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Gazeta do Povo: “Proclame a independência do seu PC”

Matéria da Gazeta do Povo, via PSL-PR: “(…) Você já imaginou ter um PC totalmente “livre”? Se antigamente isso era sinônimo de complicação, programas como Ubuntu, BrOffice e Firefox tornaram ações como navegar na web, digitar textos, ouvir música e assistir a vídeos tão fáceis como no Windows, Office ou Internet Explorer.

“Ao descobrir isso, abandonei os softwares pagos e troquei tudo por programas livres”, diz Marcela. “Assim não fico na mão de uma só empresa (a Microsoft). Sou livre, não pago nada e nem recorro à pirataria.”

O maior ícone atual desse movimento é o Firefox, navegador de internet que pode ser instalado tanto em sistemas operacionais livres (o famoso Linux, do qual o Ubuntu é atualmente a versão mais bem-sucedida) como no próprio Windows. Na semana passada, o lançamento da versão 3.0 do programa mobilizou, em 24 horas, 8,3 milhões de pessoas, com 9 mil downloads por minuto. (…)”

Saiba mais (softwarelivreparana.org.br).


• Publicado por Augusto Campos em 2008-07-01

Comentários dos leitores

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    Lucas Timm (usuário não registrado) em 1/07/2008 às 12:26 pm

    Ser livre usando Linux, FireFox e OpenOffice mas com HDs cheios de Mp3, documentos em .doc, driver da NVidia, ndiswrapper, wine de quebra galho e plugin do Flash?

    Gente, calma lá… Dizer não ao Windows é diferente de proclamar independência ao computador. Quer proclamar? Que tal usar o GNewSense?

    E sim, particularmente, prefiro ficar dependente de uma empresa que me atende a ficar dependente da comunidade. Mas, é a minha opinião.

    Pucas Limm (usuário não registrado) em 1/07/2008 às 12:41 pm

    Luquinhas, muito bonitinho seu comentário. Já ganhou a estrelinha de Troll Mirim, continue treinando.

    Agora vai escovar os dentinhos e já pra cama :-)

    Beijinhos,

    Pucas Limm.

    Lucas; dentro do escopo da matéria entendo que o autor da reportagem se refere a independência em relação as empresas de software.

    Mp3, DOC e Flash representam monopólios de padrões fechados, mas o dia em que isso representar um problema para mim não creio que terei dificuldade em converter tudo para OGG e ODF, então não vejo como uma ameaça a minha liberdade.

    Salvo o Flash, mas este será substituído a longo prazo se não abrir seu código.

    Quanto a drivers já é outra história. Eu uso drivers da NVidia porque comprei uma placa da NVidia. Como há liberdade para outros fabricantes explorarem o mercado de placas de vídeo, creio que há espaço suficiente para o exercício de minha liberdade enquanto consumidor para escolher produtos desta empresa ou não.

    ... (usuário não registrado) em 1/07/2008 às 1:00 pm

    sinceramente eu me acho muito livre com meu Vista HP SP1 e meu Office 2007 home&student ja que eu tive a liberdade de escolher o que usar

    alem do mais se for pirata a MS não tem mesmo porque dar suporte

    Eu também acredito que não dá para falar em um PC inteiramente livre nos casos em que ele está cheio de conteúdo com copyrights restritivos, formatos e algoritmos patenteados (nos países em que isso é permitido), BIOS proprietária, drivers proprietários, etc.

    Assim, acho que a matéria da Gazeta usou uma hipérbole, mesmo se considerarmos que o conceito de liberdade que ela adotou não é o mesmo que eu adoto.

    Por outro lado, acredito que o objetivo de ter (imediatamente) um computador completamente livre não é compartilhado por muita gente. Estamos em um processo – eu uso bastante software livre, mas não tenho nem a ilusão nem a meta de curto prazo de que meu computador seja totalmente livre.

    Mas, hipérboles à parte, ter hoje à sua disposição softwares livres com usabilidade suficiente para ser pauta de jornal voltado ao público não-técnico é positivo, independente de haver quem prefira outras alternativas.

    Revoltado (usuário não registrado) em 1/07/2008 às 1:25 pm

    Apesar da trollagem, o Lucas Timm tem razão.

    Ser livre usando Linux, FireFox e OpenOffice mas com HDs cheios de Mp3, documentos em .doc, driver da NVidia, ndiswrapper, wine de quebra galho e plugin do Flash?

    Realmente não tem como.

    Pena que os leitores do BR-Linux, amantes do “di grátis” moderarão este comentário.

