Entrevista com Andrew Tanenbaum
Em uma breve entrevista, o criador do MINIX e um dos principais inspiradores de Linus Torvalds na criação do Linux fala sobre os microkernels, o histórico do MINIX, e até sobre o seu palpite no resultado de um eventual embate entre o mascote do Linux e o mascote do MINIX.
Saiba mais (osnews.com).
• Publicado por Augusto Campos em
2008-08-14
Tux com batata. :D
Taí um cara fodão.
Quando crescer quero ser igual ele.
Engraçado que todo mundo fala bem do xorg. Só eu vejo defeito?
Por exemplo eu abro 41 revistas em pdf de uma vez aqui no Leopard e não engasga, claro tem um pequeno tempo de carregamento, 30 segundos. Depois vai liso, no Linux se fizer isso não consegue fazer mais nada.
No caso essas revistas http://www.revistamacrocosmo.com/portal/ grátis :) e muito boa.
Bandeira, aí vc tem q considerar várias variáveis: sistema operacional (linux, *bsd, solaris, etc), a distribuição (freebsd, pcbsd, desktopbsd, ubuntu, suse, slackware, belenix, etc).
Acho que o problema na abertura dos pdfs não deve ser problema do Xorg, mas talvez do próprio SO ou ambiente usado.
Nunca tive coragem de abrir 41 PDFs aqui na minha máquina, pois sei que dificilmente 512mbs de RAM aguentarão :-)
ps: também acho o xorg um tanto espartano em alguns aspectos, mas por enquanto me atende muito bem.
@Bandeira:
E o que lá tem isso haver com o Xorg? Será que não tem haver mais com o leitor de PDF que você está usando?
Não sei, eu uso o notivo do Mac, seria um benchmark interessante.
Tenho 2 GB de ram.
Tanenbaum é fodão.
O livro de redes dele é sensacional!
Dizem que tem uma discursão dos dois o Tanenbaum e o Linus sobre o Kernel e MicroKernel que é bem interessante.
Bom, eu não vivo elogiando o Xorg, ele dá conta do recado e melhorou bastante depois da modularização.
Mas ainda anda bem inchado e pelo que dizem (nunca parei pra ver) tem um código extremamente complicado de se manter e de se implementar novos recursos.
Algo normal, já que o projeto original dele não envolvia usar ele localmente.
O problema é que é muito código pra se reescrever do zero, e sem reescrever do zero não há muito que possa ser feito…
Olha aqui, com aMule, firefox e leitor de RSS abertos.
http://img352.imageshack.us/img352/110/imagem1mc1.png
“Algo normal, já que o projeto original dele não envolvia usar ele localmente.
O problema é que é muito código pra se reescrever do zero, e sem reescrever do zero não há muito que possa ser feito…”
Exatamente. Essa é a minha bronca do Xorg também e um dos motivos que dificulta a programação de jogos e de uma pá de recursos nele. Não é dificil achar na lista de desenvolvedores das interfaces gráfica e de tudo que é empresa reclamação sobre isso.
A boa notícia é que os desenvolvedores do Xorg estão cientes disso e vêm trabalhando pra melhorar o cenário, mas gradualmente.
Não entendi o que o Xorg tem a ver com a notícia…
“A boa notícia é que os desenvolvedores do Xorg estão cientes disso e vêm trabalhando pra melhorar o cenário, mas gradualmente.”
O que atrapalhou também foi o compiz, uma gambiarra engana bobo.
Longe de ser o PicassoGL ou o Quartz.
Will MINIX ever have a windowing system besides X11, or is X11 stable and functional enough for MINIX?
Never say never, but X11 seems pretty good to me. I believe it is the only windowing system on Linux.
Bandeira, o Mac OS usa(va) um modelo de display nativo chamado DisplayPostscript. Ou seja, ele tem nativamente suporte para Postscript e PDF, provavelmente usando aceleração por hardware. No Linux, é um interpretador em separado, que nada tem a ver com xorg e provavelmente não usa aceleração por hardware.
Eu sei, mas ele tem bom desempenho em imagens tambem.
Eu tambem odeio o xorg porque toda vez que vou dormir minha cama range.
Quem faz ciência da computação passa os 4 anos de faculdade lendo o tanembonzão, desde estruturas de dados, arquitetura de computadores, compiladores, redes e sistemas distribuídos. Esse é o cara.
eu dei uma olhada uma vez em um programa feito para rodar nativamente no Xorg, contudo tenho que admitir: como é que eles programam aquilo, o código é horrível de ler e entender mais ainda, sem contar que me dar uma leve sensação de eu está voltando a programar em assembly pois o código é quilométrico para se fazer uma besteirinha.
Pelo que eu me lembre o Compiz é feito usando a OpenGL, até porque o código acusa isso, nem acho o Compiz Fusion uma gambiarra, mas penso nele como um protótipo.
@ Thomas:
Realmente o código do Xorg é um inferno de entender. Tem muita traquitana antiga por ali ainda que simplesmente ninguém utiliza. Mas desde que foi feita a modularização o código diminuiu de uma maneira gigantesca. Veja só:
tiago@kokopelli:~/git/xserver$ git diff -p xorg-server-0_99_1.. | diffstat | tail -1
2728 files changed, 176581 insertions(+), 573271 deletions(-)
tiago@kokopelli:~/git/xserver$
E vc disse “que o projeto original dele não envolvia usar ele localmente”. Isso é mentira. O protocolo X foi feito pra ser utilizado em rede (ex: vários terminais vt-100 conectados num gigante VAX), mas o protocolo também é ciente de conexões locais (ex. MIT-SHM pra imagens e a conexão usando unix-socket).
@ marcosalex:
o grande problema no X é que ele é um cara escondido em toda pilha gráfica do Linux. Os ambientes desktops e o kernel chamam muito mais a atenção do que o X pra um desenvolvedor novo. A título de curiosidade no último encontro do GNOME cerca de 500 pessoas comparecem e no do X uns 50 apenas.
@ cristo:
realmente fazer uma aplicação X pra usar nativamente o protocolo é um lixo. Mas ninguém faz isso. Para isso que existem as toolkits (qt, gtk, etc) e outras linguagens mais alto nível (cairo, etc).