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Fato raro em entrevista com Richard Stallman

“Numa longa entrevista ao blog Bobcares, o Dr. Richard M. Stallman, fundador do movimento Free Software, fala sobre a importância de defender a liberdade de software, a ameaça representada pelas patentes de software e restrições a software que combata DRM, e os perigos de acreditar em previsões de grandes empresas de software proprietário, quando estas previsões forem relacionadas ao futuro do software livre, e inclui o BSD, com menção expressa, ao responder sobre as maiores realizações da comunidade até hoje.


Linux, e não GNU/Linux!

Vários outros temas interessantes entram na conversa, até que acontece um fato raro: o entrevistador se refere erradamente ao Linux, chamando-o de GNU/Linux, e o Dr. Stallman corrige discretamente o equívoco (inverso à situação que ele costuma reclamar), chamando de Linux aquilo que o entrevistador equivocadamente chamou de GNU/Linux.

Além disso, encontramos uma rara menção à vida privada de RMS, que revela não ter família, e não querer uma, porque não quer dedicar a vida a ganhar dinheiro para pagar as crianças. Ele também fala sobre a FSF querer liderar o mundo na adoção do formato Ogg, sobre o ODF, sobre a relação com a FSF Índia, e várias outras coisas.”

Enviado por Julio Pacheco – referência (bobcares.com).


• Publicado por Augusto Campos em 2008-05-23

Comentários dos leitores

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    Cadu (usuário não registrado) em 23/05/2008 às 9:51 am

    “I don’t have a family, and I don’t want one, because I don’t want to dedicate my life to getting money to pay for children. That is life on a treadmill! Meanwhile, it contributes to overpopulation, which is harmful and dangerous to the world.” – Stallman

    Nossa… essa frase do RMS vai entrar para a história…

    Vamos todos seguir o sábio conselho do Stallman… não ter filhos porque é um perigo para o mundo! E ele esqueceu também que filhos aumentam a emissão de carbono, desperdício de alimentos, aumento da produção do lixo e tantas outras coisas… que perigo!

    Se ele se limitasse a falar de software, talvez as pessoas o levassem mais a sério.

    henry (usuário não registrado) em 23/05/2008 às 10:24 am

    É a opinião dele, e deve ser respeitada.

    Situação igual aos milhares de idio^C^C^C motoristas de sampa e Singapura. Ao invés de deixarem o carro em casa, preferem sair de carro e reclamar que “alguem” deve fazer algo pra acabar com os engarrafamentos.
    O mundo tá com falta de comida(e de água tbm) , e é um fato sério daqui a 10/20 anos. Ele já tá se antecipando ao problema da superpopulação… Afinal, hoje uma caixinha de ms-qualquer-coisa-professional vale mais que 100kg de feijão. Mas daqui a 20 anos, talvez nao seja bem assim… Querendo ou não, cada um cuida de sí, e ele nao exortou ninguém a fazer como ele.Apenas falou sobre a opinião dele.

    E quanto a falar somente sobre uma coisa, é esta a questão. Talvez se ele falasse somente sobre software, ele não teria tanta repercussão como tem falando de assuntos polêmicos. Quanto a levar a sério ou não por ele expor as suas ideias pessoais, isso é desculpa de quem não concorda e não tem pontos de apoio logico argumentativo.

    Mas eu ja estou fazendo a minha parte. Alimentei um troll hoje. heheheheheh

    suxsys (usuário não registrado) em 23/05/2008 às 10:32 am

    Ele realmente é uma pessoa muito problematica.

    Revoltado (usuário não registrado) em 23/05/2008 às 10:42 am

    [...] o entrevistador se refere erradamente ao Linux, chamando-o de GNU/Linux, e o Dr. Stallman corrige discretamente o equívoco (inverso à situação que ele costuma reclamar), chamando de Linux aquilo que o entrevistador equivocadamente chamou de GNU/Linux.

    E daí? O Stallman está certo. Nesse caso específico o entrevistador referiu-se ao kernel Linux e não ao sistema completo.

