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Entrevista em vídeo com o criador do Asterisk

“Durante o evento Asterisk-Tag, em Berlim, Alemanha, a Linux Magazine realizou uma entrevista exclusiva com Mark Spencer, criador do PBX VoIP de código aberto mais usado no mundo, o Asterisk.

O desenvolvedor do famoso software de telefonia é uma das principais atrações do evento voltado ao VoIP, e explica por que o código aberto é a base do sucesso do Asterisk e como surgiu a idéia de desenvolver um software de telefonia, além de detalhar quais usos podem ser feitos do software além da área típica da telefonia.”

Enviado por Pablo Hess (phessΘlinuxmagazine·com·br) – referência (linuxmagazine.com.br).


• Publicado por Augusto Campos em 2008-05-30

Comentários dos leitores

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    Marcos Alexandre (usuário não registrado) em 30/05/2008 às 6:48 pm

    Se eu fosse entrevistá-lo, a primeira coisa que perguntaria é porque os bugs encontrados na versão open source só são corrigidos na versão paga, que custa 10 mil dólares. Graças a isso, tivemos que adotá-la. Compramos 3 licenças e o suporte deles é sofrível.

    caio1982 (usuário não registrado) em 30/05/2008 às 9:42 pm

    Como usuário você é parcialmente responsável pelos bugs dos quais reclama. Eu nunca vi, nunca mesmo, desde quando comecei a trabalhar com Asterisk há 2.5 anos, um bug grave da versão aberta só ser corrigido na versão paga. Eles compartilham código. Acho que você devia procurar especialistas no Brasil, ao invés de pagar 30 mil dólares pra um suporte tão ruim quanto fala…

    Fernando (usuário não registrado) em 31/05/2008 às 12:21 am

    Bom Marcos, acho que a resposta é bastante simples: eles precisam ganhar dinheiro de alguma forma.

    Ninguém trabalha de graça. O cara e/ou a equipe dele não ia ficar meses ou anos ( ? ) desenvolvendo um software sem ganhar nada.

    O Navegante (usuário não registrado) em 31/05/2008 às 12:30 pm

    Bem vou fazer meu depoimento, tive meu primeiro contato com o Asterisk em 2003. Durante este tempo fui evoluindo e fiz alguns projetos para empresas de porte médio em torno de 400 RAMAIS e integração com CENTRAIS TELEFÔNICAS Siemens, INTELBRAS E DIGITRO. Desenvolvi algumas soluções para tarifação, estatisticas de fila de atendimento e gravador de chamadas.
    Durante este tempo sempre usei a versão aberta e não tive problema algum, em contrapartida dediquei um bom tempo ao estudo do funcionamento do Asterisk. Sou extremamente grato ao Mark Spencer por ter criado um software tão maravilhosa e com certeza criou toda uma nova indústria por causa dele.
    Enfim, não imagino quais os problemas o Marcos Alexandre possa ter tido. Mas no meu caso especifico nunca tive dificuldades e problemas com a versão aberta do asterisk.
    Bem, este é o resumo da minha experiência com o Asterisk.

    Eu perguntaria para ele se ele já está milionários. Se não estiver, eu acharia um absurdo já que o que ele criou foi uma jóia. Talvez não completamente lapidada (como qualquer outro software), mas é uma jóia. E por causa dele e de tantos outros que acreditaram no Asterisk, temos uma chance de escolha e um horizonte até então inimaginável há 4 anos atrás. Outra coisa ótima: pela primeira vez, o pessoal de TI invadiu a praia do pessoal de telefonia ! Muita gente tem perdido o sono por causa do ‘Asterix’, como dizem… :P
    Me diga o que é pior: conviver com um bug ou outro no Asterisk ou ter que comprar uma placa+licença+instalação ‘baratinha’ da Siemens quando você quiser colocar apenas um softphone para o estagiário ???

