Gratuidade: MPF recomenda a órgãos públicos o uso do BrOffice
Do NoticiasLinux:
O Ministério Público Federal na Paraíba (MPF) enviou recomendação para 42 órgãos públicos federais instalados na Paraíba, sugerindo a substituição do conjunto de aplicativos de escritório MS Office (pago), pelo BrOffice (gratuito). A recomendação foi assinada pelo procurador da República Roberto Moreira de Almeida.
Na recomendação, o MPF argumenta que, se os órgãos públicos entenderem razoável, realizem a substituição dos programas pagos pelos gratuitos, em atenção aos princípios da economicidade e eficiência que devem ser adotados na administração pública. “Alguns órgãos e entidades públicas federais têm preferido onerar as suas receitas, pagando dispendiosas licenças aos proprietários de programas como o MS Office, quando se encontram disponíveis na rede mundial de computadores programas gratuitos denominados de softwares livres, tão eficientes quanto os pagos”, considera o órgão ministerial. (via noticiaslinux.com.br)
Saiba mais (prpb.mpf.gov.br).
Software livre != software gratuito
No mais, parabéns pela recomendação!
Tércio, mas o parquet recomendou o BrOffice justamente porque pode ser obtido sem custo de aquisição.
Pena que no pdf da recomendação, eles se referem tanto ao Ms Office quanto ao BrOffice como “Sistema Operacional”….
Você estava esperando que quem se envolveu na redação a recomendação tivesse conhecimento técnico aprofundado? Ou considera que isso invalida de alguma forma a recomendação dada?
Não, de maneira alguma acho que a recomendação ficou inválida…só lamento mesmo o pouco conhecimento técnico do redator. Mas as coisas estão melhorando, isso é que é importante!
Pelo menos aqui na região vejo muita gente mudando ou pelo menos considerando o uso do BrOffice/OpenOffice/StarOffice.
Augusto, o problema não é recomendar o OO.org por ser gratuito, e sim sugerir que todos os softwares livres são gratuitos:
“Alguns órgãos e entidades públicas federais têm preferido onerar as suas receitas, pagando dispendiosas licenças aos proprietários de programas como o MS Office, quando se encontram disponíveis na rede mundial de computadores programas gratuitos denominados de softwares livres, tão eficientes quanto os pagos”
E a coisa não é bem assim…
Embora a afirmação não esteja correta se você considerar que está implicando algo além, é fato que se pode encontrar na rede mundial de computadores estes programas gratuitos denominados softwares livres, que a disponibilidade em forma gratuita é comum inclusive à maioria dos softwares livres, e que isso se aplica de forma bastante simples de encontrar e usar no caso específico mencionado, que é o BrOffice.
Não tenho dúvida de que software gratuito não é sinônimo de software livre, e até frisei que a questão está relacionada à gratuidade, no momento em que escolhi o título.
Caso você queira explicar pro MPF da Paraíba sobre a diferença, ou eventualmente encaminhar sua crítica pela recomendação expedida, creio não ser difícil localizar o contato.
Isso me fez recordar do encontro nacional do BrOffice ocorrido neste ano, um dos estados, se nao me engano, Goias, teve uma participacao de apenas um presente no auditorio. E o rapaz em questao era funcionario do MP.
Acho corretissima a decisao do MP, aqui em Mato Grosso o BrOffice “ja” foi adotado pelo TJ, os ” ” usei porque ainda existem aqueles otimos admins que mantem o Office nas maquinas dos gabinetes e escrivanias judiciais, ao menos aqui na Capital.
Mesmo que apenas no papel, ja considero uma vitoria, com o tempo as coisas vao mudando, mesmo porque nas provas para o concurso do TJ esse ano foi pedido conhecimento de OpenOffice.