    O termo correto para o kernel é Linux; para o sistema completo é GNU/Linux. Foi isso que o Stallman quis dizer. Simples assim.

    Marcos Alexandre (usuário não registrado) em 23/05/2008 às 10:53 am

    “O termo correto para o kernel é Linux; para o sistema completo é GNU/Linux. Foi isso que o Stallman quis dizer.”
    O termo correto segundo ele. Segundo o Linux Torvalds, não é bem assim…

    JCFerranti (usuário não registrado) em 23/05/2008 às 10:54 am

    Acho que o fato raro posto aqui é que ele corrigiu o reporter educadamente, e não da maneira habitual.

    Fernando Leme (usuário não registrado) em 23/05/2008 às 11:21 am

    “o entrevistador se refere erradamente ao Linux, chamando-o de GNU/Linux, e o Dr. Stallman corrige discretamente o equívoco (inverso à situação que ele costuma reclamar), chamando de Linux aquilo que o entrevistador equivocadamente chamou de GNU/Linux.”

    Pessoal, isso simplesmente não aconteceu. O entrevistador porderia simplesmente estar falando do sistama como um todo, e o Stallman repetiu mais uma vez o discursinho de sempre que procura dar o devido crédito ao GNU.
    Mas é normal “misunderstanding” coisas assim.

    Acho que dizer que “simplesmente não aconteceu”, baseando-se em que poderia ser outra coisa, é meio forte. Eu li a entrevista e fiquei com a mesma impressão do que foi descrito: o repórter chamou o Linux de GNU/Linux, e o RMS discretamente corrigiu o equívoco na sua própria resposta, deixando clara (para o entrevistador e para o leitor) a sua posição de que o Linux deve ser chamado apenas de Linux – o que não é novidade, mas me chamou também a atenção por ser bem menos freqüente do que a situação inversa.

    Situação igual aos milhares de idio^C^C^C motoristas de sampa e Singapura. Ao invés de deixarem o carro em casa, preferem sair de carro e reclamar que “alguem” deve fazer algo pra acabar com os engarrafamentos.

    O problema em São Paulo é mais embaixo, o transporte público deixa a desejar em boa parte da cidade, você pode ir de carro de perder 2 horas no trânsito ou ir de transporte coletivo, perder 3 horas e ainda ficar em pé o tempo todo. Sorte de quem mora E trabalha perto de metrô que pode evitar o trânsito. Deixar o carro na garagem para muitas pessoas não pode sequer ser considerado opção. Para “alguém” acabar com os engarrafamentos, deve-se investir muuuito dinheiro para colocar mais metrô, melhorar trens e os ônibus na cidade toda, não é somente deixar o carro na garagem que vai acabar com o trânsito da cidade.

    Mas voltando ao tópico, RMS dizendo para falar “Linux” ao invés de “GNU/Linux” é no mínimo curioso, mesmo neste caso ele estando certo :)

    O Stallman esta certo pra que ficar gastando agua tomando banho e enchendo a terra de com mais fraldas descartáveis sujas huhuhhaha….

    Tirando a brincadeira acho que ele tem um tipo de autismo leve o que explica o fato de ser meio anti-social e não ligar muito para a aparência, então não tenho motivos para odiar alguem que só luta pelo seu ideal…..

    leandro (usuário não registrado) em 23/05/2008 às 1:17 pm

    O RMS já está morto. Mas parece que está só aguardando o prazo de secagem pra virar múmia!

    israroot (usuário não registrado) em 23/05/2008 às 1:19 pm

    Não confio em quem não gosta de criança.
    Sabe lá do que uma pessoa assim seja capaz.
    E pra quem pensa como ele: pena que seus pais também não pensaram assim.

    Douglas Augusto (usuário não registrado) em 23/05/2008 às 1:28 pm

    Cadu (usuário não registrado) em 23/05/2008 às 9:51 am:

    > “Nossa… essa frase do RMS vai entrar para a história…”

    > “Vamos todos seguir o sábio conselho do Stallman… não ter filhos porque é um perigo para o mundo!” E ele esqueceu também que filhos aumentam a emissão de carbono, desperdício de alimentos, aumento da produção do lixo e tantas outras coisas… que perigo!”

