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quinta-feira, 6 de janeiro de 2005
Comitê da OSI aprova nova licença da Sun
O comitê da Open Source Initiative responsável pela avaliação de licenças anunciou que avaliou a Community Development and Distribution License (CDDL), nova licença criada pela Sun, e concluiu que ela é compatível com a <a target=_top href=... (Ler na íntegra)Publicado por brain às 16:31
Comentários dos leitores
(Termos de Uso)
» Comentário de Daniel Fonseca Alves ( $ipip="200.150.42.251"; $partes = explode(".", $ipip); echo "$partes[0].$partes[1].$partes[2].xxx"; ?>) em 06/01 16:49
Merece meus elogios o trabalho da OSI, sem ela teríamos um monte de licensas de software livre que não saberíamos se é ou não é livre.
Será que a Sun vai liberar o java VM sob esta licensa ?
Serááá ? Serááá ? Serááá ? :-)
» Comentário de EdCrypt ( $ipip="200.182.62.140"; $partes = explode(".", $ipip); echo "$partes[0].$partes[1].$partes[2].xxx"; ?>) em 06/01 17:52
Estou curioso pra saber se vai ser compativel com a DFSG (Debian Free Software Guidelines), mas é bem provavel que sim, os criterios da OSI foram baseados nela, que eu me lembre (alguém comentou isso ultimamente aqui também)
Acho mais provavel ela liberar o Solaris, que já está "prometido".
» Comentário de Henrique Vicente ( $ipip="200.157.227.56"; $partes = explode(".", $ipip); echo "$partes[0].$partes[1].$partes[2].xxx"; ?>) em 06/01 21:16
Opa, Daniel Fonseca Alves, você deve está confundindo software livre com software open source...
ou não, caso a licenća além de opensource seja livre, eu não li..
» Comentário de Augusto Campos ( $ipip="200.193.3.231"; $partes = explode(".", $ipip); echo "$partes[0].$partes[1].$partes[2].xxx"; ?>) em 06/01 21:21
Nunca fiz a verificação completa para ter certeza absoluta, mas me parece que nenhuma das licenças homologadas pela OSI seja considerada como não-livre pela FSF (embora várias delas sejam classificadas pela FSF como "livre mas incompatível com a GPL). Alguém com disposição e paciência quer fazer a verificação e apresentar o resultado para nós?
» Comentário de Augusto Campos ( $ipip="200.193.3.231"; $partes = explode(".", $ipip); echo "$partes[0].$partes[1].$partes[2].xxx"; ?>) em 06/01 23:05
Enquanto a newsletter desta semana era gerada e enviada pelos diversos scripts que a processam, acabei fazendo as contas rapidamente sobre a questão das licenças livres listadas pela FSF e das licenças abertas listadas pela OSI. Não que eu ache isto particularmente importante, mas foi um bom passatempo para 15 minutos que já estavam mortos, e me apresentou a várias licenças novas.
Parti da listagem da OSI, que inclui 54 licenças consideradas por ela como compatíveis com a definição de Open Source.
Das 54 da OSI, 27 (exatamente 50%) são listadas como livres (compatíveis ou não com a GPL) pela Free Software Foundation. Talvez mais algumas sejam mencionadas e eu não encontrei, pois há diferenças de nomenclatura (o que a OSI chama de Sleepycat License, a FSF chama de Berkeley Database License, por exemplo).
Das 27 restantes, 25 não são mencionadas pela FSF. A maior parte delas é específica de organizações (como a NASA Open Source Agreement) ou de softwares isolados (como a Nethack General Public License, do jogo de mesmo nome). Não ser mencionado não significa que a licença não é considerada livre, mas sim que não foi analisada pela FSF. A relação é recíproca: existem várias licenças na lista da FSF que não foram analisadas pela OSI, também.
Restaram 2 licenças "problemáticas". A primeira é a Artistic License, utilizada (optativamente) pelo Perl. Existem várias versões detsa licença, e a FSF classifica-as como livres, livres incompatíveis com a GPL e como não-livres, dependendo da versão. E não consegui determinar em qual categoria está a versão aprovada pela OSI.
A segunda é a Reciprocal Public License, que parece ser a prova de que é mesmo possível haver uma licença que atenda à Open Source Definition mas não à Free Software Definition. Ela faz isto ao transformar em obrigação a publicação (para o público em geral, via FTP ou HTTP) do código fonte modificado por uma pessoa ou organização, ainda que ela não distribua para ningém esta modificação. Além disto, esta licença obriga o autor de qualquer modificação a notificar o autor original do programa. Ambas as restrições são incompatíveis com o conceito de software livre.
