Notícia publicada por brain em agosto 24, 2004 01:09 AM
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Marcos de Souza (mds) enviou este link e acrescentou: "O autor do software de gravação de CDs CDRecord anunciou a mudança da licença de distribuição do seu aplicativo. A partir de agora as distribuições não poderão mais modificar o código do software para distribuí-lo. Concordo com ele, pois os motivos são claros e válidos: devido as mudanças no software feitas pelas distribuições (não só o SUSE, como diz o artigo) novos bugs aparecem, e os usuários enviam essa notificação de erro ao autor, e não a distribuição responsável pela alteração!"
Ele quer que seu software passe a ser livre pero no mucho, devido ao aborrecimento que sente pelas reclamações que recebe de usuários sobre bugs que teriam sido introduzidos pelas alterações que distribuições como SUSE e Mandrake fazem nas versões que entregam a seus usuários. Em resumo: o autor tem o direito de escolher a licença sob a qual irá lançar as futuras versões de sua obra. Na minha opinião, é uma pena que o semi-fechamento do código tenha sido a atitude que ele resolveu adotar, mas vamos aguardar para ver quais serão as reações dos demais envolvidos.
Pelo que eu entendi, ele não quer que as distribuições distribuam com código modificado sem que essas modificações sejam feitas em conjunto com ele, para evitar que ele tenha que responder por bugs criados por terceiros. Pelo que consta, essas modificações tem a ver com o recurso de gravação de dvd que não vem no código original.
No meu entender, se eu pego um programa, modifico e distribuo sem contribuir com o projeto original, se caracteriza "produto derivado" e não deveria ser distribuido com o mesmo nome, no máximo como "cdrecord-turbo" ou algo do gênero, porém mantendo as referências ao projeto original.
__A Mandrake sempre feaz ''Hacks'' para ajustar os produtos, me lembro do XWC, um gerenciador de arquivos super bacana, que derivou o Xfe(argh!). Ele acrecentaram os mime-types e o programa ficou bem melhor. . .O software é livre, bolas! Tem mais é que ser melhorado, contudo acho que o autor tem o direito ético de ser contactado para mudanças no código, e o produto final deveria ser lançado como um ''mod'' e não como se tivesse sido manipulado pelo autor pra vir bugado, quando na verdade quem fez foram as empresas envolvidas!
__Esse é um dos grandes problemas das distros comerciais, elas não respeitam a comunidade. . .Só vêm o mercado a curto prazo e acabam tropeçando lá na frente, só agora é que Conectiva e Mandrake abriram os olhos, depois de perderem mercado pra Kurumin e Knoppix, distros que têm comunidades fanáticas e poderosas!
Não acho que isso seja positivo. Li recentemente críticas a respeito do cdrecord não possuir o recurso de gravar DVD, e o autor vender uma versão não Open Source com essa funcionalidade.
É o papel das distribuições aplicar patchs nas aplicações. Assim elas atendem as necessidades dos usuários. Entretanto, concordo que isso deveria ser sinalizado na identificação da versão. Uma licença Open Source significa que eu posso alterar e distribuir. Se não posso fazer isso, perde o sentido.
Em primeiro lugar é preciso dizer que o autor tem todo o direito de escolher a licença da sua obra. Na verdade, só temos mesmo é que agradecer ao Jorg Schilling o excelente software com que contribuiu até aqui.
Quanto aos motivos que levaram a mudança de licença, já não sei se são assim uma demonstração de boa fé. A impressão é que está havendo um conflito de interesses comerciais, uma vez que o autor comercializa com licença não livre um outro software com suporte a gravação de DVD. O sr. Schilling se recusa a aceitar contribuições que adicionem o suporte a gravação de DVD ao cdrecord e quando as distribuições fizeram isto por conta própria e dentro do que a licença GPL permite ele parece ter se agarrado a desculpa que sobrou.
pelo que eu entendi, jorg schiling é um cara tão "difícil" quanto o dan bernstein (desenvolvedor do qmail), por isso não vou dar razão total a ele, nem vou dar razão a novell (acustumem-se a chamar a antiga suse assim, ok ?). ambos estão certos em alguns pontos e ambos pecam em outros.
