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Governo analisa dependência de fornecedores de software

Notícia publicada por brain em setembro 24, 2004 12:33 AM | TrackBack


Peter Parker (rael@grad.icmc.usp.br) enviou este link do IDG Now e acrescentou: "Governo afirma: "MS não é nosso maior problema". Segundo o IDGNow!, o governo afirma que a maior dependência e gastos do governo são com fornecedores como IBM, CA, Consist e Oracle." Trecho: "Santanna [secretário de Logística e TI do Ministério do Planejamento] também comentou a decisão da Microsoft de abrir o código-fonte do pacote de aplicativos do Office. Segundo ele, a medida tem pouco efeito, pois o governo não conta com uma equipe de profissionais com a missão de auditar os códigos. De acordo com Santana, a vantagem do software livre é a existência de uma comunidade que faz esse trabalho."

 

Comentários dos leitores
(Termos de Uso)

» Marco Carvalho () em 24/09 08:50

"Santanna [secretário de Logística e TI do Ministério do Planejamento] também comentou a decisão da Microsoft de abrir o código-fonte do pacote de aplicativos do Office. Segundo ele, a medida tem pouco efeito, pois o governo não conta com uma equipe de profissionais com a missão de auditar os códigos. De acordo com Santana, a vantagem do software livre é a existência de uma comunidade que faz esse trabalho."

Hehehe!

Quero ver rebater essa :)


» Patola (Cláudio Sampaio) () em 24/09 11:08

"...também comentou a decisão da Microsoft de abrir o código-fonte do pacote de aplicativos do Office..."

Abrir? A Microsoft não abriu nada. Apenas colocou o código sob Shared Source, isto é, assinando um NDA restritivo e vendendo sua alma, você pode LER (sem compilar) trechos do código. Isso não tem nada a ver com abrir.

Tô chovendo no molhado, mas só pra reiterar como a desinformação é repetida toda hora na imprensa.


» Yvers Junqueira () em 24/09 14:16

Post meio atrasado..

O Governo Federal parece ter receio de demonstrar que seu "problema" com a Microsoft não é técnico, e sim político.

É claro que há diversas questões técnicas em relação à abertura ou liberdade de código, mas o Governo Federal está deixando claro, pelas suas ações e declarações, que não é no código que está interessado.

O governo brasileiro quer, sim, é se livrar da dependência do tios Sam e Bill. Isso é uma posição muito mais política do que técnica (posição política essa a qual eu também apoio, como eleitor e cidadão).

Não estou dizendo isso sem uma razão. Falou-se em "auditoria de código" na reportagem, e isso me lembrou uma coisa.

Há muita gente, e desde o tempo do FHC, que entende que a principal ameaça no que tange à utilização dos softwares da MS seria que estes possuíssem falhas de segurança propositais que seriam utilizadas pelas agências de segurança e espionagem estadunidense para monitorar o governo brasileiro.

Isso parece paranóia, mas muita gente respeitável, mas sem experiência técnica, vive falando nesse assunto.

Outras teorias conspiratórias seriam aquelas do projeto "CARNIVORE" e coisas semelhantes. São até possíveis, mas a experiência mostra que as agências de inteligência estadunidenses são tão burras quanto as de qualquer país. Recentemente foi revelado que membros da Al Qaeda usam sistemas de webmail gratuitos, como Yahoo e hotmail, para trocar mensagens. Ou seja, esse Carnivore não deveria ser poderozíssimo? Grande piada.


» Abimael Costa Oliveira da Silva Matos dos Santos Araujo () em 24/09 17:35

Isso não vai dar em nada.


» bebeto_maya () em 28/09 03:48

__O governo do Lula ainda está tentando traduzir em formas moderadas e deglutíveis ao capitalismo as teorias de karl Marx, ou seja, não vai dár em nada, talvez umas pizzas e umas cervas, e o tradicional churrasco oferecido pelo Lula!


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