    Por que o espanto? Você por acaso pensa que os recursos da Terra são ilimitados, de forma que o planeta comportaria indefinidamente o crescimento populacional? É uma simples questão matemática.

    Basta pensar um pouco para entender que a atual taxa de crescimento populacional é insustentável, e mais cedo ou mais tarde haverá um colapso; pessoas lutariam mortalmente pelos recursos extremamente disputados. Este cenário definitivamente não seria humanamente digno, e a única forma de evitá-lo seria adotando um controle de natalidade–o Stallman está fazendo a parte dele.

    É muita ingenuidade colocar a posição a favor do controle de natalidade de forma irônica e debochada como você fez.

    Douglas Augusto (usuário não registrado) em 23/05/2008 às 1:35 pm

    Fernando Leme (usuário não registrado) em 23/05/2008 às 11:21 am:

    > “Pessoal, isso simplesmente não aconteceu. O entrevistador porderia simplesmente estar falando do sistama como um todo, e o Stallman repetiu mais uma vez o discursinho de sempre que procura dar o devido crédito ao GNU.”

    Claro que aconteceu. O entrevistador claramente falava do Linux (kernel), não do sistema funcional GNU/Linux. Tanto é que ele se refere à polêmica questão do Linus sobre o licenciamento do kernel.

    RMS (usuário não registrado) em 23/05/2008 às 1:45 pm

    tem gente que ama tanto esse cara, que cria historias sobre recursos, natalidade Stalmann bla bla bla.

    Douglas Augusto (usuário não registrado) em 23/05/2008 às 1:53 pm

    Marcos Alexandre (usuário não registrado) em 23/05/2008 às 10:53 am:

    > “O termo correto segundo ele. Segundo o Linux Torvalds, não é bem assim…”

    A questão não é quem acha assim ou assado (sobretudo argumento de autoridade), mas o sim o que é mais justo e adequado. Se você tem dois principais componentes imprescindíveis que constituem um sistema operacional (efetivamente), então por que apenas dar créditos a um desses componentes?

    Não só o Stallman, mas qualquer um em sua posição reivindicaria seus créditos, sobretudo porque neste caso o GNU representa muito mais do que o próprio ego, é algo transcendental, a liberdade.

    Compare os argumentos a favor e contra o GNU/Linux neste artigo na Wikipedia: http://en.wikipedia.org/wiki/GNU/Linux_naming_controversy

    marco antonio (usuário não registrado) em 23/05/2008 às 2:01 pm

    Verdade o q disseram acima, ele só está esperando o fim do processo para virar múmia, independente do que possa ter feito, é um péssimo porta voz do software livre,,totalmente sem noção, essa história de gnu/linux já ultrapsssou os limites. Existem pessoas muito mais talentosas do que ele e nem por isso ficam envergonhando a comunidade, o Linus, o Icaza, até o Bill Gates trazem uma imagem mais positiva para o que defendem.
    Outra história é essa da família também pega um pouco mal.

    Douglas Augusto (usuário não registrado) em 23/05/2008 às 2:03 pm

    cenoura em 23/05/2008 às 11:47 am:

    > “Mas voltando ao tópico, RMS dizendo para falar “Linux” ao invés de “GNU/Linux” é no mínimo curioso, mesmo neste caso ele estando certo :)”

    Coerência sempre foi uma característica evidente do RMS; e o que ele fez neste caso foi isso, manteve a coerência: deu a denominação correta e os devidos créditos à peça de software em questão.

    O Stallman nunca demonstrou anseio de carregar o nome GNU a todo custo como um parasita de carona em outros projetos. Ele quer, obviamente, que o nome (e ideologia) GNU seja conduzido onde lhe é de direito.

    Creio que a questão não é de “quem acha”, nem de “o que é mais justo”. Para mim, é uma questão de “a quem cabe” dar o nome. Me parece que ninguém disputa que a FSF pode chamar produtos ou conjuntos de software dela, ou associados a ela, da forma que ela quiser.

