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É hora de aposentar a expressão “pronto para o desktop”

“Em artigo escrito recentemente para o site Linux.com, Jeremy LaCroix expôs sua análise sobre a expressão amplamente utilizada pela mídia quando fazem comparações entre os vários sistemas operacionais GNU/Linux e os proprietários. Com base em sua análise, com a qual concordo, fiz a minha reflexão sobre o assunto.”

Enviado por Josan Neves (jn_castrobrΘlinuxmail·org) – referência (caminhandolivre.wordpress.com).


• Publicado por Augusto Campos em 2008-05-26

Comentários dos leitores

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    Paulino Michelazzo (usuário não registrado) em 26/05/2008 às 9:41 am

    Qualquer SO estará pronto para o desktop quando ele não existir, ou seja, quando o usuário esquecer que o sistema está por trás de tudo.

    edempoa (usuário não registrado) em 26/05/2008 às 10:44 am

    quando o usuário esquecer que o sistema está por trás de tudo

    Pelo critério do Paulinio penso que o Linux está pronto para o desktop, eu mesmo às vezes me confundo e não sei se estou no linux ou no windows.

    Mas o porém é que sempre tem uma coisinhas a serem configuradas no braço para se chegar a este ponto, e estas configurações mais básicas ainda são mais fáceis de serem feitas no windows.

    Paulino, então eu definitivamente nunca estarei apto para utilizar um computador pessoal, porque sempre terei interesse em saber qual o sistema que estou utilizando.
    Existe sim aquele usuário que não quer nem saber o que acontece, simplesmente quer que funcione. Neste aspecto concordo com o autor do texto: nenhum sistema operacional funcionará como idelizam seus desenvolvedores.

    Então também concordo com o autor do artigo referenciado e o que referenciou: não existe um desktop perfeito para todos, mas um que se ajusta para cada usuário – [flamer] ao contrário de muitos usuários do ubuntu que querem que o ubuntu seja engolido por todos :-) [/flamer].

    Pelo fim da linha-de-comando? Nunca! Gosto de programas gráficos, mas a linha-de-comando ainda é, e sempre será na computação, algo indispensável. Ou como vocês acham que será feita a manutenção dos sistemas de reconhecimento de voz, movimento, holográficos, etc, etc, etc do futuro? Podem substituir o mouse, o teclado, ou o que quer que seja para o usuário final, mas o cara que realmente gosta de computação nunca abandonará seu teclado e sua telinha preta.

    E em se falando de se adaptar para o usuário, o (GNU/)Linux tem se mostrado imbatível. É quase impossível você achar dois computadores com Linux que sejam iguais. Ao contrário do Windows e Mac… hauahau

    No Linux (tá. e em vários outros Unixes, como FreeBSD, etc) o computador do usuário tem personalidade; Por isso gostamos tanto de mostra-lo aos outros (concursos de screenshots?).

    Mas em se falando de facilidades para o gerenciamento do computador, o Windows é campeão. Isto porque tarefas como administrar usuários, gerenciar partições e dispositivos pode ser feito totalmente sem o uso da linha-de-comando. E isto desde pelo menos o Windows 2000, que já tem quase 10 anos de idade.

    Já no Linux ainda hoje é necessária a utilização de comandos em modo-texto para a maioria das tarefas de administração do computador, como gerenciamento de partições, configuração do servidor gráfico, etc. Isto particularmente não me incomoda, mas sei que há pessoas que sentem dificuldades com a linha-de-comando.

    Mas está claque que hoje não são estes problemas que impedem o usuário comum de usar Linux, já que poucos usuários WIndows sabem coisas como formatar discos, adicionar usuários, remover ou adicionar programas (?!). Para estes o maior problema é a falta de aplicativos como aqueles encontrados no Windows.

