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IBM Lotus Symphony Beta 4

“Já faz algum tempo que ele saiu, mas não custa lembrar: Está disponível mais um beta da versão IBM do OpenOffice.org, o Lotus Symphony. Nesse Beta 4 foram corrigidos vários bugs reportados pelos usuários dos betas anteriores. Vale a pena dar uma conferida. A lista de bugs e novidades, além da página para baixar o programa, pode ser vista no link de referência.”

Enviado por Clésio Luiz (magolobelΘyahoo·com·br) – referência (symphony.lotus.com).


• Publicado por Augusto Campos em 2008-05-09

Comentários dos leitores

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    Douglas Augusto (usuário não registrado) em 9/05/2008 às 4:02 pm

    > (…) Vale a pena dar uma conferida. (…)

    …só para aqueles que não prestigiam a liberdade, pois o Lotus Symphony é um software proprietário.

    cristo (usuário não registrado) em 9/05/2008 às 4:18 pm

    mas é gratis e baseado no eclipse.

    Talvez tenha o mesmo destino do eclipse no futuro

    Emanuell (usuário não registrado) em 9/05/2008 às 4:34 pm

    pelo que eu sei a base é o openoffice ;)

    Marcos Alexandre (usuário não registrado) em 9/05/2008 às 5:39 pm

    A interface do Symphony ficou muito melhor que a do OO, mas preferi esperar um pouco pra ver como será sua adoção.

    railton (usuário não registrado) em 9/05/2008 às 6:19 pm

    esse negocio de liberdade ta fazendo a cabeca dos nego pirar hein
    ninguem mais usa os softwares porque ele sao bons, e sim porque ele e totalmente livre, comedia hein

    Acredito que a liberdade deva ser levada em conta. Mas deixar de utilizar um produto porque ele não é livre, e ficar penando sem poder trabalhar e produzir por conta disso não faz sentido. Tenho utilizado o Symphony e ele é realmente muito bom. Mas nada que o Openoffice não tenha. Pelo menos para o meu modesto uso.

    Douglas Augusto (usuário não registrado) em 9/05/2008 às 8:55 pm

    ricardomoc em 9/05/2008 às 7:27 pm:

    > “Acredito que a liberdade deva ser levada em conta. Mas deixar de utilizar um produto porque ele não é livre, e ficar penando sem poder trabalhar e produzir por conta disso não faz sentido.”

    Não faz sentido para você porque estamos falando de conceitos distintos de liberdade. Eu falo da liberdade no significado trazido pelo movimento do Software Livre, isto é, a liberdade no âmbito social, altruísta, onde *todos*, irrestritamente, podem desfrutá-la. Você, ao contrário, usa a liberdade no sentido pessoal, “minha liberdade de escolha”, “liberdade, desde que seja bom para *mim*”.

    Quando você cede à conveniência e usa um software proprietário, você está ao mesmo tempo excluindo as chances de um terceiro, usuário de uma outra plataforma e/ou dependente de adaptações especiais (p.e. deficientes visuais), ao acesso a esta categoria de software. Isto porque você promove o software e o modelo proprietário, efetivamente reduzindo esforços e pressão em prol de soluções livres.

    O Lotus Symphony não é por hora uma ameaça às soluções livres existentes, mas pode vir a ser dependendo da aceitação. Suponha que a IBM resolva empregar pesados recursos no seu desenvolvimento de forma que funcionalmente torne-se um software incomparavelmente superior ao OpenOffice.org. Como os usuários e desenvolvedores do GNU/Linux perderam o valor à liberdade–supondo o desprego à liberdade que muitos aqui enunciaram–, acabam por deixar o OpenOffice.org morrer na obsolescência; afinal, eles continuariam normalmente a editar textos na sua plataforma, pois o Symphony está disponível para GNU/Linux e MS Windows.