    Da mesma maneira, quem transforma em produto estes e outros conjuntos de software livre também vem nomeando estes produtos de maneira variada ao longo destes últimos anos – e também de pleno direito, de acordo com os usos, costumes, normas e licenças.

    Já o Linus não empacota nem distribui estes conjuntos de software livre, ele tem e manifesta uma opinião, já que é participante no processo.

    Assim, alguns destes produtos são mesmo chamados de Gnu/Linux (o Debian é um exemplo, me parece que o Knoppix é outro), outros são chamados de Linux, e outros não adotam nenhuma das duas convenções, ou adotam outras, como ocorre com o Kondara. E seus usuários, de modo geral, podem chamá-los da forma que quiserem também.

    A controvérsia muitas vezes nasce quando um participante do processo insiste para que os demais adotem um nome específico, e procura defender que só uma das alternativas é correta, mais justa ou mais adequada. Cada uma delas tem seus defensores, e cada autor ou distribuidor usa sua prerrogativa de batizar. E cada usuário pode também chamar de acordo com a sua própria coloração ideológica, se assim preferir.

    O BR-Linux chama o Linux de Linux, e o GNU de GNU, e leva em conta as opiniões dos respectivos autores e de outros envolvidos quando precisa se referir a casos omissos (Posicionamento do BR-Linux, item 6). No que me diz respeito, você tem plena liberdade para chamar o seu sistema operacional da maneira que quiser, desde que não infrinja direitos legais de terceiros (ou os termos de uso do site, se isso ocorrer por aqui). E eu recuso qualquer manifestação que tente cercear este mesmo direito meu, ou tentar delimitar o conjunto de paradigmas a que posso me referir no momento de escolher como chamar o sistema livre que eu uso.

    rafa (usuário não registrado) em 23/05/2008 às 3:00 pm

    perguntaram sobre ele tomar banho?

    inacreditei nos relatos que o augusto citou aqui tempos atrás, de um evento em curitiba. rms não toma banho!

    é um absurdo darmos ouvidos a um hippie…

    foobob (usuário não registrado) em 23/05/2008 às 4:03 pm

    Não importa o que o barbudo faça ou deixa de fazer: neguinho não larga do pé dele.

    foobob (usuário não registrado) em 23/05/2008 às 4:06 pm

    rafa:
    “é um absurdo darmos ouvidos a um hippie…”

    Absurdo mesmo é darmos ouvidos a um maluco qualquer chamado rafa em um blog que só existe porque um dia o tal “hippie” resolveu iniciar a criação de um sistema operacional completo e livre.

    rafa (usuário não registrado) em 23/05/2008 às 5:08 pm

    foobob, então leva ele pra casa.

    RMS (usuário não registrado) em 23/05/2008 às 5:14 pm

    hahahaa. mas nao foi ele que inventou o Linux. hahahahahahaha

    o q o ” sistema operacional ” dele tem de pronto? emacs apenas????

    suxsys (usuário não registrado) em 23/05/2008 às 5:37 pm

    Eu me pergunto, será que ele assite filme porno em formatos abertos?! Sim, pq eu não acho esse tipo de coisa…
    Ele concerteza baixa pornografia, pq comprar revistas usa papel, papel vem de arvores, e cortar arvores faz mal para o mundo!!!

    Esse cara é uma mistura muito doida do movimento Hippie com o movimento tecnologico.

    //*Penso, logo comento!!*//

    foobob (usuário não registrado) em 23/05/2008 às 5:44 pm

    sem-noção qualquer:
    “o q o ” sistema operacional ” dele tem de pronto? emacs apenas????”

    O sistema que você tá usando aí é basicamente um GNU com kernel Linux, inclusive a interface GNOME. Mas, sim, emacs também serve como SO completo. :)

    RMS, o Stallman de certa forma já conseguiu o que queria: criar um sistema operacional similar ao Unix e que fosse totalmente livre – segundo o seu conceito de liberdade.

    Embora nem todos os softwares GPL façam parte do projeto GNU, quando um programador atribui esta licença a seu software, está de forma contribuindo com a realização do sonho do “véio barbudo”.

