UOL: Como o software livre afeta o PC da sua casa

"Este usuário não modifica o código fonte do software, pelo simples fato de não ter conhecimento para isso e, também, por não ser um hacker."

Software livre não é feito por hackers (não em sua maioria) e não tem nada a ver uma pessoa dizer isso.

"Para lembrar, o código fonte é o próprio software, escrito em uma linguagem de alto nível (como C, Cobol ou Java). É a estrutura do software, sendo diferente do código binário ou código diretamente lido pelo hardware."

O código fonte é uma estrutura de texto que pode ser compreendida por humanos, mais próxima da linguagem natural dos mesmos. C é uma linguagem de baixo nível comparada com Java.

"O OpenOffice também não conta com editor de HTML, incluído em algumas versões de pacotes de escritório."

Qual versão do OpenOffice que ele utilizou ? Pois que tenho aqui possui sim. (1.1.2)

"As experiências de usuários têm mostrado que em documentos básicos gerados por programas proprietários, o OpenOffice consegue ler e trabalhar sem problemas, embora em determinadas situações possa haver algumas perdas de layouts. Os usuários mais sofisticados, que utilizam macros, também enfrentam problemas de compatibilidade. "

O problema de compatibilidade não é diretamente do OpenOffice e sim de outros softwares proprietarios que matem seus formatos de arquivos fechados, impedindo assim a compatibilidade de outros softwares.

O texto é de agradável leitura, mas o autor precisa saber expressar melhor os fatos.

Tambem li o artigo e acredito que o autor está um pouco desatualizado, principalmente quando se refere a dificuldade de instalação de softwares, afinal já existem softwares e até distribuições mais faceis de se instalar que um windows.
O texto pareceu muito floreado e pouco elucidativo, com o espaço utilizado poderia se comentar sobre outras suites de escritorio que para a maioria dos usuarios domesticos que o proprio autor citou, é mais enxuta e com as funcionalidades básicas necessárias. Quanto ao cliente de e-mail não é necessario mais comentarios, quem optou por SL não sabe mais o que é virus e nem lentidão.
Com o SL é assim: o usuario escolhe qua(is) aplicativos usar pois não existe apenas um desenvolvedor.

Quem é programador pode enviar patchs pra programas open source, mas não se trata do maior nem do único atrativo.

Extremamente agradável criar temas, enviar bug reports e fazer traduções para programas onde quem tem o código pode fazer o que quizer com o programa, descontinuar ele se desejar, passar a cobrar preços absurdos, criar formas de impedir qualquer tipo de compatibilidade com outros, passar a seguir uma linha incompatível com o que os usuários desejam... depois dizem que SL que não dá garantias :P Lógico que existem certos programas SL que muitas dessas garantias são perdidas, o cara querer usar um WM que só tem um programador que cria e meia dúzia de usuários não faz sentido se ele não for programador, hora ou outra o cara que faz o projeto pode decidir largar e ninguém continuar o trampo, aí todas as configs e o costume que tu pegou com o WM se vão quando ele se tornar obsoleto e vc for trocar.

O cara parece que viu um SL usável para ele pela primeira vez... mas nunca sentiu o real "gosto" da coisa, ou meramente pegou uma versão do openoffice pra fazer uma matéria bonitinha que foi mandado.

"Software livre não é feito por hackers (não em sua maioria) e não tem nada a ver uma pessoa dizer isso."

Lógico que é. Do que vc chama aqueles nerds que ficam 24h/dia procurando bugs no meio do kernel?

Já ouviu falar em kernel hacking? :)
claro que quem faz softwares são hackers..
leia: http://linux24h.net/henrique/?page=flocos.php
hackers não significa criminoso e sim...
ah, leia

Qualquer usuário que não mexa no software ou que não instale nada na máquina por desconhecimento tem um parente/amigo que normalmente reinstala/configura a máquina. Ou até mesmo um técnico onde sempre manda. E este sim tem um grande potencial para ser um daqueles que corrige pequenos bugs que aparecem no meio dos softwares livres.

Ou seja, a pessoa pode não modificar o software, mas quando o computador desta trava e ela chama o sobrinho/amigo/técnico "que entende" para resolver seu problema, e este vai ter a possibilidade de *realmente* resolver, e não tapar o sol com a peneira.