    Neste cenário, entretanto, os usuários de outras plataformas ficariam sem alternativa viável, pois o desenvolvimento do OO.org fora descontinuado. Também, aqueles que precisavam de uma versão adaptada da suíte terão que usar o velho OO.org, que talvez nem mesmo lide com os padrões mais novos de documento. Como esses nichos de usuários não pertencem às plataformas mais populares, logo são numericamente inferiores, não são capazes de manter o livre OpenOffice.org a ponto de concorrer com o todo turbinado e sensação Lotus Symphony. Sendo assim, na prática estes infelizes usuários não terão acesso efetivo a uma suíte de escritórios, e portanto estão digitalmente excluídos neste segmento.

    E quando você diz que a liberdade deve ser levada em conta, mas pode ser subjugada dependendo de quão atraente é a solução proprietária, você está dizendo aos demais usuários que “se virem”, “ou vocês criem/mantenham por si próprios sua solução livre ou fiquem excluídos, porque para mim o que importa é a conveniência do software (minha liberdade de escolha), não a liberdade da sociedade”.

    Eu não me lembro de qualquer projeto livre que tenha sucumbido à presença de um proprietário.

    Vejam por exemplo, os softwares da Adobe. Faz tempo que tem o Adobe Reader, mas sempre teve o KPDF firme e forte. Gnash e SWFdec também nunca desistiram apesar do Flash para Linux. E agora a Adobe abriu suas especificações tanto do PDF quanto do Flash. Tem o Nero pra Linux, provavelmente o programa de gravação de CDs mais famoso do Windows, mas quem usa aquilo no Linux?

    A presença de software proprietário no Linux nunca impediu a comunidade de tentar fazer o seu melhor. Eu vejo o Symphony como uma amostra de como a Interface do OOo poderia ser, nada mais. O OOo é da Sun (StarOffice), provavelmente por isso que a IBM se sentiu compelida a fazer um software próprio, pois as duas são concorrentes na área de serviços corporativos. Se por acaso a IBM melhora-se o Symphony ao ponto de ele superar o OOo, acho que serviria apenas de motivo pra comunidade se empenhar ainda mais. Até porque muitas empresas ganham dinheiro com o OOo, coisa que não aconteceria com o Symphony, então é do interesse delas que o OOo mantenha-se competitivo. Até o Koffice tá recebendo incentivos de uma empresa pra acelerar a implementação do ODF no Kword.

    O mundo do Software Livre é altamente competitivo. Os projetos livres concorrem uns com os outros (KDE x Gnome) e isso sempre serviu de estimulo para a melhoria de todos. A chegada de concorrentes proprietários não vai mudar esse quadro. Competição sempre teve.

    cristo (usuário não registrado) em 10/05/2008 às 11:09 am

    Na realidade o Symphony nem é baseado no OO, mas usa algumas coisas em LGPL do OO, ele é realmente baseado no eclipse, vi isso em um outro blog, ao qual quis conferir mesmo no Symphony e realmente toda base dele usa a plataforma eclipse, só a runtime e o resto sendo construindo sobre a plataforma (coisa esta que o eclipse permite fazer), mas apesar de bonito no windows, o symphony ainda está feinho no linux, mas creio que essa parte de aparencia eles concerteza vão melhorar.

    Mas tenho que admitir uma coisa (eu ainda nem testei esse beta), mas quando peguei ele para dar uma olhada esse software estava muito pesado, até mais pesado que o OO, como a IBM geralmente preza por fazer as coisas bem feitas, quando esse software sair para um rc1 ou rc2 creio que estará muito bom para uso diário.

    Alguem ai consegui a proeza de instalar esse beta 4?? Por favor, se manifeste!!

    Marcos Alexandre (usuário não registrado) em 10/05/2008 às 9:42 pm

    O Symphony é sim baseado o OO. Ele também usa a estrutura do Eclipse mas se você olhar o sistema, é idêntico ao OO, só que com uma carinha mais bonita.

    Sempre discordei da idéia de não usar software proprietário pra promover o software livre. Até porque se ninguém usar o software, o fabricante nunca irá portá-lo pra outra plataforma por não ter demanda e muito menos irá abrir a especificação. Na maioria das vezes acontece é o contrário: com cada vez mais pessoas usando, as empresas de software comercial vão percebendo o potencial do SL e investindo em tecnologias abertas.

