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Atitude da Trend Micro sobre patentes relacionadas a solução livre atrai boicotes

Segundo o Linux.com, as manobras da Trend Micro envolvendo o uso de patentes e a alegação de que um software livre deveria ser tratado comercialmente como um produto importado, uma vez que boa parte de seus desenvolvedores está no exterior, para tentar prejudicar a comercialização de uma solução da Barracuda Networks envolvento o uso de antivírus no gateway usando o software livre ClamAV geraram mais do que cobertura negativa.

Boicotes, menos ou mais organizados, começam a surgir. Desenvolvedores de softwares livres associados ao mesmo tipo de solução, como o SpamAssassin, manifestaram preocupação com possíveis conseqüências posteriores, caso a Trend Micro vença. A FSF e Richard Stallman pessoalmente apóiam o boicote, embora não participem dele, já que por princípio não usam os produtos proprietários da Trend, mesmo os que rodam sobre ambientes livres.

Saiba mais (linux.com).


• Publicado por Augusto Campos em 2008-02-12

Comentários dos leitores

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    Não entendi muito bem não….

    Nao sei mesmo o que e pior: Se e mais uma ofensiva de uma empresa ao modelo de desenvolvimento livre ou se e o RMS apoiando isso… Ja dizia um colega de trabalho meu – Fear of the dark”.

    Mais um que não ganhando a disputa pelo lado técnico resolve usar o RIDÍCULO sistema de patentes americano para tirar seus concorrentes do caminho.

    Mais um que vai ter que aprender que o mundo está mudando e que os seus clientes estão começando a perceber que esse tipo de postura revela mais a fragilidade tecnológica do que a habilidade jurídica.

    Eu como empresário teria medo de depender de uma empresa que precisa recorrer a métodos baixos como esse para superar um concorrente.

    Não querer usar o modelo “Open Source” é uma decisão que cada empresa pode tomar ao seu , agora usar essas ações baixas para atacar esse modelo é uma atitude que felizmente está sendo cada vez mais repudiada pelo mercado.

    A FSF e Richard Stallman pessoalmente apóiam o boicote, embora não participem dele, já que por princípio não usam os produtos proprietários da Trend, mesmo os que rodam sobre ambientes livres.

    Seria essa a chave de ativação do Flame Generator Tabajara para a notícia acima ?

    #.D
    #.D
    #.D

    PopolonY2k
    PlanetaMessenger.org

    Leidson, não tenho qualquer interesse em gerar flames, e me parece que quem está fazendo provocações é você. Elas não são bem-vindas por mim, pela implicação de que a notícia redigida por mim possivelmente incluiria um chamado a flames. Além disso, não vejo por que a informação sobre o posicionamento da FSF e de seu fundador geraria algum flame.

    Eu acho que a inclusão de Stallman em qualquer discussão é um grande atrativo para uma discussão inflamada, mas se vc disse que não foi sua inteção então eu acredito…é claro !

    []‘s

    PopolonY2k
    PlanetaMessenger.org

    A propósito…

    …Leidson é para os fracos.

    Popolon meu amigo….Popolon

    PopolonY2k
    PlanetaMessenger.org

    Leidson, a manifestação do Stallman consta do artigo no qual me baseei. E não vejo por que a menção a uma manifestação dele sobre um ataque que pode atingir softwares livres possa provocar controvérsias.

    Complementando o Augusto, o Stallman e a FSF não praticam o boicote porque simplesmente NÃO utilizam os produtos da Trend Micro, portando só resta a eles apoiar o boicote daqueles que utilizam.

    Comedia (usuário não registrado) em 13/02/2008 às 12:04 am

    Descobrimos pq o Popolon é revoltado.
    Tadinho, Leidson eh foda. hahahah

    João Marcus (usuário não registrado) em 13/02/2008 às 9:02 am

    Bom Leidson, não há polêmica porque eles são utilizam os produtos.
    Ah, já sei, vou boicotar o uso de Ferraris! Não vou andar de Ferrari por 1 mês!

    Moranga (usuário não registrado) em 13/02/2008 às 9:53 am

    Bom caro Leidson, não acho que isso foi um flame porém no entanto Leidson acredito tb no que vc disse Leidson quando se referia ao RMS como atratativo para flames no entanto LEIDSON, bom.. sei lá LEIDSON, não sei LEIDSON…. acho que to sem assunto LEIDSON. :P

    Bom Leidson, não há polêmica porque eles são utilizam os produtos.
    Ah, já sei, vou boicotar o uso de Ferraris! Não vou andar de Ferrari por 1 mês!

    Boa…

    …estou boicotando a Ferrari desde que existo.

    #.D
    #.D
    #.D

    PopolonY2k
    PlanetaMessenger.org

    Moranga….

    …e..e..eu ac..acho qqqqqqquueeee que vôooocê e- e – esttá-tá…se exal–ta–tan–do.

    P-P-Po-Popo-oooo-lon Y2k
    Plane–ta-Messenger—.org

    Augusto, eu também não entendi a notícia.
    Ao que parece – e não é querendo desprezar o poder comercial estadosunidiense – isto só afeta diretamente o mercado norte-americano.
    Mas o engraçado é que boa parte dos desenvolvedores – de softwares livres ou não – são residentes nos EUA. Não tenho dados para comprovar isto, mas é provável que esta “boa parte” não seja uma porcentagem tão grande assim.
    E, se realmente softwares livres passarem a ser tratados como importados, quais serão as conseqüencias disso, e o que acontecerá se todos os países adotarem esta medida? Passaremos a considerar software-livre como “alienígena”, já que a maioria das comunidades são compostas por desenvolvedores do mundo todo, e sempre poderemos considerar o que tem a participação de estrangeiros como importado ;-)

    Mas o que a Trend ganhará caso vença a batalha? Na legislação dos EUA há alguma barreira à produtos importados?

    Tenchi, naturalmente não afeta apenas o mercado dos EUA. Os produtos da Barracuda e da Trend são comercializados internacionalmente, e o que os afeta tem conseqüências sobre seus consumidores (e potenciais consumidores) em qualquer lugar.

    A conseqüência essencial de o software livre ser tratado nos EUA como produto importado, neste caso, é a mudança de jurisdição. No caso da Trend X Barracuda, isso faz com que a ação não seja mais resolvida por um tribunal no vale do silício (onde há razoável chance de haver quem entenda tecnicamente do assunto, devido à natureza da região) e passe a depender da “International Trade Comission”, com uma série de potenciais barreiras a mais para o réu.

    Não é um caso de todos os países considerarem o software livre como importado, é um caso de uma empresa alegar que o software livre foi importado, e isso ser aceito para justificar que o caso possa ser levado à ITC. Se colar, pode ser usado em muitos outros casos em que alguém alegue que um produto com software livre viola alguma patente, lá nos EUA.

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