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E o Brasil? Venezuela compra 1 milhão de Classmates com Linux

Segundo divulgado, o pedido da Venezuela (de Classmates) sozinho equivale a 50% a mais do que todos os laptops de 100 dólares do OLPC já vendidos no mundo.

Lembra das variadas desculpas para a interrupção daquela licitação do MEC, há vários meses, que compraria notebooks educacionais para um projeto piloto em muitas cidades brasileiras, que entraria em operação ainda este ano? O Classmate (montado pela Positivo) ganhou, mas não levou – o pregão do laptop educacional foi cancelado pelo MEC e de lá pra cá não ouvi mais falar do assunto. Trecho da notícia na época: “E a justificativa não foi pelas características do produto vencedor, nem por ter deixado de considerar o projeto importante – foi por ter calculado errado o preço do produto. Segundo consta na versão divulgada, os responsáveis pela compra reservaram bem menos dinheiro para isso do que seria necessário. Assim, embora desejassem levar os laptops aos alunos brasileiros, não conseguiram comprá-los – e aparentemente vai ter de ficar para uma próxima ocasião.”

Enquanto isso, nossos vizinhos latinos vão realizando aquilo que nosso ministério da educação quis, mas não conseguiu colocar em prática. Dessa vez foi a Venezuela, que anunciou a compra de 1 milhão de Classmates da recém-lançada segunda geração:

A Venezuela encomendou 1 milhão de unidades do Magalhães, edição portuguesa do Classmate PC da Intel, rodando Linux pré-instalado. (via mobile.slashdot.org)

Saiba mais (mobile.slashdot.org).


• Publicado por Augusto Campos em 2008-09-29

Comentários dos leitores

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    supraaa (usuário não registrado) em 29/09/2008 às 2:49 pm

    relaxa que a compra sai 1 mes antes do dia da eleição em 2010

    relaxa que a compra sai 1 mes antes do dia da eleição em 2010

    Isso mesmo e provavelmente com ampliação da bolsa compra de votos bolsa familia.

    Eduardo Habkost (usuário não registrado) em 29/09/2008 às 5:11 pm

    E vão conseguir usar efetivamente os equipamentos comprados? Eu duvido.

    Entre não comprar e gastar dinheiro em uma compra feita só pra fazer barulho político, eu prefiro ficar sem os laptops.

    Se é pra ficar sem os laptops, eu prefiro que seja por uma decisão administrativa de conveniência e oportunidade, não por um lampejo tido após um custoso pregão ter sido realizado e um vencedor ter sido selecionado, atendendo aos requisitos do edital, ainda mais com a desculpa de que foi porque alguém multiplicou errado os preços na hora de calcular o orçamento!

    Evangelista (usuário não registrado) em 29/09/2008 às 6:19 pm

    Só resta saber se lá na Venezuela os alunos dedicados preferem Orkut ou MSN.

    tadeu (usuário não registrado) em 29/09/2008 às 6:32 pm

    E o Brasil? Venezuela compra 1 milhão de Classmates com Linux

    Lembra das variadas desculpas para a interrupção daquela licitação do MEC…

    e de lá pra cá não ouvi mais falar do assunto…

    Enquanto isso, nossos vizinhos latinos vão realizando aquilo que nosso ministério da educação quis, mas não conseguiu colocar em prática.

    Putz, que maneira mais tendenciosa de apresentar esta notícia!!! Colocar o leitor contra o MEC e a favor da Positivo: quem está ganhando com isso? O povo brasileiro quer saber…

    miranda (usuário não registrado) em 29/09/2008 às 6:39 pm

    No Brasil acredito que ainda não foi possivel a aquisição desse equipamentos por um motivo mais do que justo: não deve ter sido possivel superfaturar a compra.
    Vamor esperar no proximo pregão, se ocorrer a compra é porque alguem consegui levar a devida “vantagem” (propina).

    Tadeu, não estou nem aí para a Positivo, mas me interesso bastante pela lisura e transparência em um processo de aquisição que é público. Houve um pregão válido, não contestado, e um vencedor. Depois arrastar de pés, uma desculpa (erro de cálculo do total…), uma suspensão, e depois… silêncio – ou, no mínimo, esforço insuficiente de divulgação.

    Mas concordo com você: o povo brasileiro ao menos deveria querer saber quem está ganhando com isso.

    Além disso, a notícia é do meu blog e expressa a minha opinião. Eu assumo isso claramente, e coloco por escrito. Se você quer alguma tentativa de isenção ou de textos que não sejam dirigidos pela opinião do autor, vai ter de procurar em outro lugar.

    Concordo com a opnião do Augusto Campos nos comentários.
    Acho que a noticia não foi redigida totalmente por ele ou talvez foi mas não quis “printar” uma opnião de que os mininotebooks devem ser usados nas escolas.

    Sinceramente, acho que é melhor investir esse dinheiro em treinamento dos professores e funcionários das escolas, em infraestrutura escolar( que ta péssima por sinal) em cursos fora do horario de aula, do que investir em um mini computador que sabe-se lá quando e quanto vai surtir efeito nos alunos.
    Enquanto continuar com essa mentalidade, sempre teremos cotas, prouni…

    Augusto você foi claro e enfático, não se trata de favorecer ou não, muito menos de girar em torno de “hype” do OLPC ou Classmate, ou sei lá qual mais possa existir no mesmo segmento. Se trata de “fazer acontecer” e eu sigo o comentário do miranda ao que tange a não possibilidade do superfaturamento.

    Há algo de podre em nosso reino da Dinamarca!

    O que o tonho disse também faz muito sentido, de nada adianta entupir o povo com esses computadores e a utilidade ficar restringida, dessa forma acontecerá como o Evangelista pôs “Só resta saber se lá na Venezuela os alunos dedicados preferem Orkut ou MSN”.

    Rolei de rir aqui, mas infelizmente acredito que será sempre um fato. São dois meios de interação social e em nosso país o povo é por natureza assim (ao menos a tv tenta mostrar isso).

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