    Outra coisa que nunca concordei é com a demonização do lucro. Por que empresas que visam o lucro não podem ser altruístas e ajudar? Lucro não é ruim num mundo capitalista. Muito pelo contrário, as empresas mais lucrativas na grande maioria dos países fazem pesados investimentos sociais. Aqui no Brasil que empresário é visto como burguês.

    bebeto_maya (usuário não registrado) em 11/05/2008 às 1:00 am

    Quando você cede à conveniência e usa um software proprietário, você está ao mesmo tempo excluindo as chances de um terceiro, usuário de uma outra plataforma e/ou dependente de adaptações especiais (p.e. deficientes visuais), ao acesso a esta categoria de software. Isto porque você promove o software e o modelo proprietário, efetivamente reduzindo esforços e pressão em prol de soluções livres.

    Essa mentalidade acaba sendo tão totalitária quanto a imposição do software proprietário.Penso que é este o problema do racíocinio revolucionário: Ele tende a ser uma ditadura inflexível, onde o sujeito vale menos que o objeto.

    cristo (usuário não registrado) em 11/05/2008 às 1:13 am

    concordo, acredito que tudo seja útil, mas que deve ser avaliado cada caso, pois o mundo é relativo assim como suas ações.

    Douglas Augusto (usuário não registrado) em 12/05/2008 às 2:49 pm

    Marcos Alexandre (usuário não registrado) em 10/05/2008 às 9:42 pm:

    > “Sempre discordei da idéia de não usar software proprietário pra promover o software livre. Até porque se ninguém usar o software, o fabricante nunca irá portá-lo pra outra plataforma por não ter demanda e muito menos irá abrir a especificação.”

    Não vejo relação entre a popularidade de um software proprietário e sua conseqüente liberação. Veja por exemplo o Windows, MS Office e Photoshop; são softwares proprietários extremamente populares, rodam em uma ou no máximo duas plataformas e absolutamente fechados.

    Normalmente um software proprietário só é liberado por interesses comerciais, tipicamente sob a ameaça de um concorrente livre.

    > “Outra coisa que nunca concordei é com a demonização do lucro. Por que empresas que visam o lucro não podem ser altruístas e ajudar?”

    Quem diz isso? Software Livre é questão de liberdade, não de preço. Veja a Red Hat, uma empresa lucrativa que investe em SL, e que mantem uma das distribuições mais puras (em termos de liberdade) dentro as populares, a Fedora.

    O problema é quando o lucro conflita com a liberdade. É semelhante a uma empresa conseguir lucros exorbitantes às custas do meio ambiente. A Microsoft, na busca por estratégias cada vez mais lucrativas, conseguiu minar o projeto OLPC e aprovar o OOXML. O lucro tem caráter, pode ser bom ou mau para a sociedade.

    Douglas Augusto (usuário não registrado) em 12/05/2008 às 3:16 pm

    bebeto_maya (usuário não registrado) em 11/05/2008 às 1:00 am:

    > “Essa mentalidade acaba sendo tão totalitária quanto a imposição do software proprietário.

    Mas isso não quer dizer nada, uma imposição pode ser boa ou ruim. Impor que você deve ficar preso sem justa causa é ruim; impor que você deve permanecer livre até motivo de força maior (p.e. crime contra a sociedade) é algo totalmente diferente–ruim para o criminoso, mas benéfico para a sociedade como um todo. A liberdade de software é análoga; pode ser ruim para o empresário que vende software em caixinha (a minoria dentre o universo dos que lucram com software), mas é bom para a sociedade, indiscriminadamente.

    De qualquer forma o Software Livre não é imposição (pelo menos até hoje), mas sim consciência social–você não é obrigado a fornecer gratuitamente um copo d’água para um pedinte com sede, mesmo que possua uma abundante mina de água em sua casa.
    Imposição deveria ser a obrigatoriedade dos fabricantes em liberar especificações de seus produtos de forma que qualquer indivíduo com habilidades condizentes fosse capaz de desenvolver drivers para eles; isto, antes de tudo, deveria ser um direito fundamental do consumidor.

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