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A expansão geográfica do desenvolvimento do kernel do Linux

Notícia publicada por brain em junho 11, 2004 10:20 AM | TrackBack


Este artigo do FirstMonday trata de maneira científica sobre a expansão geográfica do grupo central de desenvolvedores do kernel do Linux. O autor aplica analisa estatisticamente dados extraídos dos arquivos de créditos do kernel, e chega a conclusões sobre a expansão geográfica da base de desenvolvedores, mas também sobre a viabilidade e praticidade de tratar estes dados de forma automatizada. O link foi fornecido por Fernando Koch.

 

Comentários dos leitores
(Termos de Uso)

» mozilla () em 14/06 18:13

O que eu mais gostei e achei bonito nesse artigo é que os maiores desenvolvedores do Kernel do Linux são americanos. Depois esse pessoal dos fóruns Comunidade-Linux-Brasil-Etc. vive metendo o pau nos americanos, os americanos têm um papel muito importante no software livre! Mesmo com a pressão de patentes de software, eles não se entregam! Ao invés dos brasileiros ficarem só reclamando e falando idiotices nos fóruns, por que não procuram ajudar no desenvolvimento do Kernel também? Todos vocês deviam agradecê-los por eles tornarem um sistema tão estável, e vocês não seriam capazes de fazer algo melhor que eles no SL. (não estou trollando, estou falando a verdade, quando vcs brasileiros falam dos americanos, parecem um monte de comunistas, só faltam a camiseta vermelha do Che)


» Ernesto Che Guevara () em 14/06 19:24

Os EUA são um país como qualquer outro em que há pessoas boas e pessoas ruins. Há estadunidenses que colaboram com o software livre e há estadunidenses querendo seu fim.

Eu li o artigo. Há mais kernel hackers na Europa (187), que nos EUA (154) e eles são contados pelos créditos registrados no arquivo /usr/src/linux/MAINTAINERS, quando você instala o pacote kernel-source. Se você observar bem a quantidade de kernel hackers de cada país vai perceber que isso está intimamente ligado com o PIB de cada região pesquisada. O Brasil só poderia ter uma quantidade de kernel hackers comparável a dos EUA se tivesse uma política de fomento à escrita desses programas. Veja que nos EUA eles têm uma política definida pelas próprias empresas, mantendo, por exemplo, o OSDL, duas distribuições comerciais que tem apoio maciço do governo deles e das maiores empresas do local, sem falar nas universidades etc.

No Brasil, a moda é descer a lenha nas iniciativas comerciais brasileiras que pagam desenvolvedores de kernel. Como se ganhar dinheiro com software livre fosse crime. Em parte dou razão para você. Os brasileiros se limitam a ficar reclamando enquanto deviam deixar de lado as filosofadas e as idéias pré-concebidas e se engajar de cabeça para fazer do Brasil um centro de excelência em software livre, tanto técnica como comercialmente.

Temos a mania de, para toda inciativa para a qual nos dispomos, criar um comitê, um documento e um fundo. Vamos acabar com a fome? Criemos um comitê que vai gerar um manifesto contra a fome e criar um fundo para arrecadar dinheiro. Cadê o resultado do combate à fome?

Em vez disso, a coisa é muito simples. O governo chama as iniciativas nacionais de software livre e as contrata-as maciçamente. Também incentiva empresas nacionais a adotar o produto nacional. Os brasileiros mudam a cabeça e dão preferência para seu próprio produto. E pronto. Taí a receita. Sem blablablá, sem comitê, sem fundo, sem porcaria nenhuma, como há muito fazem os gringos.


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