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FISL 9.0: SERPRO aprova Computador para Todos com Windows e garante apoio ao ODF

“Marcos Mazoni, presidente do Serpro, foi nomeado presidente do Comitê Técnico de Implementação de Software Livre durante o FISL 9.0. Em entrevista coletiva, no dia seguinte, Mazoni afirmou que a aprovação do formato de documentos de escritório OOXML como padrão ISO não vai alterar o apoio do Governo Federal ao ODF. Embora se tenha levantado a suspeita de que a influência dos formatos da Microsoft sobre o Governo seja maior hoje do que há quatro anos, Mazoni afirmou que essa percepção é equivocada, e que a adoção do formato aberto ODF será forçada, mesmo que o OOXML eventualmente fosse aceito como padrão também pela ABNT.

As suspeitas dizem respeito principalmente ao surgimento de computadores do programa Computador Para Todos equipados com sistemas Windows. Porém, esclareceu Mazoni, o Governo simplesmente havia estabelecido valores máximos e recursos mínimos para os computadores desse programa — a indústria foi quem se superou e consegue, hoje em dia, oferecer máquinas com esses preços, mesmo com o sistema proprietário. Uma amostra desse fenômeno da indústria está sendo sentido no programa de notebooks para professores, informou o presidente do Serpro. “Ainda não especificamos um valor porque os preços da indústria mudam a todo momento”.”

Enviado por Pablo Hess (phessΘlinuxnewmedia·com·br) – referência (linuxmagazine.com.br).


• Publicado por Augusto Campos em 2008-04-19

Comentários dos leitores

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    ASF (usuário não registrado) em 19/04/2008 às 2:07 pm

    Pelo que consta, como parte destes recursos mínimos, existe a necessidade do software possuir código aberto. Isso mudou?

    Nunca soube que houvesse mudado, a declaração que parece assumir o contrário me surpreendeu.

    É verdade… isso merece uma investigação mais aprofundada. Acho que o cara está equivocado.

    Leonardo Peixoto (usuário não registrado) em 19/04/2008 às 6:55 pm

    Se superou ???
    É muita ingenuidade, não dá pra acreditar. Será que ele acha mesmo que foi o preço do hardware que baixou ? Que nenhuma empresa monopolista abaixou artificialmente seus preços para não perder mercado ???
    Assim é fácil se superar … Com um fluxo constante de receita de mercado já cativo é fácil abrir mão de uma parcela da receita de novos usuários …

    Ainda mais considerando que boa parte da clientela desse nicho do mercado (computadores de baixo custo) provavelmente nunca iria comprar um Windows genuíno se não fosse por esse programa, boa parte deles iria apelar para um Windows pirata…
    Deixa de receber um dinheiro que nunca ia ver de qualquer jeito e ao mesmo tempo vicia novos usuários … não é à toa que o titio Bill é um dos homens mais ricos do mundo…

    foobob (usuário não registrado) em 19/04/2008 às 8:05 pm

    Nasce um otário a cada dia.

    Jaime Balbino (usuário não registrado) em 19/04/2008 às 11:54 pm

    As regras para homologação no “computador para todos” não especificava explicitamente software livre ou aberto. Havia um conjunto de umas três dezenas de apicativos + sistema operacional. Se não me engano havia também um preço máximo estabelecido, que eu saiba não superior a R$ 90 reais anuais. É este o valor que os fornecedores de software para este programa cobram dos fabricantes de hardware, a título de suporte anual ao usuário.

    Impor o software livre podia trazer problemas legais.

    O governo homologa as máquinas que atendem ao program tanto em quesitos de hardware quanto de software, é aí que ela ganha a isenção de impostos que permitiria a queda de preços.

    Que eu saiba a Microsoft não aceitou as regras do programa. Tentou emplacar o Start Edition sem o Office, mas o governo rejeitou por conta das limitações que, segundo ele, serceavam a liberdade do usuário (máximo de três programas simultâneos, por exemplo).

    Hoje as coisas mudaram. O Vista Start Edition, por exemplo, permite só três programas ao mesmo tempo também, mas você pode ter quantas instâncias desses programas quiser. Dái dá para ter três navegadores e três Windows Explorers ao mesmo tempo, por exemplo. O Office também baixou muito de preço, dá para comprar três licenças por R$ 200. Não me espantaria, então, se o governo agora também estivesse homologando máquinas Windows agora.

    Isso explicaria os preços dos Micros Positivo vendidos nas Casas Bahia.

    Bom, gostei muito dos seguintes trechos da notícia, pois sou um fanático-devorador-de-repolho:

    “Mazoni afirmou que a aprovação do formato de documentos de escritório OOXML como padrão ISO não vai alterar o apoio do Governo Federal ao ODF”

    Bom!

    “a adoção do formato aberto ODF será forçada, mesmo que o OOXML eventualmente fosse aceito como padrão também pela ABNT”

    Ótimo!

    Deivi (usuário não registrado) em 22/04/2008 às 7:42 pm

    O Computador para Todos realmente obriga o uso de Software Livre. Participei da coletiva com o Mazoni e acho que houve algum mal entendido. Existem computadores com configuração parecida por preços compatíveis com o programa usando Windows, mas eles não podem levar o selo do Computador para Todos, nem ter acesso aos financiamentos especiais.
    Podem conferir o item a.8 no seguinte endereço:
    http://www.computadorparatodos.gov.br/projeto/def_sof

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