eu li pouco sobre a história, mas pelo que eu entendi:
- cdrecord era GPL
- a novell (suse) patcheou o codigo (coisa q a gpl permite)
- muitos usuários reclamaram com o schiling sobre bugs causados pela suse
- ele estressou e mudou a licença de UM arquivo atrvés de um comentário
ok, a novell (suse) tinha direito de patchear o código, e o schiling tinha direito de estressar pelo serviço extra de responder a mensagens sobre bugs causados pela suse, porém ambos erraram nos seguintes pontos:
- Novell peca por deistribuir versão bugada sem informar que isso não é culpa do schilling
- schilling erra por criar imcompatibilidade com a GPL como citado na denuncia original (http://weblogs.mozillazine.org/gerv/archives/006193.html)
consequencias ??? outra confusão do tipo Xfree86 vs. X.org a vista.
o comentário onde schilling proibe a mudança daquele trecho de código certamente fará com que várias distribuições criem forks próprios derivados da última versão realmente livre do pacote cdrtools. se o suporte dos fabricantes de hardware for para o fork, schilling terá dado um tiro no próprio pé.
enquanto isso, habitantes de redmond podem ouvir uma risada satanica vinda do número 1 da via Microsoft u_u
Pois é aí que entra a comunidade. Já não deram tanto apoio ao X.org, uma vez que, sabiamente, esquivaram-se da licença "estranha" da XFREE? Pois agora também é hora. Quem puder e souber e quiser, poderá fazer um fork para o cdrecord. Os méritos do autor não serão desconsiderados, mas, como já disseram, pega-se a última licença livre e melhora o código, adicionando-se a facilidade de se gravar DVD.
Eu já havia falado sobre isso quase 2 semanas atrás através dum comentário numa noticia que nem lembro sobre o que era. Abri um bugticket no CL10, pois o K3B e outros programas de gravacao que fazem uso do cdrecord são barrados. Tente copiar um CD multisessão por exemplo e veja o que acontece, ou utilize a opção de clonar CD no K3B.
Para quem quiser ver os comentários a fundo do CL10, veja :
http://bugzilla.conectiva.com.br/show_bug.cgi?id=12921
inte+
> Novell peca por deistribuir versão bugada sem informar que isso não é culpa do schilling
Covarde_Anonimo,
Eu não sei quanto a Novell, mas tenho aqui a Mandrake em uma máquina e a informação está presente sim. Desconfio que com a Suse ocorra o mesmo.
$ cdrecord -version
Cdrecord-Clone 2.01a27-dvd (i686-pc-linux-gnu) Copyright (C) 1995-2004 Jörg Schilling
Note: This version is an unofficial (modified) version with DVD support
Note: and therefore may have bugs that are not present in the original.
Note: Please send bug reports or support requests to .
Note: The author of cdrecord should not be bothered with problems in this version.
Talvez fosse hora de um projeto paralelo ser criado. O monopólio sempre permite ações autoritárias, apesar de eu concordar *em partes* com o Jorg Schiling
Complementando o que o bogus informou, eis a informação do cdrecord em uma máquina com o SUSE 9.1:
# cdrecord -version
Cdrecord-Clone-dvd 2.01a27 (i686-suse-linux) Copyright (C) 1995-2004 Jörg Schilling
Note: This version is an unofficial (modified) version with DVD support
Note: and therefore may have bugs that are not present in the original.
Note: Please send bug reports or support requests to http://www.suse.de/feedback
Note: The author of cdrecord should not be bothered with problems in this version.
Então, resumindo, o problema é do chato que não ve os avisos e vai encher o saco do cara errado?!?!
Que absurdo....
Pra mim parece que o problema é do autor que não quer incluir no seu sistema livre os patches disponibilizados pelos usuários/distribuidores, devido a conflito entre estes patches e uma ferramenta comercial que este mesmo autor disponibiliza.
Aí naturalmente ele vê problemas na inclusão destes patches diretamente (e legalmente, e corretamente) pelos interessados. Mas posso estar fazendo uma análise simplista.
aceito a correção do bogus e do augusto, fiz o comentário baseado no que li no site do schilling e nos links da matéria. como nunca usei o suse/novell (sou usuário leal de debian) não tinha como afirmar.
gostaria de acrescentar que se o schilling está tão preocupado assim com o stress do suporte, ao invés de tomar uma atitude tão antipática, ele poderia pedir ajuda a comunidade, criar e divulgar uma lista de suporte, implantar um fórum, sei lá. com certaza muitas empresas do ramo de software aberto aceitariam hospedar o projeto e fornecer todas essas facilidades. talvez o próprio sourcefourge.
