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Estudo nega impactos negativos da cópia não-autorizada de filmes

Um estudo conduzido por representantes do ThePirateBay nos Estados Unidos está contestando os números da MPAA. A MPAA (associação que reúne estúdios de cinema e música dos Estados Unidos) divulga, trimestralmente, balanços apontando quanto a indústria supostamente deixou de faturar, o governo deixou de arrecadar e quantos empregos deixaram de ser gerados em função da pirataria.


We’re seven drunken pirates, We’re the seven deadly sins

Segundo análise do ThePirateBay, popular serviço de torrent, os cálculos da MPAA são fortemente equivocados e partem do princípio de que cada cópia de DVD vendida nas ruas ou cada arquivo queimado no num CD (mesmo que para uso individual) deveria equivaler a uma venda no varejo, caso não existisse pirataria.

O ThePirateBay argumenta que o usuário que baixa um arquivo não é necessariamente alguém que compraria aquele filme ou música no varejo se não existissem serviços de torrent. O estudo mostra ainda a evolução positiva do faturamento dos estúdios de cinema nos Estados Unidos e o bom desempenho da venda de ingressos no país para contestar a MPAA.

Saiba mais (info.abril.com.br).


• Publicado por Augusto Campos em 2008-07-18

Comentários dos leitores

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    esta análise me lembra a daquela do “Institudo do Tabaco” do filme “Obrigado por Fumar”. não q eu esteja acusando a pesquisa de tendenciosa, mas o resultado era no mínimo esperado, sendo feita pela equipe do tpb, da mesma forma q teria outro resultado caso fosse feita por uma empresa q fosse contra o download de filmes, assim como vemos com frequencia.

    Já que quem baixa o filme não é alguém que compraria ou locaria o mesmo, alguém poderia me explicar o porque na locadora onde trabalho a locação de filmes tem caido cada vez mais? Alguma coisa tem que ser feita contra a pirataria em geral, mas infelizmente isso NUNCA irá acontecer…

    guto carvalho (usuário não registrado) em 18/07/2008 às 10:17 am

    Partindo do princípio que o TPB queria contestar o estudo da MPAA, nada mais natural que a apresentação de uma análise redondamente diferente da análise feita pela MPAA.

    Eu acho que este tipo de análise não deveria ser feito nem pelo TPB, tão pouco pela MPAA, algum organismo neutro, ou mesmo a academia, em suma, entidades que não tem ligações com nenhum deles, estes sim poderiam fazê-la, só assim teríamos uma análise séria.

    Mas o TBP está fazendo sua parte, já que a MPAA pode fazer uma análise tendenciosa, o TBP também pode! Mas e ai, em quem a sociedade vai acreditar? Acho que ficaram empatados.

    []‘s
    GUto

    anon (usuário não registrado) em 18/07/2008 às 10:49 am

    Flogging Molly é muito doido!!!!

    Dinho, não costumo fazer download de filmes e nem comprar filmes piratas. Respondendo à sua pergunta, a razão de eu não locar mais muitos filmes é a disponibilidade de várias outras opções de entretenimento.

    Creio que as locadoras têm hoje vários concorrentes em crescimento e que não são relacionados diretamente aos filmes.

    Dinho, a declaração do TPB é somente em relação aos que baixam os arquivos e não sobre aqueles que compram os CDs/DVDs nos camelôs, acredito que sejam diferentes públicos. Sendo que os segundos devem ser contabilizados em várias ordens de grandeza em comparação com os primeiros, digo isso só baseado na observação de onde são vendidos estes CDs/DVDs, sempre lugares populares e movimentados.

    ah, por falar nisso o Radiohead disponibilizou um trabalho seu como livre (cc e apache) no google code:
    http://code.google.com/creative/radiohead/

    fonte: http://www.programaslivres.net/2008/07/17/radiohead-a-aplicar-o-conceito-do-software-livre-na-musica/

    só não consegui compilar! :-)

    Lucas Fernando Amorim (usuário não registrado) em 18/07/2008 às 12:17 pm

    Dinho, o formato DVD faleceu. =/

    Acho que até aí tudo bem, tem pessoas que optam por outras formas de entretenimento, mas a realidade é outra, a maioria das pessoas não tem vergonha de dizer que baixam ou compram DVD pirata, e no caso do segundo item, aqui na minha cidade só conseguiram proibir camelôs depois de muitas tentativas frustradas com prefeitura e CDL local, ninguém queria mexer com isso, agora não se vende nas barracas, mas criou-se um monte de mochileiros vendendo filmes e músicas a torto e a direito.
    E o engraçado disso tudo que muitos não tinham o hábito de assistir filmes, mas agora assistem tudo pra poderem dizer que já assistiram antes que todo mundo, e falando em Linux, não consegui convencer ninguém a usá-lo, ou porque acham que é difícil, ou porque não vem com Office, etc, mas aprendem rápido a baixar e instalar um emule, localizar um torrent, ou baixar um crack/serial, coisa que todos sabem e fazem questão de aprender.

