Framework Spring altera sua política de manutenção
“Esta semana a SpringSource, empresa que mantém o framework open-source Spring, modificou sua política de manutenção. A partir de agora todas as correções do produto somente serão lançadas publicamente até um período de 3 meses após o lançamento da versão. Depois disso, as correções somente ficarão disponíveis para quem paga o contrato de manutenção anual.
A licença do framework (Apache v2.0) continua a mesma, mas, para obter as correções, o desenvolvedor deverá compilar o código direto do repositório, que não terá nenhuma “tag” indicando a versão que foi lançada apenas para quem paga.
No entanto fica a dúvida: e como ficam as pessoas que contribuem para o software com código, mas não pagam o contrato de licença? Isto tem causado muita discussão na Internet. Mais detalhes sobre o que mudou no FAQ divulgado ontem.”
Enviado por Rodrigo Carvalho Silva (rcsilva83Θgmail·com) – referência (springsource.com).
Era tudo que a SUN queria pra promover ainda mais o EJB 3.
Alguém poderia fazer um fork!
Na prática não muda muita coisa. Basta o desenvolvedor baixar o código no repositório e recompilar.
Depois do EJB3, nunca mais vi o spring.
Estou começando a cogitar o JPA, EJB3. Além de estudar um pouquinho de Scala também…
Aproveitem e enterrem o eclipse e o JBoss com ele!
Falou em pagar as sanguessugas já reclamam. Alguns de vocês ajudou em alguma coisa?? Seus degenerados.
Eu acho que seria uma boa solução para o software livre, cria a necessidade de contrato de suporte, dando apoio financeiro e viabilizando financeiramente o projeto, ou caso não se queira pagar o suporte, cria a necessidade de um responsável ou mesmo aprendizado de como compilar o projeto, gerando qualificação em soluções livres.
Para não serem irresponsaveis, todos tem 3 meses de atualização grátis, para correção de bugs iniciais e geralmente mais críticos, mesmo sem compilar o programa.
O unico problema do meu ponto de vista é a situação dos que contribuem para o software com código, mas não pagam o contrato de licença. Isso sim é lastimável.
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Obs: O fonte fica disponível a todos?
Caso não fique, mesmo os que contribuem com código ficam sem as correções e se fosse preciso contribuir sem ter acesso as correções poderia ocorrer de se contribuir com correções já corrigidas, seria re-trabalho e perca de tempo. Nesse caso, não concordo.
pois eu digo, enterrem o projeto.
que fiquem com seu suporte pago, e SE VIREM sem o apoio da comunidade.
mesmo caso do xfree86, quis mudar a licença, a comunidade fez um fork que hoje em dia esta MUITO melhor.
A voz do povo é a voz de Deus, não adianta quere empurrar contrato de suporte goela abaixo.
Concordo com a posição do Kevin-Moc, mas uma coisa que achei sacanagem da empresa é não oferecem tags das correções disponibilizadas.
Atitudes como essa não passam confiança para os contribuidores e usuários, ou seja, tudo pode mudar de uma hora para outra, e sempre para pior.
Os fontes são disponíveis a todos, não vi onde eles estão errados. O que eles estão cobrando é pelo trabalho de compilar e dar o suporte técnico.
Mesmo estando os fontes disponíveis, ainda assim eles passaram uma rasteira nos usuários.
Essa é a vantagem de se usar uma especificação aberta (EJB3) e não uma implementação (Spring). Nos meus projetos, não dependo de Oracle, Sun, RedHat, etc. Eu sigo a especificação e, se uma delas resolve passar uma rasteira, mudo para outra implementação da especificação.
Já quem usa Spring, está preso.
É verdade que o fonte ainda estará no repositório, mas não terão as tags marcando as versões “oficiais”. Acho justo que quem use e queira se aproveitar do trabalho deles, paguem por isso e não dêem uma de “sanguessugas”. No entanto, tem a comunidade que investe no código e que, nada mais justo, não pagarem por isso. Software livre prega que cada um contribuiu como pode e publique suas contribuições para todos. Agora a SpringSource não liberará uma de suas contribuições, que são os testes, apenas os fontes.
Minha opinião é que o tiro sairá pela culatra. As pessoas que contribuem com código, vão parar de fazê-lo e o projeto vai acabar minguando.
Chamar de sanguessuga um usuário que utiliza mas não contribui com código é, a meu ver, uma injustiça.
Quando alguém opta por utilizar um software livre para operar um negócio ou uma atividade pessoal não o faz apenas pela gratuidade, no mínimo está dando um voto de confiança à solução e aumentando sua base instalada, o que é fundamental para o sucesso e crescimento do produto, que acaba atraindo novos usuários e desenvolvedores.
A comunidade de um software livre não é formada apenas de desenvolvedores, mesmo os “simples usuários” contribuem significativamente quando põe suas dúvidas em fóruns e listas de discussão, gerando informações importantes para evolução dos produtos com base no uso real. Pequenas empresas usuárias também dão emprego a profissionais ou contrata serviços que vão formando um ecossistema em torno do software que lhes dão a viabilidade econômica para evoluir.
Neste caso do Spring, vínhamos pensando seriamente como uma das opções para próxima plataforma de uma empresa em que presto serviço. Mas esta decisão deles muda completamente a análise que estamos fazendo.
Concordo: tiro pela culatra. Não disponibilizar as tags é mesquinharia. Não resolve nada, só vai criar antipatia. Logo aparece alguem que não gostou e passa a publicar as revisões que são tags…
Entendo que seja necessário suportar financeiramente os projetos, mas é preciso arrumar uma forma *totalmente* ética, educada, gentil, etc. Software livre é assim.