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Desenvolvedores do GNOME voltaram a discutir sobre a presença do Mono

“O OSNews informa sobre uma nova rodada de discussões a respeito do Mono no âmbito dos desenvolvedores do desktop GNOME. Desta vez o debate teve início com um participante anunciando sua intenção de escrever um substituto para o Tomboy, o aplicativo de anotações no estilo Wiki que seria hoje o único componente oficial do GNOME escrito em Mono. A notícia apresenta também o link para uma página negando algumas das acusações freqüentes contra o GNOME relacionadas ao Mono.”

Enviado por André Cruz – referência (osnews.com).


• Publicado por Augusto Campos em 2008-02-28

Comentários dos leitores

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    Eles tem que desmentir porque cada vez mais é comum o uso do Mono no GNOME por parte de alguns aplicativos. O mesmo não é tão visto em distros que usam KDE.

    Particularmente eu acho o Mono algo bom, porém sempre que falam em .NET ficam dizendo que ele é multiplataforma o que não é verdade, assim sendo era melhor o mono não existir. E se existisse que fosse com o suporte da sua própria criadora Microsoft.

    Nobody (usuário não registrado) em 28/02/2008 às 11:14 am

    Mono foi apenas uma forma do Icasa novamente mostrar pra MS que ele entende das tecnologias dela. Há tempos ele parou de criar coisas interessantes e passou à se dedicar a impressionar o povo de Redmond com os ports das tecnologias MS.

    Nobody (usuário não registrado) em 28/02/2008 às 11:21 am

    Se a Sun não tivesse processado a MS, e ela estivesse deturpando o Java até hoje, podem apostar que o Icasa estaria fazendo as coisas usando a MSJVM.

    Credo .NET estão colocando coisas do capeta dentro do Gnome tá parecendo a boneca da xuxa

    Henrique (usuário não registrado) em 28/02/2008 às 12:29 pm

    Rídiculo. A defesa é de que as coisas que usam Mono “não são parte do GNOME”. Vários bons programas (F-Spot, Banshee, Beagle, Tomboy…), que usam Mono, então não são parte do GNOME.

    Então, o que É o Gnome?

    Você vê o KDE, e o projeto tem orgulho de ter o Amarok como player principal, tem orgulho de ter o digiKam como manipulador de fotos principal.

    O Gnome, ao invés de assumir de vez “nós usamos Mono e fazemos bons programas com ele”, ficam nessa palhaçada, e não atraem desenvolvedores. Aí você vê programas incompletos, bugados, porque usam Mono, “não são parte oficial do Gnome”, então ninguem tá nem aí.

    Se não fossem as distros adotarem o Gnome (por motivos estratégicos), o projeto já teria acabado faz tempo.

    Henrique, eu fiquei um pouco confuso. Você citou o Amarok e o digikam ao comentar sobre o Mono. Você quis dizer que ambos são escritos em Mono?

    Henrique,

    que motivos estratégicos?

    primeira coisa que faço a cada instalação nova Gnome é remover os suspeitos usuais: Tomboy, F-Spot, Evolution — que não é/era em mono, mas não tem o mesmo brilho do Thunderbird de qualquer maneira…

    Quanto menos IP M$ forçada goela abaixo, melhor…

    O que é o Gnome? é um shell gráfico, oras. O resto é software de aplicação…

    E, cá entre nós, tem coisa mais inútil que uma porcaria de um postit digital? como é que vc anota um recado para um amigo e põe na tela dele com isso? pior, ele nem sempre vai receber o recado a tempo, caso a tela esteja desligada e ele nem toque no computador…

    nemesis,
    faço a mesma coisa e concordo plenamente.

    Marcos Alexandre (usuário não registrado) em 28/02/2008 às 7:41 pm

    Mais um. Primeira coisa que faço quando uso gnome.

