Fedora 9 vai remover recursos de instalação de CODECs proprietários
A direção do projeto Fedora se reuniu no último dia 11 e decidiu remover o suporte aos CODECs não-livres da Fluendo da configuração do Codeina (ou “CodecBuddy”) para o Fedora 9, em uma grande mudança em relação ao Fedora 8.
O CODEC de MP3 livre (embora patenteado) da Fluendo continuará suportado. A medida encontrou simultaneamente apoio e oposição na comunidade.
Saiba mais (lwn.net).
• Publicado por Augusto Campos em
2008-03-18
Gostei da decisão, não vejo necessidade desses codecs proprietários, se quero escutar musicas, ou assistir filmes, eu baixo o w32codecs, diretamente de um repositorio, muito mais comodo para qualquer um.
Seria interessante que disponibilizassem o easylife, um script gráfico para o Fedora. Já o utilizei e gostei. Evita a distribuição de codecs ou drivers restritos e deixa a critério de cada um instalar ou não. Funciona que é uma maravilha, sem nenhuma dificuldade, bem user-friendly mesmo.
“se quero escutar musicas, ou assistir filmes, eu baixo o w32codecs”
Mas esses codecs não são proprietários ??? :0
eu também ….
Bem, para mim nao faz diferenca, ja que posso baixar e compilar o mplayer e o amarok e instalar os codecs. E os que nao conseguem?
Ainda bem que tem o Livna. :-)
Para um usuário comum, iniciante, isso é uma decisão muito péssima, para dizer o mínimo. Ah, sim. Por usuário iniciante entende-se aqueles que não sabem compilar programas.
Essa é o tipo de decisão que afasta pretensos usuários iniciantes…lamentável. Só serve para comprovar os boatos que mostram o quanto o Linux é péssimo em multímidia, apesar de ter um excelente kernel.
São proprietários pelo que sei, esse é o motivo de muitas distribuições não incluirem eles por padrão, parece que há alguns limites legais em alguns paises. Mas mesmo assim, quem em sã consciência vai comprar esses codecs, quando basta adicionar um repositorio e um simples “yum install w32codecs” e está tudo pronto?
Essa decisão é ridícula. Se o usuário terá que baixar depois, o melhor é já incluir os codecs.
Nesse caso então, seria interessante colocar um conversor de MP3 para OGG e vice versa, se bem que acho que seria necessário algum codec desses tb, mas, poderiam colocar algo que convertesse as musicas para não precisar instalar os codecs, no caso de DVDs acho que não tem jeito!!
Abs
Anderson Machado
Sei que tem a parte legal e em se tratando de empresas esse tipo de distro realmente não deve colocar tais codecs. Mas será que isso vale para uma edição que diz ser feita pela comunidade ?
É tão complicado assim dispor de uma versão com tais codecs e outra sem ?
Será que a LinuxMint tá arriscando alto por fazer o que a maioria das distros não fazem, deixar o Linux bem-acabado com todos os codecs e softwares que sabe-se de antemão serão instalados pos-instalação da distro ?
Se pensar do ponto de vista do usuário, faz sentido, sabe-se que o usuário vai acabar instalando tais codecs, flash, sun-java então porque retirar o que vai acabar sendo inevitável.
Pergunto a vocês como fica o Slackware, que já vem com o java, gxine que toca varios formatos de arquivos de video/audio, amarok, o mpg123 que toca mp3. ???
E olha que falam que o Slack é pra usuário avançados…
Ai vejo uma noticia desta… Fedora sem codecs, Ubuntu nem si fala, que são pra usuários Desktop, desta forma penso eu que o Slackware seja mais indicado pra Desktop do que essas distros “certinhas”, pois por padrão jah toca mp3, dvd, ogg, mpg avi…
Mas isso é apenas minha infantil opnião. :>
Ótima decisão; já faz algum tempo que a Fedora vem afirmando que liberdade é maior do que comodismo ou imediatismo.
Para aqueles que têm dúvidas do compromisso da distribuição com a liberdade, dêem antes uma lida na sua descrição, em especial nos dois links abaixo:
http://fedoraproject.org/wiki/Overview
http://fedoraproject.org/wiki/Objectives
Se não acha que o perfil da distribuição está afinado com o seu, simples, procure por uma distribuição prostituída com softwares proprietários na qual tudo “pareça funcionar de imediato”. Compreenda no entanto que existem pessoas, usuários e líderes de projetos, que concedem à liberdade seu devido valor.
“distribuição prostituída”
esta falando do Slackware ou do Ubuntu