adquiriu como GPL terá para sempre esta licença. Assim diz-se que a GPL é uma licença viral, ao contrário da BSD, no qual terceiros podem relienciar o código.

    Quando isto acontece com programas comunitários, vê-se nascer os conhecidos forks. Um exemplo é o X.org, que nasceu de uma versão do Xfree86, quando este mudou de licença.

    Aos gurus de plantão, falei alguma besteira? ;-)

    Tudo ok, Tenchi. O único problema, claro, é se o fork não pegar e os usuários já acostumados com a oferta do empresa original continuarem com ela. Posso também vislumbrar a M$ comprando a FSF e fechando o GCC e outros: embora possa igualmente se pensar nos forks como uma opção, acho mais fácil imaginar que a M$ teria problemas em tentar relicenciar projetos tão colaborativos quanto o GCC, que tem contribuições de praticamente todos os grandes players da indústria. Talvez seja por isso mesmo que nunca tenha se interessado até hoje nessa opção extrema…

    Cenários propostos podem não ocorrer efetivamente no futuro. São apenas projeções baseadas em possibilidades. Códigos sob gpl e/ou BSD não transferem a propriedade para os usuários, mas permitem o uso por períodos de tempo.

    No exemplo hipotético sobre como se ganhar dinheiro agora e mais ainda no futuro com o software livre que propuz, vislumbra a possibilidade de fechamento e proibição do uso do código (partes do software) pelos detentores dos direitos sobre o mesmo.

    Projetos maiores, como o GCC são mais difíceis de ocorrer esta possibilidade, porque a FSF detém a maioria do copyright do código, e é bastante improvável que venda ou negocie estes direitos.

    Paranóico (usuário não registrado) em 6/04/2008 às 10:30 am

    Não adianta 7933-0 (ou kern) eles não escutam, não dão a mínima.

    Quando acontecer de fato o que você disse (e vai acontecer) eles irão reclamar, brigar e não adiantará de nada. Então só restará o lamento e a nostalgia dos tempos de ouro quando havia um verdadeiro e imaculado ideal do desenvolvimento de software em comunidade (o real espírito do Software Livre), lembrando com tristeza e remorso daquele “maluco barbudo” que “falava sozinho aos quatro cantos” sobre liberdade, e ver que ele tinha toda a razão.

    De minha parte, tenho insistido para que o 7933-0 leve à FSF e ao SFLC suas preocupações incomuns com possíveis fragilidades nas licenças livres em geral.

    Augusto, só estou aguardando o término da discussão sobre esta questão da “fragilidade” da gpl que estamos discutindo no tópico do relatório da Linux Foundation ser finalizada para formalizar um documento e encaminhá-lo à FSF e SFLC para apreciação.

    Na minha opinião um cenário desses só poderia ser evitado com uma edição de uma gplv4, que expandisse seus termos, de modo a oferecer (por doação) a propriedade do código sob ela. Assim, essa gplv4 exigiria que o código fosse doado a todos, indiscriminadamente. Assim, a efetivo gozo das 4 liberdades estaria garantida, agora em em qualquer tempo no futuro, sem o risco de quebra retroativa de direitos sobre o código.

    Por outro lado, esta característica aproximaria essa gplv4 das licenças BSD e MIT no sentido de que não restringiria mais os destinos do código, ou seja, que os mesmos só pudessem ser anexado em outros programas sob a mesma licença.

    De certa forma, esta doação efetiva do código tornaria o mesmo de “fato” em domínio público. Se é de todos, então posso fazer dele o que quiser, licenciar, relicenciar, etc.

    Me parece que sua proposição é incompatível com a implementação do conceito de copyleft, defendido pela FSF, que não pode ser implementado em um modelo tão próximo ao domínio público, uma vez que se vale dos direitos do autor original para ser colocado em prática.

    Ainda assim, creio que você deva enviar a eles suas preocupações e propostas.

    Augusto, bem lembrado, num software sob “domínio público” teórico, não há como implementar o conceito de copyleft da FSF. Penso que, talvez, uma cláusula de doação condicionada à obrigação de se manter o mesmo disponível para todos em qualquer tempo possa ser uma alternativa, desde que se expresse que a mesma não perca os efeitos em cada “aquisição de direitos” subsequentes pelo usuários.

    É um caso a se estudar e se debater.

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