Todo mundo que desenvolve em software aberto sabe dos problemas deste modelo de desenvolvimento, Não existe outro motivo senão a intenção de fechar o código no futuro para ganhar dinheiro estorquindo a comunidade, esta na ora de buscarmos softwares alternativos ou de alguém que tenha capacidade para isso dar iníco ao processo opencdrecord a partir da ultima versão que ele disponibilizou sob a GPL
Todo mundo que desenvolve em software aberto sabe dos problemas deste modelo de desenvolvimento, Não existe outro motivo senão a intenção de fechar o código no futuro para ganhar dinheiro estorquindo a comunidade, esta na ora de buscarmos softwares alternativos ou de alguém que tenha capacidade para isso dar iníco ao processo opencdrecord a partir da ultima versão que ele disponibilizou sob a GPL
Covarde_Anonimo,
No Debian (pelo menos no sarge) também temos a informação clara de que se trata de uma versão não oficial e que o autor não pode ser responsabilizado por bugs nesta versão:
# cdrecord -version
Cdrecord-Clone 2.01a34 (i686-pc-linux-gnu) Copyright (C) 1995-2004 Jörg Schilling
NOTE: this version of cdrecord is an inofficial (modified) release of cdrecord and thus may have bugs that are not present in the original version.
Please send bug reports and support requests to .
The original author should not be bothered with problems of this version.
É firula do autor mesmo. O pessoal do Pine e Imap da UW, por exemplo, permitem modificações deste que fique claro em algum lugar que o software não é mais o original deles, mas sim modificado por terceiros. E quem modifica o cdrecord, pelos posts acima, está fazendo isso. Logo, o autor do cdrecord realmente está com uma pedra no sapato. Ou tem usuários muito idiotas que não lêem esse aviso e vão lá incomodar o cara por bugs que não são dele.
Complementando o que o bogus informou, eis a informação do cdrecord em uma máquina com o SUSE 9.1:
# cdrecord -version
Cdrecord-Clone-dvd 2.01a27 (i686-suse-linux) Copyright (C) 1995-2004 Jörg Schilling
Note: This version is an unofficial (modified) version with DVD support
Note: and therefore may have bugs that are not present in the original.
Note: Please send bug reports or support requests to http://www.suse.de/feedback
Note: The author of cdrecord should not be bothered with problems in this version.
Humm, aí caiu no que eu disse lá no primeiro comentário. Neste caso o autor perde a razão, já que está bem explícito que ele (o autor) não tem qualquer responsabilidade sobre a versão, que inclusive está com outro nome (Cdrecord-Clone-dvd)
Pra mim é por causa da ferramenta comercial e com certeza isso vai virar fork.
Por um lado é bom, porque ele vai ter de se esforçar muito mais para competir com o fork e vice-versa, quem ganha somos nós, usuários do projeto deles.
Ou vocês acham qua a Mandrake ou a SuSE vão pagar o que o sujeito quer.
Independente de quem esteja errado. A realidade é que tivemos um baixa no "Forte GPL" e isso é ponto para o M$inimigo,
Uma pena mesmo
Perdoem de antemão se minha impressão é errada, mas o que a maioria lamenta, é o que eu acho a grande virtude da GPL. Se não gostamos, que façamos a nossa maneira. E não acho isso um retrocesso apenas uma nova evolução.
Quanto a decisão de fechar o código, é algo que assiste ao dono, e nem vou entrar no mérito da causa, mas ai criar esse impecilho, cria-se um fork, e quem sabe esse fork evolua mais e melhor do que já foi feito. Possibilite novas experimentações e ampliem mais recursos. Isso são dicagações é claro, mas criam-se possibilidades. E como já foi dito, em se havendo concorrência mutua, só irá forçar uma constante evolução. Isso tem tudo para ser parecido com o caso Xfree e X.org, e pode até causar polêmicas como KDE x Gnome, Vi x Emacs. Mas convivemos e evoluimos com isso. Como diria aquele famoso filósofo televisivo: "FAZ PARTE"....