    Com relação ao Hurd e ao GNU/Emacs (dentre outros, como gdb, gcc, etc, etc, etc), basta ver que hoje em dia o Stallman nem se dedica tanto ao desenvolvimento, e boa parte dos projetos citados acima são mantidoa agora por uma ampla comunidade. Mas não devemos ignorar o que o cara já fez. Não digo que devemos tudo à ele, pois algum dia alguém teria a idéia que ele e outros tiveram, mas nunca desrespeitá-lo dizendo “esse cara só fala, não faz nada”.
    Segundo o próprio RMS, o que ele queria desde o início era o que quase todos nós queremos: mudar o mundo. Ele provavelmente pensou: “Hey, já deve haver muita gente por aí vestindo uma cueca por cima da calça e salvando donzelas em prédios chamas. Eu poderia fazer diferente: mudar a forma com que as pessoas vêem o desenvolvimento de software para algo mais humano”. Se cada um tentasse mudar o mundo se sua forma, mesmo que não fosse algo tão nobre quanto salvar “mocinhas em chamas”, como simplesmente não jogando lixo na rua, utilizando veículos não emissores de poluição como bicicletas, não comprando um iPod (já que a Apple foi, segundo uma pesquisa que não lembro qual, considerada uma das empresas menos ecológicas ;-) ), e estas coisas que, de tanto passar na TV, acabaram se tornando clichês ;-)

    Quando à questão de não ter fihos, tenho um pensamento – neste caso – parecido com o do Stallman, e como muitos que comentaram acima: o mundo simplesmente não agëenta mais seres humanos. Sim, acabamos nos tornando uma praga. Não digo não ter mais filhos, mas evitar ao máximo. Sim, pois praticamente todos os problemas da atualidade têm relação com a superpopulação: o que fazer com o lixo, o alto índice de desemprego, a desigualdade social, a alta taxa de criminalidade dentre outros.
    A população humana tem aumentado de forma exponencial nos últimos 200 anos pelo menos. E o nosso planeta não aumentou na mesma proporção neste mesmo período ;-)

    Não querendo entrar em questões religiosas, mas isto tem em boa parte relação com o pensamento da igreja católica – e quase todas as outras igrejas – quando seu símbolo religioso diz: “crescei e reproduzi-vos como coelhos”, e diz coisas como “a camisinha – e outros métodos anti-concepcionais – não são de deus por simplesmente irem contra a vida”. Minha opinião: ausência de vida não implica em morte. Mas como criticar a igreja católica também se tornou um clichê, e este não é o melhor lugar para isto, paro por aqui.

    RMS (usuário não registrado) em 23/05/2008 às 6:35 pm

    foobob . hahaha boa essa !

    rafa (usuário não registrado) em 23/05/2008 às 7:27 pm

    Tá certo! Concordo plenamente:

    Linux é Linux. GNU é GNU.

    A maioria das distribuições de uso geral usa GNU, mas existem outros projetos que podem muito bem ser utilizados na base do sistema, substituindo quase completamente o GNU. Eu digo “quase” pois até hoje nada substitui completamente a suíte GCC da GNU (apesar de existirem outros projetos muito bons na mesma área, como o Tiny C Compiler, o Kencc, o LLVM, etc.; mas coisas como compiladores C++ completos como o g++ ainda estão longe de existirem).

    Muitos sistemas Linux embutidos (embedded) usam BusyBox/Linux (com uclibc como biblioteca padrão do C), assim como diversas mini-distribuições em disquete (apesar de estas não serem mais tão populares por motivos óbvios). Temos também o Gentoo, que pelo menos da última vez que eu vi, permitia usar BusyBox e uclibc como base de todo o sistema.

    Temos também o Google Android, que é um BSD/Linux, mais especificamente um kernel Linux com userland do NetBSD.

    Existe até gente querendo fazer um Plan9/Linux (kernel Linux com userspace Plan9)!