    Henrique (usuário não registrado) em 28/02/2008 às 8:13 pm

    M@GOid: Não. Eu citei como um exemplo de um outro projeto que “abraça” os softwares desenvolvidos em cima dele (KDE x Amarok), ao contrário do Gnome, que para evitar tomar uma posição pró ou contra o Mono de uma vez, prefere a diplomacia de dizer que os bons programas que o usam “não são parte do Gnome”.

    lagaz: Nos ultimos tempos, as distribuições começaram a adotar o Gnome, e apenas ele, como ambiente desktop “default”. Se você tem algum tempo de Linux, vai recordar da época em que Redhat e outros incluíam tanto o KDE quanto o Gnome. A tendência por usar o Gnome hoje é clara – as empresas que desenvolvem as distros não querem colocar a vantagem estratégica delas (o desktop) na mão de outra empresa (KDE, que tem seu desenvolvimento bastante ligado ao Qt e à Trolltech).

    Não sei quem teve essa “brilhante” idéia de trazer o mono para o desktop. Se ainda for pra substituir aplicativos de uma empresa até que eles decidam jogar o .Net fora, tudo bem… mas desenvolver algo do zero usando essa porcaria… fala sério.

    Vida curta ao .Net e ao mono!

    Até agora, com a minha experiência de não-programador, achei os programas em mono muito mais leves que os em java. Mesmo assim ainda são muito mais pesados que programas equivalentes em C (utilizando a mesma interface, no caso, GTK).
    Não sei se isto tem relação com a própria implementação de cada programa, mas foi minha impressão. (por isso é complicado dizer se tal programa em uma linguagem é mais leve que o em outra, simplesmente por não serem o mesmo programa).
    Eu particularmente não vejo muito futuro nem em java ou mono/.net em desktops. Eles trazem muita facilidade para o desenvolvedor, é verdade, mas os acho horríveis para o usuário.
    Nunca consegui utilizar constantemente aplicativos nestas linguagens por motivos distintos: no java, por serem muito feios e pesados, e em mono por necessitarem das libs do GNOME (e serem um tanto pesados tbm). Mas, às vezes não tem mesmo como achar equivalentes mais leves, como em ferramentas profissionais, como jude,poseidon,netbeans,eclipse e companhia.

    PS: refaço a pergunta: o que é o GNOME? Digo isso porque o GNOME difere muito do KDE, por exemplo, principalmente na forma de distribuição. No caso do KDE, você vai no site e baixa uns poucos pacotes (kdelibs, kdebase) e já tem o sistema funcional, enquanto que no GNOME os pacotes são distribuídos em “migalhas” (muitas vezes as dependências de encontram em projetos externos ao próprio ambiente), o que faz com que o GNOME de uma distro seja totalmente diferente do GNOME da outra. Isso é bom do ponto de vista da customização, já que o KDE, na maioria das distros, normalmente vem bem “cru”, com poucas customizações, enquanto que o GNOME vem de um jeito em cada uma delas.

    PS: o tomboy é o pior aplicativo de notas que já vi. É bem bonitinho e com bons recursos, mas não se parece nada com um programa de notas! É mais uma janela que fica no seu desktop, agindo como uma janela comum. Muito diferente do knotes, por exemplo, que se parece mesmo com um programa de notas (sempre atrás das janelas, sem ocupar espaço na barra de tarefas, e também não tem decoração de janela. Mas tem como deficiência os poucos recursos (como, por exemplo, inserir imagens nas notas, como no post-it, para Windows).

    Notas para mim devem ser amrelinhas e parecerem com aquelas que a gente cola na geladeira!

    cristo (usuário não registrado) em 29/02/2008 às 12:20 am

    Para mim o GNOME deveria reescrever do zero, fazer um redesigner, pois tem muita gambiarra e de preferencia fazer isso usando o Mono, pois assim criaria um desktop mais interessante.

    “achei os programas em mono muito mais leves que os em java. Mesmo assim ainda são muito mais pesados que programas equivalentes em C”

    tenchi, a razão é simples: os programas desktop em mono não usam as toneladas de camadas redundantes que os programadores java “enterprise” adoram para justificar seus salários e sua fama de caras sérios. Pra ser honesto, os programas mono usam wrappers para bibliotecas nativas, como GTK#, de maneira semelhante ao que programas em Python fazem.

    “refaço a pergunta: o que é o GNOME?”

    é um shell gráfico. ;)

    Mono é uma coisa… inútil.
    Para rodar aplicativos windows se usa Wine, não é?
    Então ele não é uma solução para bons programas windows não suportados.