Em resumo: de 54 licenças catalogadas como Open Source pela OSI, apenas 1 é considerada como não-livre pela Free Software Foundation. Dizem que não há regra sem exceção, e eis aí a nossa.
Mesmo assim, a página da FSF diz: "Nós discordamos nos princípios básicos, mas concordamos mais ou menos nas recomendações práticas. Assim nós podemos e realmente trabalhamos juntos em diversos projetos específicos. Não pensamos no movimento Open Source como um inimigo. O inimigo é o software proprietário" (http://www.gnu.org/philosophy/free-software-for-freedom.html)
Se alguém quiser complementar ou corrigir este levantamento, eis as referências:
- http://www.opensource.org/licenses/index.php
- http://www.gnu.org/philosophy/license-list.html
- http://www.opensource.org/docs/definition.php
- http://www.gnu.org/philosophy/free-sw.html
» Comentário de ccagt ( $ipip="201.1.221.83"; $partes = explode(".", $ipip); echo "$partes[0].$partes[1].$partes[2].xxx"; ?>) em 07/01 10:47
> O inimigo é o software proprietário
Antes que alguém confunda o apoio ao software livre com um combate ao software proprietário, é bom enfatizar isso:
http://www.gnu.org/philosophy/categories.html#ProprietarySoftware
We don't insist that users of GNU, or contributors to GNU, have to live by this rule. It is a rule we made for ourselves.
Não pressionamos usuários do GNU, ou os que o apóiam, a viver por essa norma. Nós a criamos para nós mesmos (FSF).
Ou, seja, a própria FSF afirma que apóiar uma iniciativa de software livre não significa abraçar a filosofia da FSF.
» Comentário de Augusto Campos ( $ipip="200.193.3.231"; $partes = explode(".", $ipip); echo "$partes[0].$partes[1].$partes[2].xxx"; ?>) em 07/01 11:12
Concordo, é importante lembrar que o movimento do software livre é um movimento a favor da liberdade, e não contra alguém ou algo. Principalmente, não é um movimento estruturado contra uma determinada empresa.
» Comentário de bogus ( $ipip="201.9.240.245"; $partes = explode(".", $ipip); echo "$partes[0].$partes[1].$partes[2].xxx"; ?>) em 07/01 13:36
Daniel,
Na verdade, não é a OSI que determina se a licença é ou não de software livre. A OSI certifica licenças open source, que é uma marca registrada e esta associada a uma série de princípios quase idênticos aos que regem aquilo que se entende por software livre.
Augusto,
Do que a minha memória permite lembrar, acho que a primeira divergência entre FSF e OSI surgiu com a aprovação por parte da OSI da APSL 1.0 (Apple Public Source License), o que persistiu por todas as versões anteriores a 2.0.
» Comentário de Daniel Fonseca Alves ( $ipip="200.150.42.251"; $partes = explode(".", $ipip); echo "$partes[0].$partes[1].$partes[2].xxx"; ?>) em 07/01 15:38
Detalhes a parte a OSI é uma fonte segura de informação sobre licenças de software, imaginemos como seria o nosso meio com tantas licenças livres(Open) tendo de investigar os detalhes de cada uma, no mínimo uma dor de cabeça!
AHH! lógico os termo Open Source e Free Software são diferentes mas são semelhantes por isso não vejo muito problema em misturá-los(mantendo uma margem de erro mínima).
» Comentário de hamacker ( $ipip="200.171.13.85"; $partes = explode(".", $ipip); echo "$partes[0].$partes[1].$partes[2].xxx"; ?>) em 07/01 17:12
Como se licenca foi a panaceia que resolvesse todos os males informaticos ...:/
Queria ver se a maioria dessas licencas opensource ou FSF sobriveriam a entraves juricos em seus paises ou ganharia alguma causa com uma megacorporacao.
» Comentário de Augusto Campos ( $ipip="200.252.157.100"; $partes = explode(".", $ipip); echo "$partes[0].$partes[1].$partes[2].xxx"; ?>) em 07/01 17:19
hamacker, algumas delas são usadas pelas próprias "megacorporações", para assegurar aos desenvolvedores livres interessados que eles podem modificar o código e redistribui-lo sem ter medo de que o autor original (no caso, a megacorporação) vá reclamar ou tentar impedir.
Não estou dizendo que a licença seja a cura de todos os males, mas nem sempre o foco do problema que você mencionou é o mais importante.
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