    Não vou ficar pobre nem morrer por causa do baixo número de locações, mas gostaria de ver as pessoas, deixando de locar filmes porque estão indo ao cinema ou assistindo TV ou qualquer outra forma de entretenimento, mas praticar pirataria não…

    Desculpa o texto meio grande, mas esse assunto me incomoda e muito!
    Abraços a todos

    Outro motivo para a queda do movimento das locadoras deve ser a popularização da TV paga e do Pay per View.

    Algum tempo atrás eu freqüentava mais as locadoras, mas ultimamente os filmes tem aparecido na HBO/Telecine/Cinemax quase que simultaneamente as locadoras. Eu pelo menos prefiro ficar em casa e apertar um botão no controle remoto do que ir até uma locadora :)

    Paulo (usuário não registrado) em 18/07/2008 às 1:58 pm

    recentemente montei um media center na TV da sala que toca todos os meus vídeos e músicas compartilhados na rede. Isso fez com que até os meus DVDs legais fossem ripados e disponibilizados no servidor de casa.

    É muito mais prático e este tipo de solução já está ficando bem comum. Para quem não tem saco de montar o seu, já tem umas caixinhas prontas como o popcorn hour (http://www.popcornhour.com/onlinestore/)

    No entanto, ao contrário das minhas expectativas isso não reduziu as minhas idas ao cinema ou meus aluguéis de filmes. Os estúdios querem lucrar demais com os filmes, mesmo depois de terem caído no esquecimento.

    Os torrents são ótimos para encontrar pérolas antigas que nunca foram lancadas em DVD ou que são muito raras, como “o dia em que a terra parou” ou “os imperdoáveis”.

    O Pay Per View é uma ótima alternativa pra quem não tem saco de deslocar-se até a locadora ou cinema.
    O pior é que paga-se 120 reais em média um lançamento aqui no brasil, e na Argentina os hermanos cobram 50 a 60% menos!

    noname (usuário não registrado) em 18/07/2008 às 2:26 pm

    Dinho, um grande problema da locação é o tempo limitado e previsto para assistir um filme. Você tem que disputar os lançamentos no final de semana, quando a maioria deseja ver um filme, e se conseguir alugar o filme que desejava tem que devolver 2 dias depois. Dá tempo sim de ver o filme, entretanto eu devo pagar denovo se desejo vê-lo denovo na semana seguinte? Considerando uma família ainda, se um integrante não estiver presente nesse final de semana, devo pagar denovo para ele ver o filme? E ainda tem o fato de eu ter que ir até a locadora pegar e ir denovo devolver, o que só de combustível as vezes sai mais caro que a própria locação…

    Já baixando da internet você tem diversos pontos positivos: pode assistir quando desejar, pode armazenar em um media center direto, sempre tem disponível os filmes “lançamento”, entre outros pontos.

    Legalidade? A pirataria só surge quando o modelo praticado de comércio é inviável para a população. Desde tênis da nike que custa 400 reais podendo custar 40 (que é o custo real, deixando de lado aqui a qualidade) até cds de música, em que por 25 reais você leva todas as músicas daquele cantor que você só gosta de uma música. Acho que ao invés de tentar só conter a pirataria poderiam antes analisar os motivos e combatê-los. Por exemplo, no caso de filmes, porque não disponibilizar os filmes para download por um certo preço? (Ah, que não tivessem aqueles formatos que só assiste por 24h).

    O que eu acho ilegal é restringir cultura a tão poucas pessoas que conseguem pagar por filmes, músicas e outros em geral no preço que elas são.

    Renan (usuário não registrado) em 18/07/2008 às 6:19 pm

    Eu ainda quero ver um estudo IMPARCIAL sobre o assunto, de preferência realizado por organização que não fosse pró- ou contra a pirataria.

    enceladus (usuário não registrado) em 18/07/2008 às 6:43 pm

    denovo
    denovo
    denovo
    denovo

    Isso é marca de sabão em pó?

    Rafael B. Pitrovski (usuário não registrado) em 18/07/2008 às 11:19 pm

    Não sei quem teve a genial idéia de colocar o vídeo da Floggin Molly, mas a banda é muito boa. Acabaram de me induzir à pirataria =S

    Isso seria um exemplo de material que eu não compraria. Só vou escutar porque baixei. Concordo que a pirataria (não só por meios digitais, mas em geral) é algo injusto e criminoso. Mas alguns conceitos deveriam ser repensados.

    Talvez o estudo do TPB não seja a verdade e talvez o da MPAA também não. Ou, talvez, os dois sejam, mas com pontos-de-vista diferentes.

    Mas, o que interessa mesmo, é que a Flogging Molly me agradou muito =)

    bebeto_maya (usuário não registrado) em 19/07/2008 às 7:59 pm

    A declaração do The Pirate Bay é ilógica e simplista, porque são parte interessada no compartilhamento p2p, sem qualquer restrição. Para desmontar seu racíocinio com lógica matemática é simples: Da parte que baixa os filmes, quantos pagariam se não existissem as redes de compartilhamento? Excluindo os que pagariam dos que jamais pagariam, você tem o exato prejuízo da indústria.

    Ou seja, o raciocínio do TPB é “bonitinho”, e eu adoro o TPB, mas é equívocada a sua linha de pensamento. Infelizmente.

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