    Gente, mas para quê continuar a discutir isso??? hauahu

    a (usuário não registrado) em 26/05/2008 às 12:08 pm

    achei sem noção o post, claro q a expressão deve continuar. ela ‘e cheia de significado. dizer q nenhum SO ‘e pronto para desktop e deixar pra la ‘e papo de mau perdedor.
    me desculpem a forca da expressao, mas isso ‘e simplesmente medíocre.

    Tenchi, eu não concordo com seus exemplos de atividades de administração que necessitam do terminal para execução.

    “gerenciamento de partições, configuração do servidor gráfico, etc.”
    Tudo isso pode ser feito em modo gráfico, sem uma única linha no terminal, em várias distribuições.

    Eu, por exemplo, só uso o terminal para trabalhar.

    maiconfaria, então me diga qual o modo padrão do linux para editar graficamente (sem precisar encostar no teclado) o arquivo fstab? ou os arquivos de configuração do lilo ou grub? Ou o xorg.conf?
    Você pode até falar: “Ah, mas tem um programinha tal que faz isso, que faz aquilo”, mas não existe uma solução padrão, por exemplo, incluída por default no KDE ou GNOME ou o que seja (tá, tem um módulo de edição do lilo no kcontrol), ou mesmo amplamente utilizado pelas distros.

    Para adicionar um repositório de aplicativos eu tenho que conhecer a url da pasta em tal servidor? Se não me engano o Suse tem um esquema deste tipo, mas isto não é amplamente utilizado nas outras distros.

    Entendeu onde eu quis chegar? Ainda hoje é praticamente impossível fazer tudo – absolutamente tudo – via meio gráfico. Mas como disse acima, isto não é problema para mim – a menos que o programa ou arquivo de configuração em questão seja realmente complexo.

    MaxRaven (usuário não registrado) em 26/05/2008 às 12:49 pm

    Tenchi, concordo “discordando”.

    Tirando a edição do xorg.conf (que tbm, só faço uma vez mesmo) o resto dá para fazer graficamente sim, mas concordo que há uma falta, por parte das distribuições, de integração dessas ferramentas ao sistema em si.

    Mas essa discussão me fez lembrar algo que escrevi esses dias no meu blog. Tem gente que ainda indica os comandos de console para atividades triviais, como descompactar um arquivo, ai é demais, o tempo que o cara leva para abrir o terminal já dei uns 3 cliques com o direito do mouse e mandado descompactar.

    Douglas (usuário não registrado) em 26/05/2008 às 12:57 pm

    Tenchi disse tudo, ou quase tudo.

    Acredito que o computador pessoal quase-perfeito, serão os futuros smartphones com saida para teclado, voz, monitor e mouse(Tudo sem fio como manda o figurino).

    mas para nós os alienados do mundo, os seguidores da era digital, os arautos da computação. Nunca abandonaremos aquilo em que somos melhores, ou seja em ler e escrever e acima de tudo compreender o modo texto. pois para nós é muito mais facil editar via vi um arquivo, do que esperar 30 segundos um aplicativo como o kwrite ou Notepad, iniciar.

    Viva ao modo Geek(nome chique para nerd) de ser!

    Lucas Timm (usuário não registrado) em 26/05/2008 às 12:57 pm

    Qualquer sistema operacional é pronto para o desktop, depende de quem utiliza.

    Douglas (usuário não registrado) em 26/05/2008 às 1:13 pm

    Lucas o termo pronto para o usuário se refere a um computador aonde eu acredito que não seja posssivel instalar um programa sem o auxilio de uma empresa ou de um tecnico, pois o usuario presisa utilizar o programinhas, mas não instalar, mudar, adaptar. o maximo vai ser pedir para o amigo nerd, que mude o fundo de tela e ou os icones!

    porque de resto vai ser tudo padrão,
    ai ao sair uma versão do flash X.x o usuario leva a um tecnico e este atualiza o programa. pronto ao meu ver é isto que significa pronto para Desktop, pois significa pronto para o usuario final.

    e atualmente nenhum sistema é assim, a não ser os smartphones, mas hj ainda são incrivelmente limitados!

