Notícia publicada por brain em abril 28, 2004 09:37 PM
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Vasel (vasel@inf.ufsc.br) enviou este link para um longo artigo no Observatório da Imprensa comentando o texto "Software Livre e Microsoft", de Luís Nassif. O mesmo texto já foi alvo de crítica e debate (com a participação do próprio Nassif) aqui mesmo no BR-Linux.
Aliás, para quem não acompanhou o debate que teve mais de 140 comentários e durou mais de duas semanas, vale mencionar que o próprio Nassif viu novas características do software livre que não conhecia, e ao final escreveu que nossa discussão "tem sido muito proveitosa para estruturar uma discussão que [ele estava] montando no Projeto Brasil e que [iria] avançar [naquela] semana, com os elementos que [seriam] passados pelo Sérgio Amadeu."
Foi interessante acompanhar um processo que começou como uma discussão acirrada e terminou com o articulista dando os parabéns à nossa comunidade e pedindo permissão para citar material dos comentários dos nossos leitores em seus próximos artigos - ainda que ele não tenha mudado de opinião em alguns pontos importantes.
Esqueceu de dizer que o texto é mais enrolado que intestino delgado.
O texto pode até ser enrolado, mas é muito preciso. Não encontrei falha de interpretação do fenômeno software livre e evitou discutir partes polêmicas para não desviar do objetivo.
Outra coisa interessante é o enfoque histórico da propriedade intelectual. É impressionante como certezas absurdas brotam de quem não estuda o passado.
Mesmo sendo a "Parte 1", fica claro que o autor discorda do artigo do Nassif.
Quer seja de forma ideológica, quer seja do conhecimento do autor (Nassif) sobre o tema SL, o que, no fundo, é a mesma coisa.
Não me lembro onde li: "A informática veio para dar soluções a problemas que ela criou".
Revendo a discussão inicial, pareceu-me que tudo acabou nos tapinhas nas costas.
Contudo, o cerne (kernel:) da questão, para mim, ainda é ideológico. Distribuir riqueza é diferente de ganhar dinheiro (e ficar rico). Ou não?!!
O modelo do SP (Software Proprietário) é reacionário e concentrador de renda.
Mesmo sendo a "Parte 1", fica claro que o autor discorda do artigo do Nassif.
Quer seja de forma ideológica, quer seja do conhecimento do autor (Nassif) sobre o tema SL, o que, no fundo, é a mesma coisa.
Revendo a discussão inicial, pareceu-me que tudo acabou nos tapinhas nas costas.
Contudo, o cerne (kernel:) da questão, para mim, ainda é ideológico. Distribuir riqueza é diferente de ganhar dinheiro (e ficar rico). Ou não?!!
O modelo do SP (Software Proprietário) é reacionário e concentrador de renda.
Bom. É só ver a M$ e concordar.
não é só a "parte um", são no total quatro partes, que não se expressam em um pt_BR + popular e não são definitivamente nada enroladas, muito ao contrário, espero que tenham paciência+interesse para ler a integra, no menu á esquerda estão "links" para matéria completa.
O texto é tecnicamente muito bom.
O texto é tecnicamente muito bom.
E é também um exemplo de como não se deve escrever um artigo de opinião.
__Detesto o estilo linguistico e textual do Nassif.Respeito ele, por ser um intelectual e aceitar críticas. Mas não gosto da maneira como ele ''codifica'' as matérias, nesse estilo meio non-sense, pra ele nem importa tanto o conteúdo, e sim como definí-lo.Algo do período romancista. . .__Essa coisa de usar uma equação com integrais e derivadas, cujo resultado é dois, quando um simples 1+1 já nos é suficiente, é de doer mesmo.Isso funciona em verso e não em prosa.
__Em suma, ele vê o software livre apenas como um movimento ideológio e não como uma corrente de mercado realmente viável para o Brasil, no sentido internacional.Ele admira a ideologia do desenvolvimento.Mas não convidaria o Linux pra sentar na sua mesa.Eu discordo dele em muitos aspectos.Enraizados até no próprio sentido excludente do capitalismo, que padroniza o ser humano e o disponibiliza como um ''produto'' no mercado.Basta ver os requisitos cretinos para se arrumar um emprego:Cabelo curto, barba feita, terno e gravata, 18 a 24 anos, dentes perfeitos, diploma(mais que o conhecimento), e, intrisicamente, ser branco, burro e passivo.Eles não querem seres que tenham personalidade.
___O Linux, rompe com esse sistema, ele cria seu próprio conceito de seleção:A da qualificação das pessoas envolvidas com ele. Independente de qualquer nacionalidade, preferências, sexo, credo, raça, cor. . .Basta ser bom e gostar do que faz.E isso não é utopia, não somos produtos(como diz VOCÊ S.A, EXAME. . .), fazemos eles. E devemos ser reconhecidos pelas nossas atitudes.Isso sim é o correto.
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