Funcionário comenta a migração gradual da IBM, afastando-se do MS Office
(…) Semana passada recebemos um comunicado interno dizendo que novos computadores não terão mais o MS Office instalado. Caso o funcionário precise, terá que justificar e disparar um pedido de compra.
O Symphony é agora a suite de escritório oficial interna na IBM, globalmente. Significa também que o formato padrão de documentos é o ODF e formatos antigos como DOC, XLS são suportados como legado.
Por enquanto acredito que muitas pessoas vão justificar a compra do MS Office mas sempre serão a exceção. Como ODF é o porto seguro de formato que todo funcionário consegue abrir, o MSO será usado somente em casos especiais. (via avi.alkalay.net)
Saiba mais (avi.alkalay.net).
Aqui no Brasil o comunicado foi apenas um convite à instalar a suíte.
Testei o Symphony semana passada em casa. Demora uma eternidade para abrir, mas depois fica rápido pra usar. O problema dele é o mesmo do Office 2007: a interface principal foi totalmente remodelada, em comparação com os programas originais (OpenOffice.org e MS Office 2003, respectivamente), mas as caixas de diálogo não acompanharam esta mudança, continuando com a mesma falta de intuitividade das versões mais antigas. Talvez nas próximas versões isso seja melhorado (nas duas suítes).
Essa acho ter sido a melhor atitude da IBM. Na empresa onde trabalho portamos todas as estações para Debian e OpenOffice.
Todos os funcionários conseguem trabalhar sem problemas, não gastamos mais o absurdo que gastávamos com windows, não precisamos colocar nenhum VISTA que consome demais das máquinas e ainda temos a maior segurança com os computadores e fácil administração.
Se todas as empresas fizessem isso com certeza se tornariam empresas melhores, investindo em software livre e em iniciativas de seus próprios desenvolvedores.
Abraços.
Aqui no Brasil o comunicado foi apenas um convite à instalar a suíte.
Mentira. O email deixa claro que desde junho que as novas Masters de sistema não apresentam mais o Microsoft Office e novas licenças precisam sim do tipo de permissão citada aqui (uma ordem de compra aprovada pelo gerente). Além disso, a IBM tem internamente uma série de padrões que impedem a adoção ou desenvolvimento indiscriminados de aplicativos presos a somente uma plataforma.
A IBM é uma empresa grande, e nem sempre consegue impor a todos os seus setores esses padrões e nem sempre consegue um ambiente propício para, por exemplo, o uso de GNU/Linux nos desktops. Mas dentro das possibilidades, é muito eficiente nos esforços que faz nesse sentido. O que atrapalha mesmo são atitudes isoladas de gerentes sem visão que deixam passar iniciativas erradas de clientes ou de pessoal interno para impor programas que só funcionam em determinados formatos, o que atrapalha todo o esforço de migração que deveria ser global.
“Caso o funcionário precise, terá que justificar e disparar um pedido de compra.”
Não deveria ser sempre assim?
Já vi setores onde compraram licenças do Flash só pra não mandarem um email para a TI para que a gente alterasse textos em um filme, coisa feita uma vez por mês e que levava 5 minutos.
O Lotus Symphony é parecidissimo com o antigo StarOffice 5.2.