    Um dos graves problemas da maioria dos ‘pseudo-experts’ em Linux é espalhar que linha de comando é ruim… terminal/console é o que tem de melhor em TODOS os sistemas. É por isso que cada dia que passa tem usuário sabendo muito menos do que deveria. Se quiser se livrar da maioria dos problemas, abra um terminal como root.
    Eu uso um monte de aplicativos em modo texto, ou que utilizam ncurses, e sempre que tenho algum problema, é só usar um terminal para iniciar o programa e ver quais os erros estão ocorrendo.
    Pronto para desktop é o sistema que tenha aplicativos necessários e um modo de instalar o que faltam.

    lordtux (usuário não registrado) em 26/05/2008 às 2:11 pm

    Muitos falam e falam de linux que é ruim e tudo mais por que tem modo texto, particulamente não consigo viver sem ele, pra mim é muito mais rápido de que utilizar ambiente grafico em determinadas tarefas, mas lembre-se tambem que vc está usando um sistema gratuito, pelo valor que a microsoft investe no windows, seria um sacrilégio eu ter de usar modo texto para configurar alguma coisa no sistema, e ainda assim é essa porcaria.

    Tenchi, o MCC do mandriva vêm pré instalado, ele inclusive edita o fstab amigavelmente, junto com um Yast é mais um contra exemplo sobre a necessidade do terminal. Eu concordo com o MaxRaven de que estas ferramentas não são integradas ao sistema, mas tenho dúvidas se elas deveriam ser.

    foobob (usuário não registrado) em 26/05/2008 às 2:27 pm

    Eu prefiro meu Linux pronto para um terminal burro.

    edempoa (usuário não registrado) em 26/05/2008 às 2:30 pm

    Alguns comentários parecem partir de um princípio implícito de que é preciso fazer uma escolha entre manter ferramentas em texto ou desenvolver as gráficas, o que não é verdade ao meu ver.

    Ferramentas gráficas e em modo texto podem coexistir, e isto para mim é o ideal, a existência de opção.

    RJP (usuário não registrado) em 26/05/2008 às 2:40 pm

    O Linux está pronto para o desktop, há muito tempo.

    Muita gente fala que ele “ainda” não está pronto, que é isso e aquilo, etc. Na verdade o Linux está pronto, o usuário é que não quer tentar algo diferente.

    Na boa, abrir o terminal, copiar e colar meia-dúzia de comandos (para fazer alguma coisa), seguindo uma receita de bolo… Eu não acho nada traumatizante. Meu irmão é usuário Windows, instalou o Ubuntu, pegou um guia na net, fez e tá fazendo tudo c/ o Linux.

    Será que é preciso realmente queimar a linha de comando no sétimo círculo do inferno para dizerem que “o Linux está pronto para o desktop”?

    Marcos Alexandre (usuário não registrado) em 26/05/2008 às 4:58 pm

    Tudo que é feito na linha de comando pode ser feito em uma interface gráfica desde que tenha um aplicativo pra isso. Isso é facilimo demonstrar matematicamente.
    Agora, se a linha de comando é mais rápida ou mais simples pra quem conhece, aí é outra historia.
    O que a maioria dos usuários querem é utilizar seu computador sem problemas, seja por qual for a interface. O ideal é ser o mais transparente possível. O Linux vem avançando muito nesse ponto, mas ainda tem bastante coisa pra implementar.

    As interfaces gráficas hoje em dia atendem a grande maioria dos usuários pra utilizar aplicativos com um visual elegante.
    Configuração de hardware e instalação de aplicativos ainda não são 100% intuitivas, mas também já não são coisa de outro mundo.

    Uma coisa legal do Linux é que mesmo investindo em facilidades de uso para o usuário leigo, eles não deixam pra trás os usuários que preferem configurar tudo na mão.