    Saravá… Vida longa ao Asterisk. :)

    Mauro (usuário não registrado) em 31/05/2008 às 6:46 pm

    Trabalho como asterisk desde a versão 1.0.3. Reconheço que sempre teve bugs, mas nunca nada que não pudesse ser contornado. Minhas instalações vão desde pequenos ipbxs até redes de voz corporativas de âmbito nacional e call centers de médio e grande porte, tais como Ingresso Rápido e Viva o Rio.

    Mas entendo e reforço as críticas, pois ninguém explica que o asterisk, mesmo sendo a peça central, não é mais do que uma das partes necessárias em uma instalação de médio ou grande porte: são necessários conhecimentos em diversas áreas, desde conhecer as faixas de frequência da voz humana, que codecs são melhores em que espectros, seus níveis de compressão e transmissão, protocolos ip e udp e seu comportamento na Internet e em redes, protocolos e1, placas, atas, gateways e variações, telefonia convencional, linux e finalmente asterisk, que vai ‘juntar as pontas’. Todo esse conhecimento pode ser encontrado na Internet, mas, aonde essa orientação deveria estar, apenas encontramos ambientes sugerindo ‘grátis e fácil’. É grátis e fácil, mas apenas para pequenas instalações. Mas cadê essa explicação ?

    Essa ausência de explicações sobre voip corporativo – que envolve, mas é muito mais que sómente asterisk – causa problemas seríssimos, pois se é possível fazer instalações – até certo porte – bastante satisfatórias sem esse conhecimento, não é possível fazer bons projetos de médio e grande porte nem resolver problemas sérios de forma rápida e satisfatória. Prá piorar temos empresas de voip fazendo cursos-relâmpago intinerantes de asterisk… só asterisk. Porque na verdade o que fazem é marketing. Não é possível fazer um curso de voip que dure menos de duas semanas – isso para não entrar a fundo, e é CARO.

    O resultado desse marketing voltado a pequenos ipbxs, que deliberadamente omite a complexidade do voip corporativo, mais atrapalha que ajuda tanto os usuários de médio e grande porte quanto os profissionais da área. Já atendi vários casos aonde bons profissionais de TI tiveram sua credibilidade afetada, e às vezes prederam seus empregos, por terem caído nesse omisso, sutil e enganoso ‘canto de sereia’. Esses profissionais não mereciam isso.

    Lamentável omissão.

    Marcos Alexandre (usuário não registrado) em 31/05/2008 às 10:57 pm

    Trabalho em um Callcenter com mais de 1000 pontos de atendimento. Utilizamos a versão comercial atualmente. Já que a hora parada par nós é caríssima, temos contrato de suporte com eles desde o começo. Inclusive muitas features solicitadas por nós foram incorporadas ao Asterisk e o próprio Mark Spencer já nos deu suporte remoto. Utilizamos vários recursos avançados do PBX. Segundo ele, somos uns dos primeiros clientes no Brasil e

    Começamos na versão Open Source mas ela apresenta vários bugs graves no multi processamento, em alguns protocolos e no acesso ao banco de dados via ODBC.

    “Eu nunca vi, nunca mesmo, desde quando comecei a trabalhar com Asterisk há 2.5 anos, um bug grave da versão aberta só ser corrigido na versão paga.”
    O fato de alguém não ver, não significa que não exista. Todo software livre alguém aparece com essa lenda urbana! hehehe
    Consulte o site dos desenvolvedores e você vai ver um monte deles reportados.

    Minha bronca não é com o software, mas com a Digium. Em nenhum momento documentam isso e nos relataram isso por telefone (sim, nós temos contato com a Digium nos EUA e pagamos por esse suporte). Simplesmente espera alguém se deparar os erros para então oferecer a versão paga. Se fosse a MS, todo mundo iria criticar a falta de transparência e má fé.

    Não se iludam com a empresa. Outras empresas de SL são mais comprometidas e mais claras no seu envolvimento.

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