Não existe outro gravador de CDs em modo texto que substitua o CDRecord?
Pivete, o proprio cdrecord modificado pelas distros (com direito a DVD) serve. Eles sao distribuidos segundo a GPL.
Basta que um grupo de mantenedores se forme para desenvolver o cdrecord-forked (ou qualquer que seja o nome).
que legal!! isso eh mto legal!!!
por mim que se explodam todos.. só sei que cdrecord é "o programa" de gravar cds. k3b quebra uma árvore, xcdroast tb.. nautilus-cd-burner etc etc... todo mundo se gosta aqui e todos gostam dos programas de gravar cd. Mas cdrecord é um nome bem sugestivo.. mas imaginem gravar cds escrevendo assim:
nero -v speed=xxxx dev=xxxx ponogafia.iso
seria bastante interessante!!
mas cdrecord tosta muito legal surpreende ateh sr bil gueits.
lembro-me da briguinha do xfree vs x11 (eles nao brigaram em si, mas as pessoas brigaram por eles) e hoje ví que ambos são a mesma coisa! nada de tirar, nada de por.. então um programa chamado cdrecord11 seria a mesma coisa. ninguém será muito prejudicado em um prazo longo.
lilox, o K3B usa o cdrecord para gravar CDs. Ele é só uma "casca" gráfica para ele. E, a julgar pelas dependências de pacotes do meu Debian, o mesmo vale pro xcdroast e pro nautilus-cd-burner...
Em primeiro lugar o lilox, o que você quer? Milagre, pois é o único jeito de um fork que acaba de ser feito ser diferente da árvore de desenvolvimento atual. E em segundo lugar fica realmente entre o usuário anta e o autor que quer travar o desenvolvimento.
Acho que o dvdrecord/dvdrtools, um fork que já existe do cdrecord há algum tempo, vai ganhar mais adesão assim. Assim como o dvd+rw-tools e outros.
Com essa atitude do Jörg Schilling acho que o cdrecord morre. Grande erro estratégido.
SmileyByte, até onde sei o xcdroast é a interface gráfica oficial do cdrecord, mantido pelo proprio schilling, se o cdrecord for pelo caminho proprietário, acho que o xcdroast tb vai.
não sei se já mencionaram, mas um fork já existe. está em http://www.nongnu.org/dvdrtools/ e foi criado como uma alternativa livre ao cdrtools-prodvd (software comercial do schilling) pra gravar DVD.
O xcdroast usa o cdrecord e o cdda2wav (ou o cdparanoia) para ler CDs de áudio e gravar CDs e CD-ROMS.
Eu queria ter a mesma sorte de voces, porque o CL10 vem com uma versao antes :
[root@intranet]# cdrecord --version
Cdrecord 2.00.3 (i686-pc-linux-gnu) Copyright (C) 1995-2002 Jörg Schilling
que triste!
Aproveitem e conhecam libburn ;-)
Libburn
Libburn is an open source library suite for reading, mastering and writing optical discs.
The Libburn webpage is at http://icculus.org/burn/
http://www.coaster-burn.org/libcoaster/screenshots.html
A Conectiva 10 vem com pacotes adicionais para gravação de DVD. Acho que esses pacotes contêm as variantes do cdrecord.
Jair, eu não concordo.. porque além de tirar a liberdade das pessoas de modificarem o programa ele com certeza deve estar fazendo essa sacanagem de não aceitar contribuições para alimentar a sua versão proprietária que grava dvd..
arnaldo, não generalize, não são todos que pensam em desenvolver softwares com mais de licenças (GPL e outra proprietária por exemplo) ao mesmo tempo para depois fechá-lo e se beneficiar desse jeito...
Esqueci de mencionar.
cdrdao também é uma boa alternativa ao cdrecord.
Putz, preciso comprar um gravador de CD pra mim, caramba !
O cara se mata pra fazer o cdrecord, gasta uma puta grana da sua vida, lança como GPL e pensa em ganhar algum retorno com a venda de uma versão com mais adds. A SUSE ignora isto e coloca um patch para agradar seus clientes. E a comunidade se volta contra o autor. Isso é reconhecimento? Quer dizer, o cara não tem o direito a ganhar nada em cima do soft. Não basta ser GPL. Na verdade, a maioria das pessoas tá é pouco se lixando. Só quer saber se é de graça e ponto.