    MaxRaven (usuário não registrado) em 26/05/2008 às 6:03 pm

    @maiconfaria
    “de que estas ferramentas não são integradas ao sistema, mas tenho dúvidas se elas deveriam ser.”

    Mas pelo menos poderia ter uma opção de fácil integração ou remoção, tipo, se eu não gostar poder retirar sem que todo o sistema vá para o espaço ou o contrário, que com um meta-pacote (ou algo do gênero) seja tudo devidamente instalado.

    O Marcos Alexandre resumiu bem o que penso:

    “Uma coisa legal do Linux é que mesmo investindo em facilidades de uso para o usuário leigo, eles não deixam pra trás os usuários que preferem configurar tudo na mão.”

    Só falta a integração das dita ferramentas.

    Uma coisa tão simples que tanto atrapalha usuário GNU/Linux burro como eu: falta de data nos “how-to” que se apanha no Google. Por amor de Deus, bota a data.

    Marcos Alexandre, provar matematicamente é exagerar, além de “matematicamente” não ser a forma de dizer se isto é possível ou não fazer iso que você afirmou. Mas eu entendi o que disse e só estou comentando de “Zé Graça”… ;-) Mas isto é o mesmo que dizer que é matematicamente possível peidar soltar um pum e arrotar ao mesmo tempo… hauahu

    Mas concordo: é perfeitamente possível você ter utilitários que façam a mesma tarefa tando em linha-de-comando ou em modo gráfico. Gosto do Linux por causa disso. Mas continuo afirmando que o Windows tem utilitários gráficos para gerenciar todo o sistema, e que o Linux ainda não tem (para todas as tarefas).

    Andre Machado (usuário não registrado) em 1/06/2008 às 9:01 pm

    Embora reconheca que nao tenha muito a ver com o conteudo da noticia em si, gostaria de informar aos nobres leitores do BR-Linux que estou postando o presente comentario atraves do navegador Links, em modo texto puro. Mesmo nao podendo mostrar uma screenshot, ficam as palavras sem acento como prova de minha proeza. Realmente, isso esta “pronto para o desktop”.

    O argumento sendo exemplificado é que existe uma relação entre a plataforma “estar pronta para o desktop” e “dispor opcionalmente de um navegador em modo texto”?

    LKRaider (usuário não registrado) em 1/06/2008 às 10:28 pm

    Mas como não tem ferramenta gráfica pra editar fstab, xorg.conf, etc? Abre o kate, gedit, etc e pronto! :D

    Será que é realmente tão difícil assim ler um arquivo texto com linhas comentadas, editar o que interessa e salvar? :P

    ++ para configurações em arquivo texto. ;)

    LKRaider, se quando eu estou na frente do computador, seja programando ou simplesmente “brincando” no terminal meu pai senta ao meu lado, fica olhando para a tela e diz: “mas você entende mesmo tudo que está escrito aí?”, acho que não é muito difícil imaginar o quanto é estranho, nos tempos de hoje, onde tudo é moderno e automatizado, nego ficar editando manualmente arquivos de texto, né? Até parece a época do DOS, com aqueles arquivos de inicialização .SYS, .BAT, etc… :-D
    Eu gosto muito da linha-de-comando, tanto que utilizo ela para quase tudo, mas temos que admitir que mexer numa tela preta e ficar editando arquivos de textos não é lá como os nossos pais – de maneira genérica, não necessariamente o meu, que nem sabe mexer em computador, e nem deixa eu ensiná-lo (ele diz que eu sou muito impaciente, pode?) – imaginavam que seria o futuro da computação, e muito menos a forma como a maioria das pessoas enxerga o computador hoje. Você não sabe que hoje as pessoas não gostam de ler (e nem sabem mais escrever)? Elas – quem? – querem é coisas que saltam na tela, giram e mostram a bunda. E a Microsoft faz isto muito bem! ;-)

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