    Truco (usuário não registrado) em 1/07/2008 às 1:26 pm

    Nossa, sinceramente acho isso tudo uma palhaçada.
    Eu uso software livre, proprietário o que for, desde que atenda as minhas necessidades.
    Uso driver da NVIDIA sim, assim como uso amarok, uso o OpenSuse, Picasa, mp3, doc, odt, etc. Mas só uso aquilo que me agrada. Pra mim não importa se é livre ou não, é apenas questão de gosto e de atendimento as minhas necessidades, deixando claro que essa é a MINHA opinião e portanto o que EU sigo.

    [...]tanto em sistemas operacionais livres (o famoso Linux, do qual o Ubuntu é atualmente a versão mais bem-sucedida)[...]

    [retificar - on] [...]tanto em sistemas operacionais livres (o famoso Linux, do qual o Ubuntu é atualmente a versão mais conhecida) [...] [retificar - off]

    ;o)

    wallysou, fiquei tentando entender o significado do “a versão mais bem sucedida” para o Ubuntu. O que você deu é bom, mas não sei se é o mais conhecido. Talvez o que mais se tem falado sobre (as vezes sem conhecimento)…

    Concordo com o Augusto Campos e não tem porque ficar discutindo isso ai. A matéria é boa e pode realmente atacar aquele “fechados” mas isso só da mais credito para a comunidade afinal tem gente por ai se coçando.

    Além de estar no direito dele, o ponto de vista do Lucas é interessante.

    Na minha opinião, foi apenas mais um erro de uma imprensa não especializada. Talvez para facilitar a interpretação dos leitores ou simplesmente por falta de conhecimento técnico.

    Seja qual for o motivo, é perdoável.

    Lucas Timm (usuário não registrado) em 1/07/2008 às 2:54 pm

    Tiaggs,
    Infelizmente, qualquer um que discorde do que é escrito no BR-Linux é Microsofter, bitolado ou autor do MeioBit. Não sou nenhum dos três, e assim como o “Truco”, eu uso tudo aquilo que se adequa as minhas necessidades. Sou a favor do software proprietário da mesma maneira que também sou a favor do software livre. Pra mim é tudo software, e não existe inferior.

    Agora, segundo a FSF, o conceito de “livre” não é constituído no usuário poder utilizar seu software para qualquer finalidade, incluindo alteração no seu código de fonte? No exemplo citado, será que o usuário vai mesmo alterar o código de fonte do seu plugin do flash ou driver da NVidia? Segundo o texto, o usuário simplesmente não trocou de sistema operacional e seus aplicativos? Ele comentou que “contribuição” ele desenvolveu em cima dos códigos daquilo que está utilizando? Ele pelo menos se atentou a isso? Nota 0 pra você em interpretação de texto.

    Logo, ele não proclamou a independência do seu desktop. Ele simplesmente disse não à empresa Microsoft com seus aplicativos. São coisas completamente diferentes, a liberdade do seu desktop não foi declarada dentro do que diz a FSF. Assim, ficou evidente quem foi o troll.

    Heitor Augusto,
    Totalmente de acordo (e o Augusto Campos junto).

    “…”,
    É o mesmo conceito de liberdade ao qual eu sigo. Uso o que eu quiser, independente da forma de licenciamento. Sou livre para escolher o que eu tenho no meu computador. Não para alterar o código de fonte de determinado software, não tenho esse interesse e nem conhecimento necessário pra isso.

    hermes (usuário não registrado) em 1/07/2008 às 2:55 pm

    Para quem é de Curitiba – independente da qualidade ou da precisão nesta matéria em particular – é mais fácil entender este artigo… a Gazeta do Povo, outrora porta-voz do governo de plantão fosse qual fosse, brigou com o ditador de plantão no palácio Iguaçú e perdeu as precisoas verbas do estado, isso de certa forma foi bom, mudou a linha editorial, tornando-se mais crítica e criteriosa além de menos parcial nas matérias. A verba mais curta também a levou a usar internamente Softwares Livres (acreditem, eu posso falar sobre isso !). Assim, não é de espantar uma matéria chamando a atenção para o Linux, Software Livre, etc. Aliás, esta não foi a primeira, e nem será a última, espero que, com qualidade crescente… agosa só falta evoluir no caderno de esportes ehehehe

    Lucas Timm (usuário não registrado) em 1/07/2008 às 3:02 pm

    Hermes,
    As empresas confundem muito os termos “usar software livre” e “usar Linux”, bem como as pessoas. E isso não é coisa fácil de se corrigir… Mas, na prática, vejo que as empresas que “usam software livre” utilizam Linux como quebra galho, ou responsabilidade social tecnológica, só usam mesmo pra aparecer. Eu também trabalho num local assim, atualmente.