Antes o cara não tivesse lançado pela GPL.
___Me parece que se constrói um software Livre, despretensioso. . .Este ganha espaço e o autor começa a encher-se de brios, a ambição cresce e vê no que dá. . .
___O Jorg tem o direito de fazer o software que quiser, na licença que bem entender, mas não pode ficar brincando com a comunidade. No entanto, sempre fui a favor de gratificações das empresas que ganham com o Linux, para com seus desenvolvedores indispensáveis. . .Isso evitaria um mal estar, pois se o aplicativo é indispensável, pelo menos o usuário corporativo que faz desenvolvimento e obtém lucros voluptuosos, com o soft., deveria pensar no desenvolvedor.
Ark, se o cidadão assumisse isso e pedisse que retirasse os patches por esta razão, a visão das pessoas sobre a situação dele talvez mudasse de figura. Mas em nenhum momento ele disse isso. Pelo contrário, ele afirma e repete que o problema dele com os patches é apenas que ele não quer dar suporte devido a erros dos outros.
E não é "a SUSE" que está fazendo isso. Eu sei que pelo menos a SUSE e a Mandrake fazem, e além disso já existe há um bom tempo um fork livre, comunitário, do projeto dele para fazer a mesma coisa. Tua descrição poderia ser comovente, mas não corresponde à realidade por nenhum dos aspectos.
Uma vez que o software está em GPL não se pode mais trocar a licensa /p outra que não seja compatível /c a GPL, ou estou errado?
A não permissão /p alteração no código não é permitida pela GPL
Então as futuras versões do programas deverão continua sobre GPL, certo?
Não, jcarlos. O autor do software (ou de qualquer obra sujeita a direito autoral, independente da licença) mantém o direito de trocar a licença do código que seja de sua autoria a qualquer tempo, sempre que lança nova edição. O que não se pode, no caso da GPL, é trocar a licença de algo de autoria de outra pessoa.
Ark,
O sr. Schilling é livre para fazer o que bem entender com o seu trabalho, inclusive rentabilizar algum retorno com a venda de uma versão com opcionais. É livre até para não aceitar patches ou decidir a licença com que quer distribuir o seu software em qualquer momento. Certamente há muito bons motivos para que a escolha tenha sido a GPL, quanto mais não seja pela popularização do projeto. O mesmo valeria para BSD ou qualquer outra licença de software livre.
Também não há o que falar em gratidão ou reconhecimento ao autor, pois é algo que lhe é merecido e atribuído. Por outro lado, isso não é atestado de bom caráter, isenção à crítica ou elevação a estatuto de anjo. Não há juras de amor ou fidelidade eterna entre as partes. Software livre evolui através da capacidade de se criar uma comunidade de colaboradores a volta da obra. Os interesses são coletivos e não individuais, esquece o modelo limitado do software proprietário.
Além disso, neste caso específico, o cdrecord basta porque é GPL e não o contrário. Ninguém está exigindo que seja de graça e pronto. O propósito do software livre é que estejam asseguradas as quatro liberdades básicas: de uso, cópia, distribuição e modificação. Suse, Mandrake, Debian fazem uso destes direitos e não há porque distorcer os fatos.
Augusto Campos, não sei se tou certo mas segundo eu acho que sei ele pode usar o código já desenvolvido por outras pessoas se o programa for licenciado em mais de uma licença, exemplo: GPL e outra que ele criou para assegurar o seu produto proprietário, certo?
Ark, isso como falaram acima não é desculpa... se ele quer ganhar $ com isso ele bem poderia correr atrás de outras maneiras... sair atrás dessas empressas até para pedir um dinheirinho para ajudar ele sobreviver... etc... concorda?
E como você disse, ele é livre, e o programa também, então nós podemos fazer forks ou implementações sim!
ou será que vamos ficar agora com peninha do criador e comprar a versão proprietária dele? É claro que não, eu ao menos não quero ficar dependente de uma pessoa, isso não seria uma espécie dele quer fazer um pequeno "monopólio"?
Primeiro ele distribui uma parte do programa livremente mas se você quiser fazer tal coisa, ou aplica patchs, ou corre para outro programa, ou corre para comprar a versão proprietária..
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