    Ele é toda uma linguagem para um programador fazer programas multiplataforma. Mas o GTK puro (como api de diversas linguagens) já roda sob windows. Firefox, gimp, inkscape, pidgin, etc. Sem Mono.
    Aliás atualmente com a QT/KDE 4 (e a aprtir ddessa versão o programador não está mais amarrado só sob c++ via Kross) essa se torna uma outra api multiplataforma.
    Que vantagem Mono tem sobre GTK puro e QT/KDE?
    Umm…
    Nenhuma.
    Pessoalmente não gosto de nenhuma das aplicações feitas em Mono, mas é pela falta de recursos, não por ideologia. (tá bem. Beagle é massa)

    E quanto à relação KDE aplicativos.
    Amarok não é oficial desenvolvido pelo kde. Nem Kaffeine, nem K3B, nem Ktottent, nem gwenview, nem digikam. Eles são o que chamam extragear.
    De acordo com a wikipédia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Extragear) são:
    “Extragear é uma coleção de aplicativos associado ao projeto do gerenciador de janelas KDE. Estes aplicativos não fazem parte do pacote principal do KDE por vários motivos, mas continuam sendo desenvolvidos e gerenciados como parte do projeto KDE.”
    Na prática significa que eles seguem calendário de releases independente do KDE e tem equipes próprias, centradas no projeto. Mas são aplicativos KDE em termos de documentação e internacionalização.
    Imagino que a colaboração entre esses projetos INDEPENDENTES e ABRAÇADOS ao mesmo tempo seja muito grande.
    Também fico imaginando se o gwenviw no kde 4 passa a fazer parte do KDE, já que substituiu o kwickshow como visualizador padrão.)

    Mas fugi do assunto.

    Mono é um apêndice desnecessário. Mantido pela comunidade em favor da M$.
    Agora fica a dúvida: E se a M$ mudar o .NET?
    A comunidade corre atrás? Porque é uma linguagem que vejo muito pouca gente falando dela em si. Como os adeptos falam por exemplo de ruby ou python. Só falam que é igual a .NET.
    O único beneficiado com sua existência e manutenção é a M$ e os programadores eu tem preguiça de aprender uma nova linguagem.

    Nobody (usuário não registrado) em 29/02/2008 às 7:59 am

    Tenchi, o interessante é que no windows, java parece ser mais rápido que o mono. Talvez no linux, como ele não implementa ainda várias coisas do .net, e como fica pré-loaded, vc tenha essa impressão.

    cristo, não esperava isso de vc… ;)

    que gambiarras tem o Gnome? é um excelente framework estruturado em bases sólidas como GTK+ e Orbit…

    self_liar (usuário não registrado) em 2/03/2008 às 10:33 pm

    Acho que nem é uma questão técnica se o mono é bom ou ruim,mas a maioria das pessoas que apoia o software livre tenta fugir das tecnologias patenteadas.É mais uma questão de defesa pois a ms e a novell já se utilizaram de patentes para ameacar o software livre e burlas as falhas da gpl v2.

    Poxa vida o Dbus utiliza mono .Isso é grave!Ele é um componente opcional ,mas duvido que alguém não vai deixar de utilizá-lo.

    E o problema de se introduzir o mono é que cada vez mais se faz software com o mono ,cada vez mais fica dependente de uma linguagem sendo que se acontecer algo ruim um dia , o gnome ficará todo peladinho.

    self_liar (usuário não registrado) em 2/03/2008 às 10:51 pm

    Equívoco meu Dbus não depende do mono,mas mesmo assim ele tem o Beagle que é um importante componente do gnome feito em mono.Duvido muito que algumas pessoas principalmente as iniciantes no mundo linux não deixarão de utilizá-lo.

    E por causa disso os iniciantes no linux terão o esteriótipo “cópia da microsoft ” em mãos.

    self_liar (usuário não registrado) em 2/03/2008 às 10:55 pm

    Mais uma coisa .Acho que todo mundo se lembra porque o gnome foi criado.Como o kde usava uma biblioteca proprietário, os puristas foram lá e comecaram um novo projeto.Puro sem patentes e sem coisas proprietárias.
    Parece que as coisas se inverteram.Para um projeto GNU que nega patentes ,que nega software proprietário, jamais deveria existir programas feitos em linguagens patenteadas.

    Eu acho que não precisava usar o mono para fazer aplicaões no linux.

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