    Enquanto isso, existem aquelas empresas que “usam Linux”, e realmente usam pra valer, independente da distribuição. Utilizam por TCO, superioridade técnica ou algum outro motivo. Geralmente não fazem alarde em cima disso – até por que não existe necessidade pra elas.

    Porém, Lucas, não podemos descartar as empresas que efetivamente fazem uso da liberdade do Software Livre, adaptando o código de acordo com sua necessidade e conseguindo assim alguma vantagem competitiva.

    Soluções de ERP (Openbravo, ADempiere) são ótimos exemplos de que a liberdade é fundamental, ao lado de custo e superioridade técnica.

    Lucas Timm (usuário não registrado) em 1/07/2008 às 3:37 pm

    Heitor Augusto,
    Essas caem no tipo “usam Linux”. Conheço casos assim. :-)

    João Marcus (usuário não registrado) em 1/07/2008 às 7:13 pm

    Dizer que as babaquices do Requião ajudaram a melhorar o nível da Gazeta do Povo é de doer, mas tudo bem, aqui não é fórum de política.

    A seção de informática da Gazeta do Povo sempre foi muito ruim mesmo. Não há nenhuma novidade nisso.

    “O maior ícone atual desse movimento é o Firefox, navegador de internet que pode ser instalado tanto em sistemas operacionais livres (o famoso Linux, do qual o Ubuntu é atualmente a versão mais bem-sucedida) como no próprio Windows.”

    Sinceramente, como usuário de *BSD me sinto ofendido com essa infeliz alegação. A tempos consideram “Software Livre” como sendo Linux e seus derivados, porém nessa citação ao tentarem especificar entre parênteses, cometeram um grave erro… O da ignorância. Eu entendo que eles não teriam como colocar diversos sistemas operacionais em um parêntese, toda via, poderiam deixar de lado a citação ao invés de ofender usuários de outros sistemas operacionais livres.

    bebeto_maya (usuário não registrado) em 1/07/2008 às 8:45 pm

    Considero que essa ideologia ancorada no uso onipresente do SL é desnecessária. É como o ecoterrorismo: Furar sacolas de arroz transgênico ou explodir postos de gasolina…Imposição não resolve e tende a transformar a vida num inferno. Em 1980 diziam que em 2000 a terra estaria transformada em um deserto e aqui estamos.

    Agora só pode software livre porque o proprietário quebrará o mercado…O que vejo é que preservação e uso do software livre são importantes, desde que não destruam o mercado levando milhões de pessoas a fome e miséria.

    MDK (usuário não registrado) em 1/07/2008 às 9:45 pm

    Sou de Curitiba e dou uma olhada por cima em alguns jornais daqui só para ver algo local mesmo… a cartilha de tecnologia da Gazeta do Povo é uma palhaçada (ao meu ver, que fique claro), gostaria de saber quem a escreve e saber qual a área de atuação de tal pessoa…

    Fora que até parece internet… cheio de anuncios (muitas vezes com algo em torno de 80% do espaço!!!)

    Mídia impressa embora tente ser tradicionalista, acaba caindo em modismos e perdendo leitores (ou atraindo umc erto público questionável…)

    Lucas Timm (usuário não registrado) em 2/07/2008 às 12:06 am

    Tonho,

    O engraçado é que a própria Mozilla não se intitula desenvolvedora de software livre, de trabalho comunitário e o caramba A4, bem como o Linux e o próprio FreeBSD… São livres? Sim. Importa? Não muito, apenas para os desenvolvedoes criarem e para os open-xiitas fazerem barulho.

    Lucas Timm,

    É verdade, pouco importa porém, as vezes cansa, ler diversos “Entros de Software Livre” e quando vai ler sua grade de palestras só acha coisas relacionadas a Linux. Linux é a maior fatia de SO’s no SL ? com certeza mas não é o bolo inteiro para darem a entender que SL == Linux
    Por isso, peço desculpas, acabeir “Trollando” denovo.

    André Machado (usuário não registrado) em 2/07/2008 às 11:06 am

    Senhoras e senhores, aí está a razão de por que o Linux não “cresce”.

    Primeiro: é claro que a matéria da Gazeta do Povo está incorreta em vários aspectos, principalmente em relação ao conceito de Liberdade, pois a mesma associa-o ao fato de usar Linux, enquanto, na verdade, esse vai mais além. Mas será que o jornal não teria a intenção de apenas divulgar o sistema para os novos usuários, fazendo uma apologia à liberdade oferecida pela plataforma?