E é isso.

cesar escreveu:
> O código fonte é uma estrutura de texto que pode ser compreendida por humanos, mais próxima da linguagem natural dos mesmos. C é uma linguagem de baixo nível comparada com Java.

C não é uma linguagem de baixo nível, no mínimo talvez de "médio" nível, pois oferece abstrações, bem como não depende (ou depende pouquíssimo) de instruções particulares do hardware. Assembler sim seria uma linguagem de baixo nível.

Também, apesar de ter uma notação próxima ao java, não seria comparável a este, visto que a orientação a objetos do java deixa-o em outras classes de linguagens de programação, como o C++.

> O código fonte é uma estrutura de texto que pode ser compreendida por humanos, mais próxima da linguagem natural dos mesmos. C é uma linguagem de baixo nível comparada com Java.

Apenas uma comparação didática entre C e Java, o público de "nível" acadêmico menor pôde entender "É muito mais fácil programar em Java se comparado com C".
O autor atingiu seus objetivos e praticamente pintou um quadro da situação atual do software livre, sem riscar nem borrar a imagem para só os "apreciadores da arte Linux" entenderem.

"Software livre não é feito por hackers (não em sua maioria) e não tem nada a ver uma pessoa dizer isso."

Então ainda não sei o que é software livre... :)

Cadu, o que é hacker para você?
Tipo, antes de responder lê http://linux24h.net/henrique/?page=flocos.php

Eu sei o que é hacker! :)

O que eu quis dizer é que, se o software livre não é feito por hackers, então ainda não sei o que é software livre...

O termo hacker no brasil tem um sentido diferente do que é usado lá fora e com certeza o autor do texto se expressa utilizando a conotação nacional.

Software livre hoje é feito em salas fechadas, com programadores que recebem pra isso, muita das vezes usam até gravata :) , porém, existem os que fazem por prazer e nas horas vagas, mas não é bem assim que o barco toca. Tem gente ganhando e gastando dinheiro com SL e não apenas praticando.

O nível de uma linguagem Dmustaine, pode ser metido com sua proximidade de uma linguagem de máquina. C é um das linguagens mais próximas, tanto que, maioria dos SO são feitos em C, porém, JAVA é uma linguagem interpretada, feita a partir de uma outra linguagem que por sua vez foi feita a partir de uma outra linguagem, intão a sua proximidade do hardware, podemos dizer assim, é tão mais alta que C.

Ah Cadu foi mal.. li errado..
falta de atenção minha mesmo..
cesar, eu sei não.. acho que o cara escreveu hacker consciente do sentido real.. espero não estar enganado :)

__Realmente o autor foi disperso, pois limitou, e isso parece contraditório, o LInux/S.L a um Kernel escrito em C, mais uma suíte integrada que quebra o galho. . .

__Me parece que nem ele mesmo conhece o OpenOffice, que tem o OpenOfficeDraw, um soft de desenho com um módulo 3D de fazer inveja ao Corel, e que de quebra ainda se presta muitissímo bem a Layout de página, e exporta qualquer documento em PDF,(e ainda tem ``mané`` pagando Acrobat), sem perda de formatação.Francamente,o office da Microsoft não tem um aplicativo gráfico que preste!

__AH, e tem o Evolution, que é tão bom que pode ser adaptado para pequenos negócios. . .Temos o Gimp, que na versão 2.0, peita o Photoshop de frente, e o Inkscape, que promete muito em termos de vetorial.Fora os melhores servidores do mercado, estáveis e seguros. . .Os melhores Players de DVD e multimidia e mais de 20 mil programas que podem servir tanto para estação multímidia, como para automação comercial, passando por escritório.Isso sem falar na possibilidade de rodar 60% dos aplicativos do WIndows usando emulação, etc.

__Desculpem-me, mas com Linux e software livre, só não é independente quem pegou ´´amor`` aos grilhões!

cesar escreveu:

"Software livre não é feito por hackers (não em sua maioria) e não tem nada a ver uma pessoa dizer isso."

lógico que é... *não alimente os trolls*, mas olha só... você tá parecendo a própria imprensa que crítica... confundindo hackers com crackers...
você diz que o termo hacker no brasil tem outro significado... cabe a nós, pessoas esclarecidas, desmistificar essa idéia errônea do termo e fazer com que as pessoas dêem os nomes certos aos bois.

eu me considero um "wanna-be" hacker de muita coisa, mas nunca um "wanna-be" cracker.

**não alimente os trolls**