    Só pra não perder a piada! Se fosse levar a sério o negócio dos nomes algumas pessoas levam, as distribuições teriam que se chamar:

    -> Ubuntu GNU/Xorg/Linux

    (pois a distro é “gráfica” e o Xorg é “essencial”)

    -> Debian GNU/*

    (pois funciona com kernel NetBSD, FreeBSD e Hurd além do Linux)

    -> Gentoo */*

    (pois funciona com outros kernels e com outras libcs/ferramentas)

    Elias Amaral (usuário não registrado) em 23/05/2008 às 10:29 pm

    Cadu, claro que *alguém* tem que ter filhos, pra humanidade não acabar. Mas não é verdade que todo mundo deveria ter filhos! Esse é o ponto do stallman.

    Douglas Augusto (usuário não registrado) em 24/05/2008 às 12:55 am

    thotypous em 23/05/2008 às 10:18 pm:

    > “Só pra não perder a piada! Se fosse levar a sério o negócio dos nomes algumas pessoas levam, as distribuições teriam que se chamar:

    -> Ubuntu GNU/Xorg/Linux

    (pois a distro é “gráfica” e o Xorg é “essencial”)”

    O X.Org não é necessário para que o Ubuntu funcione; eu posso removê-lo e perderei apenas partes de sua funcionalidade, que são o ambiente gráfico fornecido pelo X e suas dependências–mas mesmo assim ainda poderia usar, por exemplo, uma interface gráfica via frame-buffer ou SVGAlib.

    No entanto, remova do Ubuntu o kernel (Linux) ou as bibliotecas de sistema (GNU) e não lhe restará nada; um sistema não iniciável. Ainda que retire os softwares GNU básicos porém não críticos (como muitas ferramentas do coreutils, GCC) é muito provável que se obtenha um sistema vegetativo que mal poderia ser classificado como sistema operacional segundo a usual definição no âmbito Unix.

    bebeto_maya (usuário não registrado) em 24/05/2008 às 3:19 am

    Basta pensar um pouco para entender que a atual taxa de crescimento populacional é insustentável,

    Mas um vítima da paranóia ecoterrorista…A população brasileira está envelhecendo…Há um acentuado desequílibrio entre os nascimentos de homens e mulheres, pendendo mais para o segundo grupo. Na Europa temos países em via de extinção, devido ao envelhecimento da população.

    Por favor, sim temos que reduzir um pouco, mas sem os extremismos das celebridades esquerdopatas, da ONU, e do “mundinho politicamente correto” sem nenhuma prova científica.

    Richard Stallman é uma piada ambulante, não sabe mais nem dá nome aos bois…O que ele tinha de fazer já fez, deveria se conter mais.

    piolho (usuário não registrado) em 24/05/2008 às 3:37 am

    “Mas um vítima da paranóia ecoterrorista…A população brasileira está envelhecendo…Há um acentuado desequílibrio entre os nascimentos de homens e mulheres, pendendo mais para o segundo grupo. Na Europa temos países em via de extinção, devido ao envelhecimento da população.”

    Correto. Na Itália por exemplo, o governo chega a praticamente implorar para que os casais façam bebês…rsrsrs, bancam os custos do nascimento até a facul!…oO
    Outra coisa muito doida que li um tempo atrás foi sobre uma cidade construída do zero no sul do Brasil para…receber velhos do Japão!

    “Quando à questão de não ter fihos, tenho um pensamento – neste caso – parecido com o do Stallman, e como muitos que comentaram acima: o mundo simplesmente não agëenta mais seres humanos.”

    Como você é inocente, a Europa incinera comida vencida…tá, tudo bem, alimento além do limite de validade tem que ser destruído mesmo, o problema é que estragou porque há muito mais comida por lá do que bocas famintas. Enquanto isso, outras regiões do planeta morrem de fome…
    O nosso planeta pode suportar uma população humana bem maior do que a atual, basta racionalizar todo o processo de produção, reciclagem, e DISTRIBUIÇÃO de alimentos…mas é claro que o último requisito esbarra na amoralidade humana e no culto ao denero; isso eu não tenho a menor idéia de como resolver.
    É…danou-se mesmo.

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