    Cito, como exemplo, uma matéria da Info Exame de 2003, acho, que mostrava um tutorial de como instalar o Conectiva 8 num Pentium 300, dando-lhe nova vida. Essa matéria despertou meu interesse e fez-me ingressar no mundo do software livre mas, hoje, sei que ela está repleta de erros. Por exemplo: após a instalação do sistema, a revista orienta o usuário a usar o KDE como root para instalar programas como OpenOffice e Netscape prática que, hoje, sei que é inadimissível mas que, mesmo assim, não contribuiu negativamente para minha jornada.

    Segundo: o Ubuntu é, sim, a distribuição Linux que mais obteve sucesso, pois conseguiu o que nenhuma outra foi capaz: atrair um maior número de usuários, muitos destes, que nunca antes tiveram contato com uma distribuição. Se ela é a melhor, isso é outra história. Muitos dos “heavy users” que hoje se vangloriam de usar Slackware, Arch, Gentoo, e menosprezam os usuários de distribuições baseadas no Debian, começaram no software livre com o Kurumin. “Ah, mas naquela época eu não sabia nada de Linux…” Os usuários dessas distros também não sabem.

    Se eu quero dirigir um carro, eu preciso saber como funciona o seu motor, velas, combustão e afins? Não! É é isso que a famosa “comunidade Linux” não entende: o usuário final apenas quer USAR o sistema – e esse é o motivo do Ubuntu ter sido um sucesso: ele é um sistema para seres humanos!

    Agora, chega um novo usuário e ele é recebido com quatro pedras na mão. Aí logo vêm a “comunidade” que fala: “Para usar Linux, você não pode usar programas proprietários, não pode assistir televisão, não pode ouvir rádio, não pode acreditar em Deus, tem que acessar a internet pelo Links, tem que ler seu e-mail pelo Mutt, tem que fazer seu TCC ni Vi usando LaTeX…” Qual o resultado? O novo usuário é espantado.

    Assim, a comunidade não cresce, pois ela mesma inibe a entrada de novos membros; para usar o sistema, não é necessário saber como recompilar o kernel, nem como dar um ./configure && make && make install e saber o que significam as mensagens de erro.Se o usuário um dia precisar usar comandos ou compilar alguma coisa, certamente haverá uma boa alma disposta a auxiliá-lo.

    Quanto, novamente a questão da Liberdade, o texto está errado? Sim, mas este é apenas uma ferramenta para despertar o interesse de pessoas que sempre usaram Windows. Se a pessoa, após conhecer o sistema, tiver interesse, ela vai acessar o site da FSF e descobrir que a Liberdade não é bem aquilo que ela leu, assim como poderá aprender a recompilar o kernel e usar a linha de comandos.

    Agora, se para usar Linux eu tenho que viver como se estivesse numa seita radical, eu vos digo: prefiro ser um winloser que, mesmo não sabendo o que é um Makefile, tem algo que a comunidade Linux não dá aos seus membros: Liberdade.

    livre (usuário não registrado) em 2/07/2008 às 12:04 pm

    Por isso que o software livre não cresce mais, porque seus ditos usuários ficam perdendo tempo em discussões tolas como essa. Vão ajudar em algum projeto, aqui esta ficando insuportável participar das discussões só tem gente criticando tudo. Mesmo com erros na reportagem do jornal, acho que foi um bom marketink pois o publico alvo foram pessoas não técnicas.

    Este texto foi primeiro publicado pela Agência Estado e então reproduzido pelo portal de tecnologia do Yahoo. Se a Gazeta do Povo também reproduziu o texto depois eu não sei dizer, mas acredito que quando se divulga uma notícia, as fontes originais sempre devem ser preservadas. Infelizmente neste caso, o site do MSL-PR (e não PSL-PR) sequer cita os autores do artigo, então aproveito este comentário para dar o devido crédito ao seus autores: Lucas Pretti e Rodrigo Martins.

    bebeto_maya (usuário não registrado) em 7/07/2008 às 12:59 am

    Gostaria de acrescentar que a apropriação do Software Livre por movimentos políticos, ao meu ver, não é salutar. Vejo que muitos movimentos políticos e militantes pervertem a causa original e partem direto pro extremismo, chegando ao ponto de matar pessoas…Nesse sentido, quanto menos o Software Livre estiver associado a militância, melhor.

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